(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
Prefeitura do Rio e Banco do Brasil
apresentam
VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU
de Carlos Alberto Soffredini
(Interior)
O grupo “Confraria da Paixão”, um dos mais premiados entre os recentes talentos do teatro carioca, estreia seu novo espetáculo no Centro Cultural Banco do Brasil: Vem Buscar-me que Ainda seu Teu. O texto do consagrado autor santista Carlos Alberto Soffredini foi criado a partir de entrevistas e depoimentos de artistas circenses, transpondo estas histórias para o teatro, uma característica deste autor, sempre atrelado à cultura popular brasileira.
O texto conta o drama de uma companhia de teatro mambembe que em uma peça dentro da peça, encena o melodrama Coração Materno, adaptado a partir da canção homônimade Vicente Celestino. Escrito em 1978 é uma denúncia à decadência de gêneros populares que não resistiram ao sucesso da TV.
A “Confraria da Paixão”, que já estreou sendo premiado em 1999 com a encenação de A História do Amor de Romey e Julieta de Ariano Suassuna, escolheu este texto apostando no artifício de uma construção expressiva montada sobre o paralelo do sério mesclado ao cômico. Com o texto de Soffredini, pretendem aprofundar suas características já apresentadas nos espetáculos anteriores, interpretação exagerada misturando chiste e poesia popular, tudo ao mesmo tempo.
è ciente de seu papel de fomentar a inovação, inclusive com a consolidação de novos grupos , que o Banco do Brasil apoia este espetáculo.
Direção: Elza Andrade
Cenografia: Carlos Alberto Nunes
Figurinos: Daniela Vida e Ney Madeira
Iluminação: Djalma Amaral
Músicas e Arranjos: Fábio Campos
Coreografias: Andrea Jabor
Preparação e Arranjos Vocais: Crismarie Hackenberg
Consultorua Teórica: Paulo Merísio
Assessoria de Imprensa: Angela Tostes e Chistina Martins
Projeto Gráfico: Flávio Souza
Fotos: Dalton Valério
Assistentes de Cenografia: Rai
Adereços de Figurino: Toni Bastos
Assistente de Iluminação: Luiz Miguel e Ligia Moraes
Assistente de Produção: Leda Bastos
Produção: Executiva: Wagner Uchôa
Direção de Produção: Angela Blazo
Somos a “Confraria da Paixão”, um grupo formado dentro da Escola de Teatro da UNIRIO, em 1998. Vem Busca-me que Ainda Sou Teu é o nosso terceiro trabalho. O primeiro foi A História do Amor de Romeu e Julieta, texto de Ariano Suassuna, a partir do folheto de Cordel de João Martins Athayde. Foi uma montagem acadêmica, produzida com uma atividade do currículo regular do curso. Ao final, nos propusemos a continuar com o trabalho fora da Universidade, numa tentativa de nos profissionalizar.
Estreamos, ao ar livre, em setembro de 1999 nos Jardins do Museu da República, no Catete, sem nenhum patrocínio ou apoio. Cada ator pagou seu figurino; o cenário era uma lona velha, emprestada, que cobria o chão e sete banquinhos. O Camarim era um barracão de madeira, que dividíamos com as vassouras que varriam o jardim. No ensaio geral, fomos batizados pelos esguichos de água que molhavam as plantas do parque, e que nos abençoaram. Recebemos cinco indicações para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem, na ocasião, o mais importante de sua categoria: espetáculo; direção (Elza Andrade); atriz (Angela Blazo); autor (Ariano Suassuna; figurinos (Marcelo Costa). Ganhamos dois prêmios: melhor direção e melhor espetáculo. Depois disso, entramos em cartaz em vários teatros, viajamos, e finalmente, três anos depois, encerramos, emocionados, nossa vitoriosa temporada na presença do mestre Ariano Suassuna.
No final de 2001, ganhamos um pequeno patrocínio, que nos permitiu produzir nosso segundo trabalho: Farsa da Boa Preguiça também de ariano Suassuna. E mais uma vez fomos premiados. Desta vez, sendo escolhidos um dos dez melhores espetáculo de 2002, pelo jornal O Globo, e pela crítica Bárbara Heliodora.
E agora estreamos aqui, no mais importante espaço cultural da cidade do Rio de Janeiro. Nosso terceiro trabalho – Vem Buscar-me que Ainda sou Teu – conta a história de uma companhia mambembe que encena o melodrama Coração Materno, inspirado no grande sucesso musical de Vicente Celestino. O texto, escrito pelo paulista Carlos Alberto Soffredini em 1978/79, apoia-se no depoimento real de artistas de circo da periferia de São Paulo e de cidades do interior. Uma de suas propostas, a discussão entre o novo e o velho, é colocada por uma das personagens que, ao se retirar do elenco, acusa a falta de sentido do teatro encenado pela companhia. No final dos anos 70, quando a televisão se consolida e efetivamente provoca o esvaziamento de público da maioria dos espetáculos populares, o texto de Soffredini denunciava a decadência de determinados gêneros ligados à cênica popular que, abandonados,não resistiram ao advento dos meios de comunicação de massa.
Escolhemos o belo texto de Soffredini porque identificamos em seus diálogos a possibilidade de aprofundar questões surgidas em nossos trabalhos anteriores, como a busca de uma interpretação exagerada, cômica, poética, popular e, ao mesmo tempo absolutamente verdadeira. E também a pesquisa de uma teatralidade que trabalhando, paralelamente, em dois canais, um sério e o outro cômico – procura, através da soma destas duas visões, construir uma expressiva, reveladora e nacional.
Elza de Andrade
Alexandre Barros
Angela Blazo
Flavio Souza
Atores convidados
Daniela Monte
Fátima Domingues
Kadu Garcia
Ricardo Gonçalves
Waleska Arêas
Agradecimentos
Academia Korpus, Água Fenix, armazém do Chopp, ASPA, Barcas, Beatriz KUSHNIR, Belles, Boy Service, Clarisse Lopes, Elaine Albino, Encontro das Delícias, Estação República Restaurante, Forma Total, Gisela Kronemberger, Iblon, Ivan Sugahara, Luvaria Gomes, Malu Azevedo, Nativa Calçados, Neco Pedrosa, Paulo de Freitas, UNIRIO, Vertix e Werner Tecidos.
Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II
13 de maio a 13 de junho – quarta a Domingo – 19h
Rua 1° de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – 20010.000
Tel 3808.2020
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