Programa da jornada, que aconteceu na cidade de São Paulo, SP, no Centro Cultural São Paulo, de 15 a 30.08.2004

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

JORNADA INTERNACIONAL PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE

de 15 a 30 de agosto de 2004

(Página 01)

Prefeitura da Cidade de São Paulo
Secretaria Municipal de Cultura
Departamento de Teatro e Centro Cultural São Paulo
apresentam

Jornada Internacional Teatro para Infância e Juventude

(Página 02 – Foto do espetáculo Livres e Iguais)

(Página 03)

Fazer e Pensar o Teatro para Crianças e Jovens em São Paulo
Celso Frateschi

A Jornada e o Centro de Referência do Teatro para Infância e Juventude
Kil Abreu

As Muitas Faces desta Mostra
Sebastião Milaré

O Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação
Henrique Sitchin

Um Poder Inovador: o Infantil e o Popular
Maria Helena Kühner

Um Círculo Vicioso-que Deve Ser Combatido no Palco e Fora Dele
Dib Carneiro Neto

Programação

(Página 04 e 05 – Fotos dos espetáculos Scretch e Enlouquecendo a Mamãe )

Fazer e Pensar o Teatro para Crianças e Jovens em São Paulo
Por Celso Frateschi (*)

A Jornada Internacional do Teatro para a Infância e Juventude nasce do esforço de várias opções da Prefeitura de São Paulo e de parceiros, sem sentido de incrementar o fazer e o pensar o teatro para crianças e jovens em nossa cidade.

Nesse esforço estão concentrados no Departamento de Teatro, por intermédio do Centro de Referência do Teatro para a Infância e Juventude, CERTIJ, e o Centro Cultural São Paulo, que agrega aqui sua já tradicional Mostra de Teatro Infantil. Como apoiadores estão na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, que abriga por sua vocação o Centro de Referência e parte da Mostra, o Instituto Italiano de Cultura, o Instituto Goethe e a Cia. Truks, com o Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação. A Jornada conta ainda com uma colaboração fundamental da Secretaria Municipal de Educação, que recebe os teatros dos Centros Educacionais Unificados, CEUs, uma parte da programação, criando conosco as condições para que a descentralização e a cidadania cultural sejam a vitoriosa realidade desta gestão.

Durante duas semanas, a Jornada vai apresentar, com entrada franca e em 26 locais diferentes espalhados pela cidade, cerca de 50 companhias. Serão promovidos encontros com pesquisadores, artistas e animadores culturais brasileiros e ainda da Itália, Alemanha, Portugal, Argentina e Chile. Como apresentações e debates acontecerão no centro e na periferia, seguindo uma clara opção feita pelo governo da cidade de São Paulo por desconcentrar como ações e estende-las às camadas da população comumente desassistidas.

Muito mais que um evento, a Jornada articula-se à política mais geral da Secretaria Municipal de Cultura e não perde de vista que, junto à prática do teatro, é necessário que sejam criados canais para o pensamento e para a discussão dos meios públicos que fiscais sendo cobrados como resposta às questões mais urgentes da juventude.

Nesse sentido, vale dizer que os programas de fomento e formação empreendidos por esta gestão não procurada paralelo anterior. Da Lei de Fomento ao Teatro, passando pelo projeto Formação de Público, Teatro Vocacional e Iniciação Artística nos CEUs, a cidade de São Paulo nunca viu tantas ações voltadas para o teatro. Acrescente-se que se trata aqui de uma política pautada pela democratização do acesso, visibilidade da produção oculta e por processos formativos não pontuais, mas pensados ​​como espaços permanentes de vivência da população em seu encontro com a arte.

Compreendemos, assim, que a criança e o jovem, agora no centro da Jornada, não estão “recortados”, mas imersos no todo social e sua problemática. Lançar o foco sobre essas demandas revelação por um lado o esforço em reconhecer especificidades importantes para ações futuras. E por outro nos deixa a tarefa de verificar como o teatro infanto-juvenil e suas plateias traduzem a vida coletiva, onde estão cidadãos e cidadãs de todas as idades e condições sociais, que têm direito ao usufruto pleno dos bens culturais, assim como da cidadania plena.

(*) Secretário Municipal da Cultura de São Paulo

(Páginas 06, 07 e 08 – Fotos dos espetáculos Coisas Invisíveis e Os Saltimbancos )

A Jornada e o Centro de Referência do Teatro para Infância e Juventude
(*) Kil Abreu

“Diga-lhe que pelos sonhos da sua juventude ele deve ter consideração, quando for o homem”. (1)

O Centro de Referência do Teatro para Infância e Juventude, CERTIJ, é um projeto do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura e está em fase de implantação, na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato. O Centro tem como objetivo definir políticas de difusão e formação na área de teatro para crianças e jovens e encontra-se em Monteiro Lobato um espaço com a vocação natural para abrigar as atividades. A Biblioteca, especializada em literatura infanto-juvenil, foi o berço de várias ações ligadas ao teatro, como o grupo de Teatro Timol, onde iniciaram valorosos artistas. Lá está também uma Cia. Trucks e seu Centro de Estudos do Teatro de Animação, projeto subsidiado neste momento pela Lei Municipal de Fomento ao Teatro.

É nesse contexto que a Jornada Internacional vai apoiar as ações do Centro de Referência. A partir da jornada teremos o mapeamento crítico da produção teatral para crianças e jovens em São Paulo e as questões mais urgentes quanto ao pensamento e à prática do teatro infanto-juvenil na cidade. As atividades, a difusão de espetáculos e o pensamento do pensamento, devem dar as balizas para ações já em andamento e outras, a serem articuladas a partir daqui.

Para além da Jornada, duas outras atividades estão sendo desenvolvidas pela CERTIJ neste momento: a primeira é o Laboratório Permanente de Dramaturgia, um espaço em que dramaturgos podem participar de workshops, cursos e encontros com aprendizes específicos na escritura do texto teatral. O primeiro workshop deste laboratório começou em julho de 2004 e permanece durante toda a Jornada, coordenado pelo dramaturgo Samir Yazbek. Chama-se Dramaturgia em Movimento e conta com a participação de vinte aprendizes.

Uma segunda atividade, em fase de implantação, é a revitalização do Banco de Textos do Teatro Infanto-Juvenil, que já existe no Monteiro Lobato e que vai ser dinamizado agora pelo Centro de Referência. A ideia é que o Banco concentre a dramaturgia de autores brasileiros teatrais voltados para crianças e jovens, e que seja aberto à consulta dos grupos de teatro, estudantes e à população em geral.

A Jornada, na forma como foi pensada, só é possível graças à adesão do Centro Cultural São Paulo, que vem junto com a sua já tradicional Mostra de Teatro Infantil, ao Departamento de Bibliotecas da SMC, à Cia. Caminhões e à Secretaria Municipal de Educação, que ajuda a viabilizar a extensão da jornada aos Centros Educacionais Unificados, CEUs. Essas parcerias fazem viável a ideia de termos em um mesmo momento a oportunidade de ver o teatro em variadas experiências criativas, da animação às mais diferentes formas dramatúrgicas, e de poder avaliar as interfaces necessárias.

O Teatro Jovem e o Teatro Vivo

Mas o que é que deve orientar fundamentalmente as ações de um Centro de Referência que se quer especializado como um espaço de incremento do teatro para crianças e jovens? Para começar, que se voltar às perguntas recorrentes, mas sempre essencial: o que define o teatro infantil e juvenil? Qual o contexto possível de criação estética, de circulação e de inserção social desse teatro? Que condições o diferenciam do teatro ele mesmo, sem adje tivações?

Sem pretender esgotar a discussão, mas apenas adiantando algumas posições que têm guiado a implantação do Centro, entendemos antes de tudo que um teatro infanto-juvenil não pode estar dissociado das condições históricas objetivas que definem a vida de crianças e jovens, e muito menos das contradições mais gerais que movimentam a vida social como um todo. A arte é um texto que tem características próprias e modos específicos de expressão, mas nenhuma invenção poética se constrói à margem da ideologia e das relações de poder constituídas socialmente.

No caso da juventude, ao menos em nosso século, é a sociologia dos anos 50 e 60 que sistematiza como teorias que identificam, da adolescência até os vinte e tantos anos, o comportamento discordante que vai tomar, a certa altura, alcance político de grande repercussão, um ponto de speak-se mesmo de uma contracultura, esta também amplamente colonizada e docilmente inserida na geleia geral dos anos pós 68. A divergência, então marca inegociável e extensiva à noção de juventude, passa a ser definida sobretudo no âmbito Comportamental. De todo modo, é claro que trata-se aqui de uma visão idealizada e muito homogênea do que seja o jovem. Isso porque uma cultura jovem não dispensa fragmentações que obedecem, por exemplo, a coordenadas de classe.

Portanto, compreender a ideologização disso que chamamos “criança” e “” e as práticas sociais jovem daí derivadas, como o teatro, é mais que um lance meramente teórico. É em verdade condição básica para pôr-se contra as adequações por vezes simplistas de certa lógica de circulação da mercadoria-cultura, que departamentaliza o teatro “infantil” e “juvenil” com a mesma agilidade com que se carimba um produto. Trata-se de um esforço claro de manipular, de instrumentalizar a ideia de “criança” e “jovem”, e fundar assim, ideologicamente, suas identidades.

Daí derivam os clichês absorvidos avidamente pelo teatro e pelas artes em geral e reproduzidos por nós nos jornais, através de recomendações etárias firmes e conclusivas, Na verdade, deliberadamente ou não o empenho pedagógico da classificação responde quase sempre à lógica da forma-mercadoria amplamente disseminada nos outros setores da vida cultural. Afinal, “no mundo da mercadoria a pior coisa é não ser mercadoria”. (2) Assim é que o teatro infanto-juvenil, amparado na prática, pode fenecer em seu próprio conservadorismo.

Ainda compartimentada como de fato é a realidade da produção teatral e das relações sociais, esperemos, no entanto, que a Jornada pode nos ajudar a pensar essas questões e outras questões relacionadas sempre à totalidade dos agentes e dos processos. Artistas, professores, pesquisadores, dirigentes de programas públicos, jovens reunidos para fazer-ver o teatro. Esperamos que daqui saiam problemas e provocações importantes, e que elas alimentem os esforços já buscados e instalados de uma política para o teatro na cidade de São Paulo.

De nosso lado, o ponto de partida é compreender que o novo no será sempre a busca daquilo que é vital e necessário para a cena deste tempo. No caso brasileiro contemporâneo, aliás, em meio à grita da desfronteirização sem fim, uma obra que consegue observar o homem na sua hora e no seu meio está sendo feita em boa parte pelos velhos artistas, em um teatro que avançado rebelde, e que como tal revelação essencialmente a sua juventude.

(1) De Don Carlos, de Friedrich Schiller, citado por Walter Benjamim: Reflexões Sobre a Criança, o Brinquedo e a Educação.
(2) Francisco de Oliveira, em entrevista à Revista Vintém, s / d.

(*) Diretor do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura, jornalista e pesquisador do Teatro.

(Páginas 09 e 10 – Fotos dos espetáculos O Gato de Botas e Era uma Vez, Mil Histórias de uma Vez)

As Muitas Faces Desta Mostra
(*) Sebastião Milaré

O repertório da Mostra de Teatro Infantil no Reino do Faz-de-Conta Procura-se…a verdade reflete a preocupação da curadora Lizette Negreiros em reunir as principais vertentes e tendências do teatro destinado à criança, como é feito entre nós hoje em dia.

Na dezena de produções que compõem a Mostra estão as buscas dramatúrgicas seja no sentido de adaptar clássicos para torná-los acessíveis ao entendimento dos pequenos, seja na recuperação de velhos temas e até na tentativa de contrapor o imaginário infantil e seus jogos arcaicos a um pano de fundo em que o universo adulto invade cada vez mais o mundo da criança, pelas vias eletrônicas e pela velocidade da informação.

A mesma variedade de buscas determina linguagem e estilo cênicos e interpretativos, guiados sempre pela objetividade ambígua da imaginação infantil, com suas arbitrariedades, com a valorização da mímica e da onomatopeia como fundamentos desse universo de um eterno vir-a-ser. As encenações se solucionam nos mais diferentes gêneros e estilos, indo da estética circense ao realismo poético, do clown ao simbolismo, aportando invariavelmente nas técnicas muito antigas e sempre atuais da contação de histórias.

A Mostra, no entanto, tem por objetivo não apenas ser vitrina dessa produção estética, mas propor a troca de experiências, estabelecer a discussão sobre os processos criativos, observando os diferentes aspectos da encenação, abordando a dramaturgia e as técnicas interpretativas que possibilitam a materialização cênica do texto, incluindo no debate a função da cenografia, que é tema de uma oficina baseada nas perspectivas contemporâneas do fazer cenográfico.

Em sua primeira edição, foi Mostra de Teatro Infanto-Juvenil, mas, inserindo-se na Jornada Internacional do Teatro para a Infância e Juventude, neste ano de 2004, passou a ser Mostra de Teatro Infantil, por estar voltada apenas ao teatro destinado à criança, convivendo com a mostra específica de Teatro jovem. Seu formato original nasceu das discussões com grupos teatrais, propostas pela atual administração do Centro Cultural São Paulo, visando ao encontro de vias e meios para a instituição contribuir no aprimoramento do teatro destinado à criança e ao adolescente, que é um dos principais itens da sua programação, desde há muito. Além da Mostra, instituiu-se o projeto Este Mundo é Meu, realizado em outubro, mês da Criança, e que terá sua terceira edição este ano, no qual são apresentados espetáculos de instituições oficiais e de ONGs que trabalham com crianças, assim como debates sobre questões importantes à vida e ao bem-estar das crianças e adolescentes especialmente aqueles em situação de risco. Outro projeto desenvolvido no CCSP, com o objetivo de apoiar ações voltadas ao bem-estar da criança por meio da arte, implementando em parceria do Núcleo de Ação Educativa com a Divisão de Artes Cênicas e Música, é Teatro na Educação: Qual o Desafio? , destinado a professores da rede pública de ensino.

A Jornada Internacional do Teatro para a Infância e Juventude, elaborada pelo Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura, inclui importante programa de teatro de animação, na Biblioteca Monteiro Lobato, onde por determinação do Sr. Secretário Municipal de Cultura, Celso Frateschi, instala-se o Centro de Referência do Teatro para a Criança e o Jovem. Desse modo, nesta segunda edição, a Mostra integra uma rede de opções, que se prolonga também pelos CEUs, como nunca antes se verificou em nossa capital, cujo propósito é o de estimular o estudo e a pesquisa estética nos criadores de teatro infanto-juvenil, oferecendo bom teatro às nossas crianças e adolescentes, contribuindo assim para o seu aprimoramento humano, propiciando-lhes o gosto pelo teatro e, por conseguinte, formando potencialmente novas plateias.

(*) Diretor da Divisão de Artes Cênicas e Música do Centro Cultural São Paulo

(Páginas 11 e 12 – Foto do espetáculo Bichos do Brasil)

O Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação
(*) Henrique Sitchin

O boneco nasceu no primeiro amanhecer quando o primeiro homem viu, pela primeira vez, a sua própria sombra. Descobriu que aquela imagem era ele, mas ao mesmo tempo não era ele. Por isso o boneco é igual à sombra de um homem: viverá com ele e morrerá com ele. (1)

O Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, sediado na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, é um centro de referências para o teatro de animação, nome mais abrangente dado para o teatro de bonecos, em nossa cidade. O espaço tem os seus esforços centrados em garantir, por um lado, aos trabalhadores deste teatro, plenas condições de enriquecimento e fruição de sua arte e, por outro lado, consequentemente, presentear a população paulistana com sua rica produção, garantindo a esta o acesso democrático, e dissociado de condições socioeconômicas, ao teatro, por meio de uma rica programação de espetáculos e ações formativas, entre as quais oficinas, debates, palestras, workshops, etc. Trata-se não apenas de um espaço de estudos amplo e abrangente, mas, como o seu próprio nome completo sugere, de prática, produção e efetivação do estudo e da pesquisa em um resultado artístico aberto ao público.

Ao separarmos o teatro de animação do teatro como um todo não estamos querendo aumentar a sua importância, mas sim estudar a sua diferença no que diz respeito à concepção, aos procedimentos e dramaturgia e, a partir deste entendimento, enriquecê-lo enquanto linguagem artística de características muito particulares. É preciso que se entenda que este não deve miniaturizar o teatro feito por atores. Ele deve criar e encontrar ações próprias, muitas vezes impossíveis, ou apenas diferentes dos outros gêneros cênicos. É justamente no esforço de difundir ideias como estas, de diferenciação, de busca por linguagens e identidades próprias, que temos trabalhado com afinco no Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação.

O Teatro de Animação é o “teatro da coisa”. É o teatro que dá vida ao objeto e à matéria. É, no mínimo, um jogo cênico interessante. O ator de carne e osso oferece o seu lugar de epicentro da comunicação teatral para a “coisa”. Assim, objetos não serão mais adereços cenográficos, mas sim os agentes da ação dramática. O Teatro de Animação assim, permite jogos cênicos fantásticos: o amor entre uma vela e um cubo de gelo, ou ainda a cadeira que foge em busca de sua identidade floresta adentro, ou o homem cuja cabeça é uma lâmpada que jamais se apaga, entre infinitos outros exemplos que se estenderiam até onde chegam os limites da imaginação. No Teatro de Animação, o ator de carne e osso pode transfigurar-se, transformando-se em um boneco, uma forma ou um simples objeto, para o qual não existem os limites da física. Pode ser deformado em sua característica antropomórfica. Pode ser sugerido em outra realidade, a realidade da matéria e do objeto, a quem tudo pode. Pode arder em chamas, pode desmontar-se em partes, pode explodir, voar, enfim, pode tudo… Buscamos, com as atividades do Espaço, questionar constantemente os caminhos de nossa arte, ao tempo em que procuramos oferecer instrumentos, aos novos e aos velhos profissionais, para que desenvolvam novas formas e linguagens para esse rico teatro.

Servindo-nos agora de uma especial licença poética, diríamos que esta arte imita a passagem bíblica do ato da criação, quando o homem recebeu o sopro da vida para fazer viver seu corpo até então adormecido. É nessa atmosfera especial que o Espaço pretende, colocando-se a serviço de uma produção que valorize esta forma de arte no Brasil, dar a ele o destaque e o respeito já alcançados em tantos países.

Pensamos que esta é a nossa maneira de vislumbrar um mundo um pouco melhor, talvez um exercício ingênuo, tão simples de uma longa, aflitiva e difícil jornada dos verdadeiros artistas. Queremos fazer de nossos bonecos, quem sabe assim como talvez tenham sido as primeiras pedrinhas animadas que possibilitaram a comunicação humana, leais companheiros, e agentes dessa viagem.

(1) Javier Villafañe, grande mestre titiriteiro da Argentina.

(*) Diretor da Cia. Trucks Teatro de Bonecos.

 (Páginas 13, 14 e 15 – Fotos dos espetáculos La Rueda, Acordei que Sonhava e Guerra na Casa do João)

Um Poder Inovador: o Infantil e o Popular
(*) Maria Helena Kühner

Na sociedade hierárquica e autoritária em que vivemos, fundada em relações verticais que colocam em plano inferior, em termos de expressão artística ou cultural, mos produtos a que dão o rótulo de infantil ou de popular ; de uma sociedade em que o fanatismo do ganho ou do lucro faz do negócio (nec-otium) sua lei, e nessa negação do ócio, da possibilidade contemplativa ou recreativa (re-criativa), instala o fanatismo do trabalho, fazendo desse trabalho um dever com o qual se oculta a condição explorada e alienada daquele que é um trabalhador, de uma sociedade em que são, assim, desqualificados ou desvalorizados o jogo, a brincadeira, as representações e as manifestações espontâneas que expressam um exercício de pensamento com total liberdade de movimento e uma ingenuidade que é a abertura mesma para o imaginário; em que a seriedade daquele saber estabelecido e institucionalizado é posta em confronto, nos planos ontológico e ético, com a suposta superficialidade dessas representações; em que a realidade em que se alicerça a primeira crítica implícita ou abertamente a imagem ilusória que caracterizaria as demais, o adulto desqualifica o infantil, cultura de elite desqualifica a expressão popular e uma sociedade de relações verticais fabrica uma ideologia que tenta justificar a necessidade e a pretensa verdade das hierarquizações que estabelece.

No entanto, nas últimas décadas vêm mostrando acentuada tendência para uma crescente apropriação daquelas expressões e manifestações por aqueles que hoje manipulam a chamada indústria cultural. No caso da criança, como forma de atuar sobre ela e formá-la à imagem e semelhança de modelos desejados, modelos que, como tem sido seguidamente denunciado, sobretudo no que se refere à mídia, buscam legitimar a escala de valores da sociedade estabelecida capazes de garantir a reprodução social. No caso do lazer adulto, repetindo as relações da sociedade que o gera: as competições esportivas, automobilísticas, festivais de cinema e música, etc.; a valorização em função do mercado, que hoje se pavoneia como marketing cultural, os mecanismos de projeção, como no futebol e carnaval aliviando questões e inquietações…

Não é dessas manifestações que falamos. Falamos em a-propria-ção: termo que tem à raiz a noção de serem aquelas expressões próprias ou características do infantil e do popular. O que as caracteriza, ou seja, o que trazem como caráter ou marca e que é sentido como um valor a ser apropriado e transformado em mercadoria de consumo, ou tornado objeto de manipulação e controle?

Ou melhor, o que é a brincadeira? O que é o jogo?

O que denotam, do brinquedo infantil ao folguedo popular? O que têm em comum suas diferentes expressões? Qual o seu sentido e significado mais profundos? Qual o seu papel para a criança ou para o povo que os gera?

A formulação mesma das perguntas já evidencia a diferença do enfoque: perguntar o que são para a criança ou para o povo é buscar desvendar os recursos geradores dessas expressões, ou seja, aqueles que informam quanto as suas formas de garantir uma sobrevivência material ou usar produtivamente a própria experiência; quanto às formas de associação ou relação com os outros; quanto às formas de expressar ou representar no plano simbólico suas relações com o mundo em que estão e os seres humanos que nele vivem. Recursos que, conscientizados ou sentidos como tais têm um potencial transformador cada vez mais evidente.

Pois uma das primeiras e mais evidentes características comuns das brincadeiras ou jogos populares e infantis é o fato de serem a fabulação de uma relação. Por exemplo, em O Boi Viramundo, das relações sociais, o patrão, o padre, o doutor apresentados de forma crítico-cômica, nelas afirmando o papel do brincante; ou em A Porta Azul, a da mulher jovem enfrentando os obstáculos e desafios a sua individuação e crescimento; que em O Casamento da Princesa Juliette incluem a vivência da diferença, a abertura ao mundo-floresta e a negação do tradicional no que tem de castrador (a educação dita feminina, a etiqueta…); ou do dono do Cirquinho e seus palhaços e destes entre si, reproduzindo criticamente as formas dominantes atuais; ou em João e Maria atingindo em plano profundo a relação pais/filhos, e sua possível carga de medos, fome, abandono e morte, etc. Os exemplos, multiplicáveis, mostrariam sempre uma relação, experimentada ou revivida. Daí a posição ambivalente da criança, ou do brincante, que ora vê suscitada sua atividade, e aí desprende toda a potência da fabulação, assumindo papéis, inventando estratégias para as situações criadas, enfrentando obstáculos, resolvendo problemas, correndo todos os Riscos, Tendo que ser Arisco, um Corisco, ora se mantém em passividade, brincando de ser ela própria o brinquedo, o joguete do jogo, como se sente muitas vezes quando os acontecimentos estão acima e além de seu controle e a sorte ou o azar é que decidem, como no final de O Carro Caído.

O que leva a perceber a seriedade desse brinquedo, que Freud já assinalou ser uma de suas características mais importantes, ou que Bruno Bettelheim lembra ao dizer que é a perplexidade existencial da criança que se reflete nessa fabulação. E evidencia que esse exercício do corpo, da inteligência e da fantasia não é tão gratuito quanto o julga a pseudo-seriedade da cultura erudita e adulta. Pois detendo-nos um pouco mais sobre ela vemos que a potência dessa fabulação coloca-se a serviço de necessidades e desejos. Ou seja, da realização do desejo, não na satisfação alucinatória, mas sim na lúdica ou ritual: o princípio da realidade, que no brincante adulto obriga-o a seus comportamentos do cotidiano, cede lugar ao princípio do prazer, o jogo, a alegria, a soltura, que fazem dos palhaços figuras emblemáticas, e assim abre espaço ao irreal, ao imaginário, ao sonho, como no lírico Sonho de Natanael, à troca de papéis. Em que o marinheiro Marinho pode até mudar a atitude do comandante, ao jogo de possíveis, em que tudo pode acontecer, até vencer o diabo ou transformar uma megera em afável companheira… E, para o personagem que aí age, expressa-se, neste possível, o que ele pode, o seu poder.

O ator ou brincante instala-se no irreal, no lúdico, e produz algo que, se não espelha a realidade externa, expressa uma outra realidade, interna, profunda, que é a sua maneira de sentir e viver a realidade em que se insere: profunda porque o que se passa na cena , o mundo aí colocado, é real para os personagens que o vivem. Não é este, aliás, o paradoxo mesmo do jogo teatral, que finge ou mente para melhor dizer a verdade, em que através da máscara teatral do personagem se revela o eu mais fundo dos seres humanos?

Profunda também porque esse faz-de-conta situa-se no parecer, não no ser… mas esta aparência tem tal carga e força que o ator/espectador entra no jogo, instala-se no imaginário., é capaz até de ver as pulgas que fazem acrobacias no circo… Naquele momento, desligado do tempo real, cronológico, surge a possibilidade de uma outra vida, de um permanente recomeçar: o boi morreu, mas vai ressuscitar; o marinheiro ou os meninos se perderam, mas vão se salvar… A cada lance tudo recomeça do nada, espera que é típica do jogo teatral, onde se está sempre esperando Godot, o julgamento de um deus, o desvendar de uma verdade que fará a tragédia do herói ou dará um final feliz ao drama…

Por tais características o jogo torna-se uma aprendizagem da realidade, ou seja, uma maneira possível de organizar ou elaborar as próprias experiências para situar-se dentro dessa realidade. A realização do desejo e a abertura para o imaginário são também mais que um momento catártico ou um divertimento: situar-se é também identificar-se, obter uma valorização ou reconhecimento, que pode ser um (re)conhecer-se, um mostrar quem sou, no caso do adulto, ou um responder à pergunta fundamental, quem sou eu?. De todo brinquedo infantil.

(*) Pesquisadora, dramaturga e autora de projetos na área de educação e cultura. Autora de Para Ter Opinião, com Helena Rocha.

(1) Texto publicado na Revista do FENATIB, por ocasião do 5º Festival de Teatro Infantil de Blumenau

(Páginas 16, 17 e 18 – Foto do espetáculo Nellie Goodbye)

Um Círculo Vicioso, que deve ser combatido no palco e fora dele
(*) Dib Carneiro Neto

No conjunto das artes produzidas heroicamente neste país, o teatro infantil, ou teatro jovem, é tido como um dos segmentos mais sofridos, mais à margem da margem da margem. Há preconceito por todos os lados. Como livrar as produções infantis desse estigma de “pecinhas”? Há um círculo vicioso que emperra qualquer tentativa de acabar com esses diminutivos perniciosos.

De um lado, os produtores reclamam que não há patrocínio. Sem patrocínio, não há verba para que a produção seja feita com um mínimo de dignidade. Não é preciso luxo ou superprodução, mas condições adequadas para desencadear um processo livre de criatividade artística. Não há.

Os patrocinadores, por sua vez, alegam que não vão investir verbas em teatro infantil porque não há retorno de bilheteria. Sim, mas com as produções sem patrocínio, feitas na base de um improviso nem sempre criativo, como o público vai ser cativado para engordar a bilheteria?

Ah, o público… Bem, este lota as peças de qualidade, bem divulgadas pela imprensa, e as montagens que têm no elenco os astros da televisão. Há, sim, uma enorme demanda pelo teatro infantil bem feito, uma carência grande de bons espetáculos e um público sempre cativo para as histórias clássicas, como Chapeuzinho Vermelho, João e Maria e Cinderela, que podem ser montadas de que forma for, bem ou mal, e o público não vai faltar.

O problema é que, de maneira geral, os pais também entram na roda das lamentações e alegam que as “pecinhas” são tão fracas que não vale mais a pena levar os filhos ao “teatrinho” no fim de semana… Sim, de fato, sem público e sem patrocínio, produtores improvisam montagens muitas vezes de arrepiar. Não que sejam peças do gênero horror, não é isso. São espetáculos de quinta categoria, que usam e abusam de clichês e personagens conhecidos das crianças. Oportunismo barato. “Se não for assim, como a classe artística do teatro infantil vai sobreviver enquanto a situação não melhora”?, alegam os equivocados.

Em resumo: sem público não há bilheteria, sem bilheteria não há interesse do patrocinador, sem patrocínio não há produção decente, sem produção decente não há público… e eis que fecha o círculo. Como sair disso?

Para completar, há a imprensa. “A culpa é da imprensa”, bradam as vítimas sempre que podem, geralmente nos debates bem intencionados promovidos entre a crítica especializada e a classe teatral. O crítico acaba se imiscuindo nessas questões mercadológicas e de patrocínio, pois não pode, hoje em dia, escrever sem supor as dificuldades de sobrevivência de uma trupe teatral. O jornalista tem de ser sensível a todas as agruras sofridas pela produção e ser consciente de que fazer arte no Brasil é heroísmo suicida. Mas isso não pode leva-lo ao paternalismo, à condescendência. Se os erros particularizados, as bobagens, por assim dizer, de determinada montagem não forem apontadas por ele, como estará contribuindo para a melhoria da qualidade das produções de teatro infantil?

Assim como acontece com a literatura para jovens e crianças, a dramaturgia infanto-juvenil também é vista comumente de forma equivocada. A sociedade atribui às peças infantis um poder que elas não têm e não precisam ter: o poder de transformar as crianças em crianças melhores, em crianças felizes, como se estivesse nas mãos de quem faz literatura ou de quem escreve para teatro o poder de estimular no mundo a virtude ou o vício.

Um autor ou diretor não tem de ficar preocupado com esse tipo de maniqueísmo bem intencionado quando resolve montar uma peça destinada ao público infantil.

Ok, ele estará lidando com seres humanos em formação. Certos cuidados são necessários. Mas a boa intenção educativa e maniqueísta servirá apenas para embotar sua criatividade, encher sua obra de amarras disfarçadas de falsas certezas e diminuir o valor artístico de seu trabalho, em nome de condutas que, pensando bem, são função dos pais e educadores, não de dramaturgos e escritores.

O teatro para jovens e crianças pode até conseguir complementar essa tarefa dos pais e dos educadores, desde que não abra mão de sua condição de obra de arte, ou seja, se o artista estiver consciente das boas intenções, mas livre do compromisso de transmiti-las a todo custo.

Uma peça de teatro vai ser melhor, mais bem feita e bem escrita se simplesmente conseguir causar algum tipo de reação livre na plateia mirim, seja de estranheza, de encantamento, de frustração, de desconfiança e até de repúdio, porque se a arte for capaz disso estará contribuindo para construir uma pessoa mais liberta, uma pessoa capaz de procurar entender sozinha quais são os limites entre bondade e maldade na vida real. Sem ter de se submeter aos chavões e às receitas prontas de felicidade, a criança se torna mais fantasiosa, portanto mais inquieta e, ao mesmo tempo, mais lúcida para enfrentar a vida, sejam as maldades da vida, sejam as alegrias da vida, sejam aquelas situações, muito mais comuns do que a gente pensa, em que maldade e bondade estão absolutamente mescladas e confundidas na vida real.

Um bom texto de dramaturgia para jovens e crianças não é o que nasce querendo manipular, formar, educar, orientar, catequizar, mas aquele que faz disso tudo uma decorrência de sua livre condição de obra de arte.

Um texto teatral tem de ser livre o suficiente para prender, por mais contrário que isso possa parecer. Oferecendo liberdade em forma de arte é que se consegue formar pensadores, estimular reflexões, derrubar conformismos e transmitir a noção fundamental de que não há limites para viver com intensidade. Quanto menos passível for a criança de ser manipulada e domesticada, mais saudável ela será sempre, durante toda a sua vida.

(*) Jornalista e crítico de teatro, editor do Caderno 2 de O Estado de São Paulo. Autor de Pecinha é a Vovozinha.

(1) Pecinha é a Vovozinha. Ed.DBA.

(Página 19 – Foto do espetáculo Faz e Conta – Três Fábulas de Esopo)

Programação

(Páginas 20 e 21 – Foto do espetáculo Pedro Paulo Pedregulho ou Olha o Nariz Dele)

Espetáculo de Abertura

Scretch, Itália

Com: Claudio Cinelli

Por sua simplicidade, poesia e ironia, o espetáculo marcou um novo caminho no uso teatral da manipulação mesclando técnicas e inovando no uso das mãos para a animação.

Representado desde 1985 na Itália e no exterior, nos mais importantes Festivais, adquiriu nos anos seguintes a confirmação de sua qualidade, pelo alto nível da técnica de animação e pela eficaz dramaturgia.

O espetáculo une os esquetes Traviata e One More Kiss, fala do amor e consegue alcançar a harmonia própria das linguagens universais. Não é somente um espetáculo de teatro de animação, é a própria história do teatro de animação.

Mostra de Teatro Infantil – No Reino do Faz de Conta Procura-se… a Verdade

Faz e Conta – Três Fábulas de Esopo

Grupo: Cenas In Canto
Texto e Músicas: Paulo Garfunkel
Direção: Gustavo Trentini
Figurinos e Adereços: Ana Luísa Lacombe
Sonoplastia: Jorge Peña
Operador de Luz: Diego Alves
Elenco: Ana Luísa Lacombe

Três fábulas de Esopo são contadas por Aurora, uma catadora de lixo que guarda em seu carrinho de feira tudo o que encontra na rua.

O X da Questão, mímica

Grupo: Solar da Mímica
Texto: Alberto Gaus e Vanderli Santos
Direção: Alberto Gaus
Figurinos e Adereços: Vanderli Santos
Cenografia: Alberto Gaus
Elenco: Alberto Gaus e Vanderli Santos

De forma bem humorada os personagens representam a busca diária pelo “tesouro”. Percorrem caminhos tortuosos, sem saber o que o destino lhes reserva, e procuram descobrir qual é o “X” da questão.

Pedro Paulo Pedregulho ou Olha o Nariz Dele, comédia

Grupo: Le Nez
Texto e Direção: Cíntia Alves
Direção de Arte e Criação de Luz: Kleber Montanheiro
Trilha Sonora: Gustavo Domingues e Clayton Martin
Direção Técnica: Cláudio Gutierrez
Animações: Ricardo Palmieri
Elenco: Caco Mattos, Roberto Leite e Viviane Lessa

Três crianças que ficaram de castigo irão resolver suas diferenças depois de conhecer a clássica história de Cyrano de Bergerac, um soldado valente, mas que tinha problemas com seu nariz enorme.

A Volta do Pequeno Príncipe, aventura

Grupo: GF Produções Artísticas
Texto: Jean Pierre Davidts e Les Éditions des Intouchables, Montreal/Quebec
Adaptação: Paulo Rogério Lopes
Direção: Geraldo Filet
Figurinos: Ícaro Tropo
Adereços: Caterina de Castro
Animação 3D: Nádia Pitta
Assistente de Direção: Bruno Rudolf
Iluminação: Sílvia Godoy
Cenografia: Bruno Rudolf
Sonoplastia: Geraldo Filet
Confecção de Cenário: Leandro Madeiros
Elenco: Igor Adrian, Kerson Formis, Rodrigo Mota, Rauzet Abduni e Vanessa Gouveia

Em uma ilha, um náufrago ouve as histórias do Pequeno Príncipe, que está à procura de um caçador de tigres.

Shakespereando…Ser ou Não Ser… Mas e a Questão?, clown

Grupo: Cia. Carapulsa de Teatro
Texto e Adaptação: Emerson Almeida
Direção: Cida Almeida
Arranjos Musicais: Pierini Ballarini
Cenário e Figurino: Denise Guilherme
Elenco: Denise Guilherme, Emerson Almeida e Pierini Ballarini

Durante um espetáculo, a faxineira de um circo aproveita para bisbilhotar os camarins e acaba encontrando um grande livro, cujos personagens criam vida.

O Gato de Botas, conto de fadas

Grupo: Cia. Jaboticabrum
Adaptação: Carla Silva, do conto dos irmãos Grimm
Direção: Edu Silva
Figurinos: Mônica Del Mônaco
Cenografia: Adilson Vieira e Edu Silva
Iluminação e Sonoplastia: Edu Silva
Elenco: Cic Moraes, Adilson Vieira, Carla Silva, Marcelo Hessel, Tércio Emo e Denise Scarcello.

Após a morte do pai, um garoto recebe como herança um gato muito esperto, que faz de tudo para agradá-lo.

(Página 22 – Foto do espetáculo A La Carte)

A Matéria dos Sonhos, musical

Grupo: Cia. Prosa dos Ventos
Texto e Direção: Fábio Torres
Direção Musical: William Vasconcelos
Cenário e Figurino: Helena Morais
Iluminação: Luciana Castros
Elenco: Andréa Dupré, Gabriela Lois, Oscar Filho e o músico William Vasconcelos

Num velho sótão, usando o que lá encontra, uma avó brinca com seus netos e os atrai para um universo de fantasia e imaginação.

O Bricabraque – espetáculo convidado, comédia

Grupo: Parlapatões, Patifes & Paspalhões
Texto e DIreção: Hugo Possolo
Elenco: Raul Barreto

A partir de jogos e improvisos, o personagem central, o Bricabraque, interage com o público.

Era Uma Vez, Mil Histórias de Uma Vez

Grupo: Cia. do Ngunzu
Texto: Kamunjin Tanguele
Direção: Chrystiane Madeira
Luz e Sonoplastia: Chrystiane Madeira
Adereços: Chrystiane Madeira e Kamunjin Tanguele
Elenco: Kamunjin Tanguele.

Com suas histórias, brincadeiras e cantigas, Dona Margarida leva as crianças a viajar pelo mundo, passando pelo Cordel Nordestino e pelas tribos indígenas.

Livres e Iguais – espetáculo convidado

Grupo: Cia. Teatro sim e porque não?, Florianópolis
Inspirado em texto homônimo de Perito Monteiro
Direção e Roteiro: Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame
Atores Animadores: Anah Paula Possap, Júlio Maurício, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Valdir Silva

O espetáculo, inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, traz cenas do cotidiano das grandes cidades: pessoas sobrevivendo do lixo e disputando lugar para morar e emprego. Baseado em texto homônimo de Perito Monteiro.

 

(Páginas 23 e 24)

Mostra de Teatro Jovem

Nellie Goodbye, musical

Grupo: Cia. Paidéia de Teatro
Texto e Roteiro: Lutz Hubner
Tradução: Aglaia Pusch
Adaptação: Márcia Rodrigues
Direção: Amauri Falseti
Elenco: Rogério Modesto, Fábio Coutinho, Camila Amorim, Maria Fernanda Santoro e Manoela Pamplona.

A banda Belezas Inúteis tem grandes chances de ganhar um importante festival de música. Tudo vai bem até que Nellie, a promissora vocalista, desmaia, de repente, durante o ensaio.

A la Carte

Grupo: Cia. La Minima
Direção: Leris Colombaione
Texto: Paulo Rogério Lopes
Elenco: Domingos Montagner e Fernando Sampaio

História de dois palhaços em um subúrbio perdido no espaço e no tempo, unidos pela fome e pelo desejo de mudar de vida.

Coisas Invisíveis, musical

Grupo: Cia. Clara de Teatro, Belo Horizonte
Texto: Gustavo Naves Franco
Direção: Anderson Aníbal
Elenco: Ana Vida, Marcelo Castro, Grace Passô, Henrique Meirelles, Banda Todas as Belezas (João Márcio, Lis Peixoto e Marcus Marangon).

Quatro personagens passam por situações parecidas: encontros, desencontros e reencontros. Nas trajetórias, a transformação dos sonhos e dos desejos.

Crime e Castigo

Grupo: Núcleos de Criação e Pesquisa da Escola Livre de Teatro de Santo André, ELT
Inspirado na obra de Dostoiévski, em processo colaborativo desenvolvido na ELT
Coordenação: Antônio Araújo, Lucienne Guedes e Luis Alberto de Abreu
Direção: Alexandre Rabelo, Eliana Bach, Eliana Monteiro , Esther Delvechio, Eduardo Reis, Flávio Tamanduateí, Marcos Lemes, Mônica Rodrigues, Suzana Aragão
Dramaturgia: Alessando Troller, Ana Maia Buim, Cynthia Zuchi Matozinho, Robson Luquêsi
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Cenografia: ELT
Figurinos: Azé Diniz
Música Original: Gustavo Kurlat
Elenco: Alessandra Brantes, Alessandro Toller, Andréia Horta, Azê Diniz, Débora Constantin, Eduardo Reis, Einat Falbel, Érica Farias, Fabiana Ribeiro, Marçal Costa, Sérgio Guizé, Val Mataverni

O jovem Raskólnikov vive atormentado com pensamentos sobre sua capacidade de ser um homem extraordinário, diferente da massa subserviente, e resolve assassinar uma velha agiota.

Acordei que Sonhava

Grupo: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

Releitura do conflito entre destino e livre-arbítrio, apresentado em A Vida é Sonho, de Calderon de la Barca, aproximando-o da realidade brasileira.

A Profecia da Lua, musical

Grupo: Núcleo Brasil Campeão
Texto: Paula Chagas e Albert Holzhacker
Direção: Paula Chagas
Elenco: Aldo Bueno, Caterina de Castro, Zé Trassi, Luiz Filho, Javert Monteiro, Claudia Apóstolo, Mariana Pires, Marcos Gomes, Pablo Laignier, Ralph Maizza, Carol Autran, Daniel Sommerfeld, Elaine Silva de Almeida, Ricardo Stanzione, Patrícia Alcântara Alencar, Joana Curvo, Alex Nogueira de Souza e Diogo Francisco dos Santos.

História de um grupo de jovens na São Paulo de 2023, em uma jornada para salvar a mais incrível e inovadora invenção científica da época.

Guerra na Casa do João

Texto: Toni Brandão
Direção: Débora Dubois
Elenco: Juan Alba, Lara Cordula, Flávia Garrafa, Andrés Guize, Ana Paula Laudades e Romain Vicari

João tem quase 12 anos, é um garoto urbano, de classe média, radical e sensível ao mesmo tempo, e está vivendo no meio de uma guerra. Não se trata de uma guerra com mísseis ou armas químicas. É uma guerra de sentimentos: amor, ciúme, insegurança, desejo, etc.

(Página 25 – Foto do espetáculo O Bricabraque)

Mostra de Teatro de Animação – Cia. Trucks

Krukuvias

Grupo: Kossa Nostra, Argentina
Direção e Elenco: Marcelo Reynoso, Basko Ugalde, Tuni Bóveda

Pequenas histórias e números musicais buscam resgatar o humor popular da região das Misiones Argentinas.

Com esta Lluvia

Grupo: El Triangulo, Argentina
Direção Geral e Encenação: Carlos A. Martinez
Texto: Silvina Reinaudi e Carlos Martinez
Criação e Confecção de Bonecos: Ateliê Triangulo
Música: Carlos Martinez
Atores Manipuladores: Sergio Bressky e Carlos Martinez

Frederico, o pássaro, deve cumprir com suas obrigações, mas prefere brincar com os amigos. Uma parábola sobre a relação entre pais e filhos.

El Molinete

Grupo: El Triangulo, Argentina
Texto: Carlos Adrián Martinez
Direção Geral e Encenação: Carlos A. Martinez
Cenografia: Ruben Berazaín
Musica: Miguel Rur e Carlos Martinez
Confecção de Cenografia e Bonecos: Ateliê Triangulo
Assessoria Pedagógica: Marinés Bogomolny
Atores Manipuladores: Sergio Bressky e Carlos Martinez

São utilizadas somente duas meias para contar a história de Soquete, um boneco nascido acidentalmente, que deseja se ver livre de seu manipulador.

Mozart Moments

Grupo: Sobrevento
Direção: Luis André Cherubini
Atores Manipuladores: Luis André Cherubini, Sandra Vargas e Miguel Vellinho

Criado em 1991 em homenagem aos duzentos anos de morte do compositor. No século XVIII, dois distintos cavalheiros e uma jovem tiram bonecos de uma pequena carroça. Eles parecem ter vida própria e começam a contar a agitada vida de Mozart.

(Página 26 – Foto do espetáculo Com esta Lluvia)

Gerônimo Vá de Pesca

Grupo: La Rueda, Chile
Concepção e DIreção: Mariana Libenson
Participação na Montagem: Ailén Camacho
Atores Manipuladores: Alejandro Nazar e Mariana Libenson

Gerônimo não consegue pescar um só peixe há bastante tempo. Depois de muita espera, ele decide se lançar ao mar, sem destino, e viverá uma grande aventura.

Mostra de Teatro Infantil nos Centros Educacionais Unificados, CEUs

Scretch

Com Claudio Cinelli

Por sua simplicidade, poesia e ironia, o espetáculo marcou um novo caminho no uso teatral da manipulação mesclando técnicas e inovando no uso das mãos para a animação. Representado desde 1985 na Itália e no exterior, nos mais importantes Festivais, adquiriu nos anos seguintes a confirmação de sua qualidade, pelo alto nível da técnica de animação e pela eficaz dramaturgia. O espetáculo une os esquetes Traviata e One More Kiss, fala do amor e consegue alcançar a harmonia própria das linguagens universais. Não é somente um espetáculo de teatro de animação, é a própria história do teatro de animação.

Livres e Iguais

Grupo: Cia. Teatro Sim e Porque Não?, Florianópolis
Direção e Roteiro: Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame
Atores e Animadores: Anah Paula Possap, Júlio Maurício, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Valdir Silva

O espetáculo, inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, traz cenas do cotidiano das grandes cidades: pessoas sobrevivendo do lixo e disputando lugar para morar e emprego. Baseado em texto homônimo de Perito Monteiro.

A Lenda do Quebra Nozes

Grupo: Vellado Produções
Adaptação: Telma Dias
Direção: Robson Vellado e Telma Dias
Direção Musical: Gereba
Elenco: Francine Lobo, Renato Galvão, Ricardo Antony, Well Kniple
Cenário: Robson Vellado
Mamulengos: Sandro Roberto
Figurinos: Dilva Alves

Baseado no Ballet de Marius Petipá, com músicas de Tchaikovsky executadas ao vivo.

(Página 27 – Foto do espetáculo Shakespereando… Ser ou não Ser… mas a Questão?)

Menina Bonita de Laço de Fita

Grupo: Banquete Cênico
Texto: Ana Maria Machado
Direção, Dramaturgia e Cantigas: George Passos
Assistência de Direção: Netto Fernão
Figurinos: Márcio Tade
Cenário: Juliana Bueno e Walther Henrichs
Fantoches: Carola Costa
Elenco: Gal Quaresma, Renata Volpato, Telma Smith

Depois de conhecer uma menina “pretinha como a noite”, o coelho Alvinho, achando-a linda, resolve que quer ser pretinho como ela. Para crianças de 3 a 10 anos.

Até Onde o Vento Levar

Grupo: Pasárgada
Texto: José Geraldo Rocha
Direção Geral: Petrônio Nascimento
Som/Luz: Rogério Moraes
Bonecos, Cenários e Figurinos: Valnice Vieira Bolla
Adereços: Bolla/Liliana e Mariano Pereira
Direção Musical: José Geraldo Rocha/Liliane Bertollini e Rosana Monsuello
Elenco: Janaina Rocha, Marcelo Andrade, Ricardo Aguiar, Thiago Rocha, Verônica Mello, Valnice Vieira Bolla.

Fábula sobre a amizade e a busca de um lugar para se viver em harmonia.

Bichos do Brasil

Grupo: Cia. Pia Fraus Teatro
Texto: Beto Andretta e Beto Lima
Direção: Beto Andretta, Beto Lima e Hugo Possolo
Trilha Sonora: Gustavo Bernardo e Marco Boaventura
Criação de Bonecos, Cenário e Figurino: Beto Lima
Concepção de Luz: Beto Andretta e Hugo Possolo
Elenco: Beto Andretta, Adriana Telg e Isabela Graeff

Elementos da cultura popular brasileira como objetos rústicos e bonecos infláveis gigantes em uma abordagem contemporânea.

(Página 28 – Foto do espetáculo A Matéria dos Sonhos)

Enlouquecendo a Mamãe

Grupo: Cia. Linhas Aéreas
Texto: Paulo Rogério Lopes
Concepção e Direção: Débora Dubois
Trilha Sonora: Sergio Kafejian
Elenco: Erica Stoppel, Romis Ferreira, Ziza Brisola

Tudo começa quando mamãe é despertada para o corre-corre matinal de “mais um dia”. Só que esse dia é domingo: dia de descanso! Seria de descanso se a ameaça de chuva não impedisse os filhos de brincar fora de casa; se a ração do gato não acabasse; se preparar o almoço não desse um trabalhão.

Festa no Céu

Texto: Renata Flaiban, Fabiano Assis e Heraldo Guiaro
Direção: Heraldo Guiaro
Direção Musical: Fabiano Assis
Participação Especial: Guilherme Maximiano ou Gustavo Cecci
Cenografia: Cia. Roda Moinho
Iluminação: Luciana Castros
Figurinos: Paulo de Moraes
Elenco: Fabiano Assis e Renata Flaiban

Compadre sapo deseja participar de uma festa que vai acontecer no céu. Engana o compadre urubu e viaja escondido nos pertences do amigo. Na volta, em pleno vôo, o urubu descobre que foi enganado e fica em dúvida: jogar ou não jogar lá de cima

Folia de Boi

Grupo: Trecos e Cacarecos
Texto: Kelly Horácy e Lilian Guerra
Direção, Cenários, Adereços e Figurinos: Trecos e Cacarecos
Elenco: Kelly Horácy, Lilian Guerra e Petterson Costa

Com bonecos e instrumentos musicais, brincantes contam versão cômica da tradicional história do Boi Bumbá.

Lampião no Céu

Grupo: Força Tarefa
Texto e Direção: Aury Porto
Espaço Cênico e Figurino: Aury Porto
Elenco: Alex Grulli, Aury Porto, Carlos Barreira, Daniel Ortega, Henrique Menezes.

Referências a festas populares utilizando bonecos, música ao vivo e literatura de cordel. Depois de morrer, Lampião é levado por dois anjos atrapalhados para um encontro com São Pedro, que decidirá se ele vai entrar ou não no céu.

(Página 29)

Macaco Simão & Outras Histórias & Outras Canções

Grupo: Furunfunfum
Concepção, Direção: Marcelo Zurawski e Paula Zurawski
Cenografia/Bonecos: Sergio Serrano
Cenografia/Figurinos: Amarilis Arruda e Flávia Xavier
Trilha Sonora: João de Barro (Braguinha) e Marcelo Zurawski
Elenco: Marcelo Zurawski e Paula  Zurawski

Apresentação de músicas infantis tradicionais e histórias musicais e adaptação para teatro de bonecos da história O Macaco e A Velha, na qual o malandro Macaco Simão vive atazanando uma velha ranzinza.

Os Saltimbancos

Grupo: Cia. Quatro na Trilha
Texto: Sérgio Bardotti
Tradução e Adaptação: Chico Buarque
Direção: Cia. Quatro na Trilha
Músicas: Luiz Henriquez
Direção Musical e Coreográfica: Samir Calixto
Cenário, Figurinos e Adereços: Linaldo Telles
Iluminação: Paulo Celestino
Elenco: Paulo Celestino, Linaldo Telles, Marília de Santis, Denise Cecchi.

Uma gata, uma galinha, um jumento e um cachorro resolvem abandonar seus patrões e se unem em busca da liberdade, tornando-se saltimbancos.

Palavra Encantada

Grupo: Cia. Megamini
Texto, Concepção e Direção: Gabriel Guimard
Música: Léo Nascimento
Cenário e Adereços: Nora Prado
Figurino: Nora Prado e Gabriel Guimard
Costureira: Judite de Lima
Trilha Sonora Composta e Pesquisada: Léo Nascimento e Gabriel Guimard
Elenco: Gabriel Guimard

Extrabão e Leon são dois poetas e andarilhos que vêm nos contar como surgiram as palavras e o início da linguagem oral entre os homens.

Pinóquio Etc. e Tal

Grupo: Teatro Por Um Triz
Texto: Márcia Nunes e Péricles Raggio, a partir da obra de Carlo Collodi
Direção: Henrique Sitchin
Bonecos e Cenografia: Teatro Por Um Triz e Itamar Medeiros
Trilha Sonora: Loop B
Elenco: Andreza Domingues, Márcia Nunes, Péricles Raggio, Wagner Dutra.

Após receberem uma encomenda inusitada, quatro marceneiros utilizam pedaços de madeira e ferramentas para contar a história de Pinóquio.

(Página 25 – Foto do espetáculo Pinóquio Etc. e Tal)

Alma Sem Menino

Grupo: Nosso Grupo Cia. de Teatro
Texto e Direção: Tony Giusti
Direção Musical: Thiago Vasconcelos
Iluminação: André Garolli
Cenário: Tony Giusti
Figurino: Rosane Muniz
Elenco: Arthur Beiragrande, Einat Falbel, Marcos Bueno, Maristela Chelala, Paula Knoll, Rene Ramos, Thiago Vasconcelos.

Brincadeiras, música ao vivo e coreografias propõem uma reflexão sobre o que é necessário para se ser alegre, feliz e em paz com a própria consciência.

Pandolfo Bereba

Grupo: Cia. Falbalá
Texto: Eva Funari
Dramaturgia: Cássio Pires
Direção: Soledad Yunge
Músicos: Magbis Ribeiro, Fabiano Geuli, Giulianna Correia, Carol Bezerra, Leandro Pacheco, Rita Ivanoff, Chico Cabrera, Ana Fuser
Iluminação: Marcelo Gonzalez
Cenário e Figurinos: Malu Pessoa
Elenco: Érika Montanheiro, Renata Musa,Tuna Serzedello e Vera Kowalska.

Pandolfo Bereba, príncipe da Bestolândia, não era lindo, encantador, nem perfeito, mas queria que os outros fossem. Um dia ele resolveu abrir um concurso para encontrar um amigo e uma namorada.

Panos e Lendas

Grupo: Cia. Pic&Nic
Texto: Vladimir Capella e José Geraldo Rocha
Direção: Chico Cabrera
Elenco: Magbis Ribeiro, violino; Fabiano Geuli, violão; Giulianna Correia, Carol Bezerra, violão; Leandro Pacheco, acordeon e violão; Rita Ivanoff, violão; Chico Cabrera, flauta transversa; Ana Fuser.

História da criação do mundo por meio de lendas e cantigas. Dois índios, Caru e Rairu, criam o céu, o sol, os animais e encontram o homem, ser que vai plantar frutas, flores e vida na terra.

Poemas Pra Brincar

Grupo: Cia. Teatral As Graças
Texto: José Paulo Paes
Assessoria Artística: Eduardo Amos
Música: Madan
Atores Manipuladores: Daniela Schitini, Eliana Bolanho, Juliana Contijo, Vera Abbud.

Os bonecos ganham vida por meio de palavras, sons e músicas convidam as crianças a brincar.

Príncipe Cururu

Grupo: Cena Teatral
Direção: Paulo Marcos
Texto: Paulo Rogério Lopes
Elenco: Roberto Haathner, Melissa Nascimento, Fabrício Pires.

História de um girino que sonha conhecer o mundo fora do pântano em que vive. Mas ao conhecer um ser humano, descobre outros moradores do brejo: o matuto lambari, o esperto urubu e a boneca nega maluca.

(Página 31)
Simão e o Boi Pintadinho

Direção: Waldeck de Garanhuns
Elenco: Waldeck de Garanhuns, Roberto Rebouças, Cezar Gomes Oriquerê

O Coronel Vicente Pompeu vai realizar uma grande festa em sua propriedade. Para organizar todos os preparativos, manda chamar seu braço direito Simão, que fica encarregado de tudo e conta com a ajuda de Marieta e alguns amigos.

Tarde de Palhaçadas

Grupo: Zauara & Gira
Texto e Direção: Jairo Mattos
Elenco: André Ceccatto, Gilmar Guido, Marcelo Medeiros, Vanessa Balbino e Néia Barbosa.

Resgate da história do circo que presta homenagem aos principais palhaços que atuaram entre as décadas de 20 e 60.

Céu, Terra, Água e Ar

Grupo: Cia. de Teatro Diversão e Arte
Texto: Reiner Lückner e Stefan Reisner
Músicas: Charles Khan e Newton Luiz
Iluminação e Sonoplastia: Luiz Carlos Lopes
Elenco: Cid Borges, Flavia Fafiães, Francisco de Figueiredo, Renata Sabino
Elenco de Apoio: Úrsula Brando, Walter Margaz, Paulo Gianini

A Sra. Gorete e sua filha Cacá alugam um quarto no sítio onde moram para o Sr. Ferreira e seu filho Tonho. Quando o Sr. Ferreira sai para pescar junto com as crianças não consegue fisgar nada, apesar de se autoproclamar o rei da pescaria.

 

Oficinas

Assistir a Teatro, Uma Oficina Sobre a Recepção do Teatro Infanto-Juvenil Contemporâneo

Com: Henning Fangauf, Vice Diretor do Centro de Teatro Infanto-Juvenil da Alemanha.

Oficina sobre a recepção do teatro infanto-juvenil contemporâneo. Visa a desenvolver critérios de avaliação para espetáculos teatrais dirigidos a crianças e jovens.

Títeres Para Titiriteiros

Com: Carlos Martinez, grupo El Triangulo, presidente da Assemblea de Titiriteiros da Argentina, principal organização dos trabalhadores do Teatro de Animação, e um dos principais nomes do Teatro de Bonecos da Argentina.

Nessa oficina será trabalhado o uso do espaço não restrito à caixa preta, linguagens explícitas e implícitas, efeitos de som, exercícios diversos de animação.

(Página 32 – Foto do espetáculo Grupo Kossa Nostra)

Oficina de Cenografia

Com: Miriam Aby Cohen, Arianne Vitale e Renato Rebouças, integrantes do Núcleosp Cenografia Brasil.

A oficina visa a aproximar o público da prática cenográfica: o espaço cênico e seu contexto; técnicas e materiais utilizados na cenografia; criação pelo desenho, visão tridimensional na maquete, etc.

Com base na dramaturgia do alemão Lutz Hübner, que estará presente na Jornada, a oficina também propõe a reflexão sobre o teatro infanto-juvenil.

O Treinamento do Bonequeiro

Com: Mariana Liberman, coordenadora do grupo de teatro de animação La Rueda, Chile.

Questões relacionadas ao corpo humano como suporte do trabalho da animação, com exercícios que permitem um melhor entendimento das posições técnicas.

Laboratório Permanente de Dramaturgia do CERTIJ, Dramaturgia em Movimento

Com: Samir Yazbek

Debates

Jornada Internacional do Teatro para a Infância e Juventude

Imaginário e Representação Social na Dramaturgia para Crianças e Jovens

Mediador: Aimar Labaki, dramaturgo, tradutor, roteirista e jornalista cultural
Com: Maria Helena Kühner, pesquisadora, coordenadora de projetos nas áreas de Educação e Cultura, escritora, teatróloga e dramaturga; Paulo Rogério Lopes, dramaturgo, e Camila Salles Gonçalves, psicanalista e professora de Filosofia, supervisora da Sociedade de Psicodrama de São Paulo, SOPSP.

(Página 33)

O Direito ao Teatro e as Políticas Públicas para a Juventude

Com: Henning Fangauf, vice-presidente do Centro Alemão de Teatro Infanto-Juvenil; Ludoval Campos, ator e produtor cultural, presidente do CBTIJ, Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude; Alexandre Youssef, Coordenadoria Especial da Juventude da Prefeitura de São Paulo; e Sebastião Milaré, diretor da Divisão de Artes Cênicas e Música do Centro Cultural São Paulo.

Mediação: Kil Abreu, pesquisador, jornalista, diretor do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura

Teatro de Animação para Jovens

Com: Grupos Kossa Nostra, Morpheus Teatro, Truks e Sobrevento.

Formação de Plateias e Formação do Formador

Com: Maria Lúcia Pupo, mestra em Artes pela USP, doutora em Estudos Teatrais pela Université de Paris III; Manoel Guerra, Portugal, encenador, coordenador do curso de Teatro da Escola Superior de Coimbra; Flávio Desgranges, doutor em Educação pela USP, é um dos coordenadores do Projeto Formação de Público da Secretaria Municipal de Cultura e Maria Tendlau, coordenadora do Projeto Teatro Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura, atriz, educadora.

Panorama Crítico do Teatro Infanto-Juvenil

Com: Dib Carneiro Neto, jornalista, crítico de teatro e editor do Caderno 2 de O Estado de São Paulo e Mônica Rodrigues Costa, crítica do jornal Folha de São Paulo e editora da Folhinha
Mediador: Hugo Possolo, autor, diretor e ator do grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões

Mostra de Teatro Infantil

No Reino do Faz de Conta Procura-se… a Verdade, o Processo de Criação

Relatora da Mostra:Theodora Ribeiro
Mediador: Antonio de Andrade

Contação de História

Espetáculo: Faz e Conta – Três Fábulas de Esopo
Debatedores: Mirtes Mesquita e Gilda Vandenbrandi

Técnica da Mímica

Espetáculo: O X da Questão
Debatedores: Eduardo Coutinho e Fernando Vieira

Dramaturgia, Direção e Interpretação

Espetáculo: Pedro Paulo Pedregulho ou Olha o Nariz Dele
Debatedores: Cláudia Dalla Verde e Roberto Lage

(Página 34 – Foto do espetáculo A Volta do Pequeno Príncipe)

Adaptação e Cenário

Espetáculo: A Volta do Pequeno Príncipe
Debatedores: Vladimir Capella e Aduda Arruk

Dramaturgia e Interpretação do Clown

Espetáculo: Shakespereando… Ser ou não Ser…Mas e a Questão?
Debatedores: Cláudia Vasconcellos e Soraya Said

Dramaturgia, Cenário e Figurino

Espetáculo: O Gato de Botas
Debatedores: Gabriela Rabelo e Márcio Tadeu

Direção e Música

Espetáculo: A Matéria dos Sonhos
Debatedores: Zeca Capellini e Dyonisio Moreno

Dramaturgia e Interpretação

Espetáculo: O Bricabraque
Debatedores: Gabriela Rabelo e Ednaldo Freire

Contação de História e Interatividade

Espetáculo: Era Uma Vez, Mil Histórias de Uma Vez
Debatedores: Edílson Castanheira e Wilma de Souza

(Página 35 – Foto do espetáculo O X da Questão)

Encontros Com o Autor

 Dia 21, sábado, às 18h, CCSP, Sala de Debates

Encontro com o autor Marcos Barbosa

Formado em dramaturgia pelo Instituto Dragão do Mar em Fortaleza e mestre pela Universidade Federal da Bahia, Marcos Barbosa é autor de cerca de textos encenados no Brasil ou no exterior. Entre suas montagens mais recentes estão Quase Nada e À Mesa, Londres, 2004; Auto de Angicos, Salvador, 2003; Braseiro e Quase Nada, São Paulo, 2003.

No encontro serão lidas cenas da peça inédita Curral Grande, com direção de Roberto Lage.

Dia 23, segunda, às 19, Biblioteca Monteiro Lobato

Encontro com o autor Vladimir Capella

Autor mais premiado do País na categoria de teatro infantil, tendo se destacado no cenário teatral por suas montagens em São Paulo, entre elas: Clarão nas Estrelas, O Homem das Galochas, Maria Borralheira, Avoar, Píramo e Tisbe, Antes de Ir ao Baile. Atualmente está em cartaz com O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, texto adaptado do livro de Jorge Amado. No encontro será lido o texto inédito O Colecionador de Crepúsculos, com direção do autor.

Dia 26, quinta, às 20h, CCSP, Sala Jardel Filho

Encontro com o autor Lutz Hübner

Dramaturgo e diretor alemão. Estreou O Coração de um Boxeador, em 1996, no Gripstheater, em Berlim. Em 1998 a peça foi premiada como o melhor espetáculo juvenil, pela Central de Teatro Jovem na Alemanha. Atualmente é um dos autores mais encenados em seu país. No encontro, a Cia. Paideia apresenta cenas de O Coração de Um Boxeador.

(Página 36)

Jornada Internacional do Teatro para a Infância e Juventude

De 15 a 30 de agosto de 2004.

Biblioteca Monteiro Lobato
Rua General Jardim, 485, Vila Buarque, tel: 3256-4122

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, tel: 3277-3611 Ramal 221

FUNARTE
Al. Nothmann, 1058, Campos Elíseos, tel: 3662-5177

CEUs Centros Educacionais Unificados

Zona Norte

CEU da Paz: Rua da Paz, s/nº, tel: 3859-4845
CEU Perus: Rua Bernardo José de Lorena, s/n, tel: 3915-8753

Zona Sul

CEU Alvarenga: Rua Estrada do Alvarenga, 3752, Tel: 5672-2540
CEU Campo Limpo: Avenida Carlos Lacerda, 678, tel: 5843-4819
CEU Casa Blanca: Rua João Damasceno, 85, tel: 5616-5627
CEU Cidade Dutra: Avenida Interlagos, 7350, tel: 5668-1952
CEU Meninos: Rua Barbinos, 111, tel: 6945-2555
CEU Navegantes: Rua Maria Moassabi Barbour, s/nº, tel: 5976-5642
CEU Três Lagos: Estrada do Barro Branco, s/nº, tel: 5976-5642

Zona Leste

CEU Aricanduva: Av. Aricanduva, quadra 280, tel: 6723-7556
CEU Jambeiro: Rua Flores do Jambeiro, s/nº, tel: 6960-2042
CEU Inácio Monteiro: Rua Barão Barroso do Amazonas, s/n, tel: 6518-9046
CEU Parque São Carlos: Rua Clarear, 141, tel: 6145-4250
CEU Parque Veredas: Rua Daniel Mulle, s/n, tel: 6569-0089
CEU Rosa da China: Rua Clara Petrela, s/n, tel: 6705-0056
CEU São Mateus: Rua Curumatim, s/n, tel: 6732-8154
CEU São Rafael: Rua Cinira Apolônio, 80, tel: 6752-1001
CEU Vila Curuça: Av. Marechal Tito, 3450, tel: 6563.6145

Zona Oeste

CEU Butantã: Avenida Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia, 1700, tel: 3732-4560
CEU Pêra Marmelo: Rua Pêra marmelo, 226, tel: 3948-3965
CEU Vila Atlântica: Rua Coronel Venâncio Dias, 840, tel: 3901-8754

Departamento de Teatro, Secretaria Municipal de Cultura, tel: 3334-0001 ramal 1907

Informações: disque 156 ou acesse o site www.centrocultural.sp.gov.br

(Verso da Última Capa)

Agradecimentos

Alessandra Fernandes, Antônio Mercado, Beth Nespoli, Carla Pollastelli, Carminha Fávero Gôngora, Cia. Paidéia de Teatro, Durvalina Soares, Elvio Mori de Jesus, Joachim Barnauer, Nelli Sampaio, professor Guido Clemente, Valmir Santos, William Okubo e funcionários da Biblioteca Municipal Monteiro Lobato.

Apoio

(Logos) Cooperativa Paulista de Teatro, Istituto Italiano di Cultura, Goethe Institut, Funarte, Biblioteca Monteiro Lobato, Cia. Truks, CEU, Secretaria Municipal de Educação.

Produção gráfica e editorial ccps – divisão de difusão cultural setor de projeto gráfico
Impresso no laboratório gráfico do centro cultural são paulo
ccsp@prefeitura.sp.gov.br / www.centrocultural.sp.gov.br

(Última Capa)

Realização

(Logos) Centro Cultural São Paulo, Departamento de Teatro-SMC, Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura de São Paulo

Agenda de espetáculos, 2004

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA – AGENDA)

(Capa)

JORNADA INTERNACIONAL DE TEATRO PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE

(Página 01)

Prefeitura da Cidade de São Paulo
Secretaria Municipal de Cultura
Departamento de Teatro e Centro Cultural São Paulo
apresentam

Jornada Internacional de Teatro para a Infância e Juventude

De 15 a 30 de agosto de 2004.

(Página 02 – Foto do espetáculo Scretch)

Espetáculo de Abertura

Dia 15, domingo, às 19h30, CCSP, Sala Jardel Filho

Scretch, Itália

Com: Claudio Cinelli

Por sua simplicidade, poesia e ironia, o espetáculo marcou um novo caminho no uso teatral da manipulação mesclando técnicas e inovando no uso das mãos para a animação.

Representado desde 1985 na Itália e no exterior, nos mais importantes Festivais, adquiriu nos anos seguintes a confirmação de sua qualidade, pelo alto nível da técnica de animação e pela eficaz dramaturgia.

O espetáculo une os esquetes Traviata e One More Kiss, fala do amor e consegue alcançar a harmonia própria das linguagens universais. Não é somente um espetáculo de teatro de animação, é a própria história do teatro de animação.

(Páginas 03, 04, 05 – Foto do espetáculo O Bricabraque)

Mostra de Teatro Infantil

No Reino do Faz de Conta Procura-se… a Verdade

De 18 a 29, às 14h, CCSP, Sala Jardel Filho, entrada franca

Inscrições e Informações

Para agendamento de escolas, instituições e ONGs, para assistirem aos espetáculos serão feitas a partir do dia 9/8, através do Núcleo de Ação Educativa, fone 11-3277-3611 ramal 268, de segunda a sexta, das 10h às 13h e das 14h às 17h.

Todos os espetáculos da Mostra terão entrada gratuita. Aos sábados e domingos os ingressos poderão ser retirados na bilheteria uma hora antes de cada espetáculo.

Dia 18, quarta

Faz e Conta – Três Fábulas de Esopo

Grupo: Cenas In Canto
Texto e Músicas: Paulo Garfunkel
Direção: Gustavo Trentini
Figurinos e Adereços: Ana Luísa Lacombe
Sonoplastia: Jorge Peña
Operador de Luz: Diego Alves
Elenco: Ana Luísa Lacombe

Três fábulas de Esopo são contadas por Aurora, uma catadora de lixo que guarda em seu carrinho de feira tudo o que encontra na rua. 45 min., de 5 a 10 anos.

Dia 20, sexta

O X da Questão – mímica

Grupo: Solar da Mímica
Texto: Alberto Gaus e Vanderli Santos
Direção: Alberto Gaus
Figurinos e Adereços: Vanderli Santos
Cenografia: Alberto Gaus
Elenco: Alberto Gaus e Vanderli Santos

De forma bem humorada os personagens representam nossa busca diária pelo “tesouro”. Percorrem caminhos tortuosos, sem saber o que o destino lhes reserva, e procuram descobrir qual é o “X” da questão. 60 min, a partir de 3 anos.

Dia 21, Sábado

Pedro Paulo Pedregulho ou Olha o Nariz Dele, comédia

Grupo: Le Nez
Texto e Direção: Cíntia Alves
Direção de Arte e Criação de Luz: Kleber Montanheiro
Trilha Sonora: Gustavo Domingues e Clayton Martin
Direção Técnica: Cláudio Gutierrez
Animações: Ricardo Palmieri
Elenco: Caco Mattos, Roberto Leite e Viviane Lessa

Três crianças que ficaram de castigo irão resolver suas diferenças depois de conhecer a clássica história de Cyrano de Bergerac, um soldado valente, mas que tinha problemas com seu nariz enorme. 50 min, a partir de 7 anos.

Dia 22, domingo

A Volta do Pequeno Príncipe, aventura

Grupo: GF Produções Artísticas
Texto: Jean Pierre Davidts e Les Éditions des Intouchables, Montreal/Quebec
Adaptação: Paulo Rogério Lopes
Direção: Geraldo Filet
Figurinos: Ícaro Tropo
Adereços: Caterina de Castro
Animação 3D: Nádia Pitta
Assistente de Direção: Bruno Rudolf
Iluminação: Sílvia Godoy
Cenografia: Bruno Rudolf
Sonoplastia: Geraldo Filet
Confecção de Cenário: Leandro Madeiros
Elenco: Igor Adrian, Kerson Formis, Rodrigo Mota, Rauzet Abduni e Vanessa Gouveia

Um náufrago ouve as histórias do Pequeno Príncipe, que está em busca de um caçador de tigres. 60 min, a partir de 7 anos.

Dia 24, terça-feira

Shakespereando…Ser ou Não Ser… Mas e a Questão?, clown

Grupo: Cia. Carapulsa de Teatro
Texto e Adaptação: Emerson Almeida
Direção: Cida Almeida
Arranjos Musicais: Pierini Ballarini
Cenário e Figurino: Denise Guilherme
Elenco: Denise Guilherme, Emerson Almeida e Pierini Ballarini

Durante um espetáculo, a faxineira de um circo aproveita para bisbilhotar os camarins e acaba encontrando um grande livro, cujos personagens criam vida. 50min, a partir de 7 anos.

 

Dia 25, quarta-feira

O Gato de Botas, conto de fadas

Grupo: Cia. Jaboticabrum
Adaptação: Carla Silva, do conto dos irmãos Grimm
Direção: Edu Silva
Figurinos: Mônica Del Mônaco
Cenografia: Adilson Vieira e Edu Silva
Iluminação e Sonoplastia: Edu Silva
Elenco: Cic Moraes, Adilson Vieira, Carla Silva, Marcelo Hessel, Tércio Emo e Denise Scarcello.

Após a morte do pai, um garoto recebe como herança um gato muito esperto, que faz de tudo para agradá-lo. 55min, a partir de 2 anos.

Dia 26, quinta-feira

A Matéria dos Sonhos, musical

Grupo: Cia. Prosa dos Ventos
Texto e Direção: Fábio Torres
Direção Musical: William Vasconcelos
Cenário e Figurino: Helena Morais
Iluminação: Luciana Castros
Elenco: Andréa Dupré, Gabriela Lois, Oscar Filho e o músico William Vasconcelos

Num velho sótão, usando roupas e objetos antigos, uma avó brinca com seus netos e os atrai para um universo de fantasia e imaginação. 50 min,a partir de 4 anos.

Dia 27, sexta-feira

O Bricabraque – espetáculo convidado, comédia

Grupo: Parlapatões, Patifes & Paspalhões
Texto e DIreção: Hugo Possolo
Elenco: Raul Barreto

A partir de jogos e improvisos, o personagem central, o Bricabraque, interage com o público. 50 min, as partir de 3 anos.

Dia 28, Sábado

Era uma Vez, Mil Histórias de uma Vez

Grupo: Cia. do Ngunzu
Texto: Kamunjin Tanguele
Direção: Chrystiane Madeira
Luz e Sonoplastia: Chrystiane Madeira
Adereços: Chrystiane Madeira e Kamunjin Tanguele
Elenco: Kamunjin Tanguele.

Com suas histórias, brincadeiras e cantigas, Dona Margarida leva as crianças a viajar pelo mundo, passando pelo Cordel Nordestino e pelas tribos indígenas. 50 min, de 3 a 12 anos.

(Página 06 – Foto do espetáculo Livres e Iguais)

Dia 29, Domingo

Livres e Iguais, espetáculo convidado

Grupo: Cia. Teatro sim e porque não?, Florianópolis
Inspirado em texto homônimo de Perito Monteiro
Direção e Roteiro: Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame
Atores Animadores: Anah Paula Possap, Júlio Maurício, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Valdir Silva

O espetáculo, inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, traz cenas do cotidiano das grandes cidades: pessoas sobrevivendo do lixo e disputando lugar para morar e emprego. Baseado em texto homônimo de Perito Monteiro.

(Páginas 07 e 08)

Mostra de Teatro Jovem

Dia 17, terça, às 19h30, CCSP, Sala Adoniran Barbosa

Nellie Goodbye, musical

Grupo: Cia. Paidéia de Teatro
Texto e Roteiro: Lutz Hubner
Tradução: Aglaia Pusch
Adaptação: Márcia Rodrigues
Direção: Amauri Falseti
Elenco: Rogério Modesto, Fábio Coutinho, Camila Amorim, Maria Fernanda Santoro e Manoela Pamplona.

A banda Belezas Inúteis tem grandes chances de ganhar um importante festival de música. Tudo vai bem até que Nellie, a promissora vocalista, desmaia, de repente, durante o ensaio.

Dias 19 e 20, quinta e sexta, às 21h, CCSP, Sala Jardel Filho

A la Carte

Grupo: Cia. La Minima
Direção: Leris Colombaione
Texto: Paulo Rogério Lopes
Elenco: Domingos Montagner e Fernando Sampaio

História de dois palhaços em um subúrbio perdido no espaço e no tempo, unidos pela fome e pelo desejo de mudar de vida.

Dias 21 e 22, sábado, às 21h; domingo, às 20h, CCSP, Sala Jardel Filho

Coisas Invisíveis, musical

Grupo: Cia. Clara de Teatro, Belo Horizonte
Texto: Gustavo Naves Franco
Direção: Anderson Aníbal
Elenco: Ana Vida, Marcelo Castro, Grace Passô, Henrique Meirelles, Banda Todas as Belezas (João Márcio, Lis Peixoto e Marcus Marangon).

Quatro personagens passam por situações parecidas: encontros, desencontros e reencontros. Nas trajetórias, a transformação dos sonhos e dos desejos.

Dias 21 e 22, sábado, às 21h; domingo, às 20h, FUNARTE, Galpão Carlos Miranda

Crime e Castigo

Grupo: Núcleos de Criação e Pesquisa da Escola Livre de Teatro de Santo André, ELT
Inspirado na obra de Dostoiévski, em processo colaborativo desenvolvido na ELT
Coordenação: Antônio Araújo, Lucienne Guedes e Luis Alberto de Abreu
Direção: Alexandre Rabelo, Eliana Bach , Eliana Monteiro , Esther Delvechio, Eduardo Reis, Flávio Tamanduateí, Marcos Lemes, Mônica Rodrigues, Suzana Aragão
Dramaturgia: Alessando Troller, Ana Maia Buim, Cynthia Zuchi Matozinho, Robson Luquêsi
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Cenografia: ELT
Figurinos: Azé Diniz
Música Original: Gustavo Kurlat
Elenco: Alessandra  Brantes, Alessandro Toller, Andréia Horta, Azê Diniz, Débora Constantin, Eduardo Reis, Einat Falbel, Érica Farias, Fabiana Ribeiro, Marçal Costa, Sérgio Guizé, Val Mataverni

O jovem Raskólnikov vive atormentado com pensamentos sobre sua capacidade de ser um homem extraordinário, diferente da massa subserviente, e resolve assassinar uma velha agiota.

Dias 24 e 25, terça e quarta, às 21h, FUNARTE, Galpão Carlos Miranda

Acordei que Sonhava

Grupo: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

Releitura do conflito entre destino e livre-arbítrio, apresentado em A Vida é Sonho, de Calderon de la Barca, Aproximando-o da realidade brasileira.

Dia 27, sexta, às 21 h, CCSP, Sala Jardel Filho

 A Profecia da Lua, musical

Grupo: Núcleo Brasil Campeão
Texto: Paula Chagas e Albert Holzhacker
Direção: Paula Chagas
Elenco: Aldo Bueno, Caterina de Castro, Zé Trassi, Luiz Filho, Javert Monteiro, Claudia Apóstolo, Mariana Pires, Marcos Gomes, Pablo Laignier, Ralph Maizza, Carol Autran, Daniel Sommerfeld, Elaine Silva de Almeida, Ricardo Stanzione, Patrícia Alcântara Alencar, Joana Curvo, Alex Nogueira de Souza e Diogo Francisco dos Santos.

História de um grupo de jovens na São Paulo de 2023, em uma jornada para salvar a mais incrível e inovadora invenção científica da época.

Dias 28 e 29, sábado, às 21h; domingo, às 20h, CCSP, Sala Jardel Filho

Guerra na Casa do João

Texto: Toni Brandão
Direção: Débora Dubois
Elenco: Juan Alba, Lara Cordula, Flávia Garrafa, Andrés Guize, Ana Paula Laudades e Romain Vicari

João tem quase 12 anos, é um garoto urbano, de classe média, Radical e sensível ao mesmo tempo, e está vivendo no meio de uma guerra. Não se trata de uma guerra com mísseis ou armas químicas. É uma guerra de sentimentos: amor, ciúme, insegurança, desejo, etc.

(Páginas 09)

Mostra de Teatro de Animação

Cia. Trucks

Dias 20 e 27, sexta, às 21h, Biblioteca Municipal Monteiro Lobato

Krukuvias

Grupo: Kossa Nostra, Argentina
Direção e Elenco: Marcelo Reynoso, Basko Ugalde, Tuni Bóveda

Pequenas histórias e números musicais buscam resgatar o humor popular da região das Misiones Argentinas.

Dia 21, sábado, às 16h

Com esta Lluvia

Grupo: El Triangulo, ArgentinaDireção Geral e Encenação: Carlos A. Martinez
Texto: Silvina Reinaudi e Carlos Martinez
Criação e Confecção de Bonecos: Ateliê Triangulo
Música: Carlos Martinez
Atores Manipuladores: Sergio Bressky e Carlos Martinez

Frederico, o pássaro, deve cumprir com suas obrigações, mas prefere brincar com os amigos, Uma parábola sobre a relação entre pais e filhos.

Dia 22, domingo, às 11h e 16h

El Molinete

Grupo: El Triangulo, Argentina
Texto: Carlos Adrián Martinez
Direção Geral e Encenação: Carlos A. Martinez
Cenografia: Ruben Berazaín
Musica: Miguel Rur e Carlos Martinez
Confecção de Cenografia e Bonecos: Ateliê Triangulo
Assessoria Pedagógica: Marinés Bogomolny
Atores Manipuladores: Sergio Bressky e Carlos Martinez

São utilizadas somente duas meias para contar a história de Soquete, um boneco nascido acidentalmente, que deseja se ver livre de seu manipulador.

Dia 28, sábado, às 16h

Mozart Moments

Grupo: Sobrevento
Direção: Luis André Cherubini
Atores Manipuladores: Luis André Cherubini, Sandra Vargas e Miguel Vellinho

Criado em 1991 em homenagem aos duzentos anos de morte do compositor. No século XVIII, dois distintos cavalheiros e uma jovem tiram bonecos de uma pequena carroça. Eles parecem ter vida própria e começam a contar a agitada vida de Mozart.

(Página 10 – Foto do espetáculo El Molinete)

Dia 29, domingo, às 11h e às 16h

Gerônimo Vá de Pesca

Grupo: La Rueda, Chile
Concepção e DIreção: Mariana Libenson
Participação na Montagem: Ailén Camacho
Atores Manipuladores: Alejandro Nazar e Mariana Libenson

Gerônimo não consegue pescar um só peixe há bastante tempo. Depois de muita espera, ele decide se lançar ao mar, sem destino, e viverá uma grande aventura.

(Página 11)

Mostra de Teatro Infantil nos Centros Educacionais Unificados, CEUs

Dia 17, terça, às 15h, CEU Campo Limpo

Scretch

Com Claudio Cinelli

Por sua simplicidade, poesia e ironia, o espetáculo marcou um novo caminho no uso teatral da manipulação mesclando técnicas e inovando no uso das mãos para a animação.

Representado desde 1985 na Itália e no exterior, nos mais importantes Festivais, adquiriu nos anos seguintes a confirmação de sua qualidade, pelo alto nível da técnica de animação e pela eficaz dramaturgia. O espetáculo une os esquetes Traviata e One More Kiss, fala do amor e consegue alcançar a harmonia própria das linguagens universais. Não é somente um espetáculo de teatro de animação, é a própria história do teatro de animação.

Dia 28, sábado, às 15h, CEU Campo Limpo

Livres e Iguais

Grupo: Cia. Teatro Sim e Porque Não?, Florianópolis
Direção e Roteiro: Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame
Atores e Animadores: Anah Paula Possap, Júlio Maurício, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Valdir Silva

O espetáculo, inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, traz cenas do cotidiano das grandes cidades: pessoas sobrevivendo do lixo e disputando lugar para morar e emprego. Baseado em texto homônimo de Perito Monteiro.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Alvarenga

A Lenda do Quebra Nozes

Grupo: Vellado ProduçõesAdaptação: Telma Dias
Direção: Robson Vellado e Telma Dias
Direção Musical: Gereba
Elenco: Francine Lobo, Renato Galvão, Ricardo Antony, Well Kniple
Cenário: Robson Vellado
Mamulengos: Sandro Roberto
Figurinos: Dilva Alves

Baseado no Ballet de Marius Petipá, com músicas de Tchaikovsky executadas ao vivo.

(Página 12 – Foto do espetáculo Scretch)

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Aricanduva

Menina Bonita de Laço de Fita

 Grupo: Banquete Cênico
Texto: Ana Maria Machado
Direção, Dramaturgia e Cantigas: George Passos
Assistência de Direção: Netto Fernão
Figurinos: Márcio Tade
Cenário: Juliana Bueno e Walther Henrichs
Fantoches: Carola Costa
Elenco: Gal Quaresma, Renata Volpato, Telma Smith

Depois de conhecer uma menina “pretinha como a noite”, o coelho Alvinho, achando-a linda, resolve que quer ser pretinho como ela. Para crianças de 3 a 10 anos.

(Anexo – Fotos e calendário / Agenda de atividades)

(Página 13)

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Butantã

Até Onde o Vento Levar

Grupo: Pasárgada
Texto: José Geraldo Rocha
Direção Geral: Petrônio Nascimento
Som/Luz: Rogério Moraes
Bonecos, Cenários e Figurinos: Valnice Vieira Bolla
Adereços: Bolla/Liliana e Mariano Pereira
Direção Musical: José Geraldo Rocha/Liliane Bertollini e Rosana Monsuello
Elenco: Janaina Rocha, Marcelo Andrade, Ricardo Aguiar, Thiago Rocha, Verônica Mello, Valnice Vieira Bolla

Fábula sobre a amizade e a busca de um lugar para se viver em harmonia.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Campo Limpo

Bichos do Brasil

Grupo: Cia. Pia Fraus Teatro
Texto: Beto Andretta e Beto Lima
Direção: Beto Andretta, Beto Lima e Hugo Possolo
Trilha Sonora: Gustavo Bernardo e Marco Boaventura
Criação de Bonecos, Cenário e Figurino: Beto Lima
Concepção de Luz: Beto Andretta e Hugo Possolo
Elenco: Beto Andretta, Adriana Telg e Isabela Graeff

Elementos da cultura popular brasileira como objetos rústicos e bonecos infláveis gigantes em uma abordagem contemporânea.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Cidade Dutra

Enlouquecendo a Mamãe

Grupo: Cia. Linhas Aéreas
Texto: Paulo Rogério Lopes
Concepção e Direção: Débora Dubois
Trilha Sonora: Sergio Kafejian
Elenco: Erica Stoppel, Romis Ferreira, Ziza Brisola

Tudo começa quando mamãe é despertada para o corre-corre matinal de “mais um dia”. Só que esse dia é domingo: dia de descanso! Seria de descanso se a ameaça de chuva não impedisse os filhos de brincar fora de casa; se a ração do gato não acabasse; se preparar o almoço não desse um trabalhão.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU da Paz

Festa no Céu

Texto: Renata Flaiban, Fabiano Assis e Heraldo Guiaro
Direção: Heraldo Guiaro
Direção Musical: Fabiano Assis
Participação Especial: Guilherme Maximiano ou Gustavo Cecci
Cenografia: Cia. Roda Moinho
Iluminação: Luciana Castros
Figurinos: Paulo de Moraes
Elenco: Fabiano Assis e Renata Flaiban

Compadre sapo deseja participar de uma festa que vai acontecer no céu. Engana o compadre urubu e viaja escondido nos pertences do amigo. Na volta, em pleno vôo, o urubu descobre que foi enganado e fica em dúvida: jogar ou não jogar lá de cima? 50 min. Para crianças de 6 a 10 anos.

(Página 14)

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Inácio Monteiro

Folia de Boi

Grupo: Trecos e Cacarecos
Texto: Kelly Horácy e Lilian Guerra
Direção, Cenários, Adereços e Figurinos: Trecos e Cacarecos
Elenco: Kelly Horácy, Lilian Guerra e Petterson Costa

Com bonecos e instrumentos musicais, brincantes contam versão cômica da tradicional história do Boi Bumbá.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Meninos

Lampião no Céu

Grupo: Força Tarefa
Texto e Direção: Aury Porto
Espaço Cênico e Figurino: Aury Porto
Elenco: Alex Grulli, Aury Porto, Carlos Barreira, Daniel Ortega, Henrique menezes.

Referências a festas populares utilizando bonecos, música ao vivo e literatura de cordel. Depois de morrer, Lampião é levado por dois anjos atrapalhados para um encontro com São Pedro, que decidirá se ele vai entrar ou não no céu.

Dias 15, 22, 29, domingos, às 15h, CEU Casa Blanca

Macaco Simão & Outras Histórias & Outras Canções

Grupo: Furunfunfum
Concepção, Direção: Marcelo Zurawski e Paula Zurawski
Cenografia/Bonecos: Sergio Serrano
Cenografia/Figurinos: Amarilis Arruda e Flávia Xavier
Trilha Sonora: João de Barro (Braguinha) e Marcelo Zurawski
Elenco: Marcelo Zurawski e Paula  Zurawski

Apresentação de músicas infantis tradicionais e histórias musicais e adaptação para teatro de bonecos da história O Macaco e A Velha, na qual o malandro Macaco Simão vive atazanando uma velha ranzinza.

Dia 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Navegantes

Os Saltimbancos

Grupo: Cia. Quatro na Trilha
Texto: Sérgio Bardotti
Tradução e Adaptação: Chico Buarque
Direção: Cia. Quatro na Trilha
Músicas: Luiz Henriquez
Direção Musical e Coreográfica: Samir Calixto
Cenário, Figurinos e Adereços: Linaldo Telles
Iluminação: Paulo Celestino
Elenco: Paulo Celestino, Linaldo Telles, Marília de Santis, Denise Cecchi.

Uma gata, uma galinha, um jumento e um cachorro resolvem abandonar seus patrões e se unem em busca da liberdade, tornando-se saltimbancos.

(Página 15)

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Parque São Carlos

 Palavra Encantada

Grupo: Cia. Megamini
Texto, Concepção e Direção: Gabriel Guimard
Música: Léo Nascimento
Cenário e Adereços: Nora Prado
Figurino: Nora Prado e Gabriel Guimard
Costureira: Judite de Lima
Trilha Sonora Composta e Pesquisada: Léo Nascimento e Gabriel Guimard
Elenco: Gabriel Guimard

Extrabão e Leon são dois poetas e andarilhos que vêm nos contar como surgiram as palavras e o início da linguagem oral entre os homens.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Parque Veredas

Pinóquio Etc. e Tal

Grupo: Teatro Por um Triz
Texto: Márcia Nunes e Péricles Raggio, a partir da obra de Carlo Collodi
Direção: Henrique Sitchin
Bonecos e Cenografia: Teatro Por Um Triz e Itamar Medeiros
Trilha Sonora: Loop B
Elenco: Andreza Domingues, Márcia Nunes, Péricles Raggio, Wagner Dutra.

Após receberem uma encomenda inusitada, quatro marceneiros utilizam pedaços de madeira e ferramentas para contar a história de Pinóquio.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Pêra Marmelo

Alma Sem Menino

Grupo: Nosso Grupo Cia. de Teatro
Texto e Direção: Tony Giusti
Direção Musical: Thiago Vasconcelos
Iluminação: André Garolli
Cenário: Tony Giusti
Figurino: Rosane Muniz
Elenco: Arthur Beiragrande, Einat Falbel, Marcos Bueno, Maristela Chelala, Paula Knoll, Rene Ramos, Thiago Vasconcelos.

Brincadeiras, música ao vivo e coreografias propõem uma reflexão sobre o que é necessário para se ser alegre, feliz e em paz com a própria consciência.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Perus

Pandolfo Bereba

Grupo: Cia. Falbalá
Texto: Eva Funari
Dramaturgia: Cássio Pires
Direção: Soledad Yunge
Músicos: Magbis Ribeiro, Fabiano Geuli, Giulianna Correia, Carol Bezerra, Leandro Pacheco, Rita Ivanoff, Chico Cabrera, Ana Fuser
Iluminação: Marcelo Gonzalez
Cenário e fIgurinos: Malu Pessoa
Elenco: Érika Montanheiro, Renata Musa,Tuna Serzedello e Vera Kowalska.

Pandolfo Bereba, príncipe da Bestolândia, não era lindo, encantador, nem perfeito, mas queria que os outros fossem. Um dia ele resolveu abrir um concurso para encontrar um amigo e uma namorada.

(Página 16)

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Rosa da China

Panos e Lendas

Grupo: Cia. Pic&Nic
Texto: Vladimir Capella e José Geraldo Rocha
Direção: Chico Cabrera
Elenco: Magbis Ribeiro, violino; Fabiano Geuli, violão; Giulianna Correia, Carol Bezerra, violão; Leandro Pacheco, acordeon e violão; Rita Ivanoff, violão; Chico Cabrera, flauta transversa; Ana Fuser.

 

História da criação do mundo por meio de lendas e cantigas. Dois índios, Caru e Rairu, criam o céu, o sol, os animais e encontram o homem, ser que vai plantar frutas, flores e vida na terra.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU São Mateus

Poemas Pra Brincar

Grupo: Cia. Teatral As Graças
Texto: José Paulo Paes
Assessoria Artística: Eduardo Amos
Música: Madan
Atores Manipuladores: Daniela Schitini, Eliana Bolanho, Juliana Contijo, Vera Abbud

Os bonecos ganham vida por meio de palavras, sons e músicas convidam as crianças a brincar.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU São Rafael

Príncipe Cururu

Grupo: Cena Teatral
Direção: Paulo Marcos
Texto: Paulo Rogério Lopes
Elenco: Roberto Haathner, Melissa Nascimento, Fabrício Pires.

História de um girino que sonha conhecer o mundo fora do pântano em que vive. Mas ao conhecer um ser humano, descobre outros moradores do brejo: o matuto lambari, o esperto urubu e a boneca nega maluca.

Dias 15, 22, 29, domingos, às 15h, CEU Três Lagos

Simão e o Boi Pintadinho

Direção: Waldeck de Garanhuns
Elenco: Waldeck de Garanhuns, Roberto Rebouças, Cezar Gomes Oriquerê

O Coronel Vicente Pompeu vai realizar uma grande festa em sua propriedade. Para organizar todos os preparativos, manda chamar seu braço direito Simão, que fica encarregado de tudo e conta com a ajuda de Marieta e alguns amigos.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Vila Atlântica

Tarde de Palhaçadas

Grupo: Zauara & Gira
Texto e Direção: Jairo Mattos
Elenco: André Ceccatto, Gilmar Guido, Marcelo Medeiros, Vanessa Balbino e Néia Barbosa.

Resgate da história do circo que presta homenagem aos principais palhaços que atuaram entre as décadas de 20 e 60. 50 min, a partir de 3 anos.

Dias 15, 22 e 29, domingos, às 15h, CEU Curuçá

Céu, Terra, Água e Ar

Grupo: Cia. de Teatro Diversão e Arte
Texto: Reiner Lückner e Stefan Reisner
Músicas: Charles Khan e Newton Luiz
Iluminação e Sonoplastia: Luiz Carlos Lopes
Elenco: Cid Borges, Flavia Fafiães, Francisco de Figueiredo, Renata Sabino
Elenco de Apoio: Úrsula Brando, Walter Margaz, Paulo Gianini

A Sra. Gorete e sua filha Cacá alugam um quarto no sítio onde moram para o Sr. Ferreira e seu filho Tonho. Quando o Sr. Ferreira sai para pescar junto com as crianças não consegue fisgar nada, apesar de se autoproclamar o rei da pescaria.

 

(Páginas 17 e 18 – Foto do Espetáculo Bichos do Brasil)

Oficinas

Dias 17 e 18, CEU Butantã

Assistir a Teatro, Uma Oficina Sobre a Recepção do Teatro Infanto-Juvenil Contemporâneo

Com: Henning Fangauf, Vice Diretor do Centro de Teatro Infanto-Juvenil da Alemanha.

Oficina sobre a recepção do teatro infanto-juvenil contemporâneo. Visa a desenvolver critérios de avaliação para espetáculos teatrais dirigidos a crianças e jovens. Público: pedagogos e profissionais da área cultural que trabalham com jovens. Terça e quarta, das 14h às 17h.

Dia 23, segunda, às 19h, Biblioteca Monteiro Lobato

Títeres para Titiriteiros

Com: Carlos Martinez, grupo El Triangulo, presidente da Assemblea de Titiriteiros da Argentina, principal organização dos trabalhadores do Teatro de Animação, e um dos principais nomes do Teatro de Bonecos da Argentina.

Nessa oficina será trabalhado o uso do espaço não restrito à caixa preta, linguagens explícitas e implícitas, efeitos de som, exercícios diversos de animação.

25 vagas, inscrições: pelo e-mail trucks@uol.com.br

De 23 a 27 de agosto, CCSP, Ateliê de Artes Plásticas, Sala 1 e Espaço Oficinas

Oficina de Cenografia

Com: Miriam Aby Cohen, Arianne Vitale e Renato Rebouças, integrantes do Núcleosp Cenografia Brasil.

A oficina visa a aproximar o público da prática cenográfica: o espaço cênico e seu contexto; técnicas e materiais utilizados na cenografia; criação pelo desenho, visão tridimensional na maquete, etc.
Com base na dramaturgia do alemão Lutz Hübner, que estará presente na Jornada, a oficina também propõe a reflexão sobre o teatro infanto-juvenil. 30 vagas por turma; 1ª turma, das 13h30 às 16h30, e 2ª turma, das 14h30 às 17h30. Acima de 16 anos. Público: interessados em artes cênicas, grupos de teatro, arte educadores. Inscrições e informações: de 9 a 13/8, de segunda a sexta, das 14h às 18h, na Divisão de Artes Cênicas e Música, tel: 3277-3611, ramais 227 e 248, apresentar uma carta de intenção.

Dia 30, Segunda, às 19h, Biblioteca Monteiro Lobato

O Treinamento do Bonequeiro

Com: Mariana Liberman, coordenadora do grupo de teatro de animação La Rueda, Chile.

Questões relacionadas ao corpo humano como suporte do trabalho da animação, com exercícios que permitem um melhor entendimento das posições técnicas. 25 vagas; inscrições pelo email truks@uol.com.br.

De 1º de julho a 27 de agosto, Biblioteca Monteiro Lobato

Laboratório Permanente de Dramaturgia do CERTIJ, Dramaturgia em Movimento

Com: Samir Yazbek

(Página 19)

Debates

Dia 16, segunda, às 19h, CCSP, Sala Jardel Filho

Imaginário e Representação Social na Dramaturgia para Crianças e Jovens

Mediador: Aimar Labaki, dramaturgo, tradutor, roteirista e jornalista cultural.
Com: Maria Helena Kühner, pesquisadora, coordenadora de projetos nas áreas de Educação e Cultura, escritora, teatróloga e dramaturga; Paulo Rogério Lopes, dramaturgo, e Camila Salles Gonçalves, psicanalista e professora de Filosofia, supervisora da Sociedade de Psicodrama de São Paulo, SOPSP.

Dia 18, quarta, às 20h, CCSP, Sala Jardel Filho

O Direito ao Teatro e as Políticas Públicas para a Juventude

Com: Henning Fangauf, vice-presidente do Centro Alemão de Teatro Infanto-Juvenil; Ludoval Campos, ator e produtor cultural, presidente do CBTIJ, Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude; Alexandre Youssef, Coordenadoria Especial da Juventude da Prefeitura de São Paulo; e Sebastião Milaré, diretor da Divisão de Artes Cênicas e Música do Centro Cultural São Paulo.
Mediação: Kil Abreu, pesquisador, jornalista, diretor do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura.

Dia 24, terça, às 19h, Biblioteca Monteiro Lobato

Teatro de Animação para Jovens

 Com: Grupos Kossa Nostra, Morpheus Teatro, Truks e Sobrevento.

Número de Vagas: 25
Inscrições pelo email: truks@uol.com.br

Dia 25, quarta, às 21h, CCSP, Sala Jardel Filho

Formação de Plateias e Formação do Formador

Com: Maria Lúcia Pupo, mestra em Artes pela USP, doutora em Estudos Teatrais pela Université de Paris III; Manoel Guerra, Portugal, encenador, coordenador do curso de Teatro da Escola Superior de Coimbra; Flávio Desgranges, doutor em Educação pela USP, é um dos coordenadores do Projeto Formação de Público da Secretaria Municipal de Cultura e Maria Tendlau, coordenadora do Projeto Teatro Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura, atriz, educadora.

(Página 20)

Dia 27, sexta, às 18h, CCSP, Sala de Debates

Panorama Crítico do Teatro Infanto-Juvenil

Com: Dib Carneiro Neto, jornalista, crítico de teatro e editor do Caderno 2 de O Estado de São Paulo e Mônica Rodrigues Costa, crítica do jornal Folha de São Paulo e editora da Folhinha.
Mediador: Hugo Possolo, autor, diretor e ator do grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões.

O Processo de Criação

Às 15h30

Relatora da Mostra de Teatro Infantil: Theodora Ribeiro
Mediador das mesas de Debate: Antonio de Andrade

Centro Cultural São Paulo

Dia 18, quarta, Sala Adoniran Barbosa

Contação de História

Espetáculo: Faz e Conta – Três Fábulas de Esopo

Debatedores: Mirtes Mesquita e Gilda Vandenbrandi

Dia 20, sexta, Sala Paulo Emilio Salles Gomes

Técnica da Mímica

Espetáculo: O X da Questão

Debatedores: Eduardo Coutinho e Fernando Vieira

Dia 21, sábado, Sala Paulo Emilio Salles Gomes

Dramaturgia, Direção e Interpretação

Espetáculo: Pedro Paulo Pedregulho ou Olha o Nariz Dele

Debatedores: Cláudia Dalla Verde e Roberto Lage

Dia 22, domingo, Sala Paulo Emilio Salles Gomes

Adaptação e Cenário

Espetáculo: A Volta do Pequeno Príncipe

Debatedores: Vladimir Capella e Aduda Arruk

Dia 24, terça, Sala Jardel Filho

Dramaturgia e Interpretação do Clown

Espetáculo: Shakespereando… Ser ou não Ser…Mas e a Questão?

Debatedores: Cláudia Vasconcellos e Soraya Said

(Página 21 – Foto do espetáculo A Volta do Pequeno Príncipe)

Dia 25, quarta, Sala Jardel Filho

Dramaturgia, Cenário e Figurino

Espetáculo: O Gato de Botas

Debatedores: Gabriela Rabelo e Márcio Tadeu

Dia 26, quinta, Sala Paulo Emilio Salles Gomes

Direção e Música

Espetáculo: A Matéria dos Sonhos

Debatedores: Zeca Capellini e Dyonisio Moreno

Dia 27, sexta, Sala Paulo Emilio Salles Gomes

Dramaturgia e Interpretação

Espetáculo: O Bricabraque

Debatedores: Gabriela Rabelo e Ednaldo Freire

Dia 28, sábado, Sala Paulo Emilio Salles Gomes

Contação de História e Interatividade

Espetáculo: Era Uma Vez, Mil Histórias de Uma Vez

Debatedores: Edílson Castanheira e Wilma de Souza

Dia 29, domingo, Sala Jardel Filho

Encontro Aberto com a Cia. Teatro Sim e Por Que Não?

(Página 22 – Foto do espetáculo Acordei que Sonhava)

Encontros Com o Autor

Dia 21, sábado, às 18h, CCSP, Sala de Debates

Encontro com o autor Marcos Barbosa

Formado em dramaturgia pelo Instituto Dragão do Mar em Fortaleza e mestre pela Universidade Federal da Bahia, Marcos Barbosa é autor de cerca de textos encenados no Brasil ou no exterior. Entre suas montagens mais recentes estão Quase Nada e À Mesa, Londres, 2004; Auto de Angicos, Salvador, 2003; Braseiro e Quase Nada, São Paulo, 2003.

No encontro serão lidas cenas da peça inédita Curral Grande, com direção de Roberto Lage.

Dia 23, segunda, às 19, Biblioteca Monteiro Lobato

Encontro com o autor Vladimir Capella

Autor mais premiado do País na categoria de teatro infantil, tendo se destacado no cenário teatral por suas montagens em São Paulo, entre elas: Clarão nas Estrelas, O Homem das Galochas, Maria Borralheira, Avoar, Píramo e Tisbe, Antes de Ir ao Baile. Atualmente está em cartaz com O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, texto adaptado do livro de Jorge Amado. No encontro será lido o texto inédito O Colecionador de Crepúsculos, com direção do autor.

Dia 26, quinta, às 20h, CCSP, Sala Jardel Filho

Encontro com o autor Lutz Hübner

Dramaturgo e diretor alemão. Estreou O Coração de um Boxeador, em 1996, no Gripstheater, em Berlim. Em 1998 a peça foi premiada como o melhor espetáculo juvenil, pela Central de Teatro Jovem na Alemanha. Atualmente é um dos autores mais encenados em seu país. No encontro, a Cia. Paideia apresenta cenas de O Coração de Um Boxeador.

(Página 23)

Serviço

Entrada franca
Retirar ingressos 1h antes do espetáculo, de acordo com a lotação das casas.

Biblioteca Monteiro Lobato
Rua General Jardim, 485, Vila Buarque, tel: 3256-4122

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, tel: 3277-3611 Ramal 221

FUNARTE
Al. Nothmann, 1058, Campos Elíseos, tel: 3662-5177

CEUs Centros Educacionais Unificados

Zona Norte

CEU da Paz: Rua da Paz, s/nº, tel: 3859-4845
CEU Perus: Rua Bernardo José de Lorena, s/n, tel: 3915-8753

Zona Sul

CEU Alvarenga: Rua Estrada do Alvarenga, 3752, Tel: 5672-2540
CEU Campo Limpo: Avenida Carlos Lacerda, 678, tel: 5843-4819
CEU Casa Blanca: Rua João Damasceno, 85, tel: 5616-5627
CEU Cidade Dutra: Avenida Interlagos, 7350, tel: 5668-1952
CEU Meninos: Rua Barbinos, 111, tel: 6945-2555
CEU Navegantes: Rua Maria Moassabi Barbour, s/nº, tel: 5976-5642

Zona Leste

CEU Aricanduva: Av. Aricanduva, quadra 280, tel: 6723-7556
CEU Jambeiro: Rua Flores do Jambeiro, s/nº, tel: 6960-2042
CEU Inácio Monteiro: Rua Barão Barroso do Amazonas, s/n, tel: 6518-9046
CEU Parque São Carlos: Rua Clarear, 141, tel: 6145-4250
CEU Parque Veredas: Rua Daniel Mulle, s/n, tel: 6569-0089
CEU Rosa da China: Rua Clara Petrela, s/n, tel: 6705-0056
CEU São Mateus: Rua Curumatim, s/n, tel: 6732-8154
CEU São Rafael: Rua Cinira Apolônio, 80, tel: 6752-1001
CEU Vila Curuça: Av. Marechal Tito, 3450, tel: 6563.6145

Zona Oeste

CEU Butantã: Avenida Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia, 1700, tel: 3732-4560
CEU Pêra Marmelo: Rua Pêra marmelo, 226, tel: 3948-3965
CEU Vila Atlântica: Rua Coronel Venâncio Dias, 840, tel: 3901-8754

Departamento de Teatro, Secretaria Municipal de Cultura, tel: 3334-0001 ramal 1907

Informações: disque 156 ou acesse o site www.centrocultural.sp.gov.br

(Página 24)

Agradecimentos

Alessandra Fernandes, Antônio Mercado, Beth Nespoli, Carla Pollastelli, Carminha Fávero Gôngora, Cia. Paidéia de Teatro, Durvalina Soares, Elvio Mori de Jesus, Joachim Barnauer, Nelli Sampaio, professor Guido Clemente, Valmir Santos, William Okubo e funcionários da Biblioteca Municipal Monteiro Lobato.

Apoio

(Logos) Cooperativa Paulista de Teatro, Istituto Italiano di Cultura, Goethe Institut, Funarte, Biblioteca Monteiro Lobato, Cia. Truks, CEU, Secretaria Municipal de Educação.

Produção gráfica e editorial ccps – divisão de difusão cultural setor de projeto gráfico
Impresso no laboratório gráfico do centro cultural são paulo

ccsp@prefeitura.sp.gov.br
www.centrocultural.sp.gov.br

(Última Capa)

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, tel: 3277-3611
www.centrocultural.sp.gov.br

Biblioteca Monteiro Lobato
Rua General Jardim, 485, Vila Buarque, tel: 3256-4122

Funarte
Al. Nothmann, 1058, Campos Elíseos, tel: 3662-5177

Centros Educacionais Unificados – CEUs
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Realização

(Logos) Centro Cultural São Paulo, Departamento de Teatro-SMC, Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura de São Paulo