Espetáculo
Indicados:
A Mulher que Matou os Peixes .. e outros Bichos
O Cano
O Milagre do Santinho Desconfiado
Ogroleto
Vencedor: Ogroleto
Texto
Indicados:
Grupo Udigrudi (O Cano)
Karen Acioly (Fedegunda)
Marilia Gama Monteiro (O Milagre do Santinho Desconfiado)
Marcio Libar (Triciclo)
Vencedor: Marilia Gama Monteiro
Direção
Indicados:
Cristina Moura (A Mulher que Matou os Peixes… e outros Bichos)
Karen Acioly (Ogroleto)
Leo Sykes (O Cano)
Lucia Coelho (O Milagre do Santinho Desconfiado)
Vencedor: Karen Acioly
Ator
Indicados:
Christian Coelho (O Cavalinho Azul)
Fabiano Freitas, Martin Lima e Ricardo Gadelha (Triciclo)
Marcelo Dias (O Milagre do Santinho Desconfiado)
Maurício Grecco (Ogroleto)
Vencedor: Maurício Grecco
Atriz
Indicados:
Brunella Provvidente (Quixotesca e Pançuda)
Carolina Kasting (Ogroleto)
Isabel Francisco (O Planeta Lilás)
Laila Zaida (O Segredo de Cocachim)
Vencedor: Carolina Kasting
Cenário
Indicados:
Derô Martin, Maira Knox, Maurício Grecco e Karen Acioly (Ogroleto)
Luciano Porto e Grupo Udigrudi (O Cano)
Mari Stockler (A Mulher Que Matou Os Peixes… e outros Bichos)
Ney Madeira (Como Nascem as Estrelas)
Vencedor: Mari Stockler
Figurino
Indicados:
Alexandre Colla (Lampiãozinho e Maria Bonitinha)
Célia Bispo (Através do Espelho o Que Alice Encontro Lá)
Fernando Sabino, H. Gonçalves e Karlla de Luca (A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto)
Ney Madeira (Como Nascem as Estrelas)
Vencedor: Fernanda Sabino, Henrique Gonçalves e Karlla de Luca
Iluminação
Indicados:
Aurélio de Simoni (Como Nascem as Estrelas)
Jorginho de Carvalho (A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto)
Jorginho de Carvalho (Ogroleto)
Jorginho de Carvalho (O Milagre do Santinho Desconfiado)
Vencedor: Jorginho de Carvalho
Música
Indicados:
Grupo Udigrudi (O Cano)
Lucas Marcier (A Mulher Que Matou os Peixes… e outros Bichos)
Marcelo Alonso Neves (O Milagre do Santinho Desconfiado)
Martin Lima (Triciclo)
Vencedor: Martin Lima
Prêmio Especial
Grupo Udigrudi em O Cano, pela pesquisa de linguagem
(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
OI e Governo do Estado do Rio de Janeiro
apresentam
PRÊMIO ZILKA SALLABERRY DE TEATRO INFANTIL
(Interior)
O CEPETIN – Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil fundado em 2005 completará agora em 2010 cinco anos de existência, trabalhando em prol do Teatro Infantil.
Seus fundadores foram Carlos Augusto Nazareth, dramaturgo, crítico e diretor teatral, Maria Helena Kühner, ensaísta e dramaturga, e Rômulo Rodrigues ator, dramaturgo e produtor.
Este ano, já caminhando para sua 5a. edição, a festa de entrega do Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil, tem como tema, a cultura popular e Maaria Helena Kühner faz um texto sobre esta relação.
Carlos Augusto Nazareth
Jurados 2009
Caíque Botkay
Carlos Augusto Nazareth
Daniel Herz
Sura Berditchevsky
Jurados 2010
Carlos Augusto Nazareth (Coordeador do júri)
Caíque Botkay
Maria Helena Kühner
Macksen Luiz
Sura Berditchevsky
Rômulo Rodrigues (Jurado suplente)
O Infantil e o Popular
Como membro de júris de prêmios, concursos e festivais de Teatro Infantil, despertou minha atenção, nos últimos anos, a relação constante entre entre o infantil e o popular, do qual vinham muitas vezes a trama de contos, narrativas, ou a própria estrutura do espetáculo. O que me levou a perguntar que relação pode existir entre ambos? O que há em comum entre jogos e brincadeiras da criança e o folguedo popular, e até mesmo os jogos esportivos ou o jogo do ator no palco?
Uma primeira característica dos jogos populares e infantis é serem fabulação de relações vividas. No brinquedo, no folguedo, ou no jogo teatral, o brincante solta a potência de sua fabulação, passando a assumir papéis, inventar estratégias para as situações criadas, enfrentar obstáculos, resolver problemas, correndo todos os riscos e aventuras – ou até mesmo mantendo-se passivo, sendo ele próprio o joguete do seu jogo.
Essa fabulação se coloca a serviço de suas necessidades e desejos: a realização do desejo, não de forma alucinatória, mas lúdica ou ritual, é outra característica importante. O princípio da realidade, que pauta os comprtamentos no cotidiano, cede lugar ao principio do prazer, ao jogar, ao brincar, à alegria, à soltura, abrindo assim espaço à troca de papéis, ao irreal, ao imaginário, ao sonho. O que mostra que esse exercício do corpo, da inteligência e da fantasia não é tão gratuito quanto o julga a pseuda-seriedade “adulta” ou a irresponsabilidade dos que o praticam como algo fácil e superficial. Pelo contrário, nesses jogos é uma outra realidade, interna profunda, que vem à tona, dando vez, vioz e lugar central na cena àqueles que no dia-a-dia da realidade externa estão sempre relegados a segundo plano.
Esse “faz-de-conta” tem tal carga e força que atores e espectadores entram no jogo, se instalam no imaginário, são capazes até de ver uma vida outra e seu permanente recomeçar.
É esta a ambivalência do lúdico e de sua ligação com o real. Por serem realização de desejo e abertura para o imaginário são bem mais que um divertimento: permitem ao brincante situar-se, rever sua identidade, obter uma re-valorização e um re-conhecimento, um “mostrar quem sou” no caso das camadas populares, ou um responder ao “quem sou eu” que inquieta a criança, afirmando sua identidade pessoal e/ou grupal e nela expressando sua “vitória” num conflito, numa luta, numa aventura, numa ação.
Por isso esse jogo é, e deve ser vivido e visto como algo sério e importante: ele é capaz de, recreando, re-criar, animar, dar uma nova anima, uma alma nova a todos os que dele participam.
Maria Helena Kühner
(Última Capa)
Com inegável orgulho, a Oi, patrocina mais uma vez um espetáculo único, aguardado com grande expectativa pela própria classe teatral: o Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil.
O Oi Futuro, desde sua criação, é um entusiasta das produções teatrais destinadas a crianças e jovens, e não só patrocina iniciativas de qualidade, como destina horário fixo no teatro de seu centro cultural no Flamengo e no seu mais novo espaço, o Oi Futuro em Ipanema.
Iniciativa do CEPETIN – Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil, o prêmio esse ano, presta tributo à cultura popular brasileira e homenageia Tatiana Belinky, considerada pelo CEPETIN como “o quarto pilar do teatro infantil brasileiro”.
De novo surge a grande pergunta: quais serão os vencedores da noite? Independente dos nomes escolhidos pelos jurados, entre concorrentes de alto nível, será um encontro inesquecível, com os mil lugares da plateia do Teatro Oi Casa Grande ocupados pelos profissionais indicados aos prêmios em dez categorias ao lado de artistas, técnicos e gestores da área teatral. A entrega do Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil é, de fato, um acontecimento. Preparemo-nos para intensos aplausos e fortes emoções.
Oi
Roteiro e Direção: Carlos Augusto Nazareth
Assistente de Direção: Mônica Alvarenga
Apresentadores: Brunela Providente, Carolina Kasting, Christian Coelho, Fabiano Freitas, Isabel Francisco, Laila Zaid, Marcelo Dias, Martin Lima. Maurício Grecco, Ricardo Gadelha
Jongo da Serrinha
Vozes: Tia Maria do Jongo, Lazir Sinval, Deli Monteiro e Luiza Marmello
Percussão: Vinícius Bastyos, Anderson Vilmar e Dilmar Silva
Cavaquinho: Hamilton Barros
Violão: Adriano Furtado
Dançarinos: Andréa França, Eliane Torres, Suellen Tavares, Ivo Mendes, Custódio Araujo e Marcos de Minas
Coordenação de Produção: Paulo Nunnes, Rômulo Rodrigues e Thiago Lago
Iluminação: Rogério Wiltgen
Projeção e Vídeo: Fred Martins
Projeto Gráfico: Bia Salgueiro / A 4 Mãos Comunicação e Design Ltda.
Troféu: Yone di Aleriji
Assessoria de Imprensa: Target Assessoria de Comunicação / Márcia Villela
Realização: CEPETIN – Centro de Pesquisa e Estudo de Teatro Infantil
Realização
(Logo) CEPETIN
Promoção
(Logo) TV Globo
Apoio
(Logos) Oi Futuro, Porto Seguro, Governo do Estado do Rio de Janeiro / Secretaria de Cultura / Lei Estadual de Incentivo a Cultura