Convite Oficial da cerimônia de entrega dos troféus aos premiados do Rio de Janeiro, em 24.08.1987, no Teatro Carlos Gomes, PRAÇA Tiradentes, 19, Rio de Janeiro

Convite

Programa

Programa – anexo. Créditos dos participantes

Os Melhores Espetáculos do Ano encontram-se na página “Prêmio SNT / INACEN / FUNDACEN”.

Júri:

Rita Kaufman (O Globo)
Eliana Yunes (Jornal do Brasil)
Domingos Assmar Neto (Cenacen)
Humberto Braga / Maria Idalina (INACEN)
Tânia Pacheco (CENACEN) – Presidente da Comissão

Autor

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Marilia Monteiro (O Ovo de Colombo)
Cora Ronai (Um, Dois, Três e Já)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Paulo César Coutinho (O Menino do Egito)
Thiago Santiago (O Rei Mago)
Arnaldo Miranda (Hep & Reg)

Vencedor: Cora Ronai

Diretor

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Carlos Wilson Damião (A Gata Borralheira)
Beto Crispum (Pedro e o Lobo)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Ivan Merlino (Hep & Reg)
Lúcia Coelho (O Rei Mago)

Vencedor: Lúcia Coelho

Ator

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Henrique Diaz (A Gata Borralheira)
Isaac Bernat (Sujô no Olimpo)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Não houve Indicação

Vencedor: Henrique Diaz

Atriz

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Débora Fontes (Pedro e o Lobo)
Adriana Maia (A Gata Borralheira)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Andréia Dantas (O Rei Mago)
Suzana Ribeiro (Quatro Meninas)

Vencedor: Andréia Dantas

Ator Coadjuvante

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Luis Carlos Vasconcelos (O Ouro das Estrelas)
Luis Salém (Pedro e o Lobo)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Mauro César (Hep & Reg)

Vencedor: Mauro César

Atriz Coadjuvante

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Regina Tonini (Passa, Passa, Passará)
Solange Badin (A Gata Borralheira e Sujô no Olimpo)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Jane Thomé (Hep & Reg)
Martha Rosman (Quatro Meninas)

Vencedor: Jane Thomé

Figurinista

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Rosa Magalhães (O Ovo de Colombo)
Cláudio Tovar (O Simbad de Bagdá)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Kalma Murtinho (Quatro Meninas e O Menino do Egito)
Pedro Sayad e Patrícia Nunes (No Mundo dos Sons)

Vencedor: Rosa Magalhães

Cenógrafo

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Cláudio Tovar (Simbad de Bagdá)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Carlos Wilson (Quatro Meninas e O Menino do Egito)
Lídia Kosovski (O Rei Mago)

Vencedor: Cláudio Tovar

Revelação

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Cláudio Baltar (pela direção de Um, Dois, Três e Já)
Ana Borges (como atriz de Passa, Passa, Passará)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Nicolai Nunes e Luiz Fernando Bavier (como interpretes dos em Hep & Reg)

Vencedor: Nicolai Nunes e Luiz Fernando Bavier

Especial

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Denise Crispum (pela adaptação de Pedro e o Lobo)
Antonio Adolfo, Xico Chaves e Paulinho Tapajós (pela música de Passa, Passa Passará)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Chico Buarque de Holanda (pela música de Quatro Meninas)
Maneco Quinderé (pelo conjunto de trabalhos de iluminação)
Marcílio Barroco (pelos bonecos de Hep & Reg)

Vencedor: Marcílio Barroco

Grupo, Movimento ou Personalidade

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Vicentina Novelli (pelo aprimoramento e continuidade de trabalho no teatro infantil)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Carlos Wilson (pelo seu trabalho sistemático e de qualidade com e para adolescentes)

Vencedor: Carlos Wilson

Produtor ou Empresário

Indicados no 1º semestre, realizado em 30.09.1986

Sempre Mais Produções Artísticas (Simbad de Bagdá)
Studio 9 Produções Artísticas (O Ovo de Colombo)

Indicados no 2º semestre, realizado em 04.02.1987

Eça Produções Artísticas (No Mundo dos Sons)
Spechio Produções Artísticas (Quatro Meninas)
Merlino Produções Artísticas (Hep & Reg)

Vencedor: Spechio Produções Artísticas

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA RJ)

(Capa)

MINC INACEN

MAMBEMBE RIO

Homenagem ao Teatro de Revista

Teatro Carlos Gomes, dia 24 de agosto de 1987, às 21 horas

(Verso da Capa)

Beija Flor

As Mágicas Luzes da Ribalta
(Mazinho e Gilson Dr.)

Ao descerrar a cortina
O palco se ilumina
Tudo é brilho, luz e cor
Mergulhei na poesia
Drama, riso e fantasia
Num cenário multicor
Surgiu de uma era distante
Esta arte fascinante
Que o mundo inteiro deslumbrou
Com encanto e magia
O teatro irradia a mais pura emoção
E, hoje esta beleza infinita
Acontece na avenida
É a minha escola a sensação

Bis
(E lá no céu) E lá no céu
Uma estrela brilho
Anunciando a alegria
Que passarela contagia
Com beleza e esplendor

Bis
(Pra que chorar) Para que chorar
O que passou
Lamentar perdidas ilusões
O meu povo vibra cheio de euforia
Extasiando os corações
Agradecemos ao presidente da Escola, Aniz Abraão Davi e ao carnavalesco Joãozinho Trinta, a participação especial da Beija Flor de Nilópolis, nesta festa do Mambembe

(Página 01)

O Mambembe e a Lei Sarney

As mudanças experimentadas em 1986 no Prêmio MINC – Troféu Mambembe, de acordo com as sugestões e propostas da classe, deram certo. E serão repetidas este ano. Uma delas – a revelação dos vencedores, apenas na festa da entrega – está sendo agora estendida a são Paulo, de pois de, no ano passado, ter sido testada no rio. E mais uma vez, tanto no Rio como em são Paulo, se recorre ao palco italiano, em substituição do picadeiro circense que era uma das marcas registradas do Mambembe. Assim exigem os espetáculos especialmente concebidos para as duas festas: no Rio, uma calorosa homenagem ao teatro de revista; e em são Paulo uma evocação das lutas pela liberdade de expressão.

Em ambos os casos, o INACEN, como não podia deixar de ser, garantiu pela autonomia aos autores dos roteiros. Pois a festa é da classe e não do órgão, que se limita a promovê-la. E à classe deve ser reconhecido, sem reservas ou descriminações, o direito de se manifestar livremente. Afinal, já lhe bastam – e é essa amarga recordação que se pretende exorcizar – os longos e dolorosos “anos do silêncio”.

Quanto ao Prêmio INACEN / Homenagens Especiais, a entrega, este ano, será feita no Rio, cumprindo-se assim a alternância com são Paulo, onde a cerimônia se efetuou em 1986; Mantém-se o mecanismo habitual: cada área do INACEN (Teatro, Dança, Ópera, Circo) escolhe uma personalidade que se destacou pela sua contribuição ao progresso das artes cênicas: e o Órgão designa uma quinta, que este ano, aliás, serão três, na condição de símbolos vivos do teatro de revista.

As grandes mudanças que ainda estão por fazer são o alargamento do Mambembe artistas de todo o país e de todas as áreas e a valorização monetária do prêmio. Chegaremos lá. O INACEN continua desenvolvendo uma política de descentralização e de fomento dos polos culturais. E é por aí que o Mambembe virá a ser um prêmio nacional.

Entretanto, vale observar que as duas festas estão sendo realizadas com recursos obtidos, em parte, através da Lei Sarney. É um modos de demonstrar que a Lei 7505/86 é viável e pode vir a dar os frutos correspondentes às esperanças que despertou

Carlos Miranda

(Páginas 02 e 03)

Roteiro da Festa de Entrega do Prêmio MINC – Troféu Mambembe e do
Prêmio INACEN – Homenagens Especiais

Abertura

I – Homenagem ao teatro de Revista, com o grupo “Nós é que Bebemos”

II – Apresentação

1) Homenagem especial do Serviço Brasileiro de Circo a Alexandre Vostok.

I – Exibição Intrépida Trupe.

II – Entrega do Mambembe Grupo, Movimento ou Personalidade, Infantil
III – Entrega do Mambembe Grupo, Movimento ou Personalidade, Adulto

IV – Entrega do Mambembe Especial, Infantil

V – Entrega do Mambembe Especial, Adulto

2) Homenagem especial do Serviço Brasileiro de Ópera ao maestro Santiago Guerra

I – Apresentação do barítono Paulo Fortes, acompanhado ao piano pelo maestro Sérgio Kuhman Nogueira
II – Entrega do Mambembe à Produtor ou Empresário, Infantil

III – Entrega do Mambembe à Produtor ou Empresário, Adulto

IV – Entrega do Mambembe de Revelação, Infantil

V – Entrega do Mambembe de Revelação, Adulto

3) Exibição de Rogéria em número de plateia

I – Entrega do Mambembe de Figurinista, Infantil

II – Entrega do Mambembe de Figurinista, Adulto

III – Entrega do Mambembe de Cenógrafo, Infantil

IV – Entrega do Mambembe de Cenógrafo, Adulto

4) Homenagem do serviço Brasileiro de Dança ao Ballet Stagium

I – Apresentação do grupo Vacilou Dançou, de Carlota Portela

II – Entrega do Mambembe de Autor, Infantil

III – Entrega do Mambembe de Autor, Adulto

IV – Entrega do Mambembe de Diretor, Infantil

V – Entrega do Mambembe de Diretor, Adulto

5) Homenagem do Serviço Brasileiro de Teatro a Eva Todor

I – Quadro de revista como o grupo “Nós é que Bebemos”

II – Entrega do Mambembe de Ator em Papel Coadjuvante, Infantil

III – Entrega do Mambembe de Ator em Papel Coadjuvante, Adulto

IV – Entrega do Mambembe de Atriz em Papel Coadjuvante, Infantil

V – Entrega do Mambembe de Atriz em Papel Coadjuvante, Adulto

VI – Entrega do Mambembe de Ator, Infantil

VII – Entrega do Mambembe de Ator, Adulto

VIII – Entrega do Mambembe de Atriz, Infantil

IX – Entrega do Mambembe de Atriz, Adulto

6) Homenagem especial do INACEN a Mara Rúbia, Virginia Lane e Grande Otelo, símbolos vivos do teatro de revista

7) A Escola de Samba Beija Flor apresenta o samba “Mágicas Luzes da Ribalta”, com que homenageou o teatro no carnaval de 1987

Apoio

Teatro Carlos Gomes, Rede Globo, Jornal O Globo, FUNTEVÊ, Poladian Promoções Publicitárias, SATED-RJ

(Página 04 e Verso da Última Capa)

Prêmio INACEN – Os Homenageados

Eva Todor

Eva Todor nasceu na Hungria em 1920 e aos 4 anos já frequentava o curso de bailados da Ópera Real. Parecia vocacionada para a carreira de bailarina, tanto que, ao vir para o Brasil com 9 anos de idade, seus pais logo a matricularam na Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, como aluna de Maria Olenewa. Mas o que ela queria mesmo era ser atriz. Aos 13 anos foi reprovada por Oduvaldo Viana num teste para um papel de menino na peça Canção da Felicidade, por causa do sotaque. Mas acabaria conhecendo Luiz Iglésias, autor de grande prestígio; e ele, além de colocá-la como bailarina na revista Há Uma Forte Corrente, no Teatro Recreio, passou a ensaiá-la exaustivamente para lhe desenvolver a aptidão histriônica e eliminar-lhe o sotaque. Acabariam se casando, quando ela tinha apenas 14 anos. E depois das revistas Eva Querida e Boneca de Pixe, escritas especialmente para ela, tornaram-se os reis da comédia no Brasil, formando a companhia Eva e Seus Artistas, que faria sucesso também em Portugal. Detentora de numerosos prêmios e medalhas de ouro é uma das nossas mais talentosas, versáteis e populares comediantes (a naturalização foi-lhe concedida em 1945). Além do teatro, vem acumulando êxitos em novelas da Globo, com o seu estilo light, malicioso e irresistivelmente insinuante, que fez a delícia das últimas gerações e merece a homenagem do Serviço Brasileiro de Teatro.

Ballet Stagium

Criado na efervescência dos anos 70 pela húngara-brasileira Márika Gidali e pelo mineiro Décio Otero, o Ballet Stagium pretendeu divulgar e popularizar a dança, combinando elementos teatrais, temas da literatura e folclore brasileiro com as tendências clássicas universais. Conseguiu: em seus 16 anos de atividade já se apresentou em 14 países e até sobre uma “gaiola” do rio São Francisco, num tablado no Alto Xingu, em parques, igrejas e universidades.

Com um repertório de 36 obras, vem bebendo em fontes ricas e diversas – Vandré, Thiago de Melo, Milton nascimento, Aylton Escobar, Hermeto Paschoal, Villa-Lobos – e seus 16 bailarinos fazem do estúdio na Rua Augusta, em São Paulo, um verdadeiro laboratório de pesquisa. O serviço Brasileiro de Dança homenageia em Márika e Décio o trabalho brilhante do Stagium.

Alexandre Vostok

Alexandre Vostok, o proprietário do Circo Vostok, é paraibano de Campina Grande, filho de um empresário tradicional do mundo circense, ligado aos circos Garcia e Tihany. Sua mãe fez teatro amador.

Vostok, cujo verdadeiro nome é Antônio Amauri de Oliveira Cajueiro, chegou a estudar administração de empresas, mas, em determinado momento, largou o curso justamente por causa de suas atividades circenses. Nos três últimos anos, vem enfrentando crescentes dificuldades para manter o nível dos espetáculos que promove, já tendo até recorrido à venda de ingressos através de cartões de crédito. Ele se queixa também do alto custo da publicidade e do desamparo em que se encontram os artistas e empresários de circo, mas garante que não pensa em parar. Pelo contrário, a crise atual tem para ele o gosto de um desafio. Pela sua luta, em que jamais se deu por vencido, ele merece a homenagem do Serviço Brasileiro de Circo.

Santiago Guerra

Numa longa carreira pontilhada por muitas medalhas e títulos, um deixa Santiago Guerra particularmente orgulhoso: foi o maestro que mais regeu artistas nacionais e internacionais, nos seus quase 40 anos à frente da orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Sob a sua batuta atuaram Bidu Sayão, Mário Del Mônaco, Jussi Bjorling, Zinka Milanova, Benjamino Gigli e muitos outros. Espanhol naturalizado brasileiro, cidadão carioca pela Câmara Municipal, começou a estudar na Europa, com o avô, também maestro, tendo concluído seus estudos no Conservatório de São Paulo. Hoje aposentado, dedica-se ao ensino do canto lírico, justificando, também por essa nobre atividade pedagógica, a homenagem do Serviço Brasileiro de Òpera.

(Verso da Última Página)

Teatro de Revista

Homenagem Especial

Mara Rúbia

Nascida a 3 de fevereiro de 1918 em Belém do Pará, a aquariana Osmarina Colares Cintra não gostava muito do nome que lhe deram, tanto assim que adotou o pseudônimo de Mara Rúbia. O pai era um espírito irrequieto, o que levou a família a muitas viagens pelo país, inclusive ao Rio de Janeiro, onde a atriz iniciou sua carreira como girl do Teatro Recreio no espetáculo Média e Pão com Manteiga, com o salário mensal de Cr$ 1 mil. Mara Rúbia já estava então casada e com três filhos, mas nada disso iria interferir em sua brilhante trajetória. Pelo contrário, a grande vedete passaria a levar uma “vida de sacrifícios e trabalhos árduos pelos filhos”. Pelas mãos de Walter Pinto, ela acabaria por se tornar uma das maiores legendas de nosso teatro de revista.

Aos 69 anos de idade, já avó de seis netos, a inesquecível vedete recebe da Inacen justíssima homenagem como símbolo vivo do teatro de revista.

Grande Otelo

Sebastião Bernardes de Sousa Prata, o nosso conhecidíssimo e celebrado Grande Otelo, nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, a 18 de outubro de 1915. Tinha apenas oito anos de idade quando decidiu que se tornaria ator, ao ver Jacky Coogan no filme O Garoto, de Chaplin. Em 1924, o menino de nove anos já se integrara à Companhia Negra de Revistas, formada no Rio de Janeiro com atores e músicos, entre os quais Pixinguinha. Daí em diante, a carreira de Grande Otelo se resume numa interminável série de êxitos. Considerado por Orson Welles um dos maiores atores do mundo, Grande Otelo fez de tudo: teatro, rádio, cinema, televisão, show e coisas que até Deus duvida. Nas últimas décadas tem sido um dos nomes mais consagrados e respeitados de nosso mundo artístico, um ator que vale por si mesmo, pela capacidade criativa múltipla de que deu inúmeras provas ao longo de sua extensa carreira.

Virgínia Lane

“A garota bibelô do ráaaaadio…”

– Assim anunciava César Ladeira no concorrido auditório da Rádio Mayrink Veiga. Depois vieram a Rádio Nacional, o Cassino da Urca, a Atlântida, onde Virgínia Lane sassaricou “ em mais de um milhão de peças”, como gosta de dizer. Foi a primeira atriz a usar biquíni e a aparecer nua num filme, apesar de todos os problemas que isso lhe poderia trazer. Trabalhou ao lado de Oscarito, Colé, Walter D’Ávila, Silva Filho, Zeloni, Ankito, Vagareza e muitos outros, que marcaram a época áurea do teatro de revista.

Homenageá-la como símbolo da revista é uma boa ocasião para verificar que ela, como dizia o título de uma das suas peças, ainda “está com tudo e não está prosa”. Ousada, irreverente, personalidade ímpar do teatro musical brasileiro , Virgínia Lane continua sassaricando.

(Última Capa: Anúncio: Banco do Brasil)

(Anexo)

Mambembe

Apresentadores: Iris Bruzzi e Carvalinho; Anilza Leone e Colé

Direção: Alice Viveiros de Castro
Texto e Roteiro: Fátima Valença e Alice Viveiros de Castro
Assistente de Direção: Renato Castelo
Produção: Assessoria /Rio INACEN
Assistente de Produção: Henrique Costa
Luz: Aurélio de Simoni
Som: Departamento de Audiovisual do Inacen
Pesquisa e Fotos: CENANCEN

Artistas Convidados

Grupo Semiprofissional Jazz Carlota Portella, apresentando a coreografia Os Contras, de Carlota Portella, com música de Relax: Maria Cecilia Machado, Cristiane Cunha, Paula Castro Silva, Ana Cláudia Corrêa, Ana Cristina Rocha, Maria Cláudia Teixeira, Priscila Duarte, Adriana Figueiredo, Bárbara Ordacgi, Martha Bevilacqua, Sílvia Melo Franco, Iara Borges, Thereza Cristina Paiva, Aline Pacheco, Mariana Carvalho, Gisele Lázaro.

Grupo Vacilou Dançou apresentando a coreografia Minha América, de Carlota Portella, com música de Caetano Veloso: Adriana Nogueira, Anderson Gonçalves, Cenira Falcão, Dalton Efy, Heloísa Basílio, Mariane Ebert, Fátima Clarisse, Fernanda Prates, Olinda Kuster, Sérgio Rocha, Priscila Duarte, Washington Cardoso. Produção: Yara Ferrauto.

Intrépida Trupe: Alberto Magalhães, Bete Martins, Cláudia Goudá, Dalmo Cordeiro, Dani Lima, Eduardo Andrade, Felicity Simpson, Geraldin Miranda, Hector Fábio Cobo, Luiz Carlos Vasconcelos, Paulo Diaz, Renata Coelho, Ricardo Camilo, Vanda Jacques.

Grupo Nós é Que Bebemos: Ubirajara Cabral, direção musical. Renato Castelo, figurinos. Fátima Valença, Nádia Carvalho, Sheila Aragão, Vânia Alexandre, Malu, Lucy Montebelo, Célia Zanon, Rosemar, Renato Castelo, Ettore Zuim, Roberto Wagner, Gilson Barbosa e Flávio Antonio.

Da cena de praia da revista feminista Sem Sutiã, escrita por Fátima Valença, com letra de Zé Zuca e Música de Tim Rescala, arranjos de Luiz Antonio Barcos, participam Kinha Costa, Yeda Dantas, Renato Castelo, Ettore Zuim, Roberto Wagner e o elenco do1º Centro Brasileiro de Teatro Musicado, composto por Cláudia Mele, Aloísio Filho, Marina Lira, Manoel Uffer, Carlos Jaolino, Klaudia Lopes, Ivaney Martins, Eliane Mattos, Geraldin MIranda, Selmo Goldmacher, Yeda de Alvim Hamelin, Cláudio Soares, Mara Souto, Eduardo Paranhos, Helena Delamare, Arnaldo Marques, Tuca Andrada, Marcelo Torreão, Ingrid Vorsatz, Renato Coelho, Dalmo Cordeiro, Luiz Carlos Vanconcelos, Paulo Diaz Rocha, Kinha Costa, Dani Lima, Vanda Jacques, Beatriz Barros, Beth Martins, Ricardo Camião, Passarinho, Henrique Gouvêa, Hector Fábio Cobo, Hiran Costa Júnior, Eduardo Andrade, Cecília Rangel, Carmen Molinari, Marco Azevedo, Eliete Cigarini, Fernanda Temponi, Regina Luna, Yeda Dantas e Marcos Jardim.

Comissões Julgadoras

Adulto

Macksen Luiz, Jornal do Brasil; Flávio Marinho, O Globo; Marcos Ribas de Faria, Tribuna da Imprensa; Bárbara Heliodora, Visão; Marly Berg, Manchete; Tânia Brandão, Última Hora; e Armindo Blanco, Inacen, sob a presidência de Carlos Miranda, presidente do Inacen.

Infantil

Rita Kauffman, O Globo; Eliana Yunes, Jornal do Brasil; Domingos Assmar Neto, do Cenacen; Humberto Braga e Maria Idalina, ambos representando o Inacen, mas com direito apenas a um voto; sob a presidência de Tânia Pacheco, diretora do Centro de Estudos do Inacen.

Agradecimentos

Central Técnica de Inhaúma, da FUNARJ, e SESC