Neste ano, foram acrescentadas mais duas categorias à premiação (Figurinista e Cenógrafo), mas a escolha dos melhores espetáculos só voltará em 1995, como uma categoria do Prêmio MINC e também recebendo o Troféu Mambembe.

Júri

Lúcia Cerrone (Jornal do Brasil)
Karla Marcolino (Veja)
Manya Millen (O Globo)
Domingos Assmar Neto (FUNARTE) – Presidente da Comissão

Autor

Indicados

Márcia Frederico (Mestre por um Triz)
Rogério Blat (Andersen, A Nova Roupa do Imperador)
Teresa Frota (Viravez, o Cortês)
Carlos Augusto Nazareth (O Pássaro do Limo Verde)

Vencedor: Teresa Frota

Diretor

Indicados

Ricardo Venâncio (Mestre por um Triz)
Gilberto Gawronski (Andersen, A Nova Roupa do Imperador)
Lúcia Coelho (A Mulher que Matou os Peixes)
Carlos Augusto Nazareth (O Pássaro do Limo Verde)

Vencedor: Carlos Augusto Nazareth

Ator

Indicados

Isaac Bernat (As Aventuras de Pedro Malazartes)
Eduardo Andrade (Mestre por um Triz)
Rogério Freitas (O Pássaro do Limo Verde)
Marcelo Caridade (Viravez, o Cortês)

Vencedor: Rogério Freitas

Atriz

Indicados

Fernanda Badauê (Arlequim, Servidor de Dois Patrões)
Zezé Polessa (A Mulher que Matou os Peixes)
Márcia Frederico (Shakuntalá)
Carmen Frenzel (A Inacreditável História de Marco Pólo e sua Exuberante Viagem ao Oriente)

Vencedor: Zezé Polessa

Figurinista

Indicados

Cláudio Carpenter (Don Quixote de Mula Manca)
Ricardo Venâncio (Mestre por um Triz)
Ney Madeira e Lídia Kosovski (O Pássaro do Limo Verde)
Mauro Leite (A Incrível História do Homem que Bebia Xixi)

Vencedor: Ricardo Venâncio

Cenógrafo

Indicados

Ronald Teixeira (Andersen, a Nova Roupa do Imperador)
Ricardo Venâncio (Mestre por um Triz)
Ney Madeira e Lídia Kosovski (O Pássaro do Limo Verde)
Cica Modesto (A Mulher que Matou os Peixes)

Vencedor: Ronald Teixeira

Especial

Indicados

Eveli Fischer (pela criação e realização do projeto Andersen)
Lúcia Coelho e Zezé Polessa (pela idealização de A Mulher que Matou os Peixes)
Magda Modesto (pela assessoria de bonecos em de A Mulher que Matou os Peixes)
Cia. Teatral Nósconosco (pela adaptação e encenação de Arlequim, Servidor de Dois Patrões)

Vencedor: Cia. Teatral Nósconosco

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA RJ E SP)

(Capa)

PRÊMIO MINC
TROFÉU MAMBEMBE

Teatro Municipal
São Paulo, 19 de dezembro de 1994

(Interior)

Mambembe / 94

Pela primeira vez, a dança também é premiada

Neste final de 94, que permitiu tantas reconquistas na área cultural, haverá uma festa única. E, 93, o palco foi o Teatro Dulcina, no Rio; agora a classe se reunirá no Teatro Municipal de são Paulo, para aplaudir os quevão receber, por méritos e obras, os Troféus Mambembe de Melhores de 94 nas duas cidades.

1 – Relançado em 1993, o Prêmio Mambembe abrange em 94, pela primeira vez, a dança. A finalidade, segundo a proposta que a FUNARTE encaminhou ao Ministério da Cultura e este aprovou, é a de estabelecer uma referência de prestígio e qualidade dos múltiplos aspectos artísticos e técnicos dessa arte – coreografia, bailarinos funções técnicas (de ensino e de pesquisa) – sinalizando o reconhecimento oficial à dança brasileira.

2 – Pretende-se, desse modo, reparar uma falha das artes cênicas nacionais, uma vez que, apesar do alto padrão dos grupos brasileiros, as produções de dança têm sido restritas e escassamente prestigiadas por premiações regionais.

Prevê-se, como desdobramento, o estímulo à iniciativa privada para que amplie apoios e patrocínios a exemplo do modelar relacionamento da Shell com o grupo Corpo, de resultados amplamento conhecidos e louvados.

3 – Outra decorrência do Mambembe da Dança será o de facilitar a inserção internacional dos grupos brasileiros, dado que o programadores do circuitos e eventos sempre levam em conta, mundo a fora, os prêmios nacionais que constam dos currículos.

A repercussão da premiação deverá proporcionar, ainda, novo e poderoso impulso à circulação nacional  dessas produções, atraindo novos públicos e incentivando novas apresentações.

4 – No que concerne ao Teatro, a premiação continua limitada, este ano, a sete categorias, autor, diretor, atriz, ator, cenógrafo, figurinista e especial. Já foram 12. E espera-se que voltem a ser.

Por enquanto, persistem as limitações de ordem financeira que impedem a realização das duas festas tradicionais de entrega dos prêmios, uma no Rio, outra em São Paulo e a desejada amplitude dos prêmios, com a volta de itens como o de revelação, que ajudou a despertar a atenção ge para valôres emergentes.

Eis porque, neste final de 94 que permitiu tantas conquistas na área cultural, haverá uma festa única. Em 93, o palco foi o Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro; agora a classe se reunirá no Teatro Municipal de São Paulo, para aplaudir os que vãó receber, por méritos e obras, os troféus de melhores nas suas cidades.

5 – O que se espera, a partir deste relançamento do Prêmio MINC – Troféu Mambembe e de sua extensão à Dança, é que o prêmio recupere, já em 95, as características que, até 1990, o tornaram um dos prêmios mais representativos das artes cênicas brasileiras. E que junto com ele possam ser desenvolvidas e aperfeiçoadas outras iniciativas que também estão sendo retomadas e que muito poderão favorecer o crescimento da produção artística no Brasil.

Ferreira Gullar – Presidente da FUNARTE

O Programa da Festa

Realçando a extensão de Mambembe à Dança, o Grupo República da Dança apresenta ao longo da entrega dos prêmios, o seu espetáculo Boleros.

1- Abertura oficial. Bolero Sabor a Mi, de A. Carrilho, Entrega de prêmios.
2 – Entrega de prêmios. Bolero quizas, Quizas, de O. Farrés
3- Entrega de prêmio, Bolero Amor, Amor, de R. L. Mendez
4 – Entrega de prêmios, Bolero Aquelos Ojos, de Nilo Menendez – Urera
5 – Entrega de prêmios. Bolero Tu me Acostumbraste, F. Dominguez

Ficha Técnica

Espetáculo: Boleros
Coreografia: Ana Mondini
Assistente de Cenografia: Lena Maia
Músico Convidado: Jether Garotti Jr.
Iluminação: Fernando Guimarães
Figurinos: Alexandre Hercovitch

Elenco

Aguinaldo Bueno, Ana Elisa Supra, Armando Aurich, Beth Risoléu, Carlos dos Santos, Cláudia Palma, Gabriela Machline, Icleiber Klaus, Key Sawao, Mirian Druwe, Ricardo Vinícius e Sergio Rocha

República da Dança

Aliar o que é mais novo em arte e cultura. esta é a proposta da República da Danaça, que aponta para o século XXI na busca de um formato mais moderno, ao mesmo tempo em que percorre as raízesda brasilidade, num estilo genuinamente nacional, composto de um “mix” de etnias.

A expressão “mix” é um apelo, um manifesto da emoção que deve falar aos povos da Terra e a tantos outros que olham o Brasil com atenção, interessados numa arte que renova  em meio a tantas e tortuosas crises.

As bailarinas Ana Mondini e Gabriela Machline, representantes de duas gerações de dança do país, dirigem a companhia.

A Republica da Dança nasce adulta, vigorosa, qualitativamente embasada no elenco formado por 12 dos melhores baiilarinos da atualidade, selecionados por partilharem do mesmo interesse em desenvolver um projeto moderno e verdadeiramente inovador.

Nessa república da dança, ana Mondini é corógrafa-resident. Seu estilo inconfundível de vanguarda, inserido napós-modernidade da dança nacional e internacional, marca o grupo com aparência de impacto; estruturas rápidas e cortantes de movimento, que espelhem situações paradoxalmente cotidianas, onde a vibração dos desenhos e formas seduza as plateias com sede de novidades.

Vale destacar que Mondini e Machline não seguem sozinhas nesse empreendimento, quase aventureiro, que é a de construir uma nova companhia de dança no Brasil, pois ao seu lado estão os melhores e mais qualificados profuissionais. Um exemplo, dos mais significatuivos, é a participação da DM-9 (Nizan Guanaes) na criação e produção de todo o material gráfico tanto institucional quanto dos espetáculos. O sucesso alcançado pela República da Dança com o espetáculo Forró for All, sinaliza que a companhia está no caminho certo.

Mambembe / Teatro

A atriz Patrícia Selonk foi a grande novidade de 1994

Relação dos indicados do Teatro Adulto e Infantil RJ

Relação dos indicados Teatro Adulto e Infantil SP

Relação dos Vencedores do Teatro Adulto e Infantil RJ

NB – Os vencedores de são Paulo (adulto e infantil) serão revelados na festa de premiação

(Última Capa – Foto: Balet Nazareth, criação do Grupo Corpo)

Mambembe / Dança

Um júri nacional consagra talento, pesquisa e tendências

Relação dos indicados da Dança

Relação dos vencedores

Relação Menções Honrosas

Apoio Cultural

(Logo) Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura