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20 de Março – Oficialização da data, pela Lei 10.722 – Uma conquista do CBTIJ

Em 2001, a ASSITEJ Internacional instituiu 20 de março como o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude. Esta data é comemorada em mais de 80 países onde entidades como a nossa se fazem presentes. Por iniciativa do CBTIJ, há três anos trabalhávamos para que o Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude fosse oficializado, o que aconteceu em 2008, através da Lei 10.722.

Promovendo intercâmbios internacionais, o CBTIJ é representante no Brasil da ASSITEJ – Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude. Em atividade em mais de 80 países, a ASSITEJ tem contribuído para uma política junto a governos e instituições de promoção da dignidade profissional nesta área e de desenvolvimento da infância através do Teatro. Também faz parte do recém-criado Bloco Latino-Americano, formado por ASSITEJ dos países da América do Sul e Central.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado a reconhecer a data e a instituir em seu calendário oficial o Dia Estadual do Teatro para a Infância e Juventude através da Lei 191/2003. Ações já estão sendo coordenadas para que a data também seja reconhecida oficialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco.

Além de ter sido agraciado com a Moção de Aplauso e Louvor pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, com a Moção de Louvor da Câmara de Vereadores do Município do Rio de Janeiro e com o Prêmio Ventoforte, o CBTIJ já foi declarado de Utilidade Pública Municipal e Estadual, sendo reconhecida assim a importância de suas ações nestes doze anos de atividades em prol do teatro para crianças e jovens.

Tradicionalmente a ASSITEJ convida um artista para escrever uma mensagem comemorativa, que transcrevemos abaixo juntamente com a mensagem do presidente dessa entidade.

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Mensagem de Roberto Frabetti (*)

As crianças têm seu espaço e tempo próprios.

Que nem sempre é o mesmo espaço e tempo dos adultos.

Os adolescentes têm outro espaço e tempo.

E o espaço e o tempo das crianças pequenas também são diferentes.

Espaço e tempo definem uma dimensão.

Espaço e tempo constituem a base do ritmo.

E o ritmo constitui a base do teatro e da própria vida.

A base da comunicação, com nós mesmos e com os outros.

Fazer teatro para crianças – de qualquer idade -, ou fazer teatro para adolescentes ou jovens, significa entrar em novos espaços e tempos.

Significa experimentar novos ritmos para encontrar um ritmo comum.

Procurar um ritmo comum significa procurar um território neutro.

Não a terra de ninguém, flutuando no meio de um conflito.

Mas uma terra que não pertence a ninguém, ainda sem conflitos, uma terra livre.

Onde nada precisa ser defendido, mas onde é possível finalmente compartilhar algo.

Um conhecimento, uma pergunta, uma dúvida e até uma emoção;

Costuma-se dizer que uma das maiores ilusões do homem é sua capacidade de compartilhar suas emoções com os outros.

De alcançar um estado de fusão, de comunhão empática.

Diz-se também que isso é impossível na vida real, a não ser quando nasce um amor.

Talvez possamos ter compaixão, vivermos uma emoção próximos a outra pessoa, sentirmos emoções ao mesmo tempo. Que são, mesmo assim, emoções diferentes.

Posso ficar contente de que você esteja feliz, mas eu não estou “feliz”, eu estou “contente”.

Eu simpatizo enquanto você vive uma emoção intensa.

Posso ficar com pena da sua tristeza. Mas o que eu sinto não é tristeza; é algo diferente, mais leve.

Talvez possamos compartilhar uma emoção intensa, coletiva, parecida com a que nos une em torno de um time, mas é difícil compartilhar uma emoção pessoal profunda.

Gosto de pensar que o desejo inatingível de um estado de fusão é uma das razões que levaram o homem a precisar fazer e vivenciar arte.

Em particular, um tipo “vivo” de arte; a arte que exige a presença de atores e plateia ao mesmo tempo.

Como na música, na dança e no teatro.

Na ficção do teatro é possível compartilhar emoções profundas e, portanto, “reais”.

Se assistirmos Romeu e Julieta juntos, juntos podemos esperar que o sol nasça, sabendo que ele já nasceu.

Sendo Julieta que retarda, sem querer; ou sendo Romeu que fica, sabendo o que vai acontecer.

Se todas as alquimias funcionam e se existe verdade.

A verdade é fundamental.

Falo da verdade dos que sabem que estão vivendo numa terra “livre”.

Que não é nem minha, nem sua. É uma terra de passagem e encontro.

É a verdade de um tipo de teatro que não celebra atores e artistas, mas um em que atores e artistas vivem intensamente o que fazem e a oportunidade que a vida lhes ofereceu: poder pisar em terras livres, onde é possível vislumbrar fusão.

Ao fazer teatro para crianças e jovens, qualquer que seja sua idade, a terra livre muitas vezes está visível. Porque “eles” têm seu próprio espaço e tempo. Não os podemos encapsular em nossa dimensão, devemos tentar nos mover e buscar um novo ritmo.

O ritmo de um encontro. O ritmo produzido ao tentar e conseguir conhecer os outros, sendo únicos, sendo diferentes.

Esta é uma das muitas características, e a mais importante, do teatro para crianças.

Que não é um teatro “menor”, e sim um lugar de pesquisa artística e humana profunda.

Porque as crianças tem o direito de interagir com adultos que as respeitem como seres humanos.

A arte e o teatro podem representar uma terra onde os encontros são possíveis, onde outros espaços e tempos podem se entrelaçar, cheios de deslumbramento, permitindo-nos tocar as cordas da nossa sensibilidade mais profunda.

(*) Integrante do Testoni Ragazzi/La Baracca, Bolonha, Itália

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Mensagem do Prof. Wolfgang Schneider

Comunicação e Imaginação

O teatro normalmente acontece em teatros. Mas não é obrigatório. O teatro pode acontecer também nas ruas, em ônibus ou salas de aula. Espaços teatrais são espaços teatrais onde quer que seja. O teatro pode acontecer no palco com cenário e adereços; o teatro também pode ser encenado no proscênio – com ou sem fantoches. O teatro pode até ser produzido sem nada, num espaço vazio por assim dizer. O que não é de fato verdade, é claro, porque o teatro exige atores e plateias ativas. Nada pode acontecer sem essa parceria! A forma de comunicação determina o espaço, a imaginação e os sonhos. Isso é arte, arte teatral, os fundamentos da atuação. O mesmo diz respeito ao teatro para a juventude. E esta experiência viva singular precisa ser particularmente alimentada. Crianças e jovens não se deixam enganar. Conhecem bem os mundos virtuais, mas também apreciam o mundo do teatro. Não devemos oferecer-lhes fantasias gastas e sim fantasias sociais, sem sonhos escapistas e sim com visões sociais relevantes. Não estamos falando de teorias teatrais didáticas e sim de maneiras inteligentes de contar histórias. Liguem por favor seus cérebros e preparem-se para apreciar os prazeres sensuais do teatro. Que o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude ajude a tornar isso possível!

Vamos implorar por material interessante, inovador e inspirador em todo o mundo; pois em última análise: o mundo é um palco.

(*) Presidente da ASSITEJ

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Retrospectiva dos Cartazes do Dia Mundial e Nacional do Teatro para a Infância e Juventude

Em 2001, a ASSITEJ – Associação Internacional do Teatro para a Infância e Juventude instituiu a data de 20 de março como o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude. Esta data é comemorada em mais de 80 países onde entidades como a nossa se fazem presentes. Por iniciativa do CBTIJ, em 2008 através da Lei 10.722 foi oficializado o Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude no Brasil.

Mas nossa história começa bem antes:

1998

A primeira grande festa realizada pelo CBTIJ foi a comemoração dos 50 Anos do Teatro para a Infância e Juventude no Brasil. Realizada no Auditório Gilberto Freyre (Palácio Gustavo Capanema), no dia 09 de setembro de 1998, a cerimônia homenageou alguns dos principais nomes do teatro para crianças e jovens, entre os quais: Maria Clara Machado, Ilo Krugli, Silvia Aderne, Álvaro Apocalypse, Ziraldo Lúcia Benedetti e Sylvia Ortoff foram também homenageadas em memória. Uma série de cartões telefônicos foi lançado com a parceria da Telemar. O cartaz foi idealizado por Elifas Andreato.

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2001

No dia 20 de março de 2001, no Teatro SESC RioArte, em Copacabana, RJ, foi realizada a comemoração da primeira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, quando foram homenageadas algumas das principais personalidades que dedicaram e dedicam a vida ao teatro para crianças, entre elas: a autora Tatiana Belinky (SP); a atriz Lizette Negreiros (SP); o ator e diretor Ilo Krugli – Teatro do Ventoforte (SP); a autora Fátima Ortiz e o diretor Enéas Lour (PR), o diretor Dilmar Messias (RS); o Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau (SC), a diretora Lúcia Coelho – Grupo Navegando(RJ); Bia Bedran e o Teatro do Quintal (RJ), os 10 anos do Grupo As Marias da Graça (RJ), Maria Clara Machado e os 50 anos de O Tablado. Em memória também foram homenageados os bonequeiros Beatriz Pinto de Almeida e João Baptista Avalle -Theatro João Minhoca (RJ); o autor e figurinista Pernambuco de Oliveira (RJ) e o diretor Júlio Gouveia (SP). O cartaz foi idealizado por Ziraldo.

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2002

A segunda edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude teve como comemoração a realização antecipada de um grande evento internacional: o Seminário Internacional de Teatro para Infância e Juventude – promovido pelo CBTIJ e ASSITEJ entre os dias 03 e 06 de março de 2002 foi pensado para contemplar dois momentos do teatro infanto-juvenil brasileiro. O primeiro relacionado diretamente com a história dos 50 anos do teatro para crianças no Brasil. O segundo reafirmando a relação do Brasil com a ASSITEJ, iniciada nos anos 80. De 1996 para cá, com bastante tenacidade, o CBTIJ conseguiu manter ativa esta relação participando de festivais, seminários e congressos realizados no Brasil e no exterior. Participaram do seminário representantes de 25 países em três mesas de discussões: Teatro para Crianças e Educação, Dança e Animação no Teatro para Crianças e Dramaturgia e Crítica no Teatro para Crianças. O cartaz foi idealizado por Electa Louzada.

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2003

A terceira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, ocorreu no dia 19 de março, no Auditório do Arte SESC, no Flamengo, Rio de Janeiro. Foi realizada uma grande festa na qual foram homenageados músicos e compositores de trilhas sonoras de espetáculos infanto-juvenis. Entre eles: Agnes Moço, Alexandre Negreiros, Beto Coimbra, Bia Bedran, Caíque Botkay, Cecília Conde, Charles Khan, Fernando Moura, Guilherme Hermolin, Joaquim de Paula, Marco Aureh, Mauro Perelman, Roberto Burgel, Ronaldo Mota, Tim Rescala, Ubirajara Cabral e Zé Zuca. A criação do cartaz foi de Ilo Krugli.

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2004

A quarta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude foi realizada no encerramento do 2º Seminário Nacional de Teatro para a Infância e Juventude, no dia 23 de março, no Auditório Arte SESC, no Flamengo. Em 2003, foi realizado o 1º Seminário Nacional SESC CBTIJ de Teatro para a Infância e Juventude: Teatro-educação – A Educação da Sensibilidade. Em 2004, dando continuidade à iniciativa, o CBTIJ, organizou, o 2º Seminário, cujo tema foi Sensibilidade e Imaginação – Dramaturgia e Educação.

Foi escolhido o tema “dramaturgia” por ser o texto um dos principais nós da realização teatral, tanto no âmbito profissional como no da educação, daí a importância do incentivo a novos autores e do aprofundamento, por este viés, de questões pertinentes ao fazer teatral. O cartaz foi idealizado por Marcos Ácher.

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2005

Na quinta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, o CBTIJ homenageou profissionais que foram destaque em 2004, tiveram relevância, beneficiando o Teatro para a Infância e Juventude: diretora: Cacá Mourthé, atriz: Josie Antello, ator: Leonardo Brício, linguagem artística: Centro Teatral e Etc e Tal, projeto social: ONG Palco Social, empresa apoiadora: Werner Tecidos, empresa patrocinadora: Instituto Telemar, veículo de imprensa: Jornal do Brasil. Com esta homenagem, o CBTIJ quis valorizar projetos que visaram o desenvolvimento do teatro infanto-juvenil, e também incentivar novas iniciativas artísticas e sociais. Na ocasião, foi anunciada a Lei 4324 de 29 de abril de 2004, de autoria da Deputada Andrea Zito, que instituiu oficialmente no calendário do Estado do Rio de Janeiro, o Dia Estadual do Teatro para a Infância e Juventude.

A comemoração foi realizada no dia 21 de março, no Auditório Arte SESC, no Flamengo, e o grande homenageado da noite foi o bonequeiro, artista plástico e autor de inúmeros textos de dramaturgia para crianças, Pedro Dominguez, falecido em 2004. O cartaz foi realizado a partir de uma de suas gravuras.

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2006

Na sexta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, realizada em 20 de março, no Auditório Arte Sesc, foram homenageados aqueles que se destacaram por espetáculos realizados em 2005, entre eles: o diretor Dudu Sandroni, a atriz: Carmen Frenzel, o ator Ludoval Campos, o desenho de animação para teatro realizado por Rico Vilarouca e Renato Vilarouca, a linguagem artística da Cia. de Teatro Artesanal, o projeto social da ONG Spectaculu e a empresa apoiadora DeMillus, A grande homenagem da noite foi prestada aos 55 anos de O Tablado e a Maria Clara Machado, cujos desenhos foram tema do cartaz comemorativo, com arte de Bia Salgueiro.

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2007

A comemoração da sétima edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude teve início no dia 18 de Março no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde o CBTIJ e o SESC Rio organizaram apresentações de inúmeros artistas e espetáculos. A comemoração oficial foi realizada no Auditório do Arte SESC, no dia 20 de março. Nesse ano, além de celebrar e homenagear os Grupos e Companhias que trabalharam e trabalham com teatro para crianças, Ziraldo foi o grande homenageado e nos brindou novamente com seu talento na realização do cartaz.

Receberam o título de Sócios Beneméritos do CBTIJ: Andréia Zito, pela criação do Dia Estadual do Teatro para Infância e Juventude e pelo reconhecimento dado ao CBTIJ como entidade de Utilidade Pública Estadual; Senadora Fátima Cleide e Deputada Maria do Rosário, pelo encaminhamento da lei que oficializa o Dia Nacional do Teatro para Infância e Juventude; e o Vereador Eliomar Coelho, pelo reconhecimento dado ao CBTIJ como entidade de Utilidade Pública Municipal.

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2008

A oitava edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, o CBTIJ comemorou os 60 anos de Teatro para Crianças no Brasil, homenageando Lúcia Benedetti, a primeira autora a escrever um texto teatral pensado para o público infantil. O Casaco Encantado foi montado pela companhia Artistas Unidos e estreou em novembro de 1948, no Teatro Ginástico, com direção de Graça Melo e cenários e figurinos de Nilson Pena. No elenco, Henriette Morinau, A. Fragolente, Flora May, Maria Castro, Graça Melo, Nilson Pena, Jacy Campos, Orlando Guy, Dary Reis, Nieta Junqueira e Rosa Perone. Neste ano, também foram homenageados artistas, que nestas seis décadas trabalharam em prol do teatro para crianças. O grande homenageado da noite foi Nilson Pena, ator e figurinista de O Casaco Encantado, que, com 92 anos compareceu a festa. A cerimônia foi realizada no dia 19 de março no SESC Copacabana. Também foi comemorada a criação do Dia Municipal do Teatro do Teatro para a Infância e Juventude, na cidade do Rio de Janeiro, de autoria do vereador Stepan Nercessian, pela Lei 4736 de 07 de janeiro de 2008. O cartaz deste ano foi criado pela artista plástica, cenógrafa, figurinista e carnavalesca Rosa Magalhães, filha de Lúcia Benedetti.

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Rosa Magalhães

Carioca, é professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca (desde 1971), atualmente da Escola de Samba Vila Isabel. Filha da escritora Lúcia Benedetti, autora do primeiro texto brasileiro específico de teatro para crianças. Formada em Pintura, pela Escola de Belas Artes do Rio e em Cenografia, pela Uni-Rio, criou inúmeros cenários e figurinos de espetáculos de teatro.

Maria Clara Machado

Nasceu em Belo Horizonte, em 1921 e faleceu em 2001. Escritora e dramaturga brasileira, autora de mais de vinte peças infantis e fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio de Janeiro. Entre suas peças, conhecidas internacionalmente estão Pluft, o Fantasminha e O Cavalinho Azul.

Pedro Dominguez

Nasceu em Buenos Ayres em 1936, onde estudou pintura no Liceu de Artes e Ofícios. Faleceu em 2004 no Rio de Janeiro. Artista Plástico e Bonequeiro. Chegou no Rio em 1960 com Ilo Krugli e trabalhou na Escolinha de Arte do Brasil, anos depois na Escola de Artes do Parque Lage e em inúmeros espetáculos de bonecos como O Senhor Rei Mandou Dizer e A História do Príncipe Africano e o Talismã Escondido com as Aventuras do Anjo de Ouro que Veio d ‘Espanha.

Ilo Krugli

Nasceu em Buenos Aires, em 1930. Diretor, ator, artista plástico e escritor. Veio para o Brasil em 1960 e naturalizou-se no ano seguinte, onde cria o . Trabalhou no Rio de Janeiro e em 1980 muda-se para São Paulo. Criou o Ventoforte, um dos mais importantes grupos teatrais e um dos espetáculos que muda o fazer teatral para crianças: História de Lenços e Ventos. Uma das principais figuras do teatro para crianças no Brasil.

Ziraldo

Nasceu em Caratinga, Minas. Formado em Direito. Foi o primeiro a publicar uma Revista em Quadrinhos, feita por um si autor: A Turma do Pererê, em 1960. Um dos fundadores de O Pasquim. Além de ilustrador, desenhista é, autor de inúmeros livros, entre eles Menino Maluquinho, Flicts e O Planeta Lilás.

Elifas Andreato

Nasceu em Rolândia, Paraná, em 1946. Designer gráfico e ilustrador, com mais de quarenta anos de atividade como artista plástico, é especialmente reconhecido como ilustrador de inúmeras capas de discos de vinil nos anos 70, incluindo grandes nomes da MPB. Com projeção internacional segue produzindo cartazes, gravuras e ilustrações, e é diretor editorial do Almanaque Brasil de Cultura Popular.

Bia Salgueiro

Carioca, nascida em 1954. Programadora visual e ilustradora, trabalha com artes gráficas desde 1974, ilustrou diversos livros infantis entre eles A Zeropéia, A Centopéia que Pensava e A Centopéia que Sonhava, de Betinho; A Miltopéia, de Betinho e Chico Alencar; Mamãe, Como eu Nasci?, Menino Brinca de Boneca? e Sexo não é Bicho-papão, de Marcos Ribeiro; O Movimento da Vida, de Carlos Alberto Ferreira; Asas, de Fernando Albagli; Amigos do Peito, de Zé Zuca.