Fotos: Lau Polinésio, retiradas do programa

Programa do Espetáculo que estreou em São Paulo, no Teatro Aliança Francesa

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Elenco da montagem para o Grande Teatro Tupi, em 1959. Foto retirada do programa

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Grupo Tapa
Apresenta

O TEMPO E OS CONWAYS 

“Alegria e dor tecem trama fina
Pano que veste a alma divina
Sob cada mágoa, pesar, má sina
Corre uma alegria que a sede afina
Isto é certo e assim deve ser
Fomos feitos para a dor e o prazer
E quem tal verdade perceber
Vai pelo mundo sem se perder”

William Blake

(Verso da Capa: Anúncio São Paulo  Center Hotel)

(Pagina 01)

Priestley fala de O Tempo e os Conways

“Quando escrevi O Tempo e os Conways estava sob a influência da teoria sobre o tempo, que J. W. Dunne expôs em vários livros. Dunne não só foi a Londres assistir ao espetáculo, como ainda, depois da representação, fez uma tentativa que me pareceu simpática, mas inútil, de explicar sua teoria aos atores. O livro que Alan menciona no segundo ato deve atribuir-se a Dunne. Segundo sua teoria sobre o tempo, cada um de nós compõe-se de uma série de observadores em series correspondentes de tempo. Somente como “observador I” podemos dizer que morremos, pois os observadores subseqüentes são imortais

Dunne chegou a essa teoria pela descoberta, que me parece válida, de que, frequentemente, o futuro nos é revelado em sonho. Explica que no sonho, quando já não desempenhamos funções de “observador I”, o “observador II” tem uma intuição dos acontecimentos que aguardam o “observador I” que se movimenta no “tempo I”. Desse modo, no sonho, o “observador II” muitas vezes focaliza fatos que pertencem ao passado ou ao futuro do “observador I”, e como esse “observador II” tem uma visão tetradimensional completamente diferente da do “observador I”, nossas experiências do sonho são surpreendentemente diferentes dos da vigília, e Dunne, com sua teoria, explica-as com muita habilidade.

E, agora, vejamos O Tempo e os Conways. Algumas pessoas ingênuas declararam que nesta peça há muito barulho sem motivo e que bastaria representar o terceiro ato no lugar do segundo, e este no fim. Claro que isto é uma crítica ridícula. Deveriam ter observado que Kay Conway nunca está fora de cena no segundo ato, ainda que, com freqüência, se ausente no primeiro e no terceiro. A razão é que o segundo ato não passa de uma intuição que Kay tem do futuro e, de acordo com a teoria de Dunne, o “observador II” de Kay vê o que acontecerá muitos anos depois do “observador I”. Só, tranqüila, depois de uma grande excitação, enquanto sonhadora, ouve a música, tem a visão de uma cena futura e o segundo ato é essa visão. O terceiro ato retoma a história de Kay, moça do primeiro ato, mas a própria Kay, com o seu “observador II” ainda acordado e relembrando em parte, é agora diferente do que era no primeiro ato. Eis a razão de seu apelo a Alan no fim da peça. Eu perderia muito tempo e espaço se quisesse expor toda a ação desta peça, de acordo com a teoria de Dunne, mas felizmente não é necessário fazê-lo aqui, onde a peça pode ser sucesso, por suas virtudes teatrais. Devo acrescentar, porém, que a teoria do tempo, exposta em O Tempo e os Conways, é a mais próxima a mim mesmo e que, das três peças que tratam do tema do tempo, esta é a minha preferida.”

J. B. Priestley (1894-1984)

John Boyton Priestley nasceu em Bradford, condado de York, Inglaterra. Estudou em Cambridge, onde obteve o título de bacharel em Letras e doutor em Direito. Tomou parte na guerra em 1914. Antes de se dedicar ao teatro, escreveu vários romances de êxito, revelando a força e a originalidade de sua imaginação. Priestley tem algo de Pirandello, um pouco de Ibsen, e muito de sua maneira personalíssima de desenrolar os acontecimentos que envolvem seus personagens, e que fará com que sua obra perdure no tempo e no espaço como um marco na história da literatura teatral.

Time and the Conways (O Tempo e os Conways) foi representado pela primeira vez no Duchess Theatre de Londres em 1937. Desde então, tem feito um giro triunfal pelo mundo, aplaudida na França, Itália, Alemanha, Espanha, Estados Unidos e Argentina. No Brasil, a peça já mereceu algumas montagens, sendo o seu lançamento ocorrido no O Tablado, se constituindo em um dos maiores sucessos do pequeno teatro comandado por Maria Clara Machado, que fez, nesta montagem de 1957, o papel de Kay Conway.

Priestley usa, nessa peça, uma receita simples e ao mesmo tempo audaciosa. Revela ao público o desfecho da peça e, com absoluta segurança de recursos, obtém um resultado surpreendente.

Obs.: a peça, originalmente, foi concebida em três atos. Na atual montagem, através da união do primeiro e do segundo atos, a peça se desenvolve em apenas dois atos.

(Página 02)

Priestley e a ingaia ciência da charada

Flora Sussekind

Talvez se possa compreender O Tempo e os Conways sobretudo como uma troca de charadas. A peça começa com um jogo familiar onde as sílabas de uma palavra se expõem enquanto partes de pequenos esquetes imaginados às pressas durante uma festa de aniversário, e cuja possível solução é apenas um divertimento a mais para os convidados, coisa sem maiores consequências. Exatamente o oposto do que acontece no fim do terceiro ato. Aí, o jogo já ficou menos inocente, a charada é em torno de uma citação de William Blake, da qual Kay tenta inutilmente se lembrar, e que funciona como uma espécie de ponte entre a deliciosa banalidade de um chá em família e a súbita e dolorosa consciência do tempo como corrosão. Duas charadas. A primeira, facilmente solucionada pelos convidados. A segunda, propositadamente apresentada como lacunar, elegante implicância de Priestley com uma plateia da qual exige, ao contrário de Alan, a memória do segundo ato, os versos que faltam.

Porque a peça parece mesmo fornecer uma pista logo na primeira cena. Avisa, de cara, tratar-se de uma charada. T – Tempo? A solução, como nas adivinhações da família Conway, não é tão difícil assim. Aliás é esta a regra de uma boa charada. Nem demasiado simples nem de solução impossível, apenas um flirt com o senso comum, com o meio-tom. Ou com uma meia-tese tomada de empréstimo a J. W. Dunne. E, segundo a qual, ao contrário da visão cíclica de I have been here before e do privilégio do acaso como em Dangerous Corner, de 1932, em O Tempo e os Conway (1937) passa-se a perceber o tempo não como fluxo, mas como uma espécie de superposição de diferentes experiências temporais que parecem dialogar entre si. Como as da Kay do segundo e do terceiro atos. Nada que lembre, no entanto, o teatro de tese. Nada demasiado metafísico também. Esta talvez seja uma das melhores pistas da charada realista que é O Tempo e os Conways. Não se sai da sala, do espaço socialmente compartilhável da casa de Mrs. Conway. O que se desenha na peça são exatamente os perfis e as falas que se poderiam ouvir numa festa, num chá. Nada além. Não há grandes mergulhos, profundidades. Mesmo a referência a Dunne é uma espécie de traço suplementar neste quadro realista, de cores pouco carregadas, de uma família inglesa em decadência financeira no período entre-guerras. Porque a imagem do tempo como superprodução teatral de percepções parece responder diretamente à experiência da mudança, à aguda consciência das transformações sociais por que passava a Europa no período. É uma tentativa meio desesperada de descartar a consciência do tempo-corrosão, de substituí-la, sem muita dor, por alguns versos de Blake, alguns goles de chá e citações de Dunne.

Não é fácil, no entanto, vagar pela superfície. Do mesmo modo que, numa charada, é difícil não deixar escapar pistas em demasia. E Priestley construiu a sua com bastante eficiência. Reduzindo ao mínimo a ação, trata-se fundamentalmente de trabalhar simetrias e repetições. E, entre uma repetição e outra, entre dois aniversários de Kay, apenas uma grande variante: vinte anos de diferença. Sobressai o cinza na charada, o amargo do chá. É como se ao poema de Blake se pudesse acrescentar um outro. Dessa vez de Drummond: “A Ingaia Ciência”, onde se fala da madureza, ambígua prenda, que “sabe o preço exato / dos amores, dos ócios, dos quebrantos, / e nada pode contra sua ciência / e nem contra si mesma”. Mas, entre o Claro enigma de Drummond e a charada de Priestley, uma grande diferença. Enquanto a ingaia ciência do poema nada pode contra si mesma, contra o próprio desencanto, a súbita percepção do futuro que Kay Conway consegue ter é um pouco mais doce, é passível ainda de um semi-esquecimento. Persiste apenas como lacuna, olhar rápido e glacial sobre os próprios sonhos que a peça desvenda e ajuda de novo a encobrir sob o texto de Blake. E sob a capa irônica da charada.

(Página 03)

Os Conways e o Tempo

Eduardo Tolentino de Araújo

O que me fascina em teatro é a sensação de desvendar alguma coisa misteriosa e proibida. Acho que isso tem a ver com a minha descoberta do teatro, sentado no parapeito da janela, dividido entre a rua – para controlar se meus pais chegavam – e uma telinha de oito polegadas. Sempre com uma esponja de água fria na mão, recurso inventado para esfriar a televisão e evitar o flagrante.

Eu não entendia bem as peças, mas driblar a insônia, superar o medo de ser descoberto e conviver com aqueles estranhos personagens, que me roubavam a solidão de filho único, era como ouvir conversa de adulto quase sem respirar, para que não percebessem que os “cinco minutinhos” de prorrogação tinham passado e estava na hora de dormir.

Tinha a alternativa do “Teatro Troll” aos domingos. Eu conhecia as estórias e adorava a Zilka Salaberry, mas, como todas as crianças podiam assistir, não tinha graça. O que eu gostava mesmo era o “Teatro de Comédias da Imperatriz das Sedas”, apresentado pelo Carlos Frias. As peças eram fáceis e eu só assistia da janela por precaução, já que aos sábados meus pais sempre chegavam tarde e, mesmo se eu fosse surpreendido, a bronca não seria tão grande, porque era fim de semana.

O engraçado é que eu não lembro de nenhuma peça do “Teatro de Comédias”, mas basta pensar no “Grande Teatro Tupi” que me vem a sensação da mão molhada e fria, o pulso acelera e as imagens aparecem nítidas na memória.

Por razões que eu não sei explicar, três peças me impressionaram particularmente: Vestido de Noiva, As três faces de Eva e uma terceira que eu não sabia o nome, mas era passada numa festa onde todo mundo se fantasiava e uma das personagens tinha uma visão daquelas mesmas pessoas muitos anos depois, e no final do terceiro ato, quando a festa acabava, ela se suicidava com meias de seda. Esse final era uma interpretação livre do diretor. Mas na época eu nem sabia o que era diretor.

Depois eu fiquei muito tempo sem ver teatro e fazer, então, nem passava pela cabeça. Mas essas três peças continuaram me perseguindo. Lá pelos 17 anos, eu achei As três peças de Eva na estante de meu médico, e descobri que era um caso clínico. Quando eu vi o filme com a Joan Woodward, o encanto já tinha acabado. O Vestido de Noiva foi mais fácil resgatar por causa do Nelson: “A resenha esportiva Facit”, “A morta sem espelho”, de Suzana Flag, “A cabra vadia no terreno baldio”, “A vida como ela é”, a última remontagem de Ziembinsky, no BNH, e tantas outras na televisão. Foi seguir o rastro de Nelson e compreender seu universo dramatúrgico que culminou com a montagem de Viúva, porém honesta, em 83. Agora aquela peça sobre o tempo continuou um enigma sem título.

Eu estava na faculdade de Economia e já começava a amadorar em teatro, quando vi uma matéria de lançamento de O Tempo e os Conways, no Teatro de Bolso. Não restava dúvida, o título era esse e não importava que a montagem não fosse bem sucedida; era como encontrar um elo perdido, como o poema de Blake que Kay procura no tempo, como o gosto de chá que a Flora se refere no seu texto. Montar essa peça é como fechar um ciclo.

Eu só consigo entender teatro dessa maneira. Como se cada peça tivesse uma linha invisível de Ariadne que levasse ao fim do labirinto.

(Página 04 – Anúncio Shell)

(Página 05 –  Logos: The British Council, Auxílio – Serviço Brasileiro de Teatro – Instituto Nacional de Artes Cênicas  – Órgão do Ministério da Cultura, Payot)

Agradecimentos

Diva Damato, Pina Coco, Mike Potter, Bernard Seignaux, Antonio Mecha, Antonio Cândido, Gilda Mello e Souza, Eduardo Daher, James Ackel, Prof. Hubert, Micael Ohannmesian, Adilson Roberto, Mina Regen e Baby Pacheco Jorgão.

Elenco

Beatriz Segall: Sra. Conway
Clara Carvalho: Joan Helford
Cristiane Couto: Hazel
Denise Weinberg: Kay
Emilia Rey: Madge
Giuseppe Oristanio: Alan
Luciana Braga: Carol
Luis Carlos Buruca: Gerald Thornton
Ricardo Blat: Ernest Beevers
Vicente Barcellos: Robin
Stan/in: Ana Maria Jansen e Vera Regina

Ficha Técnica

Tradução: Renato Icarahy
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Cenografia: Ricardo Teixeira
Direção Musical (RJ): José Lourenço
Figurinos: Lola Tolentino
Iluminação: Cia da Luz – Samuel Betts – Juares Farinon
Preparação de Canto de Beatriz Segall: Iara, Porto (RJ), Eládio Perez Gonzales (RJ) e Paulo Herculano (SP)
Cenotécnicos: Estevão do Nascimento, Marcelo Larrea e Palhinha
Contrarregra: Helinho
Camareira: Rose Matos
Divulgação: Marina Villara e Gilberto Lourenço
Fotos: Lau Polinésio – Visual
Produção Executiva e Administração: Márcia Fasano
Produção: Grupo TAPA

Programa
Projeto Gráfico – Jun/Escritório Paulista de Arte
Arte final – Escritório Paulista de Arte / Valter Harasaki
Composição – Bandeirante S.A. Gráfica e Editora
Impressão – Central Cópias

(Página 06: Anúncios ATZ Moda e Cantina C que Sabe)

(Página 07)

Currículo

1979

Apenas um Conto de Fadas
de Eduardo Tolentino de Araújo
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo

Recebeu as seguintes indicações para Prêmio Mambembe de Teatro Infantil: Melhor atriz: Emilia Rey. Figurinos: Lola Tolentino

1980

Uma Peça por Outra, de Jean Tardieu
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo

Recebeu as seguintes indicações para Prêmio Mambembe: Diretor-Revelação: Eduardo Tolentino de Araújo

1981

O Anel e a Rosa, de William Makepeace Thackeray
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Recebeu as seguintes indicações para o Prêmio Mambembe de Teatro Infantil
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Produção: TAPA
Melhor atriz: Denise Weinberg
Melhor ator: Charles Myara
Revelação: Flavio Antonio
Premiado com o Mambembe de Teatro Infantil para Melhor Produção
Premiado como Melhor Espetáculo Infanto-Juvenil de 81 pelo Serviço Nacional de Teatro (SNT)

1982

Tempo Quente na Floresta Azul, de Orígenes Lessa
ireção: Eduardo Tolentino de Araújo
Recebeu as seguintes indicações para Prêmio Mambembe de Teatro Infantil:
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Figurinos: Lola Tolentino
Música: Nelson Melim
Premiado com o Mambembe de Teatro Infantil para Melhor Direção e Melhor Figurino
Premiado como Melhor Espetáculo Infantil de 82 pelo Serviço Nacional de Teatro (SNT)

O Noviço, de Martins Pena
Apresentado somente em escolas estaduais e particulares de segundo grau
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo

Convidado pelo INACEN para leitura do texto premiado É Proibido Tocar nos Seios da Mamãe, de Benê Rodrigues
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Ator convidado: José de Freitas

1983/1984

A Casa de Orates, de Arthur e Aloísio Azevedo
Apresentado somente em escolas estaduais, municipais e particulares do segundo grau
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo

Viúva, porém Honesta, de Nelson Rodrigues
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Representou o Brasil no VI FITEI (Festival Internacional de Teatro e Expressão Ibérica) no Porto, Portugal
Participou da inauguração do Teatro Nelson Rodrigues (ex-Teatro BNH)
Recebeu Prêmio INACEN como um dos cinco melhores espetáculos de 83

A Casa de Orates, de Arthur e Aloísio Azevedo
Semana do Rio Republicano – Arte e Cultura, promovida pela Casa Rui Barbosa
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo

Leitura Dramática: Merlin ou A Terra Deserta, de Tankred Dorst
Lançamento do livro Merlin no Teatro Delfin-Rio
Teatro ICBA/SP
Patrocínio: ICBA

Pinóquio, de Carlo Collodi
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Recebeu as seguintes indicações para Prêmio Mambembe de Teatro Infantil:
Melhor Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Melhor Figurino: Lola Tolentino
Melhor Atriz: Clarice Derzié
Melhor Cenário: Ricardo Ferreira
Produção: Tapa Produções Artísticas
Adaptação e Tradução: Eduardo Tolentino de Araújo e Renato Icarahy
Premiado com o Mambembe de Teatro Infantil para Melhor Direção, Melhor Figurino, Melhor Atriz, Melhor Produção
Premiado como um dos cinco Melhores Espetáculos Infantis de 84 pelo Serviço Nacional de Teatro (SNT)
Eduardo Tolentino de Araújo recebeu o Prêmio Molière de Incentivo ao Teatro Infantil

1985

Beto e Teca, de Volker Ludwig
Direção: Renato Icarahy

Festival de Teatro Brasileiro / Teatro Ipanema

O Noviço, de Martins Pena (abril/maio)
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo

Caiu o Ministério, de França Júnior (junho/julho/agosto)
Direção: Celso Lemos

A Casa de Orates, de Arthur e Aloísio Azevedo (setembro/outubro/novembro)
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo

O Tempo e os Conways, de J. B. Priestley
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Recebeu as seguintes indicações para Premio Mambembe:
Grupo ou Personalidade: Grupo Tapa com o Projeto de Festival de Teatro Brasileiro
Melhor ator: Felipe Martins de Beto e Teca
Melhor produção: Grupo TAPA com Beto e Teca
Melhor Direção: Renato Icarahy com Beto e Teca
Grupo ou Personalidade (Teatro Infantil): Grupo TAPA com o Festival de Teatro Brasileiro
Revelação: Luciana Braga de O Tempo e os Conways
Cenário: Ricardo Ferreira com O Tempo e os Conways

1986

Festival de Teatro Brasileiro / Teatro Ipanema

O Alienista, de Machado de Assis
Direção: Renato Icarahy
Em cartaz no Rio de Janeiro no Teatro Ipanema

A Verdadeira Vida de Jonas Wenka, de Bertolt Brecht
Direção: Peter Palitszch
Em cartaz no Rio de Janeiro, no Teatro Glória
Premiado como Mambembe (1985) para Grupo/Movimento/Personalidade e Revelação

(Paginas 08 e 09 – Fotos do elenco)

(Última Capa: Anúncio Brahma)