Cartaz – verso

Cartaz (23 x 64 cm – frente) do espetáculo que estreou no Teatro Castro Alves, Salvador, em 1983

(INFORMAÇÕES DO CARTAZ /PROGRAMA)

(Frente)

O RAPTO DAS CEBOLINHAS

De Maria Clara Machado
Direção: Yumara Rodrigues

Teatro Castro Alves, outubro

Coprodução: Fundação Cultural do Estado
Domingos: 10:30 e 16:30hs

Apoio Cultural

(Logo) Banco Econômico

(Verso)

Se esta horta, se esta horta fosse minha, eu mandava, eu mandava, semear, com plantinhas, com plantinhas verdejantes para o meu, para o meu avô cuidar
Por via das dúvidas

Maria Clara Machado consagrou-se como renovadora da moderna dramaturgia infantil brasileira, ao longo de uma obra com linguagem própria, em que o elemento didático da representação artística é articulado no exercício lúdico de imagens poéticas.

Escrita em 1953, a peça O Rapto das Cebolinhas possui uma admirável carpintaria dramática que alia o claro desenvolvimento da ação, perfeitamente unificada e conduzida por um encadeamento lógico e coerente das cenas à inteligente pintura dos caracteres.

Para: Manuela, Cabus, Nilda, Marcelino, Katia, Honorina, Cléa, Jenny, Veveca, Nice, Chico Pessoa, Cal, Luiz Aurélio, Célia, Jomar, Neide, Iara, Fause, Angélica, Manolo, Echio, Téo, Celane, Cleise, Tácio e Jesuíno, um abraço da gente.

O pião entrou na roda, o pião. O pião entrou na roda, o pião. Roda pião, bambeia pião, roda pião, bambeia pião.

Camaleão tá doente, tá com a cabeça quebrada, camaleão precisava era umas boas palmadas, samba, samba, cambaleão (bis)

O Rapto das Cebolinhas

de Maria Clara Machado

Direção e Produção: Yumara Rodrigues

Ednéas Santos: Vovô
Torquato Filho: Gaspar
Ricardo Aguiar: Maneco
Vadinha Soares: Lúcia
Iami Freire: Florípedes
Gésney Braga: Simeão e Médico
e
Fernando Neves: Camaleão Alface

Montagem de Som: Adelaide Amorim
Iluminação: Enrico Allata
Expressão Corporal: Marcos Moura
Figurino: Hamilton Lima
Cenário: Henrique Passos, Yumara Rodrigues

Programação Visual: Ana Lúcia Lima, Gésney Braga, Yumara Rodrigues
Assistente de Produção: Inaldo Santana
Execução de Cenário: Lourival
Operador de Som: Luciano
Costureira: Estelita
Camareira: Edna

O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada, o cravo ficou ferido e a rosa despetalada. O cravo ficou doente e a rosa foi visitar, o cravo deu um desmaio e a rosa pôs-se a chorar.

(Separe as palavras)

…Umavez, umacriançafoiàpraiacomsuamãe.Elaqueriabrincarcomaareiamassuamãe lhedisse: “não, nadadisso!Aareia estáúmida e vocêestragarátodaasuaroupa”. Então, a criançaquisirparapertod’água. “Não, dejeitonenhum!” Disseamãe. “Lá é muitoescorregadio e vocêpoderácair!” A criançaquisentãobrincardedecorreresaltar, easuamãedisse: “Não façaisso! Poderáseperdernamultidão!”. A criançasentou-se, olhouaoredor, viuumsorveteiro e pediu á mãe: “Possotomarumsorvete?” “Claroquenão, vocêsabemuitobem quepodeficarresfriado” ejáirritada, a mãevirou-se paraumapessoa queestava aoseulado e disse: “Vocêjáviu criançamaisneurótica?”
Extraído do livro A Semente demostarda, de Rajneesh.

Os bichos pintam o 7 com tintas das casas Leão das Tintas.

Vovô Felício usa só madeira de lei da Serraria Angra.

Lúcia e Maneco curtem os brinquedos da Disprol