Filipeta, 1998

(INFORMAÇÕES DA FILIPETA)

(Frente)

(Logo) Paidéia – Associação Cultural

Cia. Paidéia de Teatro
apresenta

VAMOS JOGAR O JOGO DO JOGO 

de Antonio Fernando Bezerra

Fundamento do Trabalho

A atividade lúdica é importante para o ser humano em qualquer idade, mas a criança brinca para conhecer-se e também para compreender o mundo que a cerca. Brincando, a criança aprende a se constituir como um ser pertencente a um grupo social, construindo assim a sua identidade cultural.

No jogo e na brincadeira a criança é desafiada a indagar, questionar, transformar e desvendar a própria realidade. Partilhando as brincadeiras com outras crianças, tem a oportunidade de viver diferentes emoções, afetos, rupturas, trocas, aproximações, disputas e cumplicidades, e isso ensina bastante a respeito da complexidade do comportamento humano e suas relações. Pois ao vivenciar estes momentos é obrigada a enxergar diferentes opiniões e pontos de vista, além de lutar pelo seu próprio.

(Verso)

Nesta pesquisa ela se utiliza dos dados, percepções e informações do mundo á sua volta, combinando ficção com realidade.

Reproduzindo e representando a realidade, as crianças têm a oportunidade de construir hipóteses a respeito do que observa em seu meio: as regras sociais, a cultura, as ações, os desejos e os sentimentos.

Esta é a razão da brincadeira estar quase sempre associada à infância (apesar de não ser privilégio desta fase), pois é justamente nos primeiros anos de vida que a criança se depara com uma série de desafios: compreender e participar de seu grupo, trabalhar com o imaginário, desenvolver a linguagem, explorar e conhecer o mundo físico e seus fenômenos, os objetos e seus usos sociais e finalmente entender os diferentes modos de comportamento humano (os papéis que desempenham, como se relacionam e os hábitos culturais).

A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos que ela tem acesso. Elas precisam ter variadas oportunidades de pensar, de refletir, de duvidar, de agir, discutir, criar e imaginar…
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Teresa Cristina R. Rego

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