(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
Cia. Dramática de Comédia
apresenta
E-PA-MI-NON-DAS
Teatro do Museu da República
Sábados às 17h e Domingos às 11h e 17h
Agosto/Novembro 1997
(Interior)
A Companhia Dramática de Comédia é uma das poucas companhias estáveis em atividade atualmente no Rio de Janeiro. Criada em 1994 por profissionais conceituados em suas áreas, a Cia. Dramática de Comédia estreou em outubro do mesmo ano, no Espaço III do Teatro Villa-Lobos, o espetáculo A Incrível História do Homem que Bebia Xixi, adaptação de O Médico Volante, de Molière. A temporada foi estendida, ainda, ao Teatro Ziembinski e ao Teatro da UFF, em Niterói. Bem recebida pelo público e pela crítica especializada, A Incrível História do Homem que Bebia Xixi foi indicada para o Prêmio Mambembe de Melhor Figurino e para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem de Melhor Iluminação e Melhor Figurino de 1994, tendo ganhado esse último.
Em 1995, a Cia. Dramática de Comédia retornou aos palcos com um novo trabalho. Uma adaptação da obra de Ben Jonson, Volpone – O Morto Mais Vivo do Mundo, foi originalmente concebido para o Teatro de Arena, onde estreou com grande repercussão. A temporada encerrou-se, já em meados de 1996, no Teatro Ziembinski. Volpone – O Morto Mais Vivo do Mundo foi indicado para o Prêmio Mambembe 95 em três categorias – Melhor Figurino, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Atriz Coadjuvante (na qual Sonia Praça saiu-se vencedora) – e para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem em outras duas – Melhor Ator e Melhor Figurino.
No segundo semestre de 1996, a Cia. Dramática de Comédia estreou seu terceiro espetáculo, Esconde-Esconde, uma releitura do clássico O Judas em Sábado de Aleluia, que, após cumprir temporadas no Teatro do Planetário e no Cine-Teatro Dina Sfat, seguiu em cartaz até o primeiro semestre de 1997, no Teatro Cacilda Becker. Esconde-Esconde arrebatou o maior número de indicações ao Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem de 1996, destacando- se em sete categorias: Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Cenário, Melhor Iluminação, Melhor Figurino e Melhor Ator (Eduardo Rieche), tendo conquistado estes dois últimos prêmios. Além destas, o espetáculo recebeu outras duas indicações ao Prêmio Mambembe (Melhor Ator e Melhor Cenário).
Com E-PA-MI-NON-DAS, a Cia. Dramática de Comédia chega à impressionante marca de quatro trabalhos montados em apenas três anos de existência. Convidamos a todos para mais estes momentos de prazer e diversão!
Cid Borges: Alípio
Eduardo Rieche: Epaminondas
Giselda Mauler: Esmeralda
Roberto Guimarães: Lacerda
Sônia Praça: Sidônia
Texto e Direção: João Batista
Cenário: Doris Rollemberg
Figurinos: Mauro Leite
Iluminação: Renato Machado
Músicas: Paula Real
Coreografias: Tânia Mardini
Preparação Vocal: Jorge Cardoso
Fotos: Odervan Santiago
Projeto Gráfico: Eduardo Rieche
Assistente de Imprensa: R&G Assessoria de Imprensa
Assistente de Cenografia: Alessandra Cadorie e Renato Silva
Costureiro: Jorge Luís Pereira
Alfaiate: Joaquim Cardoso
Cenotécnicos: Hélio Torres e Batista
Confecção de Cortina: Déa de Souza
Adereços e Maquiagem: Mauro Leite
Administração: Sonia Praça
Produção: Cia Dramática de Comédia
Direção e Produção: Eduardo Rieche
E-PA-MI-NON-DAS é o quarto trabalho da Cia. Dramática de Comédia. É uma comédia leve, que representa mais um passo na trajetória do grupo. Durante os três anos de existência da Cia., temos tido o prazer de nos divertir e divertir o público com um trabalho que mistura várias referências e estilos. Essa mistura, que aos poucos foi se constituindo numa linguagem própria da Companhia, apesar de mais direcionada ao público infantil, tem conseguido es estabelecer comunicação com plateias de todas as idades.
Com E-PA-MI-NON-DAS nos voltamos para a obra de Arthur Azevedo, grande dramaturgo brasileiro. Só que, ao contrário das montagens anteriores da Companhia, que eram adaptações de textos prontos, E-PA-MI-NON-DAS parte de um conto curto do autor. Apesar da fidelidade ao estilo de Arthur Azevedo, o texto é praticamente original, uma vez que foram criados diálogos, novos personagens, cenas que no conto eram apenas citadas etc. Além disso, a ação foi transferida para este século, o que, além de possibilitar à equipe de criação (a mesma em todos os trabalhos) novas experiências em relação ao apuro visual que tem marcado o trabalho da Cia., nos permitiu “flertar” com outros estilos de comédia.
A história do menino que, para honrar seu nome não pode mentir em hipótese alguma, lembra em alguns momentos, os antigos humorísticos de rádio e TV. Já as canções (marchinhas, sambas etc.) compostas especialmente para o espetáculo, nos remetem a uma espécie de “teatro musical brasileiro” E, lá pelas tantas, tudo se transforma num corre-corre, um “entra-e-sai” característico das comédias francesas.
Ou seja, continuamos misturando estilos, continuamos divertindo a plateia, continuamos a nos divertir.
João Batista
(Última Capa – Anúncio: Werner Tecidos)
Agradecimentos
Ajalmar Oliveira da Silveira, Alair Siqueira Barros, Arquitexto Traduções, Daniel Estill, Ely, Fernando Rieche, Gilberto Barbosa, Leila Fampa, Lurdes e Marcelo Aguilera, Márcia Watzi, Roberto Gentile, Valéria Veríssimo e Vanda Rollemberg.
Apoio
(Logos) Werner Tecidos Petrópolis – RJ, Museu da República – IPHAN Ministério da Cultura, Lincoln Ralph Coiffeur, Catsapá Obras e Artes, Native, Sbt – Sistema Brasileiro de Televisão, Leblon, Elke Maquiagem, Tratoria Gambino