Em maio de 1977, é criado o Prêmio MEC – Troféu Mambembe. O artista plástico Aluísio Magalhães, foi quem criou as estatuetas, que foram desenvolvidas pela PVDI – Programação Visual de Desenho Industrial, escritório que estava sob seu comando.
O Prêmio MEC -Troféu Mambembe inicialmente, visava contemplar nove categorias: autor, diretor, ator, atriz, figurinista, cenógrafo, produtor e categoria especial referentes a espetáculos das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo e o mesmo júri desta premiação, fica responsável pela escolha dos melhores espetáculos dessas cidades, para o Prêmio SNT.
Em 1978 foram acrescidas as categorias de revelação e de grupo, movimento ou personalidade, passando a onze.
Nos dois primeiros anos, a entrega dos prêmios, se alternou entre Rio e São Paulo e as festas foram realizadas em picadeiros. A dos premiados de 1977, no Circo Tihany, no Rio de Janeiro e a dos premiados de 1978, no Circo Romano em São Paulo.
Também foi criada a publicação de “O Mambembe” que informava tudo sobre as premiações e que foi editado apenas sete vezes.
A partir do terceiro ano (de 1979 a 1981), por falta de verbas para a comemoração, os premiados receberam suas estatuetas e o os cheques em casa.
Em 1982, O SNT transforma-se em INACEN. Os indicados ao Troféu Mambembe são agraciados com a volta da festa de premiação que aconteceu na Escola Nacional do Circo, na praça da Bandeira. Em 1985, as comemorações pela primeira vez são realizadas em teatros. Em São Paulo, no Teatro Cultura Artística e no Rio de Janeiro, no Carlos Gomes.
Em 1990, no Governo Collor, juntamente com o desmonte dos órgãos culturais, os prêmios são extintos.
Em 1993, uma nova mudança. Com a criação do Ministério da Cultura, as premiações voltam, chamando-se Prêmio MINC – Troféu Mambembe, agora sob a administração da FUNARTE – Fundação Nacional das Artes. O Troféu Mambembe volta com apenas cinco categorias (autor, diretor, ator, atriz, especial). A escolha dos melhores espetáculos só voltará em 1995, como uma categoria do Prêmio Minc e também recebendo o Troféu Mambembe. Na noite de entrega dos premiados de 1993, realizada no Teatro Dulcina, o ator Paschoal da Conceição (do Grupo de Teatro Oficina) entrou nu, pintado como indígena e com uma camisinha no pênis, para receber o seu prêmio das mãos do ministro da época.
Em 1994 o prêmio passa a ter sete categorias, incluindo figurinista e cenógrafo. Em 1995 mais quatro categorias são agregadas: voltam os cinco melhores espetáculos, ator coadjuvante, atriz coadjuvante e grupo, movimento ou personalidade. A entrega dos prêmios é realizada no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte, os premiados referentes ao ano de 1995 recebem os prêmios no Teatro Carlos Gomes. A cada ano que se sente o empobrecimento das verbas e das premiações.
Em 1999, com os sucessivos cortes de verba realizados no Governo de Fenando Henrique, a FUNARTE não consegue realizar mais a premiação.