Programa, 1989

Fotos: Jô Vigiano

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Cia. Etceteratral
Apresenta

GUERREIROS DA BAGUNÇA

(Interior)

Elenco

Yve Machado
Fernanda Goes
Fernando Waschburger
Heloísa Palaoro
Mario de Ballenti

Ficha Técnica

Autor: Guto Greco
Direção: Nestor Monastério
Direção Corporal & Clown: Eduardo Coutinho
Direção Musical: Nestor Monastério
Coreografia: Ana Cecília Astiozaran
Figurinos: Viviane Gil e Maria Luiza Assis Brasil
Cenografia: Rodrigo Lopes
Adereços: Alexandre Silva
Bonecos: (Criação) Mario de Ballentti
(Confecção) Mario de Ballenti e Fernando Goes
Fotografia: Jô Vigiano
Divulgação: Renato Campão
Orientação Pedagógica: Mariane Pulz
Projeto Gráfico: Peri
Iluminação: Nestor Monastério
Maquilagem: Nestor Monastério
Músicos: Leo Ferlauto
Fernando Waschburger
Heloísa Palaoro
Mario de Ballenti
Produção Executiva: Guto Grecco
Produção: Cia. Etceteratral
Apoio Cultural: 100 Censura by Salem

Espetáculos Extras

A Cia. Etceteratral desenvolve um trabalho junto às escolas, de aproveitamento pedagógico de seus espetáculos. Como também apresentando-se em empresas, clubes em todo o sul do país.
Informações pelos telefones (0512) 32/4381 ou 23-0668

Guerreiros da Bagunça

A ideia surgiu de uma oficina de dramaturgia infantil que eu ministrei, primeiro semestre de 89. Apresentamos 15 sinopses do que chamávamos “esquetes infantis” para o Jorge que se interessou pela proposta. Todos foram aprovados, mas a ideia das peças curtas abandonada. A 100 Censura investiu, e passei a trabalhar num texto que contemplasse algumas das situações, ou todos, já aprovados. Nesse ponto, entrou o Nestor, diretor artístico do grupo, e vimos o que era possível e também o que queríamos realizar. Optamos por duas coisas: um trabalho de “clown” livremente inspirado em Romeu e Julieta. Assim, enquanto mergulhava no texto, o elenco trabalhava a técnica de clown com Eduardo Coutinho, mímico paulista especialmente contratado para esse trabalho. Iniciativa inédita no teatro infantil gaúcho, e só viável devido ao investimento da empresa. A primeira versão do texto era muito romântica, de linguagem difícil toda baseada em travas populares do século dezenove. Não deu certo. Então radicalizei, esquecida tragédia de amor e optei pela tragédia social. Dos desvalidos e dos marginais. De Romeu e Julieta a rivalidade das famílias foi transformada na briga de dois grupos de mendigos. A peça trata desse universo de luta e de fome onde todos são guerreiros num país que é uma bagunça. Mas mesmo ali uma flor pode nascer alegre, pura e colorida. É esse momento que queremos passar. Mas, se alguém sair do teatro e parar para pensar o que tem por trás disso tudo, ficaremos duplamente felizes.
Guto Greco

“Ou salvamos o mundo dando pão aos que têm fome, ou perecemos sob o peso do nosso outro acumulado à custa da fome e da miséria de dois terços de nossos semelhantes”                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            J. de C.

“Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.”
                                                                                                                                     1889/1989 – Centenário de Charles Chaplin

Instituto de Teatro: FUNDACEN
Ministério da Cultura – CODEC

Apoio Cultural

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