Em 1979, dois anos após ter criado o Prêmio Açorianos, a Secretária Municipal de Cultura, da Prefeitura de Porto Alegre, cria o Prêmio Tibicuera, para os melhores do ano em oito categorias (melhor espetáculo, diretor, ator, atriz, ator e atriz coadjuvante, figurino e cenário).
O troféu foi desenhado por Bez Batti. Por sugestão do júri de 1983, deste ano a 1986, foram suprimidas as categorias de ator coadjuvante e atriz coadjuvante.
Em 1999, a Secretaria Municipal de Cultura muda o sistema de jurados e escolha dos indicados e vencedores. O modelo de jurados de cinco a nove membros, adotado nos anos anteriores, começava a mostrar sinais de desgaste, pela repetição sistemática das mesmas pessoas, o que conduzia mesmo que sem intenção, a manipulações (do tipo, não ganhou ano passado, quem sabe este ano…), que era difícil (ou impossível) de controlar, ou ainda por ser uma comunidade culturalmente pequena em que colega acabava julgando colega.
Ouvidas as respectivas categorias, a Secretária através de seu representante Luiz Paulo Vasconcelos, resolve fazer uma experiência ampliando as comissões (50 membros para teatro adulto e teatro infantil e 35 para dança) com representatividade de vários segmentos direta ou indiretamente relacionados com as atividades artísticas (atores, diretores, dramaturgos, produtores, técnicos, músicos, artistas plásticos, alunos e professores de teatro, jornalistas, professores de literatura. representantes da Secretaria da Cultura e também representantes do público, ou seja, pessoas de outras profissões que tem o hábito de freqüentar teatro).
O resultado, testado foi um sucesso! A frequência aumentou (ou pelo menos as reclamações diminuíram), e o resultado mostrou-se coerente e justo. O trabalho da Coordenação de Prêmios da Secretaria é maior, pois todos que participam devem estar regularmente informados, mas deu certamente maior prestígio e credibilidade ao Prêmio.