Programa SP, 1989

Cartaz para o Teatro Aliança Francesa, SP, 1989.

Barra

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Aliança Francesa
Apresenta

Grupo TAPA em

SENHOR DE PORQUEIRAL

de Molière

(Verso da Capa)

(Logo) A F

Monsieur de Pourceaugnac

uma produção

Delegação Geral da Aliança Francesa no Brasil e
Alianças Francesas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba. São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia

No século XVII, Molière revolucionou o teatro na França, por isso ele merece, através desta peça, estar presente nas comemorações do Bicentenário da Revolução Francesa que estão sendo organizadas este ano em São Paulo. Afinal a revolução está tanto no pensamento, quanto na ação.

(Página 1 – Foto de Molière)

”Cada francês traz ao nascer uma revelação de Molière, uma constituição “molieresca” que lhe vem não apenas desse criador, de uma natural hereditariedade – que coloca igualmente cada criança falando francês na descendência de Rabelais, Montaigne ou Descartes -, mas ainda do fato que, depois de mais de trezentos anos, não há um só dia onde, em alguma parte da França, não se profere, pronuncie, declame ou se represente um texto de Molière…”
adaptado de Louis Jouvet

(Página 2)

Ator passa mal em cena aberta e vem a falecer após o espetáculo

O que poderia ser uma manchete do dia, de um jornal sensacionalista qualquer de hoje, aconteceu, de fato, em Paris, em fevereiro de 1673.

O mundo perdia o maior e mais popular comediógrafo francês e brilhante intérprete de seus próprios textos.

Jean Baptiste Poquelin, o Molière, já tuberculoso mas ainda trabalhando ativamente, morre como sempre viveu e quis, no palco, representando sua última comédia e fazendo a platéia rir. A peça era, ironicamente, O Doente imaginário. Não mais!

Jean Baptiste Poquelin nasceu em Paris a 15 de janeiro, de 1622, e, embora formado advogado, jamais se dedicou às leis – a não ser mais tarde, já como autor para desacredita-las com sua crítica mordaz, em várias de suas comédias – encantando-se, para desespero da família, com o ofício, considerado por muitos como invenção de diabo: o teatro.

Desde muito jovem, Molière vibrava com o teatro, e aos 22 anos decidiu fundar com Madelene Béjart, uma atriz famosa na época, o “Ilustre Théâtre”, que sem despertar o interesse do público não consegue fazer careira. Neste mesmo ano de 1644, adota o pseudônimo pelo qual passará a ser conhecido para sempre, irreverentemente, segundo alguns biógrafos, em homenagem a um simpático amigo vinhateiro que graciosamente abastecia de vinho sua Companhia. Nos anos seguintes, após fechar o fracassado “Ilustre Théâtre”, desapontado com o descaso da Cidade Luz, parte para uma longa excursão pelo interior, com o grupo de Charles Dufresne.

Com inegável veia para a farsa de costumes, e enorme habilidade para provocar o riso; depois de experimentar os mais variados tipos de público, conhecer os cômicos italianos, e interpretar um sem número de personagens, Molière sentiu que seu destino, como homem de teatro, era “fazer rir e as pessoas honestas”, e, através do riso, despertar reflexões críticas sobre a vida social, a cultura, as pessoas e seus relacionamentos.

Molière abraça definitivamente a comédia, que no século XVII era considerada um “gênero menor”, e decide se tornar autor, pondo em prática todo um domínio cênico que tinha do elemento cômico e estrutura de texto como ator.

Em 1665 escreveu O Estouvado, e em 1656 O Despeito Amoroso, e, então como autor e intérprete de suas próprias comédias conhece o sucesso e o reconhecimento do mesmo público que o desprezava.

Nessa época o grande comediante já é uma personalidade famosa.

A harmonia entre o texto e os intérpretes – quando escrevia, era no ator que pensava, seu jogo de cena suas expressões, as nuances de sua voz – possibilitou-lhe a elaboração de comédias perfeitas, do ponto de vista da estrutura cênica, bem como a dinâmica hilariante dos diálogos, retratando o cotidiano de um século onde imperava a falsa elegância e a hipocrisia.
Burgueses, nobres decadentes, donzelas casadoiras, religiosos hipócritas, médicos sem consciência, autoridades corruptas; não havia quem não fosse denunciado pela pena sarcástica e implacável do comediante.

Fazendo rir, Molière fazia pensar. E suas palavras tinham o poder de uma arma.
Suas obras mais famosas e conhecidas em todo o mundo são:

As Preciosas Ridículas, O Tartufo, Escola de Mulheres, Don Juan, O Cornudo Imaginário, Médico à Força, O Doente Imaginário, George Dandin, O Avarento e O Misantropo, entre inúmeras outras.

Com uma vida tumultuada, – interditado pela censura do clero, abandonado pela esposa, de luto por um filho que nem um ano vivera, odiado e atacado por representantes de quase todos setores sociais que denunciava e ridicularizava, Milière continuou se impondo e fazendo rir as pessoas honestas enquanto viveu, e, através dos tempos, imortalizado em suas obras que marcaram a história do teatro universal.

O poeta Jean Baptiste Poquelin foi enterrado no cemitério de Sant-Joseph, “fora das horas do dia”, no local reservado aos suicidas e as crianças sem batismo. Exceção aberta a pedido do Rei Luís XIV, pois a (Santa?) Igreja não permitia cerimônias fúnebres nem sepultura cristã para comediantes!

(Página 3 – Foto de Cena)

…o riso – inteligente – ainda é o melhor remédio!

(Página 4 – Anúncio: Banco Sudameris Brasil)

(Página 5)

Da Tradução: Pina Coco

Por que Senhor de Porqueiral?

O nome de Molière é, com razão, associado às chamadas “grandes comédias” – O Burguês Fidalgo, O Avarento, D. Juan, Tartufo, O Misantropo. Corre-se no entanto, o risco de se esquecer uma obra mais vasta, onde os pequenos textos farsescos as deliciosas comédias-Balé podem revelar surpresas como bem mostrou Roger Planchon, ao resgatar George Dandin.

É o caso de Senhor de Porqueiral – verdadeiro “erzatz” do Burguês Fidalgo, e que, a uma leitura atenta, vai mais longe que um simples texto encomendado para a diversão de Luís XIV, improvisado a partir de situações tradicionais de Comédia dell’Arte.

Já nesse resgate, bem como o ineditismo de sua montagem em palcos brasileiros justificariam a escolha. Alie-se a esses dois fatores a surpreendente atualidade de uma comédia que poderia se passar no Brasil de hoje – ou em um país imaginário do lado de baixo do Equador – e está respondida a pergunta inicial. Com efeito, em uma grande cidade para a qual convergem todo o tipo de estrangeiros, espertos e otários, nosso herói será vítima ideal de um enorme e bem urdido conto do vigário. Cruza de Georges Dandin e Monsieur Jourdains; Porqueiral é o caipira rico e vaidoso que quer penetrar na alta sociedade da capital, através do casamento. Se não é um idiota (afinal, trata-se de um advogado que conhece bem as leis), sua ingenuidade de caipira rico perdido na selva da cidade e sua vaidade de “nouveau riche” fazem sua perda, nas mãos de Arlequim-Sbrigani.

Comédia truculenta, que ridiculariza anarquicamente o saber e o poder oficiais, implacável demonstração da lei do mais esperto na sobrevivência do dia-a-dia, visão carnavalizadora e macunaímica de toda uma sociedade, Senhor de Porqueiral nos é, afinal de contas, sintomaticamente familiar.

Numa enorme nau de insensatos, onde a autoridade – Família, Justiça, Faculdade, Medicina, – se sustenta porque ocupa o espaço do poder e portanto, faz-se naufrágio comandado pelos marginais – jovens, criados, mulheres, estrangeiros, pobres, idiotas – e na apoteose final, bem entendido, tudo termina em samba. Estávamos quem diria? – em Versailles, ou na Marquês de Sapucaí?
Maio de 1989

(Página 6 – Foto de Ensaio)

(Página 7 – Anúncio O Estado São Paulo / Caderno 2, Jornal da Tarde)

(Páginas 8 e 9)

Aliança Francesa e Grupo TAPA

apresentam

Senhor de Porqueiral

de Molière

Título: Senhor de Porqueiral: Comédia-Balé representada em Chambord para diversão do Rei em setembro de 1669 e representada em público, pela primeira vez, em Paris, no Teatro do Palais Royal, no dia 15 de novembro de 1669, pelo Grupo do Rei.

Elenco

Brian Penido: Oronte e Camponês 1
Cassiano Ricardo: Boticário, Advogado 1 e Turista 1
Clara Carvalho: Júlia
Ernani Moraes: Médico 1 e Oficial
Guilherme Sant’Anna: Senhor de Porqueiral
Gustavo Kurlat: Músico
Jarbas Toledo: Erasto
Noemi Marinho: Nerina
Paulo Arapuan: Oronte
Valnice Vieira Bolla: Lucette e Camponês 2
Zécarlos Machado: Sbrigani
Standing-by – Denise Weinberg:  Nerina
Standing-by – Nelson Baskerville: Oronte

Ficha Técnica

Título Original: Monsieur de Pourceaugnac
Autor: Molière
Tradução: Pina Coco
Músicas: Lulli (Versão Livre Sobre os Originais)
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Direção Musical: Gustavo Kulart
Figurinos: Lola Tolentino
Iluminação: Wagner Freire
Cenário: Juvenal Irene dos Santos
Assistente de Cenografia: Damaris R. Martins
Cenotécnico: Juscelito Irene dos Santos
Maquiagem: Ana Van Steen
Fotos: Rogério Toledo/Valdir Silva
Divulgação: Artelino
Textos para Divulgação e Programa: Celso Batista
Produção Executiva: Jarbas Toledo
Produção: Aliança Francesa e Grupo TAPA

”…para que a chama esteja sempre viva, sem a qual o teatro é nada!”

Eduardo Tolentino

(Página 10 – Anúncio Max Factor)

(Página 11 – Foto de Ensaio)

Porque o Grupo é “TAPA”
Porque “TAPA” é Teatro

Festa, Bicentenário da Revolução Francesa. Dez anos de atividades do Grupo TAPA! Mas, por trás das comemorações, uma história de muito trabalho, muito empenho e a seriedade profissional de jovens artistas, determinados a conquistar e estabelecer seu lugar e sua importância no difícil mercado teatral brasileiro.

Hoje, revendo sua trajetória como grupo profissional desde 1979, aconteceram outros trabalhos anteriores a esta data, de características não profissionais -, o Grupo TAPA, atualmente, com cerca de 10 elementos fixos e outros tantos envolvidos, de diversas áreas, pode se orgulhar de estar vivendo um mais que merecido gratificante período de maturidade. Os maus momentos, de dificuldades e desacertos eventuais, sempre superados com garra e determinação, se fazem esquecer diante das muitas vitórias; e, se os desacertos são lembrados como fatores de amadurecimento e aprendizado, naturalmente recebidos como parte, até necessária do processo, as vitórias são lembradas e citadas com justo orgulho e satisfação.

Um grupo que tem em sua bagagem mais de 40 prêmios conquistados da crítica especializada dos dois maiores centros culturais do país, Rio de Janeiro e São Paulo, entre “Molière”, “Mambembe”, “APCA”, “APETESP”, “FUNDACEN”, e “Governador do Estado”; que já contou com a participação, em suas montagens, de renomados talentos do nosso teatro, como, Paulo Autran, Aracy Balabanian, Beatriz Segall; que já montou, com brilho e competência, textos, os mais importantes da dramaturgia nacional e internacional; que já obteve os maiores elogios e bem sucedida receptividade nas inúmeras excursões que realizou por todo o Brasil, e o representou com sucesso no VI Fitei – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica – em Portugal, com peça Viúva, Porém Honesta, de Nelson Rodrigues…

O Grupo “TAPA”, um grupo de teatro, brasileiro, sim senhor!

(Página 12 – Apoio Cultural: Eldorado FM 92,9)

(Página 13)

Ninguém esquece o seu primeiro Molière

Não é, certamente, por acaso, que os textos brilhantes do mais popular comediógrafo francês de todos os tempos, venham sendo encenados com sucesso, no mundo inteiro, há quase quatro séculos! O Senhor de Porqueiral, originalmente “Mousier de Porceaugnac”, comédia-balé de Molière, dando seqüência a um ciclo de comédias clássicas que começou com A Mandrágora, de Maquiavel, encenada no ano passado, é o primeiro trabalho do diretor Eduardo Tolentino com um texto deste autor.

O público que irá se deliciar com as hilariantes situações vividas pelos personagens desta peça, certamente, também não a esquecerão tão cedo, independente de ser ou não o seu primeiro Molière. Um Molière é para sempre!

O texto, inédito no Brasil, é uma deliciosa comédia cheia de malícia, do humor cáustico e inteligente, construída – e conduzida – em ritmo de ação ágil e contagiante, com personagens se desdobrando em vários outros, num tempo de farsa quase carnavalesca, onde todos disfarçam e se disfarçam e enganam todo mundo o tempo todo. Artimanhas e qüiproquós se sucedem com tipos populares se revezando em momentos engraçadíssimos, na trama astuta e bem engendrada, embalada pela música ao vivo, adaptada de partituras e letras originais de Luly e Molière, respectivamente.

O Senhor de Porqueiral, não é, como a maioria das comédias clássicas francesas, uma estória passada nos salões. Aqui, predomina a ação popular, nas ruas, no que uma grande cidade tem de mais real e representativo. Longe do luxo dos salões nobres, bem distante do rei verdadeiro, um outro micro universo se revela e reproduz, com uma nova e peculiar escala de valores, o retrato de uma sociedade em profundo processo de decomposição. Aqui o falso rei pode ser transformado em herói, ou num Judas desprezível, e ser malhado em praça pública!

Simila, similibus curantur!

Malandros, mendigos, mercadores, meretrizes, falcatruas, falsos poderes, falsos pudores, falsos amigos.

O vilão/mocinho esperto e simpático, o candidato (a novre), os amantes enamorados.

A usura, a vaidade, a ambição, os sentimentos.

A ciência, a cultura, a autoridade…

Nada escapa à visão implacável, ao humor crítico e corrosivo de Molière, retratando mentalidade, pessoas comuns com seus vícios e virtudes à (dês) serviço de seus sonhos e necessidades, sem distinção de classes dentro do painel social em jogo.

O encontro/confronto de uma realidade cosmopolita (quase) cruel e de um provincianismo tolo, vaidoso e ambicioso, que acaba reduzindo o personagem à sua tragicômica ridicularia; e revela, de todos, os seus aspectos (humanos) menos confessáveis, tornando-os saborosamente reais, próximos e familiares!

A fusão de todos estes elementos, aliada a concepção dos figurinos e à condução da música de estética irreverente, alegre, colorida – subversão subvertida – como um baile de mascaras latino/tropical, faz com que O Senhor de Porqueiral nos chegue e envolva como um atraente, bem cadenciado e irresistível corso. Impossível não ser conquistado… O resultado? Puro deleite e diversão garantidos!

Alguém disse que este texto foi escrito em 1669, na França?

O importante pra gente, é querer dizer o que o texto quer dizer. Hoje, aqui, agora.
Eduardo Tolentino

(Página 14 – Foto do Elenco)

E, o grupo não para…

Antes mesmo de estrear o trabalho aqui, ainda em fase final de ensaios, o grupo já pensa, se agita e planeja a próxima montagem!

Concorrendo com vários projetos, o TAPA venceu a concorrência para uma das mais importantes e cobiçadas verbas da Caixa Econômica Federal – “Arte em Cena”, para a montagem de Nossa Cidade, de Thorton Wilder, que deverá estrear em agosto no teatro SESC-Anchieta.

Essa continuidade e volume de trabalho, este ritmo ininterrupto de atividades, não assusta nem surpreende os integrantes do grupo.

E através das palavras vibrantes e apaixonadas do jovem diretor, Eduardo Tolentino, trabalhando com o grupo desde o início, que se evidência a chama do amor pelo trabalho, pelo teatro, a dedicação irrestrita, que são, talvez, as maiores e mais importantes características de todos os integrantes do grupo; e, fica claro, consequentemente, que a situação atual é fruto deste amor e dedicação de todos.

E o resultado destes 10 anos de trabalho duro, concretizando-se, agora, em merecido e bem vindo status de grupo reconhecido, firmado, respeitado, e com condições de manter um trabalho de alto nível e qualidade. Uma das honrosas exceções no panorama geral.

O momento que o Grupo está vivendo, com essa primeira coprodução com a Aliança Francesa, faz parte de um projeto de longo prazo, no qual já estão trabalhando há dois anos e meio, desde que arrendaram e conseguiram como sede, o Teatro Aliança Francesa, onde já apresentaram seis espetáculos e vêm fazendo pequenas reformas para melhorias do espaço, entre uma e outra montagem; e, principalmente, desenvolvendo um trabalho de enorme importância cultural, muito bem sucedido artística e empresarialmente.

Para Tolentino, num país onde a situação política caminha? Em “ritmos de inércia”!, é mais do que nunca o momento oportuno de priorizar a necessidade do teatro em estabelecer um novo panorama, de afirmar estruturas, abrindo novas linguagens e consolidando suas funções ideológicas e artísticas dentro do mercado. A necessidade em todas as áreas – de buscar uma dignidade profissional!

O Grupo TAPA, através de seu trabalho contínuo e coeso, procura, e está conseguindo, recuperar o trabalho de grupo, praticamente impossível no esquema de mercado atual, e resgatar a estrutura de Companhia de Teatro, a nível organizacional, que se perdeu no teatro brasileiro. Só assim é possível desenvolver um trabalho onde se possa buscar uma unidade e projeção de repertório, estabelecer períodos de ensaio, programar datas em estréias e viagens, ter tempo para criar, estudar, trabalhar o “instrumento” de cada ator, enfim, poder fazer da profissão esta arte maior, um trabalho maior, inteiro, pleno e fascinante. TEATRO! GRUPO TAPA, Teatro feito com garra, amor e talento. Pra ficar.

(Página 15 – Anúncio Fortaleza Tecidos)

(Página 16)

Agradecimentos

Galeto’s, Eliane Sampaio, Francisco Mac’Dowell Brito Pereira, Raquel Affonso Ferreira, Lourival dos Santos, Escola Paulista de Circo, Prof. Maranhão, Luis Tadeu Pati, Ruth Ziman, Paulo Rubens Moraes Costa, Rogério Costa, Marcelo Moraes, Mario Silvio, Regina Dantas Lima Miguel, Antonio Oristanio, Giuseppe Oristanio, Arthur Gebara, Cristina Debonis, Gerald Perret, Castora, Cristina Sato. CER – Companhia Estável de Repertório, João Roberto Simões, Lenine Tavares, Marga Jacoby, Antonio Fagundes, Tereza Penido, Ligia Vasconcelos Hernandez. Tadeu M. de Carvalho, Jessé Mazzo de Carvalho, Aurélio Pietro, Clovis Borges Cunha, Flavio Augusto Barreira, Roberto Bueno, Ailton Gomes, Hubert Algueres, Colégio Bandeirantes, J. C. Serroni, Wilson Javoni, Carlos Miranda, Walter Brandão.

(Verso da Última Capa – Anúncio Galeto’s Restaurantes)

(Última Capa – Anúncio Colégio Bandeirantes)

Barra

Obs.
O espetáculo estreou em São Paulo, no dia 15 de junho de 1989.