Catálogo retrospectivo referente aos 20 anos da Cia. Truks Teatro de Bonecos, cediada a na cidade de São Paulo, SP, 2010

 

 

 

 

 

 

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(Capa)

CIA. TRUKS – TEATRO DE BONECOS
20 Anos

(Verso da Capa e Página 1)

Cia. Truks – 20 anos

Um Frio Quentinho

Passaram rápido estes primeiros 20 anos! Parece que foi ontem que começamos… Mas como deram trabalho estes primeiros 20 anos! Parecem mesmo haver passado longos 20 anos desde que começamos…

Parece que foi ontem a nossa primeira reunião, em um gelado julho de 1990, quando fugimos do frio e nos sentamos, eu, a Verônica Gerchman e o Cláudio Saltini, em frente a uma aconchegante lareira, para falar de um projeto um tanto maluquinho: Queríamos trazer a personagem Bruxinha, dos quadrinhos da autora Eva Furnari, para o palco, e transformá-la em um boneco especial, que seria protagonista de um espetáculo possível de ser apresentado em qualquer tipo de lugar…

Não somente a lareira, mas aquela ideia nos deixava quentinhos naquela sala. Então, dias depois, ao pedirmos autorização para a Eva, ela nos devolveu uma resposta mágica, tão gostosa que precisa sair do forno, ou vir de uma varinha de condão, diretamente das mãos da sua doce Bruxinha: “Quero fazer também, junto com vocês!”. E logo depois veio o Eduardo Amos, um “superdiretor” do teatro de animação, a nos propor utilizar uma técnica nova, que marcaria toda a história do grupo. Ele nos ensinou como um grande mestre ensina os seus discípulos.

Mas parece que foram longos 20 anos a marcar toda a história que ali nascia! Pois nestes 20 anos trabalhamos à exaustão. Montamos quase 20 espetáculos, viajamos milhares e milhares de quilômetros, montamos e desmontamos cenários mais de 6000 vezes, usamos centenas de metros de tecidos, quilos e quilos de espuma, argila, gesso, ensaiamos outras milhares de vezes, treinamos mais de 30 atores que integraram os nossos elencos, e deixaram as suas marcas por períodos de 5, 6, e até mesmo 13 anos conosco! Ufa! No princípio levávamos para as apresentações, junto com os nossos bonecos, os nossos filhos e as bolsas com suas fraldas a trocar no intervalo dos espetáculos, os carrinhos de bebês onde teriam o seu soninho garantido. Hoje os nossos filhos, já adultos, esboçam os primeiros passos nos palcos, a encenar os espetáculos que têm quase as suas idades.

A história destes 20 anos da Cia.Truks parece que foi marcada pelo paradoxo daquele primeiro dia, da primeira reunião! O frio de rachar lá fora, e o quentinho de uma lareira, e de um projeto de vida, a nos aquecer! E assim temos vivido desde então: Na luta que parece não ter fim, por fazer um teatro sempre digno, e sempre bonito, em meio a tantas dificuldades de conjunturas que às vezes são mais frias do que o próprio inverno. Mas recebendo sempre o quentinho, o maior e mais precioso quentinho que um artista pode receber, ao ver e sentir os risos e as lágrimas emocionadas que vêm de tantas e tantas plateias.

A história da Cia. Truks parece que foi marcada pelo paradoxo daquele primeiro dia, da primeira reunião! O frio de rachar lá fora, e o quentinho de uma lareira, e de um projeto de vida, a nos aquecer! E assim temos vivido desde então: Na luta que parece não ter fim, por fazer um teatro sempre digno, e sempre bonito, em meio a tantas dificuldades de conjunturas que às vezes são mais frias do que o próprio inverno. Mas recebendo sempre o quentinho, o maior e mais precioso quentinho que um artista pode receber, ao ver e sentir os risos e as lágrimas emocionadas que vêm de tantas e tantas plateias.

A história da Cia. Truks é assim: cheia de muito frio, de longas geleiras a enfrentar, mas sempre nos reservando, como destino, um lugar quente, de um quentinho que nos apazigua as almas, e nos prepara para as novas incursões pelas montanhas geladas. Para mais 20 anos! E quem sabe outros tantos depois…
                                                                                                                                                       Henrique Sitchin

(Página 02)

Cia. Truks – Teatro de Bonecos

A Cia. Truks – Teatro de Bonecos foi criada em 1990, e desde então apresenta seus espetáculos de repertório em teatros, escolas, instituições ou espaços alternativos de todo o Brasil, além de participar de mostras e festivais de teatro e teatro de animação em países do exterior. Ministra cursos e oficinas sobre técnicas de animação e procedimentos dramatúrgicos deste teatro. Atua  na área publicitária, criando roteiros, bonecos e animações diversas para filmes e eventos afins. O grupo coordena o Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, desde 2002, não somente um profícuo espaço de referências para o teatro feito através de bonecos, objetos e formas animadas, como também um polo de experimentos e buscas por novas e renovadas linguagens teatrais. O Centro é responsável, ainda, pela publicação dos livros A Possibilidade do Novo no Teatro de Animação (2009) e O Papel do Ator Animador na Cena Teatral (2010).

Laureada com importantes prêmios e reconhecida pela crítica, a Cia. Truks tornou-se bastante conhecida, também, do “grande público”, ao participar, em alguns casos de forma pioneira em nosso país, de inúmeros programas de TV que não somente consolidaram a imagem dos bonecos do grupo, manipulados totalmente à vista da plateia, como, sobretudo, dignificaram a arte do teatro de bonecos, ao mostrar, para grandes audiências, elaboradas formas deste trabalho, até então desconhecidas no Brasil.

O grupo notabilizou-se por seu extremo profissionalismo, marcado por cada uma de suas mais de 6.000 apresentações já realizadas, além de uma constante e obsessiva busca pela perfeição técnica, pela vida e máxima expressividade de seus bonecos. Não somente, a Cia. combina, a essa estética refinada de manipulação de figuras e bonecos, uma dramaturgia rica que, com delicadeza, usa o caráter mágico de seus bonecos para envolver e encantar crianças, escolha primeira do grupo. Sua capacidade de comunicação direta e precisa com este público é patente, concretizada através de histórias bonitas, que consideram e respeitam o seu rico universo criativo, ao tempo em que lhes oferecem visões de mundo instigantes, inovadoras, e repletas de fantasia, criatividade e poesia.

Desde 2004, através dos trabalhos realizados no Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, o grupo vem empreendendo extensas pesquisas acerca das possibilidades do teatro de animação também para o público adulto. Estes esforços resultaram na montagem das peças Big Bang, em 2006, Isto Não é Um Cachimbo, em 2007, e História de Bar, em 2009, trabalhos que trazem aos palcos técnicas e procedimentos inovadores e certamente encantadores para as artes cênicas.

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(Página 3)

TRUKS: A BRUXINHA – 1990

Baseada na obra da autora e ilustradora Eva Furnari, Truks: a Bruxinha  foi o primeiro trabalho da Cia. Truks. A peça estreou em 1991 e foi apresentada até 1998, tendo ultrapassado a marca de 1200 sessões realizadas. Foi, sem dúvida, um dos grandes fenômenos do teatro para crianças em nosso país, não apenas pela grande repercussão que teve em toda a mídia, lotando teatros em todo o Brasil, mas principalmente pelo encantamento que provocava no público. A montagem, cativante e delicada, era um convite à imaginação e ao desenvolvimento da criatividade. A Bruxinha deixava o seu espaço gráfico para ganhar corpo – e alma – de boneco, e levar para os palcos toda a sua graça, simpatia e inusitado senso de humor, vivendo suas aventurinas, manias e caprichos que certamente marcaram uma geração de crianças que a pôde assistir durante quase 8 anos de ininterruptas apresentações.

A Bruxinha volta aos palcos, nas comemorações dos 20 anos da Cia. Truks.

Prêmio Mambembe 1995: Melhor Direção para Teatro Infantil
Indicação Melhor Espetáculo//

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(Página 04)

CIDADE AZUL – 1997

Cidade Azul é um lugar que, por muito pouco, quase não existe… mas existe, sim! Existe dentro da cabecinha de um menino teimoso, que insiste não apenas em sonhas, mas em transformar, nem que seja como um sonho, o seu em um lugar melhor para se viver. Sua rua cinzenta, na rua azul da sua Cidade Azul. Ele é um menino que acorda, a cada nova manhã, sobre os papelões ou sob os jornais da rua, para mais um dia solitário e de verdadeira aventura! Mas eis que no amanhecer de um dia especial, cai-lhe sobre a cabeça uma enorme bole de brinquedo, azul, é claro, trazendo atrás sua aflita dona. Uma menina…

O espetáculo, assim, conta como nasce, cresce e se fortalece uma comovente amizade entre as duas crianças de realidades tão diferentes: um menino das ruas e uma menina perdida pelas ruas. Eles nos revelam a sábia capacidade que as crianças têm de se aproximarem umas das outras, vencendo os preconceitos através de seus jogos e brincadeiras.

Prêmio APCA 1997: Melhor Espetáculo Infantil / Melhor Autor para Teatro Infantil
Prêmio Mambembe 1997: Melhor Texto para Teatro Infantil / Melhor Direção para Teatro Infantil / Cia. Truks – Grupo Destaque do Ano no Teatro Infantil
Prêmio Coca Cola de Teatro Jovem 1997: Melhor Direção / Melhor Espetáculo / Indicação Melhor Texto

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(Página 05)

O SENHOR DOS SONHOS – 1999

O espetáculo conta a história de Lucas, um velho e bem sucedido escritos, que relembra os tempos de sua infância, quando fora um menino criativo, engraçado, simpático e, principalmente, sonhador! Se não navegava pelos sete mares, certamente estava a pilotar alguma nave espacial em planetas longínquos. E, como sempre, atrasado para ir à escola ou esquecido de suas lições e obrigações.

A peça faz de Lucas um verdadeiro ícone de todas as crianças, ao materializar o anseio destas pela liberdade de viverem os seus sonhos. Mas saliente, principalmente, a importância da participação de pais e educadores que, a cada passo, e com redobrada atenção, quiçá saberão orientar e conduzir os caminhos dos pequenos, com compreensão. Pois é desta cumplicidade e do carinho de sua mãe, que o velho Lucas relembra com maior emoção. Pois sabe que deste afeto nasceu a segurança para exercer sua arte de contar e escrever as histórias que o consagrariam, como escritos de sucesso, pelo resto de sua vida.

Prêmio Coca Cola de Teatro Jovem 1999: Indicação Melhor Autor / Indicação Melhor Atriz
Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela 2005: Melhor Espetáculo

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(Página 06)

VOVÔ – 2002

O espetáculo faz, com uma linguagem lúdica, cheia de poesia, e acessível às crianças, uma singela homenagem aos imigrantes que chegaram ao nosso país em meados do século passado. Não somente, celebra a continuidade da vida, simbolizada por uma de suas mais fortes marcas: a corrente inquebrantável da família.

Retratando um dos períodos mais contundentes de nossa história recente, que marcou as vidas das novas gerações e também do nosso país como um todo, a peça conta a história de nosso personagem Vovô, desde sua infância em um país distante, sua adolescência, o inicio da vida adulta, as guerras de que foi palco o continente europeu, a dura viagem e a adaptação ao Brasil, até chegar à sua velhice, quando se transformara no contador de histórias capaz de emocionar com sua saga e com os relatos de sua vida, tão fantásticos, porém tão reais. A peça faz, de nosso Vovô, um ícone de tantos heróis que enfrentaram a dura jornada de transformações sociais profundas do último século, com apenas um objetivo maior: tão somente… viver.

Prêmio PANAMCO no Teatro 2002: Melhor Cenografia Espetáculo selecionado pelo Projeto SESI Bonecos do Brasil que, desde 2004, realiza apresentações por todo o país, para públicos que chegam a 5000 espectadores por sessão.

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(Página 07)

ZOO-ILÓGICO – 2004

Zôo-Ilógico traz para os palcos uma ideia de fundamental importância para as crianças: o estimulo ao processo criativo, a invenção e á criação de novos referenciais imaginários. A partir de simples objetos do cotidiano, desfilam pela cena mais de uma dezena de divertidas e inusitadas criaturas animadas.

Tudo começa quando dois amigos resolvem fazer um piquenique no Zoológico. Ao encontrarem as portas do parque fechadas, não se intimidarão em criar, com muita criatividade e um certo non-sense, o seu zoológico particular, em que bichos serão feitos de pratos, panos, garrafas, talheres e tudo o mais que estiver ao alcance de suas mãos. As nada comuns criaturas viverão situações cômicas ou poéticas. Estará criado o Zôo-ilógico, possível na imaginação de todos. E aberto, sempre!

Prêmio APCA 2004: Melhor Ator
Prêmio Coca-Cola FEMSA 2004: Vencedor Categoria Especial “Inovação de Linguagem Cênica” / Indicação Melhor Direção / Melhor Espetáculo / Melhor Ator

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(Logo)  Istituto ALFA de Cultura

(Página 08)

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GIGANTE

O espetáculo conta a “saga” de um pequeno vilarejo onde estranhos fatos acontecem: Um pintor confuso perdeu a sua inspiração, um músico não se lembra da nota seguinte de sua canção, os animais não se lembram mais dos sons que emitam. Os moradores da vila, no entanto, de nada se apercebem. Nada estranham. Nada sentem. É uma gente esquecida da vida, sem saber exatamente porquê e para que viver…

Ali perto o grande solitário gigante. Astuto, ele se esconde durante o dia, e invade a noite do lugar. É então que rouba, e literalmente come, os sonhos da gente da pequena aldeia que, assim, perde os anseios, os desejos, as memórias, a música e a poesia que lhes faria mover a vida.

Mas, isso tudo vai mudar! Ah, vai! Porque uma destemida garotinha está disposta a enfrentar o grandalhão!

A aventura vai começar!

Prêmio Coca Cola FEMSA 2006: Indicação Melhor Cenografia

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(Logo) Instituto ALFA

Apoio
(Logo) FUNARTE

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(Página 9)

E SE AS HISTÓRIAS FOSSEM DIFERENTES – 2008

Na segunda parte da peça, é contada a bonita história do Planeta dos Aljenfios, onde os habitantes são exatamente como se imagina que sejam. O problema ocorre quando a fama do planeta rapidamente atravessa as galáxias e, a cada instante, em alguma parte do universo, imagina-se que seus moradores sejam diferentes. Os pobres habitantes do lugar mudam de forma e de jeito a cada instante. Perdendo a paz, e já quase enlouquecidos com tantas transformações, eles descobrirão uma forma surpreendente de resolverem os seus terríveis problemas. Descobrem, sobretudo, a alegria de ser como são, e não como se espera que sejam…

Como seria se as histórias dos príncipes, das princesas, dos reis e das rainhas, começassem pelo final, depois do “viveram felizes para sempre?”. É exatamente o que mostramos na primeira história deste espetáculo! Henrique Sitchin, versátil contador de histórias, aqui, conta a história a partir do momento em que rei e rainha se casam para serem felizes para sempre! De forma bem leve e divertida, fala às crianças que os problemas existem e devem ser encarados como parte da vida, e que a imposição de que é preciso ser feliz o tempo todo é muito cruel para os pequenos.

Prêmio Coca Cola FEMSA 2008: Indicação Melhor Espetáculo, Melhor Texto e Melhor Ator

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(Logo) Instituto ALFA de Cultura

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(Página 10)

OS VIZINHOS – 2009

O espetáculo conta a aventura da menina Clara, que precisa decidir-se entre compartilhar seus lápis de cor com a sua vizinha… Ou brincar sozinha. É então que sua avó lhe conta a bonita história de dois reinos idênticos, os azuis e os amarelos, que vivem em pé de guerra, mas que dependem um do outro para sobreviver!

Discutimos, nesta peça, de forma leve e divertida, um termo de vital importância para estes tempos em que vivemos: Ou saberemos compartilhar recursos, e viver de forma solidária, ou estaremos colocando em risco a nossa própria sobrevivência.

Bem… Nunca é tarde, queremos dizer, nunca é cedo para iniciarmos esta importante reflexão – Talvez ela possa começar, sim, pela primeira infância, momento em que experimentamos, pela primeira vez, os conceitos do “meu”, do “seu”, e assim, quem sabe, descobrimos a possibilidade do “nosso”.;..

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(Logos) Projeto Apoiado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura – Programa de Ação Cultural, PROAC, Governo de São Paulo

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(Página 11)

BIG-BANG!

Espetáculo destinado ao público jovem e adulto, faz uma releitura, ou em alguns casos reinvenção, ou até mesmo um comentário por algumas vezes crítico, em outros poético, ou até mesmo jocoso, da história da humanidade.

A peça recria a história desde o seu provável momento inicial, o Big Bang, para terminar em nosso constante questionamento, e espanto, acerca dos desconhecidos destinos que nos são, talvez, reservados.

Falamos de alguns fatos marcantes da trajetória da humanidade! Percorremos momentos cruciais de nossa história, seguindo curiosas interpretações dos fatos – que vão desde imagens caricatas até momentos em que o relato “oficial”, propriamente, é deixado de lado para priorizar justamente pequenos reflexos ou a possibilidade de releituras poéticas ou críticas destes eventos.

A aventura humana sobre a terra é retratada em um espetáculo rico em técnicas, imagens, humor e poesia.

Apoio Cultural

SESI – Serviço Social da Indústria
Diretoria de Desenvolvimento Sócio Cultural
Centro de Atividades Vila Leopoldina

Prêmio Coca Cola FEMSA 2006: Indicação Melhor Espetáculo Jovem / Indicação Categoria Especial

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(Página 12)

ISTO NÃO É UM CACHIMBO – 2008

Livremente inspirado na do pintor René Magritte, a peça dá vida as imagens deste grande mestre surrealista, e leva o nome de sua mais célebre pintura: Isto Não É Um Cachimbo, inscrição que acompanhada a imagem de um cachimbo, e que é a própria essência do que entendemos do Teatro de Animação – Retiramos do centro da cena o ator de carne e osso, e colocamos em seu lugar a matéria, a coisa, que pode ser, ou não ser, ou ser sendo outra coisa…

Através do sempre rigoroso apuro técnico da Cia. Truks, figuras intrigantes saem das telas de Magritte para ganhar o palco, em cenas de forte impacto visual e conceitual: Um velho homem, cujo peito é uma gaiola, despede-se da vida; uma camisola reflete as dores da alma de sua dona, uma família de mortos vivos a esperar na sacada, um homem as voltas com a ideia de tirar a própria vida, resolve trocar de cabeça, entre outras passagens deste espetáculo repleto de belas imagens e muita poesia.

Patrocínio
(Logos) Petrobrás

Apoio
(Logos) Fomento Teatro, Prefeitura de São Paulo, FUNARTE

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(Página 13)

HISTÓRIA DE BAR – 2009

Atrás do balcão um simples Barman. Sobre ele, terríveis acusações! Teria sido o responsável pelos crimes hediondos que assolam a cidade? Seria ele o temido assassino, a decapitar, sem piedade, suas indefesas vítimas? Pois bem, hoje ele vai contar a sua história! Hoje ele terá que provar a sua inocência!

O barman nos contará uma história “macarrônica”, ao melhor estilo dos antigos filmes noir. Uma sucessão de agilíssimas passagens cênicas nos fazem mergulhar no mundo da noite paulistana, entre as ruas, os becos e as boates da cidade fria. Os bandidos, afiados facões, maços de cigarro ou garrafas de cachaça, se enfrentarão com os policiais, um espremedor de grutas, o acendedor automático de fogões (hoje com munição de sobre), o frasco de pimenta, entre tantos outros objetos que, nas mãos do hábil ator, se transformaram nas mais divertidas criaturas.

História de Bar é um inusitado teatro de objetos, encantador, que arranca deliciosas gargalhadas da plateia.

Apoio
(Logos) Fomento Teatro, Prefeitura de São Paulo

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(Página 14)

Produção de Eventos

A Cia. Truks trabalha com a criação, produção e encenação de performances teatrais com bonecos e ou objetos animados, para qualquer tipo de evento. Elabora e constrói bonecos e roteiros para campanhas publicitárias, clipes e afins.

Entre outros destaques, a Cia. produziu filme para os Jogos Panamericanos de 2007, veiculados com grande aceitação em todo o país; Filme viral para a empresa Dove, que, na internet, atingiu mais de 1.000.000 de acessos. Com animação de objetos trabalhou para campanha da Nokia, em peça publicitária premiada no México. Recentemente trabalhou em campanha do Shopping Center Itaguassu, de Florianópolis, em que os protagonistas dos filmes são objetos de vitrines,que ganham vida através da precisa ação dos atores do grupo. A Cia. trabalhou ainda, no clipe de Arnaldo Antunes, para a canção “Longe”, em que toda a sorte de elementos inanimados que “acompanham a viagem” do músico ganham vida.

Nestas iniciativas, prestou serviços para mais de 20 grandes empresas do país e exterior.

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(Página 15)

Oficinas Ministradas pela Cia. Truks

Dramaturgia para o Teatro de Animação

Estudos sobre as especificidades da dramaturgia associada ao teatro de animação, e realização de inúmeros exercícios práticos para o desenvolvimento de roteiros e projetos.

Técnicas de Animação de Bonecos, Figuras e Objetos

Estudo e prática de procedimentos básicos para que se efetue a transferência de energia do ator animador ao ser animado. Exercícios para o desenvolvimento técnico e intuitivo do ator no exercício da animação.

(Página 17)

Publicações

A Cia. Truks publicou, através do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, dois livros escritos por Henrique Sitchin, coordenador do grupo.

A Possibilidade do Novo no Teatro de Animação – 2009

Um detalhado relato das experiências praticas realizadas pelo projeto Centro de Estudos e Praticas do Teatro de Animação, entre 2002 e 2008. De como foram desenvolvidas uma série de exercícios para o surgimento de uma dramaturgia própria, e nova, para o Teatro de Animação; dos espetáculos direta ou indiretamente produzidos pelo Projeto e muitas ideias, reflexões e questionamentos sobre esta arte.

O Papel do Ator Animador na Cena Teatral – 2010

Promove uma reflexão sobre como a definição do papel do ator animador na cena teatral pode, não somente, auxiliar, como ter implicações fundamentais para a construção da dramaturgia. Fala também das questões relativas ao treinamento do ator animador – procedimentos necessários e muitos exercícios possíveis.

Ambos os títulos podem ser solicitados através do e-mail truks@uol.com.br

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(Verso da Última Capa)

Ficha Técnica

(em ordem alfabética)

A Cia. Truks é, hoje, composta pelos seguintes profissionais:

Adryela Rodrigues
Aguinaldo Rodrigues
Ailton Rosa
Camila de Oliveira
Camila Prietto
Cassia Domingues
Claudemir Santana
Dalmir Rogério Pereira
Deborah Corrêa
Fábio Rosa
Gabriel Gerchman Sitchin
Helder Parra
Henrique Sitchin
José Antônio do Carmo
José Valdir Albuquerque
Kely de Castro
Luciana Semensatto
Paulo Loureiro Jr.
Robson Emilio
Rogério dos Santos
Valter Valverde
Verônica Gerchman
Wagner Dutra Sobrinho

Agradecimentos, eternamente, a todos os que passaram pelo grupo nestes 20 anos

Beto Nunes, Celia Gomes, Cláudia Saltini, Eduardo Amos, Eva Furnari, Evelyn Cristina, Fábio Coutinho, Gilsan Ajala, Glória Rivers, João da Silva Araujo, Joaz Campos, Lilian Marchetti, Marli Hatum Correa, Maurício Lencastre, Mônica Simões, Natalice Salviano,
Paulo Oseas, Pattó, Roberta Amador, Renato Vidal, Sandra Grasso, Sandra Lessa, Valéria Perusso

Projeto Gráfico: Ainda Cassiano

(Última Capa)

Cia. Truks – Teatro de Bonecos

www.truks.com.br
truks@uol.com.br

Apoio

(Logos) Fomento Teatro, Prefeitura de São Paulo, Cooperativa Paulista de Teatro, FUNARTE, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz.