Programa do Centro Cultural Banco do Brasil, 2011

 

 

 
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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Ministério da Cultura e Banco do Brasil
apresentam e patrocinam

COMPANHIA DE TEATRO MEDIEVAL – 20 ANOS

Mostra de Teatro Infantil para Todas as Idades

(Verso da Capa)

Teatro Medieval 20 Anos de Companhia

Ministério da Cultura e Banco do Brasil apresentam Teatro Medieval  20 Anos de Companhia, mostra com três dos espetáculos do repertório da Companhia de Teatro Medieval.

A Cinderela Brasileira, adaptação do folclore nacional em um conto de encantamento, abre a mostra. A seguir, é apresentado O Médico Camponês e a Princesa Engasgada, inspirado em um conto medieval com versões em diferentes culturas. Foi escolhido para encerrar a mostra o espetáculo. Enganado, Surrado e… Contente, adaptação de um dos contos do Decamerão de Giovanni Bocaccio, um clássico da literatura mundial, que estreou com a Companhia há 20 anos.

Ao realizar projeto que comemora os 20 anos da Companhia de Teatro Medieval, o Centro Cultural Banco do Brasil oferece ao público a oportunidade de contato com espetáculos clássicos e reafirma seu compromisso com o teatro para crianças e jovens, incentivando o trabalho de pesquisa realizado pelas companhias e contribuindo para o desenvolvimento da linguagem teatral e para a formação de público.
                                                                                                                                                            Centro Cultural Banco do Brasil
(Página 01)

Teatro Medieval 20 Anos de Companhia

(Página 02)

Cia. de Teatro Medieval

A Companhia de Teatro Medieval de Marcia Frederico, Marcos Edom e Heloisa Frederico nasceu em um curso de Literatura Dramática na CAL, quando Marcia e alguns outros alunos do curso se interessaram por esse teatro do final da Idade Média, mais especificamente a farsa medieval.

Como mais uma grande ideia que nasce da dificuldade, esse primeiro grupo não se contentou com o “material de sempre” e como diz a Marcia era impossível que num período tão longo, com a farsa saindo das igrejas e ganhando a rua, “ganhando realmente a voz do povo”, fossem tão poucos os registros, Começaram a procurar outras peças.

Conheci a Companhia na época que eles encenavam O Segredo bem Guardado, peça da Companhia de Teatro Medieval que inaugurou o fazer teatral no Paço Imperial e que começava de uma maneira muito interessante. Antes de chegar ao espetáculo propriamente dito, o espectador participava de uma outra encenação chamada Farsa Medieval Passo a Passo. Ambientado nos largos corredores do Paço a Companhia apresentava à plateia as diversas etapas do seu teatro. Por lá em compartimentos divididos como os “mansions” do teatro medieval público o conversava com a atriz que mostrava como improvisar nos figurinos, um outro mostrava a técnica do equilibrista, enfim uma peça dentro da outra que reflete bem o espírito da companhia.

De lá pra cá foram muitos espetáculos e cada um com suas particularidades e encantos. Aprendi muito nos bastidores do teatro cada vez que ia conferir de perto as maravilhas vistas de longe no palco. Heloisa Frederico me ensinou que “O teatro é maior que a vida” e que o pensar teatral não se esgota em teorias, é preciso usar a camisa a maior parte do tempo.

Agora em 2011 a Companhia faz 20 anos em plena ação. Numa época de clássicos revisitados e comédias digestivas a Companhia de Teatro Medieval consegue manter a essência do seu trabalho, sem perder a comunicação com a jovem plateia.
                                                                                                                                                                            Lucia Cerrone

(Página 03)

O Pastelão e a Torta

Estreia: Arcadas da Casa de Cultura Laura Alvim, RJ
Jan 1989

Teatralização do conto medieval de tradição oral. Dois gulosos vagabundos, mortos de fome e frio, sem dinheiro, espertamente roubam um pastelão que é esperado para um banquete.

Vencedor do Prêmio
Mambembe de Atriz – 1989

O Moço que Casou com Mulher Braba

Estreia: Arcadas da Casa de Cultura Laura Alvim, RJ, 4.11.1989

Teatralização do conto medieval de Dom Juan Manuel que deu origem a A Megera Domada de Shakespeare.

Como um moço pobre que se casou com uma moça rica e da mais alta linhagem, tida como a mais braba e forte do mundo, fez para dominá-la. Obstinado e corajoso, o moço enfrenta o desafio.

Vencedor dos Prêmios
Mambembe de Atriz e Figurino – 1989
FUNDACEN Especial de Melhor Espetáculo – 1989

Finalista dos Prêmios
Mambembe de Pesquisa de Linguagem – 1989
Coca-Cola de Direção/Atriz/Figurino/Pesquisa de Linguagem – 1989

(Página 04)

Esta peça será exibida na mostra

Enganado, Surrado e… Contente

Estreia: Arcadas da Casa de Cultura Laura Alvim, RJ – Fev 1991

Baseada no conto 77 do Decamerão (1348/53) de Giovanni Boccaccio, esta farsa palaciana fala de um homem de negócios, uma linda mulher bem casada, um jovem galanteador e o Amor que tem a rara virtude de cegar os homens e abrir os olhos às mulheres.

Elenco

Diego Braga
Maurício Maia
Marcia Frederico
Marnei Kaufmann

Ficha Técnica

Autor do Conto: Giovanni Boccacio
Tradução e Dramaturgia: Marcia Frederico
Trilha: Marcelo Alonso Neves
Direção da 1ª Montagem: Gustavo Gasparini
Direção atualizada: Marcia Frederico e Marcos Edom
Cenário, Figurino e Adereços: Heloísa Frederico
Figurinista Assistente: Anna Nodari

Vencedor dos Prêmios
Molière Air France de Atriz – 1991
Coca-Cola de Texto – 1991
Finalista dos Prêmios
Molière Air France de Ator – 1991
Coca-Cola de Atriz e Ator – 1991

(Página 05)

O Segredo Bem Guardado

Estreia: Terreiro do Paço Imperial, RJ – Out 1991

Conto da tradição oral camponesa de origem italiana chegou ao Brasil e foi registrado por Monteiro Lobato.

Um camponês acha um tesouro na floresta e passa a viver um dilema: como fazer com que sua mulher guarde o segredo de tal milagre? O que fazer para que todos da aldeia não saibam que enriqueceu subitamente? Ficar com o tesouro ou devolvê-lo à floresta?

Vencedor dos Prêmios
Molière Air France de Atriz – 1991
Coca-Cola de Texto/Direção/Figurino – 1991
Finalista dos Prêmios
Molière Air France de Ator – 1991
Coca-Cola de Atriz/Ator/Cenário/Pesquisa de Linguagem – 1991

O Elixir do Amor

Estreia: Teatro do Centro Cultural Cândido Mendes, RJ – 13.03.1993

Baseada no libreto da ópera de Gaetano Donizetti, a peça mostra a presença da farsa na ópera bufa. Seu enredo tem origem na tradição oral celta.

Nemorino, um camponês romântico, está apaixonado pela bela Adina. A moça, porém, pretende fazer um casamento de interesse, com o conquistador sargento Belcore. Mas, o Dr. Dulcamara vira protagonista e conduz a trama, aparecendo com uma poção amorosa que pode mudar tudo.

Vencedor do Prêmio
Coca-Cola de Figurino – 1993
Finalista dos Prêmios
Coca-Cola de Produção/Iluminação/Cenário – 1993
Mambembe de Figurino/Cenário – 1993

(Página 06)

Mestre por um Triz

Estreia: Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim, RJ – Abr/1994

Homenagem a Hans Sachs, Mestre-cantor de Nuremberg, que é transformado em personagem. A peça inclui dois textos de sua autoria.

Walther, um jovem aprendiz apaixonado, disputa um torneio de teatro para mestres, competição comum na Idade Média. O melhor autor/ator recebe como prêmio a mão de Eva, sua amada. Seu mestre, Hans Sachs, incentiva o jovem, acreditando no seu talento. Mas, não é o que o rival de Walther, Mestre Beckmesser, resolve trapacear?

Vencedor do Prêmio
Mambembe de Figurino – 1994
Finalista dos Prêmios
Mambembe de Texto/Direção/Ator/Cenário – 1994

(A Cia. não concorreu ao Prêmio Coca-Cola por fazer parte do Júri)

Shakuntalá – o Anel Perdido

Estreia: Teatro do Centro Cultural Cândido Mendes, RJ  5/Nov/1994

Baseada em obra prima indiana do século V, a peça utiliza música e dança da cultura indiana.

Durante uma caçada na Índia, o Príncipe Dushyanta encontra a princesa Shakuntalá. Os dois se casam e o Príncipe retorna ao palácio. Mas, o caprichoso bruxo Rayvasa lança uma maldição!

Finalista dos Prêmios
Mambembe de Atriz – 1994
SATED de Texto/Direção/Figurino/Cenário – 1994

(A Cia. não concorreu a o Prêmio Coca-Cola por fazer parte do Júri)

(Página 07)

A Farsa de Inês Pereira ou Mais Quere Asno que me Leve, que Cavalo que me Derrube

Estreia: Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil, RJ – 31.10.1996

Obra prima de Gil Vicente, maior autor português, escrita em 1523.

A plebeia “emergente” Inês Pereira sonha casar-se com um nobre da Corte culto e refinado, tocador de viola, e desdenha o rústico Pero Marques. Mas, logo descobre que o nobre é por fora bela viola, por dentro pão bolorento.

Finalista dos Prêmios
Mambembe de Figurino – 1996
Shell de Figurino – 1996

(Página 08)

Esta Peça será Exibida na Mostra

O Médico Camponês e a Princesa Engasgada

Estreia: Teatro Gláucio Gill, RJ – 16.08.1997

Teatralização do conto medieval que deu origem à peça de Molière Médico à Força.

O espetáculo conta a aventura que um camponês enfrenta ao se ver, de uma hora prá outra, tendo que curar não só a Princesa, engasgada com uma espinha de peixe, como todos os doentes do reino. A astúcia e o acaso são seus aliados.

Elenco

Marcia Frederico
Rogério Freitas

Ficha Técnica

Direção: Marcos Edom
Texto: Marcia Frederico
Cenário, Figurino e Adereços: Heloísa Frederico
Trilha: Marcelo Alonso Neves

Vencedor do Prêmio
Funarte de Teatro Myriam Muniz – 2009
Finalista dos Prêmios
Mambembe de Teatro e Figurino – 1997

(Página 9)

Esta Peça será Exibida na Mostra

A Cinderela Brasileira ou Por Que o Mar Tanto Chora

Estreia: Saravá, Mario de Andrade dos SESC São Paulo – 1999

Teatralização do conto, registrado por Sílvio Romero em Contos Populares do Brasil, que faz parte dos Contos de Encantamento do Folclore Brasileiro.

A princesa Maria do Brasil nasce com uma cobra enrolada no pescoço. Além de sua irmã, Labismina é sua melhor amiga e a ajuda a se desvencilhar de um Rei estranho e rabugento que quer com ela se casar… Fugas, navegações para reinos distantes, bailes de Carnaval e Príncipes apaixonados fazem parte do desenrolar da narrativa. E, ainda, uma referência a “Nêga Fulô”, poema de Jorge de Lima.

Elenco

Marcia Frederico
Diego Braga

Ficha Técnica

Direção: Marcos Edom
Texto: Marcia Frederico
Cenário, Figurino e Adereços: Heloisa Frederico
Trilha: Marcos Edom

Vencedor do Prêmio
Caravana Funarte Petrobrás de Circulação – 2005
Selo Espetáculo Recomendado CEPETIN – 2005

(Página 10)

Estação Drummond

Versão Reduzida: 17ª Bienal Internacional do Livro de SP – 2002;
Estreia: Teatro do Centro Cultural Telemar, RJ
29/Out/2005

Misturando vida e obra de Carlos Drummond de Andrade, a “Família Drummond” perde o trem, porque o menino Carlinhos tropeçou numa “pedra no meio do caminho”. Enquanto esperam o próximo trem, revivem e relembram personagens da prosa e da poesia de Drummond: o garçom que se chamava Ministro, a professora que amava os animais e muitos outros.

O Pescador e a Tartaruga

Versão Reduzida: Tamar na Lagoa, Parque dos Patins, RJ – 1999;
Estreia: Teatro Antônio Fagundes, RJ – 02.06.2007

Um pescador salva de sua rede uma pequena tartaruga que se afogou. Tempos depois, o Pescador se afoga em uma terrível tempestade e quem o salva é a mesma tartaruga, já crescida. Só que ela não o leva para a praia, mas para o Reino do Dragão no fundo do mar. O instinto de sobrevivência e a preservação das espécies é o tema central do espetáculo.

Vencedor do Prêmio
Funarte de Teatro Myriam Muniz – 2006
Selo Espetáculo Recomendado CEPETIN – 2006

(Página 11)

Os Gregos – Eros e Psiquê

Estreia: Centro Cultural Attica, SP – 03.07.1997

(Dois Espetáculos-solo)

É a trajetória da Heroína Psiquê e as taregas a que é submetida por Afrodite para provar a força de seu amor por Eros. Este mito nos conta como a Alama (Psiquê) tornou-se imortal e inseparavelmente ligada à noção de Amor (Eros). Inveja, desconfiança, promessas quebradas e ira são alguns dos ingredientes.

Perseu e a Medusa

Estreia: Centro Cultural Attica, SP – 04.07.1997

Conta a história deste herói que, para salvar a mãe da morte, promete ao Rei trazer a cabeça da Medusa, aquele que transforma em pedra, com seu olhar, todos que tentam matá-la. Este mito nos fala da Coragem e da Persistência para alcançar nossos objetivos, enfrentando nossos próprios medos e monstros.

(Página 12)

Papagaio, Terra à Vista!

Estreia: 16ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo – 2000

Ao ouvir o grito “terra à vista”, um papagaio, que sobrevoava a nau de Cabral no exato momento de sua chegada ao Brasil, pensa que o estão chamando e assume esta identidade. Coincidências da imaginação.

O Rei Midas

Estreia: Julho em Salvador, BA – 17.07.1998

A mitológica fábula grega conta a história de Midas, um rei que, ao devolver um sátiro perdido ao deus Dioniso, tem seu pedido atendido. Levado pela ganância, pede o dom do to que de ouro. Porém, o que parecia um sonho torna-se pesadelo, um verdadeiro “presente de grego”, pois até a bebida e a comida se transformam em ouro ao seu toque. Quem tudo quer, tudo perde.

(Página 13)

A Rainha e o Flautista

Estreia: Julho em Salvador, BA – 19.07.1998

Inspirada no clássico O Flautista de Hamelim, a história de uma cidade invadida por ratos que conta com a magia de uma flauta para salvá-la da peste.

Nessa versão, o tom bem humorado está presente no personagem da Rainha que é obcecada por limpeza e organização, mas esconde um defeito terrível: não cumpre o que promete e sempre promete o que não poderá cumprir. A ética de honrar a palavra dada é valorizada nesta encenação.

O Reizinho Mandão

Estreia: Teatro da Universidade Estácio de Sá, RJ – 1998

Adaptado do livro homônimo de Ruth Rocha.

É uma história de tradição oral, que fala do excesso de autoritarismo de um pequeno Rei. De tanto mandar os outros calarem a boca, ele se surpreende com o silêncio absoluto de seu reino: todos os habitantes desaprenderam a falar. Se sentindo solitário e arrependido, o reizinho parte em busca da solução.

(Página 14)

(Comédias Cariocas)²

Estreia: Teatro Municipal do Jockey, RJ – 07.04.2004

Quatro comédias curtas de autores brasileiros consagrados do século 19: “Amor por anexins” de Arthur Azevedo, “O novo Otelo” de Joaquim Manuel de Macedo, “O tipo Brasileiro” de França Jr. E “Comédia sem Título” de Martins Pena.

Com exceção do primeiro, os outros textos são inéditos neste século e, como os autores pertencem ao mesmo período histórico, possibilitam a comparação das influências entre os quatro e uma visão geral do século 19.

(Página 15)

Núcleo de Criação

A qualidade técnica e artística e, sobretudo, a linguagem inovadora são decorrentes da pesquisa permanente desenvolvida por seu Núcleo de Criação, que mereceram prêmios e indicações nas categorias melhor espetáculo, texto, direção, atriz, ator, figurino, cenário, iluminação, produção e pesquisa de linguagem.

Texto e Dramaturgia, Atriz, Pesquisa, Produção: Marcia Frederico
Direção de Arte, Figurino, Cenário (Arte), Adereços: Heloisa Frederico
Direção, Ator, Cenário, Figurino (Integrante de 1991 a 1996): Ricardo Venâncio
Produção, Cenário, Iluminação, (Integrante de 200 a 2007)
Operação de Som e Luz: Ronaldo Cerrone

Atores que compartilharam esta trajetória: Rogério Freitas, Gustavo Gasparini, Evandro Melo, Gilberto Miranda, Fátima Patrício, Eduardo Andrade, Danusa Depes Porta, Bel Garcia, César Augusto, José Mauro Brant, Raquel Libório, Isaac Bernat, Lúcio Mauro Filho, Inez Viana, Eliane Costa, Andrea Dantas, Claudia Ventura, Josie Antello, Marcos Ácher, Rodrigo Alzuguir, Flávio Pardal, Anna Wiltgen, Bruno Ácher, Rodrigo Alzuguir, Flávio Pardal, Anna Wiltgen, Bruno Macedo, Diego Braga, Marnei Kaufmann, Stella Brajterman, Maurício Maia e Letícia Chahaira.

Companhia de Teatro Medieval
teatro.medieval@globo.com
www.ciateatromedieval.com

(Página 16)

Ficha Técnica

Diretor de Produção: Júnior Figueiredo
Assessoria de Imprensa: Marília Sampaio e Mônica Riani
Programação Visual (Peças Gráficas): Ana Lopes
Fotógrafo: Ronald Bordoni
Direção e Edição de Vídeo: Ronald Bordoni
Vídeo-Registro: Ronald Bordoni
Luz: Fábio Schuenk
Operador de Som: Marcos Edom
Operador de Luz: Fábio Schuenk

(Verso da Última Capa)

(Logo) Companhia de Teatro Medieval

Há 20 anos, a Companhia de Teatro Medieval trazia uma nova visão de teatro para crianças: buscar no teatro popular da Idade Média, na Farsa, uma nova linguagem, novos “velhos” temas. Rompendo tabus, apresenta em seus textos um vocabulário sem restrição, estimulando a curiosidade da criança em desvendar o significado de novas palavras.

Esta pesquisa pioneira resulta em espetáculos ricos em sofisticação visual e de ideias, pois em cada detalhe dos figurinos, adereços e cenários existe uma história a ser contada. As máscaras são outro trunfo da Companhia.

Romper espaços. Outra grande conquista da Companhia: mostrar que teatro pode e deve ser feito a qualquer local, como na Idade Média, onde os espetáculos eram apresentados nas ruas, nas praças e nos palácios e eram vistos por quem estivesse passando, independente da idade ou classe social. Assim, aproveitou a arquitetura de Prédios Históricos como cenário para suas peças. As Arcadas da Casa de Cultura Laura Alvim viraram “palco”. Ocupou, durante mais de um ano, o Paço Imperial, de onde saiu levando os mais importantes Prêmios de Teatro e deixando o espaço capacitado a receber outros grupos.

Sempre trabalhando com temas universais de diferentes épocas e culturas, teatraliza e torna acessível ao público infantil a ópera, as mitologias grega, indiana e japonesa, até chegar à literatura e ao folclore brasileiros.

Essa diversidade esteve sempre apoiada numa única raiz: a brasilidade, tanto na visão e na forma de trabalhar quanto na estética, na escolha do material e na forma de executar. Não resgatar apenas uma época, mas recria-la numa nova leitura.

Nos últimos 10 anos a Companhia decidiu difundir a arte e a cultura, trabalhando em parceria com entidades públicas e privadas em projetos de intercâmbio de linguagens em circulação por todo o território nacional.

Nesses 20 anos de histórias para contar, a Companhia de Teatro Medieval, com muito orgulho, compartilha sua trajetória, não só com todos os profissionais que em algum momento fizeram parte deste caminho, mas principalmente com o público.

Profissionais que compartilharam conosco essa trajetória:
Soraya Ravenle, Fred Pinheiro, André Cunha, Marcia Francisco, Dmitri Martinovich, Marcelo Alonso Neves, Roberto “Alemão” Marques, Lili Teixeira, Maria Lúcia Barreira, Fábio Schuenk, Rogério Wiltgen, Samuel Abrantes, Carmen Stella, Vânia Fróes, Cleonice Berardinelli, Janice Botelho, Carla Rocha, Chandra Mani, Susane Travassos, Vicente Ribeiro, Luiz Ramalho, Paulo Caillaud, Stan Bujnowski, Ilea Ferraz, Gabriela Toledo, Sílvio Pozatto e Valerie Pollex.

Agradecimento especial ao Colégio Andrews.

(Última Capa)

(Logo) Teatro Medieval 20 Anos de Companhia

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Realização

(Logos) Lei de Incentivo a Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil, Ministério da Cultura, Governo Federal