Teatro Infantojuvenil: O narrador como eixo de uma possível linguagem

Lucas de Carvalho Larcher Pinto

Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Artes
Curso de Teatro
2014

Monografia apresentada como trabalho de conclusão do curso de graduação em Teatro ao Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Teatro – Habilitação em Interpretação Teatral. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Vilma Campos

Resumo

No presente trabalho, compartilhamos apontamentos sobre a utilização da narrativa como texto teatral em espetáculos voltados para crianças e jovens na atualidade. Para isso, realizamos um levantamento bibliográfico sobre Teatro Infantojuvenil e narrativa, assim como o estudo de três produções teatrais da cidade de Uberlândia-MG. Relacionando a teoria estudada com a prática teatral observada no local em que a pesquisa se desenvolveu, promovemos, ainda, entrevistas com os artistas envolvidos nas montagens em foco. Tudo isso possibilitou construir a ideia de que, independente das diferentes concepções estéticas e poéticas, das matrizes dramatúrgicas e dos contextos de produção, existe uma possível linguagem cênica que vem caracterizando o Teatro Infantojuvenil brasileiro das últimas décadas – em que as peças uberlandenses se inserem. Nesta linguagem, a figura do narrador, além de ser o responsável pela oralização da narrativa, parece agir como eixo articulador quando presente em cena.

Sumário

Narrando em 1ª Pessoa

Teatro Infantojuvenil
O início da pesquisa
Os livros especializados no Brasil
Outras referências
Uma definição
A infância
… e a juventude
Afinal, de qual acepção estamos falando?

Uma Possível Linguagem
Antecedentes
Primeiras experiências europeias
De Anchieta ao Teatro Escolar
O Teatro da Criança
O Casaco encantado (1948)
O Tablado
A década de 60
Lenços, ventos e transformações
Desde então
Recorrências

… O Narrador como Eixo de…
A narrativa
A narrativa e o teatro
Gêneros literários
Os narradores segundo Benjamin
Dois universos
Personagens cênicos e literários
Os narradores ou atores-rapsodos
Simbá, o marujo e O Feitiço: os narradores de dentro
O soldadinho de chumbo: o narrador puro
A linearidade das narrativas
Denotação e conotação

Reticências

Referências Bibliográficas