Cartaz do espetáculo que reestreou na cidade de São Paulo, SP, no Teatro Sérgio Cardoso, Sala Paschoal Carlos Magno, em 1998

Programa, 1998

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Renato Primo Comi, Gabriela Rabelo, Gésio Amadeu e Luiz Amorim. Foto: João Caldas

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Núcleo Luz e Ribalta
da Cooperativa Paulista de Teatro

apresenta

A SOPA DE PEDRA

(Logos) Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado de São Paulo

(Interior – Foto do Elenco)

Elenco

Velha Avarenta: Gabriela Rabelo
Benzedrino: Gésio Amadeu
Magnólio: Luiz Amorim
Músico: Renato Primo Comi

Ficha Técnica

Autor: Tatiana Belinky

Direção: Antonio de Andrade
Direção Musical: Renato Primo Comi
Cenografia e Figurinos: Carlos Colabone
Coreografia: Fernanda Verdasca
Iluminação: Roberto Cohen
Fotos: João Caldas
Direção: Antônio de Andrade
Músicas: Gésio Amadeu, Renato Primo Comi
Assistente Cenografia/ Figurinos: Ângela Resende
Operador de Luz: Marcos Saveiro
Programação Visual: Carlos Colabone
Administração: Carlos Albant
Divulgação: Theodora Ribeiro
Produção: Núcleo Luz e Ribalta Coop. Paulista de Teatro

Tatiana fala:

“Nada melhor para uma criança do que uma boa história, bem contada, com começo, meio e fim. Com emoção, o que é muito bom, e melhor ainda, com humor. Rir é tão gostoso! A criança precisa de humor, e não só do simples humor do palhaço ( que por sinal é ótimo) , mas também , é muito do humor de conteúdo, aquele que implica em crítica, contestação, nonsense inteligente, gozação motivada –  haja vista o exemplo da boneca Emília, aquela de Monteiro Lobato.

Isto sem descartar até uma  pitadinha daquele riso “malvadinho“ diante da “desgraça” (entre aspas mesmo) alheia – quando se pode dizer, sem remorso, Bem Feito! Como, por exemplo, o caso da velha avarenta desta Sopa de Pedra, merecidamente castigada pela esperteza dos dois visitantes fortuitos.

Ouvir histórias contadas não é só bom, é até fundamental, seja para o treino das emoções, seja para puro deleite e divertimento.

Histórias contadas não é só bom, é até fundamental, seja para o treino das emoções, seja para o treino das emoções, seja para puro deleite e divertimento.

Histórias contadas, e também lidas, porque é bom que a criança veja o contador com o livro na mão: o contato com o livro e a leitura é importante e saudável,  e quanto mais cedo na vida, tanto melhor. “Bendito quem semeia livros, livros à mão cheia” , escreveu Castro Alves. E Monteiro Lobato disse: Um País se faz com homens e livros” . E Ziraldo “sacou” : “Ler é mais importante do que estudar” . Pois é. O livro, a leitura, ajudam a criança a crescer emocional e intelectualmente, com prazer e proveito.

Mas existe outro poderoso auxiliar do desenvolvimento harmonioso da criança: o grande contador de histórias que é o Teatro. O espetáculo vivo, com gente de carne e osso, que imagem alguma pode substituir. E que produz mais impacto, é mais forte, grava mais e melhor a necessária (e inevitável) mensagem, que, é claro, deve ser tanto estética como ética. E, sim divertida.”

 Tatiana Belinky

Música

Abertura

Eu tentei fazer
Uma brincadeira de verdade
Pra poder brincar
Criança de qualquer idade
Um lugar assim
Pra se contar histórias
Virar cambalhotas
Inventar piratas
Bela Adormecida
Dança de baratas
Falar de coisa séria
E também coisa engraçada.

Apresentação

Nós somos Magnóli e Benzedrino
Eu falo grosso
Eu falo fino
Foi folia do destino
Que ajeitou essa união
Nós somos
Magnólio e Benzedrino.
Temos alma de menino
Pra alegrar seu coração.

A Minhoquinha

Estava a minhoquinha no portão
Querendo ofertar seu coração (BIS)
Ela resolveu passear
E foi pra avenida dos loucos
Mas houve grande confusão
Ela deu um bofetão
Na cara do minhoco (BIS)
O minhoco apanhou
A minhoca rebolava
Coitadinho do atravido
Quantos tapas ele levava (BIS)

Pó da Estrada

Tenha dó de mim e saia da janela,
Ouve cantiga
Feita só de amor,
Solte os seus cabelos,
Belos fios dourados.
Tenha dó de mim,
Um probre cantador.
Por tantos caminhos,
Sobre pó da estrada,
Em cada janela
Eu te procurava.
Está cheio de nada.

Ferve, Ferve

Ferve, ferve, ferve,
Ferve sopa marota,
Até “apurá”
Deixa no caldo
O gosto gostoso da pedra
E dos ingredientes
Que  eu botei prácompanhar.

E mexe, mexe, mexe
E mexe o tacho
Mexe o tacho
Mexe o tacho sem parar (BIS)

(Última capa)

Agradecimentos

Comissão Estadual de Teatro, DACH, Marta Colabone,  Dejanira Calligaris Colabone,  Alunos do Colégio Santa Maria, Pedro Arnoni,  Funcionários do C.E.F. Calabresi Conte, Ernani J. R Botelho, Rose Redondo de Almeida, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Elyete Abranches, Geraldo Quaresma.

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(INFORMAÇÕES DO RELEASE – REESTREIA)

A SOPA DE PEDRA

de Tatiana Belinky

Reestreia: 28 de novembro, às 16hs, Sala Paschoal Carlos Magno, Teatro Sérgio Cardoso

Gésio Amadeu, o Chico das Chiquititas, interpreta o andarilho cantador Benzedrino

Sinopse

Dois companheiros de aventuras, Benzedrino e Magnólio, chegam famintos na casa da Velha Avarenta e inventam que são capazes de preparar uma sopa com uma simples pedra. Usando de astúcia vão tirando da Velha todos os ingredientes escondidos na despensa e preparam uma suculenta sopa.

Uma das mais bem sucedidas produções de teatro infantil, em 1998, A Sopa de Pedra, fará sua reestreia no próximo dia 28 de novembro, às 16 horas, na mesma Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso, onde o espetáculo cumpriu temporada de sucesso de agosto a outubro desse ano, conquistando elogiosas críticas e calorosos aplausos de “uma platéia absolutamente encantada” (Mônica Rodrigues Costa, Folha de S. Paulo).

A Sopa de Pedra, de Tatiana Belinky , é inspirada em conto popular, e tem música ao vivo, executada por Renato Primo e cantada por ele e os demais atores. “Eles dominam a plateia com cantigas e interpretações precisas”  (Mônica Rodrigues Costa, Folha de S. Paulo).

A elogiada direção de Antonio de Andrade, obteve seu trunfo “nos três atores que teve à disposição para esta montagem, Gésio Amadeu, ator de muitos palcos e novelas em 30 anos de carreira, no papel do espertíssimo Benzedrino, o ingênuo e impulsivo Magnólio, muito bem defendido por outro experiente ator, Luiz Amorim,enquanto a velha avarenta fica por conta da competência de Gabriela Rabelo, dublê de atriz e autora de livros infantis”. (Pedro Autran Ribeiro, Jornal da Tarde)

A Sopa de Pedra foi um espetáculo “que pegou” tanto que, durante a campanha da Kombi, foi campeã em vendas de ingressos e deixou o cartaz com casas lotadas. Em seu retorno, o espetáculo cumprirá temporada de 28 de novembro até 20 de dezembro, aos sábados e domingos, às 16 horas.

Ficha Técnica

Autor: Tatiana Belinky
Diretor: Antonio de Andrade
Músicas: Gésio Amadeu e Renato Primo
Cenário e Figurino: Carlos Colabone

Elenco

Velha Avarenta: Gabriela Rabelo
Bezendrino: Gésio Amadeu
Magnólio: Luiz Amorim e Kalil Jabbour

Músico: Renato Prim0

Serviço

Reestreia: 28 de novembro
Onde: Sala Paschoal Carlos Magno – Teatro Sérgio Cardoso
Quando: Sábados e Domingos, às 16 horas
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, Tel. 288.0136
Quanto: R$ 12,00 (estudantes – c/carteirinha – e idosos pagam meia)
Gênero: Infantil
Duração: 50 minutos
Término da temporada: 20 de dezembro
Horário da bilheteria: a partir das 14 horas
Recomendável para maiores de 4 anos
Contatos: Theodora Ribeiro, Tels. 6971-2701 e Gabriela Rabelo, 2125.2293