(INFORMAÇÕES DO CARTAZ/PROGRAMA)
(Frente)
O Tablado
TRIBOBÓ CITY
Comédia Musical de Maria Clara Machado
Av.Lineu de Paula Machado, 795
Jardim Botânico – 294.7847
(Verso)
John Maronete: Leonardo Bricio
Maria Belezoca: Gisele Magalhães
Gedemar White: Andreh-Eldoro Tyo
Mocinho de Souza: Marcelo Serrado
Mexicano: Gilbran Chalita
Marly Marlene: Vanessa Kelin
Caixa Registradora: Flavia Guayer
D. Cafeteira Rochedo: Silvia de Carvalho
Al Gazarra: Carlos Couchon
Joana Charuto: Paula Sandroni
Pianista: Pedro Augusto
Barman: Carlos Mon
Baby Arlete: Conceição Rios
Baby Araci: Monica Rezende Nunes
Baby Nenem: Ana Soares
Baby Bombom: Monica Domenech
Cowboy: Carlos Sabará
Mescaleros
Alexandre Palhares, Andre Brito, Vitor Guimarães Marcelo Miranda Lino, Marcos Molarinho, Savio Medeiros, Francisco Catole, Gabriela Amorim, Cesar Von Dollinger, Alvaro Gomes, Marco Antonio, Marco de Aquino, Breno Pessurno
Músicos
Sax Tenor – Flauta: David Ganc
Trumpete: Nilton Rodrigues
Bateria: Tandô
Trombone: Paulo Williams
Baixo: Novelli
Banjo: Paulinho Marques
Piano e Teclados: Ubirajara Cabral
Arranjos e Regência: Ubirajara Cabral
Técnico de Gravação: Marcelo Sabóia
Estúdio de Gravação: Hara
Cenário e Figurinos: Joel de Carvalho (remontados por Carlos Wilson)
Música e Direção Musical: Ubirajara Cabral
Coreografia: Nelly Laport
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Direção de Produção: Eddy Rezende Nunes
Direção Geral: Maria Clara Machado
Assistente de Direção: Cacá Mourthé
Assistente de Coreografia: Walter Lima Torres
Assistente Musical: Toninho Lopes
Assistente de Figurino: Flávia Leão
Assistente de Cenografia: Nelson Leão
Assistente de Iluminação: Roberto dos Santos
Iluminadores: Nelson Leão, Paulo David, Jorge Neves (secreto)
Operador de Som: Suzana Vasconcelos
Operador de Luz: Sandra Medeiros
Execução dos Figurinos: Léa, Francisca, Lurdinha e Sônia
Execução de Cenário: Humberto Antero da Silva
Cartaz: Elber Duarte
Programa: Anna Letycia e Osvaldo Soares
Contrarregra: Jorge Henrique
Agradecimentos
Mesbla S.A, Patronato Operário da Gávea, Anna Letycia, Clea Frota Moreira, Maria de Jesus Machado, Maria Celina Hermeto, Marilú Gontijo, Ilan Rawet, Company, Empresa de Propaganda Publinews pelo Conhaque de Alcatrão de S. João da Barra
Patrocínio
Bazzoka a Moda Infantil Exclusiva da Mesbla
(INFORMAÇÕES DO JORNAL/PROGRAMA)
(Capa)
O Tablado
TRIBOBÓ CITY
Estreia dia 5 de agosto de 1988
Peça de Maria Clara Machado
Música de Ubirajara Cabral
Horário dos espetáculos:
Sábados e Domingos às 16:00 e 17:30 h
Ingresso Cz$ 500,00
Os lugares não são numerados
(Página 02)
Maria Clara Machado
Maria Clara Machado nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, filha de Aníbal M. Machado (escritor) e Aracy Jacob Machado. Veio para o Rio de Janeiro ainda criança onde fez seus estudos. Começou a carreira artística com um Teatro de Bonecos que fundou e dirigiu durante cinco anos.
Em 1950 recebeu uma bolsa de estudos do governo francês para estudar teatro em Paris durante um ano. Na Europa recebeu bolsa de estudos da UNESCO e fez um curso em Londres. Em 1952 frequentou o curso de mímica de Etienne Decroux.
Ao voltar ao Brasil, em 1951 fundou no Rio, o Tablado, companhia de amadores que dirige até hoje e que durante todos estes anos nunca interrompeu sua atividade teatral.
Em 1956 fundou a revista Cadernos de Teatro.
De 1959 à 1974 foi professora de improvisação no antigo Conservatório Nacional de Teatro, hoje Escola de Teatro UNIRIO, onde foi também diretora durante um ano (1967-1968).
Em 1961 foi convidada pelo Governo do Estado da Guanabara para dirigir o Serviço de Teatro e Diversões do Estado, e ao mesmo tempo ocupou o cargo de Secretário – Geral do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. (Ocupou o cargo até o princípio de 1963).
Em 1965 representou o Brasil no Congresso de Teatro para a Juventude, realizado em Paris. O Cavalinho Azul foi montado em Paris por um grupo profissional. Neste ano representou o Brasil no IIT, da UNESCO em Tel-Aviv.
Desde 1964 dirige um curso de interpretação no Tablado.
Livros Publicados
– Teatro I:
Pluft, o Fantasminha
A Bruxinha que era Boa
O Rapto das Cebolinhas
O Chapeuzinho Vermelho
O Boi e o Burro no Caminho de Belém.
– Teatro II:
A Volta do Camaleão Alface
O Embarque de Noé
O Cavalinho Azul
Camaleão na Lua.
– Teatro III:
A Menina e o Vento
Maroquinhas Fru-fru
A Gata Borralheira
Maria Minhoca.
– Teatro IV:
O Diamante do Grão-Mogol
Aprendiz de Feiticeiro
Tribobó City.
– Teatro V:
Os Cigarras e os Formigas
O Patinho Feio
Camaleão e as Batatas Mágicas
Quem Matou o Leão?
– Como Fazer Teatrinho de Bonecos
– O Cavalinho Azul (Conto com ilustrações de Marie Louise Nery)
– Pluf, o Fantasminha (Conto com ilustrações de Anna Letycia)
– 100 Jogos Dramáticos (Em parceria com Martha Rosman)
– A Viagem de Clarinha (Conto com ilustrações de Gian Calvi)
– Clarinha na Ilha (Conto com ilustrações de Rogério Cavalcanti)
– A Aventura do Teatro
Peças Infantis
Escritas em:
1953 – O Boi e o Burro no Caminho de Belém – Montada em 1953.
Remontada em 1971, 1973 e 1986
1953 – O Rapto das Cebolinhas – Montada em 1954.
Remontada em 1958 e 1982.
1954 – A Bruxinha que era Boa – Montada em 1958.
1955 – Pluft, o Fantasminha – Montada em 1955.
Remontada em 1964, 1975, 1977 e 1986.
1956 – Chapeuzinho Vermelho – Montada em 1956. Remontada em 83.
1957 – O Embarque de Noé – Montada em 1957.
Remontada em 1973 com músicas de Ubirajara Cabral.
1959 – O Cavalinho Azul – Montada em 1960. Remontada em 1966 e 1979.
1959 – A Volta do Camaleão Alface – Montada em 59. Remontada em 65.
1961 – Maroquinhas Fru-Fru – Montada em 1961. Remontada em 1970.
1961 – Camaleão na Lua – Montada em 1969.
1962 – A Gata Borralheira – Montada em 1962.
1962 – A Menina e o Vento – Montada em 1963. Remontada em 1972.
1966 – O Diamante do Grão-Mogol – Montada em 1967.
1967 – Maria Minhoca – Montada em 1968.
1968 – Aprendiz de Feiticeiro – Montada em 1968. Remontada1985.
1971 – Tribobó City – Montada em 1971.
1974 – O Patinho Feio – Montada em 1976.
1974 – Os Cigarras e os Formigas – Montada em 77. Remontada em 81.
1976 – O Camaleão e as Batatas Mágicas – Montada em 1977.
1977 – Quem Matou o Leão? – Montada em 1978.
1979 – João e Maria – Montada em 1980.
1983 – O Dragão Verde – Montada em 1984.
1985 – O Gato de Botas – Montada em 1986.
Peças Adultas
Escritas em:
1963 – Referência 345 – (2o Lugar no concurso de peças para TV)
1964 – Miss Brasil – Montada em 1970.
1965 – As Interferências – Montada em 1966.
1969 – Os Embrulhos – Montada em 1970.
1972 – Um Tango Argentino – Montada em 1972.
Maria Clara Machado – Autora – Diretora
Quando voltava de férias de Cabo Frio sempre passava por uma placa no caminho escrita “Tribobó-City” e nada mais. Mais tarde soube que Tribobó existia mesmo, era uma vila no entroncamento da estrada Amaral Peixoto.
Mas o nome ficou na minha cabeça. Então surgiu a peça. Um western americano misturando música, dança, saloon, bang-bang, tudo aquilo que povoou minha adolescência nas poeiras de Ipanema.
Como vivo no Brasil, naturalmente, o referencial tinha que ser brasileiro – e foi fácil – encontrar prefeitos e advogados corruptos, jovens heróis bem intencionados, um cabaret onde a honra dos cidadãos honestos e ingênuos estava sendo provada e finalmente como não poderia deixar de ser – a salvação final – os índios!
Estes índios hoje podem se confundir com a ilusão da salvação que nos domina ou quem sabe? Com a salvação mesmo para este país tão carente de verdadeiros “los índios”.
Encontro agora nos atores e técnicos esta mesma garra, o mesmo prazer de fazer este Tribobó, que não perdeu sua atualidade apesar dos 17 anos que nos separam da primeira montagem.
Quem não brincou de bang-bang na infância?
Acho que essa peça foi feita para crianças de 8 anos em diante, mas os apelos da música, da coreografia, podem encantar também crianças menores e adultos. É sempre bom rir das falcatruas dos corruptos, da inocência dos mocinhos, enquanto nós, artistas e brasileiros e todos que vivem pelos saloons deste mundo, esperamos “los índios”.
Se não fosse esta esperança, viver seria um jogo perigoso demais que não valeria a pena viver.
Como diretora de muitas montagens para crianças e adultos no Tablado, não posso deixar de dizer aqui o quanto devo aos meus colaboradores. Não poderia ter realizado tantos espetáculos nesses 36 anos que dirijo o Tablado se não fosse a eficiência e a dedicação de Eddy Rezende (produção), de Ubirajara Cabral (música), de Anna Letycia (cenários e figurinos), de Kalma Murtinho (figurinos), de Nelly Laport (coreografia) para só citar os que têm trabalhado ultimamente comigo.
A criatividade e a dedicação destes amigos de todos os dias nos permitiram conviver com o espetáculo durante todos esses anos.
Não posso esquecer também aqueles que ficam por trás do espetáculo como Vania, Silvinha, Zé, Jorge Contrarregra, Toninho, Suzana, Sandra, Roberto, Jorginho, Márcia Pontes que sempre dá uma mãozinha nos programas – e muitos e muitos outros que ajudam de uma maneira ou de outra.
E para terminar o nosso agradecimento à Mesbla que tem nos permitido caprichar na produção com a ajuda financeira que nos deu no Gato de Botas e agora nesse Tribobó-City.
A Lição do Tablado
Se Tribobó não existisse na coreografia do Estado do Rio e no vocabulário da pesca de camarão e tainha, Maria Clara Machado acabaria por inventá-lo. O nome é daqueles que pertencem, de direito, ao acervo léxico machadiano.
Por isso, quando o Tablado comemora seus 20 anos de atividades com um musical intitulado Tribobó City, já se pode prever que Maria Clara, autora da peça, tirou da palavra o máximo de sugestões cômicas, e nos preparamos para saborear os achados sequentes. Tem minas de ouro a despertar cobiças e provocar sequestro e mortes em Tribobó, uma city cinematográfica localizada a certa distância do “desfiladeiro”. de Macaé? Mas o ouro mais precioso é o poder criativo de Clara, hoje documentado, bem contei, em 22 peças para crianças propriamente ditas, para adultos que conservaram o sentimento da infância, e para outros que não tiveram essa felicidade – a todos os quais ela ela ensina sempre alguma coisa. Ensina o quê? Mostra, por exemplo, que podemos rir até do mal, o que ainda é maneira boa de desacreditá-lo, à falta de recursos mais diretos de combatê-lo. Quando rimos, como em Tribobó City, de um prefeito que ilude e rouba o seu município, de um juiz surdo-mudo aos ditames da justiça, ou de um advogado ganster, não estamos pactuando com essas formas de perversão da consciência. Apenas lhes aplicamos o primeiro e às vezes único remédio a nosso alcance, denunciando nessas figuras de um Oeste fantasia (ou do nosso pobre interior) a caricatura do que deviam ser e não são.
Mas Tribobó é uma graça: em diálogo, música, dança, cor, integradas num espetáculo que é bem o resumo da história e significação do Tablado. Pois vinte anos desfilam no teatrinho à beira da ponte e do riacho, na Avenida Lineu de Paula Machado. 1951: ponte tosca, riachinho de nada, moças e rapazes sonhando com teatro, inexperiências juvenis, uma inquietação, uma vontade de fazer, que se vai concentrando e apurando. No balanço de 1971, a contribuição cultural do Tablado para um novo conceito de teatro apresenta saldo positivo. Foi instituído um tipo aliciante de espetáculo para crianças, a que as pessoas grandes também se sentem atraídas. Montaram-se peças de categoria universal, que os empresários comerciais não ousavam produzir, mas que, sem dinheiro, o Tablado apresentou. Formaram-se atores, diretores, cenaristas, figurinistas, técnicos em diferentes especialidades cênicas, logo absorvidas pelo profissionalismo. Pois talento que o Tablado revela fatalmente é requisitado pelo teatro “estabelecido”. E educou-se uma plateia jovem, de sensibilidade alerta e espírito crítico.
Depois de todas essas realizações, o Tablado continua cumprindo sua vocação de formiga carregadeira, transportando folha para abastecer um celeiro que nem é seu, pois atende à fome do público disseminado pelo país inteiro. Teatrinho de bairro que se insinua pelo mundo grande: grupos estaduais seguem-lhe o rastro, suas criações são projetadas no estrangeiro, através de montagens que procuram reproduzir a feição original. Única revista de orientação teórico-prático existente no Brasil, seus Cadernos de Teatro, editados, Deus sabe a custa de quantas insônias e decepções, constituem no papel um teatro vivo, atualizado, funcionando para aprendizagem geral.
E daí? E depois? Que recompensa ou sentido tem tudo isso, esse extraordinário, teimoso e cordial esforço contra a corrente, que é experimentar, fazer e ensinar teatro, sob condições econômicas e sociais que desestimulam a criação artística? Maria Clara Machado reponde, em entrevista à Yan Michalski: mais do que tudo, o Tablado é escola de convivência, de comunhão humana, entre êxitos e malogros, alegria e dor de cabeça, vida experimentada no gosto de trabalhar em comum, na esperança recomeçada. O Tablado é alguma coisa parecida com poesia em movimento. Ou, para dizer a palavra justa, válida em todos os Tribobós do planeta: parecido com amor. É amor.
Carlos Drummond de Andrade
Eddy Rezende Nunes
Antes da existência de O Tablado trabalhava ativamente na Federação das Bandeirantes do Brasil onde desenvolveu seu amor pelo teatro através dos Jogos Dramáticos. Como Bandeirante Trabalhava no Patronato Operário da Gávea fazendo recreação e teatro de bonecos com Maria Clara Machado.
É Fundadora do Tablado e, desde sua fundação, em 1951, até hoje, é diretora-Tesoureira do grupo.
Trabalhou como atriz em O Pastelão e a Torta, Sganarello, de Molière, O Boi e o Burro no Caminho de Belém, de M.C. Machado, Pluft, O Fantasminha, de M.C. Machado, O Chapeuzinho Vermelho, de M.C. Machado, O Macaco da Vizinha, de J.M. Macedo.
Foi assistente de João Bethencourt em Nossa Cidade, de Thornton Wilder, de Martim Gonçalves em A História de Tobias e de Sara, de Claudel, de Geraldo Queiroz em Tio Vânia, de Checov, O Baile dos Ladrões, de Anouilh, O Tempo e os Conways, de Priestley, de Alfredo Souto de Almeida em O Macaco da Vizinha, de J.M. Macedo.
É Diretora de Produção desde 1951 e Diretora Tesoureira dos Cadernos de Teatro.
(Página 03 – Partitura “Tema do Pianista”)
Letras das Músicas
Ai! Que vida madrasta…
Tiro, grito e dor
Para onde foi o amor, O amor, o amor, o amor,
Tribobó terá uma estação.
O inimigo não tem
Não tem, não tem, não tem,
Não tem coração.
Música dos Bandidos
Tribobó tem ouro
Tribobó tem bó, bó, bó, bó, bó, bó
Borogodó.
Al Gazarra:
Que barato!
Todos:
Quem é bandido
Tem que estar munido
Quem é bandido
Tem que estar prevenido
Não pode ser batido
Não pode ser batido
Al Gazarra:
Que Barato!
Todos:
Tribobó tem ouro
Tribobó, bó, bó, bó, bó, bó, bó
Borogodó.
Al Gazarra:
Que barato!
Todos:
Viva a riqueza
Salve a moleza
Mas com certeza
Não queremos trabalhar
A vida é pra gozar
A vida é pra gozar
Al Gazarra:
Que barato!
Todos:
Tribobó tem ouro
Tribobó tem bó, bó, bó, bó, bó, bó
Borogodó, borogodó, borogodó…
Música das Babies
É melhor ser pistoleira,
É melhor mudar de vida,
É mais fácil ser bandida e atirar
Que dançar, dançar, dançar, dançar sem
Parar…
Com revólver na cintura
Vamos ver quem nos segura,
E quando encontrarmos ouro,
Que estouro,
Vai ser bang, bang, bang, bang que bang bang!
(Letra de Lilá Stant’Anna)
Cafeteira
É preciso trabalhar
Esta casa é nosso lar
Quem quiser se divertir, pode vir
Pra dançar, cantar, há sempre um lugar
(Letra de Lilá Sant’Anna)
O Trem Vai Parar
Todos:
O trem vai parar em Tribobó City
O trem vai parar em Tribobó City
Viva o progresso
Viva Tribobó City
Prefeito:
Viva eu!
Todos:
Viva o trem!
Que vai parar em Tribobó City
Que vai parar em Tribobó City
Que vai parar em Tribobó City
Macaé não tem!
Magé não tem também!
Só Tribobó tem!
Um trem
Prefeito:
Viva eu!
Todos:
Macaé não tem!
Magé não tem um Trem!
Prefeito:
Viva eu!
Todos:
Tribobó tem
Prefeito:
Um homem de bem!
Todos:
Um trem, um trem
Cafeteira:
Companhia Cafeteira de Diligência
Tribobó – Niterói!
Babies:
Tribobó – Niterói!
Todos:
Um trem, um trem
Todos:
Dessa vez o trem vai parar!
Música dos Mocinhos
O futuro é incerto,
Mas a coragem é grande.
Somos quatro contra todos.
(Página 4)
Os Cenários e os Figurinos
Queremos que esta segunda montagem de Tribobó City no Tablado seja uma homenagem à Joel Carvalho, falecido em 1974. Como cenógrafo e figurinista da peça nos deu um dos seus melhores trabalhos.
Carlos Wilson (Foto)
Carlos Wilson que na primeira montagem trabalhou como ator (El Mexicano) procura reproduzir o trabalho de Joel com a máxima fidelidade. Carlos Wilson, além de cenógrafo e figurinista tem se destacado sobretudo como diretor de grupos adolescentes.
Encenou Os 12 Trabalhos de Hércules, Capitães da Areia, O Ateneu, A Odisséia e Os 3 Mosqueteiros. No Tablado ele dirigiu também Hoje é dia de Rock, Nossa Cidade e A Visita da Velha Senhora. Já ganhou um prêmio Molière e 4 Mambembes como cenógrafo, personalidade e produtor.
Depoimento de Joel de Carvalho (Foto)
“Comecei meu trabalho em teatro como ator. Era arquiteto e fui me ligando mais à cenografia, conciliando minha vocação com meu amor, que era o teatro. Encontrei na cenografia a junção dessas duas coisas, que me pareciam contrárias. Comecei na Escola de Teatro a fazer cenografia para os espetáculos da Escola. Até ser chamado para um teste no Tablado. Depois fui para a Europa. Lá, voltei a ser arquiteto e participei da Bienal de Paris com duas maquetes: “Bodas de Sangue” e A Louca de Chaillot. Depois, fiz em Paris Auto da Compadecida para um grupo português. Voltei ao Brasil e engrenei uma carreira como cenógrafo exclusivamente. Alguns trabalhos: A Construção, Depois do Corpo, Agamenon, Numância, Tango, O Marido Vai a Caça, Fim de Jogo, Missa Leiga e o último show da Betânia”.
Em seus últimos meses de vida, Joel esteve presente no Tablado nos lindos cenários do novo Embarque de Noé (1973/74), peça que estreou como ator (1957), e de Vassa Gelesnova (1974).
Assistentes (Foto)
de Direção: Cacá Mourthé
de Coreografia: Walter Lima Torres
de Figurinos: Flávia Leão Teixeira
Musical: Toninho Lopes
de Cenografia: Nelson Leão
Iluminação – Jorginho de Carvalho (Fotos Jorginho e Roberto dos Santos, Assist. de Iluminação)
Começou no Tablado nos idos de 1963. Depois tornou-se profissional tendo sido iluminador dos melhores espetáculos do Rio e de São Paulo. Ganhou um prêmio Molière e um Mambembe por conjunto de trabalhos e o A. P. C. A. em São Paulo.
(Página 5)
Música – Ubirajara Cabral (Foto)
Sua grande paixão é a música. Começou a tocar piano de ouvido e com dez anos de idade compôs a sua primeira valsa. Seus estudos musicais tiveram início em Aracajú.
Foi fundador, pianista/arranjador/regente do Coral de Ouro Preto, tendo dado uma centena de recitais pelo Brasil, gravado disco e recebido vários prêmios, no período de 1957 e 1963, cantando essencialmente musica popular brasileira. Depois dessa Atividade exercida junto à KAO, Coral de Ouro Preto, Ubirajara Cabral vai para Paris, onde tem a oportunidade de escrever a trilha sonora do filme Les Amants de la Mer (Arrastão), produção francesa de 1966, onde se desdobrou como compositor, letrista e arranjador.
Ainda em Paris, faz apresentações públicas, grava disco com o trio Cabral, Bachianas Brasileira nº 5, além de ter aparecido na televisão francesa como pianista e regido orquestras para gravações.
De volta ao Brasil, sua atividade musical é orientada basicamente para o teatro, tendo sido autor da partitura das seguintes peças:
Textos e Direção de Maria Clara Machado, montados no Teatro Tablado:
– 1971 – Tribobó City
– 1972 – A Menina e o Vento
– 1973 – O Embarque de Noé
– 1981 – Os Cigarras e Os Formigas
– 1984 – O Dragão Verde
– 1987 – O Gato de Botas, Direção de Toninho Lopes:
– 1982 – O Embarque de Noé no Teatro Fonte da Saudade, de Maria C. Machado.
– 1983 – A Bruxinha que era Boa, T.SENAC e T.Princ.Isabel, de Maria C. Machado.
– 1985 – Pele de Asno, de Liliana Neves, T. Villa-Lobos
Direção de Alice V. Castro:
– 1986 – Chopes Berrantes, de Fátima Valença, no T.Cacilda Becker.
Direção de Paulo Mamede
– 1986 – Imaculada, no Teatro dos Quatros.
– 1987 – A Cerimônia do Adeus, de Mauro Rasi, no Teatro dos Quatros
Direção e texto de Sura Berditchevsk:
– 1988 – O Brincabraque de Seu Bibides, de Vincentina Novelli, no T.Barra Shopping.
Ainda no âmbito teatral foi diretor musical da peça Village no Teatro Vanucci e na Discoteca Papagaio, e da peça O Diamante do Grão-Mogol (1980), de Maria Clara Machado, no Teatro Vanucci, ambos com direção de Wolf Maia.
Ubirajara Cabral, além de Músico, é Engenheiro de Minas, Metalurgia e Civil e Doutor em Metalurgia. Fez carreira como pesquisador e professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo desempenhado também funções de dirigente de autarquia federal, de empresa de engenharia e de entidades associativas técnico-científicas.
Coreografia – Nelly Laport (Foto)
Estudando no Curso da Royal Academy of Dancing de Londres, foi mais tarde aluna do Roman Jasinski, ingressando pouco depois no Original Ballet Russe, do Coronel Wassili de Basil. Ali foi solista em O Galo de Ouro, Sinfonia Fantástica, Choreartium, Preságios, Paganini, Prince Igor, L’Aprés-Midi D’un Faune, Cimarosiana, etc. Ilustrou diversos livros de Ballet.
Depois de radicar-se no Brasil, dançou com o Ballet Society, de Tatiana Leskova, e com o Ballet do Teatro Municipal como primeira figur. Em viagem aos Estados Unidos, dançou com Leon Danielian Prelúdios de Rachmaninoff, fazendo um curso de aperfeiçoamento com Frederick Franklin, naquele País. Tem curso de aperfeiçoamento, também, com os professores Igor Schwezoff, Nina Vershinina e Renate Schottelius.
Ainda em New York fez curso de jazz com Luigi, do Luigi Jazz Center, e curso de expressão corporal com Nina Fonarova. Estudou dança contemporânea com Martha Graham e com Donald MacKayle, Bertram Ross, Mary Hinkinson, Dick Gains, na Escola de Martha Graham, nos Estados Unidos, e também no New Dance Group, de New York, com Sophie Malow, Doreen Richardson e James Truitt. É citada na Enciclopédia de Dança, de New York, e na Enciclopédia Barsa, no Brasil. Com o Ballet do Rio de Janeiro, em temporada no Teatro Copacabana, em 1958, dançou como primeira bailarina “Os Prelúdios”, com coreografia de Vaslav Veltchek. Em 1959 dançou com Margot Fonteyn “Giselle”, na qual fez a rainha das Willis.Nessa ocasião foi diretora artística da companhia. Na temporada de 1960, da mesma companhia, no Teatro Municipal, atuou como primeira bailarina.
Foi professora da Academia de Tatiana Leskova e montou A Quinta Sinfonia, no Teatro Municipal, com Leonide Massine, do qual é procurado no Brasil. A convite de Madeleine Rosay, fez parte da Banca de Examinadores, na Escola de Dança do Teatro Municipal. Na temporada de 1967 dançou como primeira figura no Ballet do Rio de Janeiro, no Teatro Municipal, com Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev, no ballet Metastasis, com música eletrônica de Xenakis e coreografia de Nina Verchinina. É representante do Royal Academy of Dancing, de Londres, desde 1959, tendo sido nomeada por Dame Margot Fonteyn.
Em 1965 ingressou como Professora Titular de Expressão Corporal e Dança no Centro de Artes da FEFIERJ, hoje UNI-RIO, e vem se dedicando ao teatro, como responsável pela sua especialidade nos seguintes espetáculos:
1968
Maria Minhoca de Maria Clara Machado, Teatro Tablado.
Camaleão Alface na Lua, de Maria Clara Machado, Teatro Tablado.
Gildinha Saraiva, de Antônio Bivar e Carlos Aquino.
A Construção, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro: expressão, Direção de Hamir Haddad.
1969
Coreografia para o Huston Ballet, Huston, Texas E.U.A.
1970
Agamenon, com Equipe Comunidade – Expressão Corporal. Direção Hamir Haddad.
Depois do Corpo, Equipe Comunidade – Expressão Corporal. Direção Hamir Haddad.
1971
Tribobó City, de Maria Clara Machado, Teatro Tablado, Coreografia.
1973
Missa Leiga, direção de Adhemar Guerra. Expressão Corporal.
Apresentou com Maria da Glória Beuttenmuller, Expressão Vocal e Corporal – Necessidade de Entrosamento Para Tearapia da Palavra, no Primeiro Seminário Nacional de Terapia da Palavra, no Instituto Beijamin Constant.
Ainda em 1973 e 1976, Curso de Expressão Corporal, com Patrícia Stokoe.
1974
La Traviata, Expressão Corporal e Coreografia. Direção de Sérgio Brito, no Teatro Municipal.
Godspell, Coreografia e Expressão Corporal. Direção de Altair.
Publicou com a colaboração de Maria da Glória Beuttenmuller, um livro sobre Expressão Corporal e Vocal, adotado em várias escolas de teatro do Brasil.
1975
A Dama das Camélia, direção de Antônio Pedro.
Professora convidada do ballet do Rio de Janeiro para o Festival de Inverno.
1975/76
Intérprete e Assistente de Alvim Nikolais de New York nas aulase Conferências.
O Patinho Feio, de Maria Clara Machado, no Teatro Tablado. Coreografia.
1977
Coreografia para o Ballet do Rio de Janeiro. Experiências, com música de H. Villa Lobos.
Intérprete e Assistente da Professora Barbara Caisters da Central School of Speech na Drama, de Londres.
Trabalho publicado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná.
1978
Para Mulheres Que Tentaram o Suicídio, direção de Elidia Brito. Expressão Corporal.
Hair, direção de Silnei Siqueira. Coreografia. Em São Paulo.
1980
João e Maria, de Maria Clara Machado. Expressão Corporal.
A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht. Expressão Corporal.
1981
O Percevejo, de Maiakovski. Direção de Luiz Antonio Martinez Corrêa. Expressão Corporal e Coreografia.
1982
Amadeus, de Peter Shaffer. Direção de Flávio Rangel. Expressão Corporal. Leonce & Lena, de Georg Büchner. Expressão Corporal e Coreografia. Godspell, de J.M. Tebelak. Direção de Altair Lima. Coreografia.
Na UERJ participou como debatedora da Mesa Multidisciplinar no Congresso de Terapia Psicomotora.
Participou do Curso de Eutonia de Gerda Alexander.
1983
Intérprete e Assistente da professora Barbara Caisters da Central School of Speech na Drama, de Londres.
O Percevejo, de Maiakovski. Direção de Luiz Antonio Martinez Corrêa, nova montagem em São Paulo.
1984
O Dragão Verde, de Maria Clara Machado. Coreografia e Expressão Corporal.
1985
Prêmio Especial Mambembe, por coreografia de “O Dragão Verde”.
Debatedora no I Congresso Internacional do Corpo.
O Corsário do Rei, de Augusto Boal. Expressão Corporal e Coreografia.
A Disputa, de Marivaux. Direção de Luiz Antonio Martinez Corrêa.
Vivaldino, de Goldoni. Adaptação de Millor Fernandes. Expressão Corporal.
1986
Trair e Coçar é Só Começar, direção A. Ricó. Expressão Corporal e Coreografia.
1987
Debatedora do II Congresso Internacional do Corpo.
O Gato de Botas, de Maria Clara Machado. Expressão Corporal e Coreografia.
Um Peixe Fora D’água, de Sura Berdichevsky. Coreografia.
O Rito do Vale (teatro Noh), direção Luiz Antonio Martinez Corrêa. Orientação Corporal.
1975/1979
Ministrou cursos de Expressão Corporal para o Teatro Universitário na Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná.
1988
Foi Nomeada Membro da Comissão Consultiva do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Formação e Títulos
Real Academia de Dança de Londres.
1972 – Curso de Especialização Didática.
Curso de Extensão Cultural.
Conservatório Brasileiro de Música em Expressão Corporal.
Curso de Psicomotricidade Instituto Pierre Marie, 1973
Distinções, prêmios e condecorações
1974 – Prêmio Teatro IBEU, Coreografia de Godspell
1985 – Prêmio Especial Mambembe Coreografia de O Dragão Verde
Trabalhos Publicados
1974 – Expressão Vocal e Expressão Corporal (Livro)
1977 – Trabalho publicado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná.
(Página 6 – ao Pé da Página – Foto: Os Mescaleros)
Tribobó City
John Maronete: Léo Wainer
Maria Belezoca: Kátia Bronstein
Gedemar White: Ricardo Bandeira
Mocinho de Souza: Marcelo Serrado
Mexicano: André Mattos
Marly Marlene: Suzana Ribeiro
Caixa Registradora: Flávia Guayer
D. Cafeteira Rochedo: Silvia de Carvalho
Al Gazarra: Gilbran Chalita
Joana Charuto: Paula Sandroni
Pianista: João Brandão
Barman: Pedro Augusto
Baby Arlete: Conceição Rios
Baby Araci: Mônica Rezende Nunes
Baby Nenem: Ana Soares
Baby Bombom: Mônica Domenech
Cowboy: Carlos Couchon
Mescaleros:
Alexandre Palhares
Andre Brito
Gisele Magalhães
Claudia Fenerich
Carlos Mon
Vitor Guimarães
Marcelo Lino
Guilherme Goldenstein
Ricardo Brajterman
Carlos Sabará
Marco André
Rafaela Hermeto
Marcos Molarinho
Savio Medeiros
Francisco Catole
Cenário e Figurinos: Joel de Carvalho (Remontados por Carlos Wilson)
Música e Direção Musical: Ubirajara Cabral
Coreografia: Nelly Laport
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Direção de Produção: Eddy Rezende Nunes
Direção Geral: Maria Clara Machado
Assistente de Direção: Cacá Mourthé
Assistente de Coreografia: Walter Lima Torres
Assistente Musical: Toninho Lopes
Assistente de Figurinos: Flávia Leão
Assistente de Cenografia: Nelson Leão
Assistente de Iluminação: Roberto dos Santos
Iluminadores: Nelson Leão, Paulo David, Jorge Neves (Secreto)
Operador de Som: Suzana Vasconcelos
Operador de Luz: Sandra Medeiros
Execução de Figurinos: Léa, Francisca, Lurdinha e Sonia
Execução de Cenário: Humberto Antero da Silva
Cartaz: Elber Duarte
Programa: Anna Letycia e Osvaldo Soares
Contrarregra: Jorge Henrique
Músicos
Sax Tenor – Flauta: David Ganc
Trumpete: Nilton Rodrigues
Bateria: Tandô
Trombone: Paulo Williams
Baixo: Novelli
Banjo: Paulinho Marques
Piano e Teclados: Ubirajara Cabral
Arranjos e Regência: Ubirajara Cabral
Técnico de Gravação: Marcelo Sabóia
Estúdio de Gravação: Hara
Agradecimentos
Mesbla S/A – Patronato Operário da Gávea – Anna
Letycia – Clea Frota Moreira – Maria de Jesus Machado – Maria Celina
Hermeto – Marilú Gontijo – Ilan Rawet – Company Empresa de Propaganda
Publinews, pelo conhaque de Alcatrão S. João da Barra.
Patrocínio
Bazzoka a Moda Infantil Exclusiva da Mesbla.
(Página 07 – Foto de Suzana Vasconcelos, Operadora de Som e de Sandra Medeiros. Operadora de Luz: Fotos da Primeira Montagem de Tribobó City, de Maria Clara Machado -1971 e Ficha Técnica)
Cadernos de Teatro
O Tablado edita há 32 anos a revista Cadernos de Teatro, dirigida aos elencos de teatro Amador, professores, ensaiadores, artistas, técnicos e interessados nas atividades teatrais. Patrocinada pela FUNDACEN (Fundação Nacional de Artes Cênicas) a revista já editou 115 números até a presente data. Os interessados em adquirir números atrasados disponíveis ou assinar a revista, poderão obter maiores informações pelo telefone 294.7847, ou na sede do Teatro Tablado, Avenida Lineu de Paula Machado, 795 – CEP 22.470.
Redatores: Bernardo Jablonski, Carminha Lyra e Ricardo Kosovski.
Centro Integrado de Artes Para Crianças
Edelvira Fernandes
Aracy Maria Mourthé
Vera Motta
Professores do Curso de Expressão Corporal e Mímica:
Andréa Fernandes
Luiz Carlos Tourinho
Improvisação:
Aracy M. Mourthé
Bia Junqueira
Bernardo Jablonski
Carlos Wilson
Dina Moscovici
Fernando Berditchevsky
Guida Vianna
João Brandão
Maria Clara Machado
Maria Clara Mourthé
Maria Vorhees
Milton Dobbin
Ricardo Kosovski
Thais Balloni
Toninho Lopes
Patronato
O Patronato Operário da Gávea é uma entidade filantrópica, fundada em 1929, exercendo atividade assistencial, educacional e ambulatorial. Funciona em nossas dependências: Creche Casulo, em horário integral, para crianças de 18 meses a 7 anos; Ambulatório médico e dentário; Serviço Social, atendendo a 120 famílias carentes; Capela de Santo Antônio, onde são realizados batizados, missas e casamentos; Brinquedoteca, projeto cultural. Nossa Obra se mantém graças a verbas e donativos de empresas e particulares. Aceitamos donativos em espécie, tais como roupas, agasalhos, calçados, brinquedos, objetos de cozinha, cama e mesa, etc.
Presidente: Sônia Maria Sampaio Gasparian
Vice-Presidente: Aminta Duviver Britto
1ª – Tesoureira: Maria Helena Chermont de Britto.
Prêmios
1956 – Associação de Críticos de São Paulo
Pluft, O Fantasminha, de Maria Clara Machado
Melhor espetáculo amador e melhor autor nacional.
Prêmio Sacy (Prêmio do Estado de São Paulo)
Pluf, O Fantasminha, de Maria Clara Machado
Melhor autor nacional
1957 – Associação Brasileira de Críticos Teatrais
O Tempo e os Conways, de J.B. Priestley
Revelação diretor – Geraldo Queiroz
Prêmio SNT – MEC
A Bruxinha que era Boa, de Maria Clara Machado
Hors Concours – 1º Festival de Peças Infantil
1962 – Associação Brasileira de Críticos Teatrais
O Médico a Força, de Molière
Melhor Cenário e Figurino – Anna Letycia
1968 – Golfinho de Ouro Maria Minhoca, de Maria Clara Machado
Maria Clara Machado
Molière – Prêmio da Air France
Maria Minhoca e Aprendiz de Feiticeiro de Maria Clara Machado
1970 – 3º Festival de Peças Infantis da Guanabara
Maroquinhas Fru-Fru, de Maria Clara machado
1971 – Associação Brasileira de Críticos Teatrais
Tribobó City, de Maria Clara Machado
Melhor Cenário e Figurino – Joel de carvalho
1976 – SNT – 5 Melhores Espetáculos
Patinho Feio, de Maria Clara Machado
1978 – Prêmio Mambembe – SNT
Quem Matou o Leão, de Maria Clara Machado
Melhor Ator- Milton Dobbin
Melhor Atriz – Bia Nunes
1981 – Prêmio SNT – 5 Melhores Espetáculos
Os Cigarras e Os Formigas, de Maria Clara Machado
Prêmio Molière – Prêmio da Air France
Maria Clara Machado pelos 30 anos do Tablado
1983 – Prêmio INACEN – 5 Melhores Espetáculos
Os 12 Trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato
Prêmio Mambembe – INACEN
Os 12 Trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato
Melhor Cenógrafo – Carlos Wilson
Melhor Ator – Felipe Martins
1984 – Prêmio INACEN – 5 Melhores Espetáculos
O Dragão Verde, de Maria Clara Machado
Prêmio Mambembe – INACEN
O Dragão Verde, de Maria Clara Machado
Melhor Autor – Maria Clara Machado
Melhor Coreografia – Nelly Laport
Melhor Ator – Enrique Diaz
1986 – Prêmio INACEN – 5 Melhores Espetáculos
Pluft, O Fantasminha, de Maria Clara Machado
Golfinho de Ouro
Maria Clara Machado pelos 35 anos do Tablado
1987 – Prêmio FUNDACEN – 5 Melhores Espetáculos
O Gato de Botas, de Maria Clara Machado
Prêmio Mambembe – FUNDACEN
O Gato de Botas, de Maria Clara Machado
Melhor Ator – Luiz Carlos Tourinho
Melhor Figurino – Anna Letycia
(Última Página – Repertório do Tablado)
Obs.
Esta versão do espetáculo realizou 103 apresentações e teve 10.608 espectadores