Crítica publicada na Veja São Paulo – Crianças
Por Clara Nobre de Camargo – São Paulo – 30.11.2011

 

 

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Avaliação **

Confusões em Família

De maneira bem humorada a peça Baltus, o Pequeno Herói aborda a relação entre crianças e adultos

Adaptação da primeira peça infantil escrita pelo dramaturgo alemão Lutz Hübner, Baltus, o Pequeno Herói é dirigida por Amauri Falseti, fundador da Cia. Paideia de Teatro. Com tradução de Christine Röhrig, também integrante do grupo, o texto, pelo menos à primeira vista, nem parece ter sido feito para crianças. Inicialmente, a montagem aborda a situação da Ana (papel de Aglaia Pusch), uma mãe que cuida sozinha do filho Baltus (Rogério Modesto) de 6 anos. Preocupada em encontrar um pai para ele, a mulher começa a namorar Elmar (Fábio Coutinho) e deixa de dar a devida atenção ao menino.

Aos poucos, com o desenrolar da trama, a plateia mirim vai percebendo que a bem-humorada narrativa sai da imaginação do garoto e de sua amiga Clara (Manoela Pamplona), de 9 anos. A menina levada inventa histórias para colocar medo no solitário colega e o convence de que a mãe dele está sendo perseguida por fantasmas. Os dois resolvem montar uma armadilha para apanhar as assombrações, mas, no meio da confusão, o namorado de Ana acaba capturado. Durante as cenas, divertidas músicas e efeitos sonoros são tocados ao vivo pelo compositor Marcos Iki no violão. No palco, ele tem a companhia de Sören Kneidl (baixo), Valentin Mühlberger (teclado) e Flávio Porto (percussão).

 

Serviço:

Baltus, o Pequeno Herói (60 min.)
Rec. a partir de 6 anos
Estreou em 2/11/2011
Paideia Associação Cultural (100 lugares)
Rua Darwin, 153, Santo Amaro.  5522-1283
Sábado e domingo, 17h. R$ 15,00
A bilheteria abre uma hora antes. Até 18 de dezembro