(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
Paidéia Associação Cultural
III FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE:
Uma Janela para a Utopia
De 2 a 8 de outubro de 2009
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Equipe da Paidéia
Aglaia Pusch, atriz e educadora
Amauri Falseti, diretora
Camila Amorin, atriz
Cezar Augusto Bazani, presidente da Paidéia Associação Cultural
Christine Röhrig, dramaturga e coordenadora de estudos
Fábio Coutinho, ator
Flávio Porto, ator
Juliana Jardim, preparadora de participações
Lee Dawkins, artista gráfico
Manoela Pamplona, atriz
Marcos Iki, músico e compositor
Paulo Franco, regente
Rogério Modesto, ator
Equipe de Apoio
Marina Kenan, administradora / voluntária
Tininha Calazans, atriz
Ieda Romero
Marcia de Barros, cenógrafa
Luciene Bottiglieri, voluntária
Florian Hein e Simon Gmeiner, voluntários da Freund der Erziehungskunst R. Steiner, alunos da Paidéia
Equipe do Festival
Coordenação Geral e Curadoria: Aglaia Pusch
Diretor Artístico: Amauri Falseti
Produção: Débora Ribeiro
Assistente de Produção: Luciene Bottiglieri
Administração: Marina Kenan
Projetos Gráficos: Ieda e Geninho
Programação: Manoela Pamplona
Responsável: Rogério Modesto e Zan Martins
Responsável pela Alimentação: Camila Amorin e Manoela Pamplona
Transporte: Érica Alfes e Nilton Rosa
Assessoria de Imprensa: Cris Brito Escritório de Comunicações, Cláudia Hataro
Equipe de Limpeza: Maria de Lurdes Cláudio, Maria Mara da Silva
Equipe da Cozinha: Fabiano Roldão, Antonio Alves, Maria Olinda de Azevedo
Equipe de Apoio
Ana Paula Alves
Christine Röhring
Fábio Coutinho
Flávio Porto
Marina Lopes
Tininha Calazans
Jovens da Paidéia
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Agradecimentos
Adelino Ozores, Bebê de Soares, Carla Saad, Carminha Gongorra, Cláudia Lins, De Marco
Equipe do SESC Santo Amaro, Gaijin, Grupo Estado, Grupo Folha, Henning Fangauf, Henrique Oblonezyk, HSBC Brasil, Iana Binder, Ieda Romero, Jovens da Paidéia, José Carlos Nunes, José Valeriano, Juliana Jardim, Lizette Negreiros, Lucas Pusch, Luiz Corazza
Manuel Araújo, Maria Fernanda Santoro, Moritz Lenz, Padaria Santa Clara, Pizzaria Esperanza, Roberto Costa, Sacolão de Santo Amaro, Sara Bells, Sebastião Milaré, Subprefeitura de Santo Amaro, Sylvinho Mazzucca, Tiago Bronzoni, todos os grupos participantes, todos os participantes , Tom Jazz, Wolfgang Baader
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Uma Janela para a Utopia !!!
Neste terceiro festival, Uma Janela para a Utopia, a Paidéia, mais uma vez oferece ao público em geral e em especial aos jovens e crianças uma oportunidade para experimentar e conhecer como diferentes maneiras de fazer teatral. Para os grupos desenvolver e uma oportunidade de se discutir, refletir e aprofundar o conhecimento, contribuir para ampliar uma fantasia que envolve o Teatro e assim poder sempre reinventá-lo.
Os resultados dessa experiência nos dois últimos anos sua importância e são também incentivos para repeti-la em 2009. O contato e o desenvolvimento de uma troca efetiva de práticas teatrais possibilitam possibilitaram rever, descobrir e ampliar nossas experiências, estreitando oportunidades com companhias convidadas. Como nos anos anteriores, essas sociedades e participar de oficinas, encontros, debates públicos ao público, em que revelar e discutir de maneira aprofundada como formas, habilidades e temas do fazer teatral.
Nesta edição, o festival também chega à Favela Monte Azul e Praça Floriano Peixoto, ampliando assim o número de espectadores e envolvimentos de outras comunidades no programa. Sendo assim, esperamos poder contribuir para abrir sempre outras janelas da Utopia e fortalecer o Teatro para a Infância e Juventude.
Abertura do Festival: Dia 02/10
12h – Roda de Apresentação dos Convidados
18h – Início da celebração com Cortejo Musical , Batuntã, São Paulo
20h – Espetáculo de Abertura: Panamá, Plan-D & Kopergietery, Bélgica
21h – Coquetel
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Programação
Dia 2/10 – sexta-feira
10h – Teatro: Dom Quixote
a partir de 12 anos
Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo
12h – Apresentação dos grupos participantes
16h – Teatro de bonecos
: Convocadores de Estrelas A Partir de 6 anos
Seres de Luz Teatro, Campinas
18h – Cortejo Musical
Batuntã, São Paulo
20h – Espetáculo de abertura: Teatro-Dança: Panamá
a partir de 6 anos
Plan-D & Kopergietery, Bélgica
Dia 3/10 – sábado
10h – Teatro: A Criação de Elza, em português, a partir de 8 anos
Anne-Kathrin Klatt, Alemanha
11h – Teatro: Dança: Panamá a partir de 6 anos Plan-D & Kopergietery, Bélgica
11h30 – Narração de Histórias: Viva a Mãe Natureza
em francês
Tininha Calazans, São Paulo
14h30 – Narração de Histórias : Viva a Mãe Natureza
a partir de 4 anos
Tininha Calazans, São Paulo
15h – Teatro: Rawums
palavras bilionárias, de 2 a 5 anos
Florschütz & Döhner, Alemanha
16h – Teatro: Com o Rei na Barriga a partir de 6 anos Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo
19h30 – Teatro: Arena Conta Zumbi
a partir de 14 anos
Cia. Jovem Paidéia de Teatro, São Paulo
Dia 4/10 – domingo
10h – Teatro: Até Onde o Vento Levar para todas as idades Grupo Pasárgada, São Paulo
11h – Mesa de Reflexão: Sustentabilidade e Meio Ambiente no Teatro para Crianças e Jovens
15h30 – Teatro: Rawums
bil palavras, de 2 a 5 anos
Florschütz & Döhner, Alemanha
16h30 – Teatro: Higiene a partir de 12 anos Grupo XIX de Teatro, São Paulo
18h – Narração de Histórias: Viva a Mãe Natureza a partir de 4 anos Tininha Calazans, São Paulo
18h30 – Teatro-Circo: PSS-PSS
bilhar palavras, para todas as idades
I Baccalà Clown, Suiça
Ingressos para espetáculos: R $ 12,00 e R $ 6,00
Mesas, oficinas, abertura, exposição e cafés-literários: entrada franca
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Dia 5/10 – segunda-feira
10h – Teatro: A Criação de Elza em português, a partir de 8 anos Anne-Kathrin Klatt, Alemanha No Centro Cultural Monte Azul
15h30 – Teatro: Com o Rei na Barriga a partir de 6 anos Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo No Centro Cultural Monte Azul
17h30 – Mesa de Reflexão: Rumos do Teatro para a Infância e Juventude no Mundo
Dia 6/10 – terça-feira
10h – Teatro: A Criação de Elza em alemão, a partir de 8 anos Anne-Kathrin Klatt, Alemanha
10h30 – Teatro: Rawums para bebês, de 2 a 5 anos Florschütz & Döhner, Alemanha No Centro Cultural Monte Azul
11h – Narração de Histórias: Viva a Mãe Natureza a partir de 4 anos Tininha Calazans, São Paulo
12h – Café Literário, leitura dramática
Maria Inês Falconi, Argentina
14h – Teatro-Circo: PSS-PSS
bilhar palavras , para todas as idades
I Baccalà Clown, Suiça
No Centro Cultural Monte Azul
16h – Teatro: Buuu! A Casa do Bichão a partir de 5 anos As Meninas do Conto, em São Paulo
17h30 – Mesa de Reflexão: Dramaturgia Jovem e Clássicos Dia 7/10 – quarta-feira
10h – Teatro-Circo: PSS-PSS
bilhar palavras , para todas as idades
I Baccalà Clown, Suiça
11h – Teatro-Dança: Panamá
a partir de 6 anos
Plan-D & Kopergietery, Bélgica
No Centro Cultural Monte Azul
14h – Espetáculo de rua: Ciclopes
para todas as idades
Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades, Rio de Janeiro
Na Rua Vitalina Grassman, altura do número 290, no Jardim Monte Azul
15h – Narração de Histórias: Viva a Mãe Natureza a partir de 4 anos Tininha Calazans, São Paulo
15h30 – Teatro: Sapecado para todas as idades Grupo: Bandamirim, São Paulo
18h30 – Café Literário, leitura dramática
Lutz Hübner, Alemanha
Dia 8/10 – quinta-feira
10h – Mesa de Reflexão: Teatro para a Primeira Infância
16h – Espetáculo de rua: Ciclopes na Pça. Floriano Peixoto, para todas as idades Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades, Rio de Janeiro
18h – Café Literário, leitura dramática
Hasan Erkek, Turquia
19h30 – Teatro-Dança: Panamá a partir de 6 anos Plan-D & Kopergietery, Bélgica
Café Paidéia
Durante todo o festival nosso café estará aberto com um cardápio especial
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Dom Quixote
Cia. Paidéia
Dia 2/10, sexta-feira, 10h
Eu só conheço o normal. Talvez nem seja louco, só diferente do que eu conheço. E pode ser que tudo que eu conheço seja louco, porque aí praticamente o mundo todo sairia louco e se fosse assim como loucuras de Dom Quixote eram normais.
Nas palavras de Sancho, encontramos nossos motivos e desejos para a montagem deste espetáculo. Com uma adaptação primorosa de Lutz Hübner e uma tradução rica de Christine Röhring, buscamos trazer para o nosso público um dos maiores clássicos da humanidade.
Nos acompanham a cenógrafa alemã Birgit Schöne e Márcio Vinicius que ampliam o campo da utopia numa parceria para a criação do cenário e figurino do nosso tão sonhado Dom Quixote .
Aglaia Pusch
Camila Amorin
Manoela Pamplona
Fábio Coutinho
Flávio Porto
Rogério Modesto
Texto original: Miguel de Cervantes
Adaptação: Lutz Hübner
Tradução: Christine Röhrig
Direção: Amauri Falseti
Composição e Direção Musical: Vicente Barreto e Rafa Barreto
Músico: Marcos Iki e Florian Hein
Preparação de Atores: Juliana Jardim
Cenografia e Figurino:
Concepção: Birgit Schöne
Realização : Birgit Schöne e Márcio Vinícius
Núcleo de Cenografia da Paidéia: Ari Gomes, Samantha Marinho, Sofia Lopes, Thaís Amador e Ulisses Dourado
Iluminação:
Concepção: Rogério Modesto
Operação: André de Azevedo
Nessa apresentação teremos a presença do autor
Duração: 1h30
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Convocadores de Estrelas
Teatro Seres de Luz, Campinas
Dia 2/10, sexta-feira, 16h
Foi contemplado pelo Edital Circuito SESI SP de Produções Teatrais Inéditas de 2007, e pelo PAC 13/2007, Concurso de Apoio à Circulação de Espetáculos de Teatro, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Convocadores de estrelas tem como características de um relato mítico. Uma saga de heróis, que toca nos arquétipos mais profundos da humanidade.
A história de dois irmãos que notam que todas as estrelas do céu publicitarão misteriosamente. Recebendo a ajuda de um ancião sábio os dois resolvem embarcar numa grande aventura para salvar o universo.
Sua linguagem metafórica, os símbolos utilizados e diversas leituras possíveis, fazem deste espetáculo uma viagem intensa e fascinante.
A trilha sonora especialmente criada e executada pela exímia musicista Badi Assad conduz o público por diferentes climas e sensações.
Ideia, Pesquisa Antropológica e Conto Homônimo: Lily Curcio
Direção e Dramaturgia: Rafael Curci
Assistência de Direção e Revisão do Texto: Simone Aranha
Atores / Manipuladores: Lily Curcio, Abel Saavedra e Diego Baffi
Composição e Execução da Trilha Sonora: Badi Assad
Vozes Coro: Badi Assad e Fagner Vallilo
Percussão: Décio 7 Cecci
Confecção de Títeres e Máscaras: Abel Saavedra e Lily Curcio
Colaborador na Concepção Plástica: Rogério Mourtada
Cenografia: Abel Saavedra
Adereços e Mecanismos Cenotécnicos: Diego Vega e Abel Saavedracimento
Figurinos: Silvana Saavedracimento e
Iluminação: Abel Saavedra e Rafael Curci
Confecção das Constelações: Simone Aranha e Darko Magalhães
Operação de Luz e Som: Alice Possani
Produção Executiva: Deborah dos Santos Corrêa
Seres de Luz Teatro, integrado pelos argentinos Lily Curcio e Abel Saavedra, foi fundado em 1994, no Brasil.
Lily é antropóloga, titeriteira e clown, Abel, titeriteiro e clown: os dois disseminando estudando e trabalhando em Buenos Aires, Argentina, no grupo de dança-teatro Umbral, e no grupo de teatro de bonecos Del Fonógrafo. Instalados em Búzios, RJ, em 1994, criam o grupo Seres de Luz Teatro com o objetivo de investigar a linguagem do títere e as suas infinitas possibilidades. Assim confeccionam seus bonecos e pesquisam técnicas de manipulação, surgindo seu primeiro espetáculo: Espalhando Sonhos.
Para cumprir com o objetivo principal de seres de Luz, levar o teatro ao público onde quer que ele se encontre, o grupo monta uma estrutura que possibilite fazer suas apresentações em qualquer tipo de espaços, chegando a lugares onde é quase impossível que uma criança ou um adulto assista a um espetáculo teatral. É assim que Espalhando Sonhos percorre vários Estados do Brasil, levando a arte do boneco para hospitais, favelas, escolas, praças e teatros. Premiações em festivais impulsionam mais ainda o trabalho do grupo, que continua pesquisando entre apresentação e apresentação.
Duração: 60 minutos
A partir de 6 anos
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Cortejo Musical
Dia 2/10, sexta-feira
Batuntã, São Paulo
18h, Início da Celebração de Abertura
Inspirado nos desfiles dos blocos e cortejos populares presentes na boa parte do país, que arrastam como pessoas pelas ruas, por meio de sua música e de seu clima festivo, o grupo Batuntã apresenta composições sobre ritmos como maracatu de baquevirado, samba-reggae, baião e funk, em uma exposição musical manipulada ao vivo pela figura do mestre do apito.
As referências artísticas são diversas de tradições populares à música urbana atual. Nas composições, os tambores do maracatu se buscam com técnicas do flamenco espanhol, linhas melódicas do drum’n bass, levadas de djembês africanos e arranjos vocais.
O grupo reúne arranjos musicais e performances corporais. E música para ver e dança para ouvir.
Para todas as idades.
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Panamá
Plan-D & Kopergietery, Bélgica, com o apoio do Teatro Juvenil de Munique
Dia 2/10 – sexta-feira, 20h
Dia 3/10 – sábado, 11h
Dia 7/10 – quarta-feira, 11h, no Centro Cultural Monte Azul
Dia 8/10 – quinta-feira, 19h30
Dois grandes amigos estão passando um tempo agradável em sua pequena casa à beira do rio. Um dia chega um pacote tocando uma música … Panamá ! Eles deixam tudo pra trás e vão em busca de uma terra dos sonhos.
Uma peça interessante a respeito de encontros emocionantes, da busca da terra dos sonhos e de uma amizade verdadeira.
Andreas Denk, coordenador artístico e Johan De Smet, diretor do teatro belga, são muito interessados no trabalho um do outro e sempre tiveram muita vontade de produzir algo juntos. Em Panama esse desejo se tornou realidade.
Eles criaram uma emocionante peça musical para crianças pequenas com uma contribuição da performer Monika Haasova, do dançarino Jeroen Klein Gunnerwiek e do compositor Wiebe Gotink.
Kopergietery é um centro cultural modelo, voltado para a infância e juventude com foco no teatro, dança e música. Está situado numa antiga fábrica no centro de Ghent e recebe companhias de teatro e artistas da Bélgica e outros lugares em residência.
Eles elegem em primeiro lugar programas para o público jovem. Além disso, espaço, onde os jovens podem fazer teatro, dança e criar oficinas.
Duração: 60 minutos
A partir de 6 anos
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A Criação de Elsa
Anne-Kathrin Klatt, Alemanha
Dia 3/10 – sábado, 10h
Dia 5/10 – segunda-feira, 10h
No Centro Cultural Monte Azul
Dia 6/10 – terça-feira, 10h
Sacolas, bolsas, uma bola velha … Elsa, a mulher da rua, vem de um lugar qualquer e em sua bagagem traz a história da criação do mundo. Faz com que as coisas que catou por aí se transformem na Terra, no mar, em animais e na maior criação, o homem.
Mas Adão e Eva ainda querem dar uma mexida no paraíso: eles inventam o paraíso das compras, o carro, a roupa de técnico, o Hotel paraíso … a máquina humana.
Uma peça teatral sobre a grandeza do homem de Anne-Kathrin Klatt e Michael Miensopust para espectadores a partir de oito anos.
Um grão de areia também pode virar uma pérola. Precisa encontrar uma ostra aberta. E. Blanck
Anne-Kathrin Klatt também entende seu trabalho nesse sentido. As ideias, os temas das minhas peças é que escolheu o teatro. Fazer teatro significa levar a sério uma ideia que grudou em mim e quer crescer. O caminho para a peça teatral começa numa brincadeira com esses impulsos com um grupo de atores, para transformá-los, estruturá-los, lidar com eles. Ao final, resultam peças para crianças e adultos sem limite de idade: uma boa peça teatral infantil também deve alcançar os adultos.
O semblante das minhas peças, a estética e a forma sempre partem de novas decisões. Minha própria especialização em canto, atuação e movimento, contribuem muito para isso.
Por que faço teatro de bonecos? Talvez porque nele, as pessoas podem voar, e guardanapos se transformam em cisnes e o Kasper vira papai do céu. Assim, ao longo de mais de dez anos foram surgindo peças para teatro de bonecos no trabalho com bons colegas de outras áreas artísticas, com figuras, com objetos, com ou sem falas. Um colar de pérolas colorido cujo ostra decidiu continuar aberta!
A partir de 8 anos
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Viva a Mãe Natureza
Tininha Calazans, São Paulo
Dia 3/10 – sábado, 11h30, em francês
Dia 3/10 – 14h30
Dia 4/10 – domingo, 18h
Dia 6/10 – terça-feira, 11h
Dia 7/10 – quarta-feira, 15h
A cada dia será apresentado um repertório distinto de contos
Festejar e descobrir a natureza em sua beleza, encantos, mistérios e dádivas é o convite da contadora de histórias. Dando voz a antigas narrativas da tradição dos povos ela conduz crianças e adultos através das mágicas trilhas do Reino da Natureza. A Terra generosa e acolhedora surge nos mitos de criação: as águas doces se revelam nas aventuras de rios, fontes e chuvas; o alimento marca presença fazendo saber como as comidas surgiram no mundo; criaturas mágicas dão o ar de sua graça, falando de fartura e cuidados; a natureza ferida por gestos do homem também se revela em contos mais tristes, mas que chamam a atenção lembrando que é urgente cuidar mais amor da natureza, reino ao qual também pertencemos.
Pesquisa e Adaptação dos Contos, Direção, Interpretação e Concepção: Tininha Calazans
Tininha Calazans, atriz e contadora de histórias, é licenciada em Artes Cênicas pela UNB e tem Especialização em Teatro e Dança pela Eca-USP. Desde1993 dedica-se integralmente ao projeto Encantares, pesquisando, recontando e propagando histórias milenares da tradição dos povos e de sua autoria. Brincadeiras e danças de roda também se integram às propostas de trabalho. Apresentações, cursos, vivências e palestras são realizadas em teatros; consultórios terapêuticos; residências; empresas; entidades culturais, educacionais de saúde, filantrópicas, assistenciais, de estudo e desenvolvimento.
Trabalhou em peças de teatro adulto e infantil, como atriz, diretora, preparadora corporal, figurinista, produtora; atuou em vídeos, áudio-livros, programas de rádio e TV. Como funcionária da Fundação Nacional pró-memória exercida em projetos na área da Cultura e Educação e no Museu Lasar Segall, atividades de expressão oral e teatral junto ao Laboratório de Redação. Lecionou teatro, consciência e expressão corporal em cursos particulares, festivais, escolas de dança e na Faculdade de Artes de Brasília.
Duração: 30 minutos
A partir de 4 anos
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Rawums
Florschütz & Döhner, Alemanha
Poucas Palavras
Dia 3/10 – sábado, 15h
Dia 4/10 – domingo, 15h30
Dia 6/10 – terça-feira, 10h30
No Centro Cultural Monte Azul
Uma excursão ao país das maravilhas da força da gravidade, crianças bem pequenas.
Cair é leve como a pluma. Voar é pesado e difícil. Sonhar é frágil como o ovo.
Um ovo quer voar, mas tem de cuidar para não cair porque é frágil. Enquanto o ovo sonha em voar, um homem e uma mulher representam, de maneira divertida e charmosa, todas as possibilidades da queda e do voo. Com imagens e palavras, os dois falam da diferença entre leveza e o peso. Existem regras: uma pena flutua, um saco despenca. Mas uma pessoa, uma casa, uma cadeira consegue voar? E toda regra também tem sua exceção. Entre em cima e embaixo, céu e terra há muita coisa; e com poesia tudo é possível-até mesmo voar.
Uma peça teatral que faz com que crianças e adultos se surpreendam e se divirtam.
Uma boa meia hora de teatro para todas as crianças que visitam o teatro pela primeira vez.
Michael Döhnert
Melanie Forschütz
Imagem, Som: Michael Döhnert, Melanie Forschütz
Paisagem: Werner Heinrich
Produção: Florschütz & Döhnert
Uma co-produção com o Teatro oN / zinnober e Schaubude Berlim
Apoio Funda darstellende Künste eV
Agradecimentos: Andrea Kilan
Fotos: Yhomas Ernst
Rauwms arremados do Prêmio Ikarus em 2008, condecoração pela destacada encenação teatral para crianças e jovens de Berlim. Participou do Festival Augenblickmal, em Berlim, como representante de teatro para a primeira infância.
Duração: 30 minutos
De 2 a 5 anos
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Com o Rei na Barriga
Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo
Dia 3/10 – sábado, 16h
Dia 5/10 – segunda-feira, 15h30
No Centro Cultural Monte Azul
A tarefa mais importante e também mais difícil na criação de uma criança é ajudá-la a encontrar significado na vida.
Contar uma história, através do Teatro, é um desafio e tanto quando se trata de um público tão especial como nossas crianças. Nos contos de vários povos de Rosane Pamplona descobriu um material tão rico que nos fascinou para este trabalho. Em uma história simples, tecemos um espetáculo teatral buscando mostrar como seres humanos tão diferentes podem viver e se relacionar. Neste espetáculo aparecer, entre outros, um rei que pensa ser mais do que é, um príncipe que não quer casar, um humilde e sábio monge e uma menina que defende o direito de sonhar.
Com esta trama desejamos também participar da vida de muita gente, especialmente das crianças que assistirão ao nosso trabalho.
A criança, a medida que se aprende, deve aprender passo a passo a se entendre melhor, com isto, torna-se mais capaz de entender os outros, e eventualmente pode se relacionar com eles de forma mutuamente satisfatória e aproximar.
Bruno Bettelheim
Adaptação para o teatro a partir das histórias: A Moça Inteligente, tradição Sufi; Dize-me Com Quem Andas, Índia; Quanto Vale um Rei, China; Dignidade ou Riqueza, China; Uma Questão de Interpretação, Itália; Insatisfação, Grécia; O Dia e a Noite, tradição judaica; dos livros Novas Histórias Antigas e O Homem que Contava Histórias, de Rosane Pamplona.
Aglaia Pusch
Camila Amorin
Fábio Coutinho
Flávio Porto
Manoela Pamplona
Rogério Modesto
Texto e Direção: Amauri Falseti
Preparação de Ator: Juliana Jardim
Cenário e Figurino: Marcia de Barros e Beatris Dupin
Músicas
Composições: Marcos Iki
Execução: Marcos Iki, Florian Hein e Simon Gmeiner
Iluminação: Wagner Freire
Assistente de Iluminação: Alessandra Marques
Operação de Luz: André de Azevedo
Programação Visual: Ieda e Geninho
Duração: 60 minutos
A partir de 6 anos
(Página 14)
Arena Conta Zumbi
Cia. Jovem Paidéia de Teatro, São Paulo
Dia 3/10 – sábado, 19h30
Um texto como Arena Conta Zumbi , por si já justifica sua montagem. Guarnieri, Boal e Edu Lobo fazem parte da história do Teatro Brasileiro. Com os jovens da Paidéia, outros valores se agregam. Através do teatro, poder conhecer, mostrar e repensar nossa história. Falar da formação de nosso povo e de quilombos hoje ganha dimensões e requeridos para nossa sociedade. Fazer um Teatro com os moldes propostos por B. Brecht no Teatro Épico também é estimulante e desafiador para todos os participantes da Paidéia.
Direção Geral: Amauri Falseti
Colaboração: Cia. Paidéia de Teatro
Música: Coral Paidéia, regido por Paulo Franco
Cia. Jovem Paidéia de Teatro
Os Profissionais da Cia. Paidéia de Teatro realiza ações criativas permanentes com jovens, que são divididos em núcleos de trabalhos. O programa desenvolvido e aplicado, busca a inserção da jovem na sociedade, oferecendo-lhe a oportunidade e o incentivo para uma autodescoberta constante como seres criadores, conscientes e capazes de interferir e transformar a realidade imediata e social.
No centro das atividades com os jovens da Paidéia estão a criação, a montagem e a encenação de espetáculos teatrais. Os resultados do trabalho desenvolvido fazem parte de um repertório de espetáculos para apresentações, tanto em nosso teatro, como em espaços para os quais temos sido fornecidos frequentemente.
O objetivo do núcleo não é a formação de atores e sim o propiciar, através da experiência concreta do fazer teatral, uma ampliação do número de apaixonados pelo teatro, arte e cultura, para tornarem-se multiplicadores e militantes dentro de sua comunidade e escola, de maneira a ampliar suas perspectivas culturais. Todas as ações são realizadas em conjunto com a comunidade local e com as escolas particulares e públicas da região sul, integrando estudantes e a população jovem, público em geral, professores, educadores e profissionais da arte.
Duração: 1h e 30
A partir de 12 anos
(Página 15)
Até Onde o Vento Levar
Grupo Pasárgada, São Paulo
Dia 4/10 – domingo, 10h
Este espetáculo é a encenação de uma fábula sobre a amizade e a busca de um lugar para viver em harmonia. Os personagens do enredo são: O Jornal de Ontem, um jornal gordo, muito inteligente e que sabe quase tudo; O Caroço de Manga, um personagem que toca viola e não dispensa uma boa prosa; O Vidro de Perfume Francês, um sujeitinho esnobe e mau humorado que está sempre querendo chamar atenção; a Lata de Refri, cantora de rock, tem um piercing pendurado no nariz e um monte de tatuagens coloridas pelo corpo; e o Saco de Plástico, um personagem que está sempre de bem com a vida e pronto para receber todo mundo de braços abertos.
Ricardo Aguiar
Verônica Melo
Janaina Rocha
Thiago Rocha
Som / Luz: Rogério Moraes
Bonecos / Cenários e Figurinos: Valnice Vieira Bolla
e Direção Musical: José Geraldo Rocha, Liliana Bertollini, Rosana Monsuello
Produção Executiva: Janaina Rocha
Cenotécnico: Ricardo Fernandes
Concepção Original: Petrônio Nascimento
Direção Geral: José Geraldo Rocha
O Grupo Pasárgada tem 39 anos de experiência e uma longa história com teatro para a infância e juventude, caracterizada por um enfoque de curiosidade e investigação sobre o universo infantil. Esta trajetória tornou-se referência de teatro em grupo, pesquisa de linguagem, estética, espetáculos populares, produções cooperativadas e várias premiações. Montagens como Panos e Lendas, Velhos Retratos, Moinhos e Carrosséis, Avoar, Pequenas Histórias Sem Pé Nem Cabeça, apontaram caminhos e alternativas para o teatro feito para todas as idades nas últimas décadas, com reconhecimento público e premiações para os seus artistas, entre elas : Governador do Estado, Mambembe, APCA, APETESP, Minc e outros.Estas encenações tiveram como proposta e conteúdo, olhar a criança e o jovem a partir de uma perspectiva diferenciada do teatro convencional.
O Pasárgada desenvolvida um jeito de fazer teatral, mantido por muitos anos com produções sucessivas, com textos escritos exclusivamente para os interesses do grupo, resgate de cultura popular, brincadeiras de rua, parlendas, contos e cantos populares, o jogo tradicional e o jogo teatral como instrumento de criação, músicos e atores tocando e cantando ao vivo, cenários e figurinos que permitem manipulação e transformação. O grupo está sempre buscando novos caminhos para um teatro que pode agradar e envolver crianças e adultos, em interação constante de interesse, criatividade e magia.
Duração: 55 minutos
Para todas as idades
(Página 16)
Higiene
Grupo XIX de Teatro, São Paulo
Dia 4/10 – domingo, 16h30
Grupo XIX de Teatro Coletivo nascido no Centro de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo, USP, a partir de pesquisa acadêmica. Seus espetáculos narram dramas sociais políticos, superiores em edifícios antigos, invariavelmente abandonados, aproveitando a arquitetura como cenografia e a luz natural como iluminação.
A gênese do grupo segue a tendência dos chamados processos colaborativos na cena contemporânea brasileira da virada do milênio. A afirmação do vínculo do teatro com a cidade, e vice-versa, fica patente já na primeira produção, Hysteria, que estreia no circuito acadêmico em novembro de 2011, mas só vai chamar a atenção do público e da mídia no Festival de Teatro de Curitiba, em março do ano seguinte.
Encenada, à luz do dia, nos prédios históricos da Vila Operária Maria Zélia, 1917, a peça é baseada em uma pesquisa sobre o processo de Higienização urbana no Brasil do fim do século XIX, onde um grande contingente de culturas e ideias dividir o mesmo teto, o cortiço. E desse caldeirão de misturas surgem os embriões de importantes manifestações de nossa identidade, assim como as desigualdades sociais que marcam profundamente os nossos dilemas atuais.
Janaína Leite
Juliana Sanches
Paulo Celestino
Rodolfo Amorim
Ronaldo Serruya
Tatiana Caltabiano
Pesquisa e Criação: Grupo XIX de Teatro
Direção: Luiz Fernando Marques
Espaço Cênico e Figurinos: Renato Bolelli
Duração: 45 minutos
A partir de 12 anos
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PSS-PSS
I Baccalà Palhaço, Suíça
palavras bilhar
É um espetáculo de comédia física, composto por diversos números de artes circenses.
O contato com o público e o humor são ricamente explorados nesse espetáculo fresco e inocente, onde uma técnica do micro-acro faz com que eles possam fazer tudo ou nada.
Para todos os tipos de público em qualquer idade.
I Baccalà Clown: Camilla Pessi, nasceu em Locarno, parte italiana da Suíça e Simone Fassari, nasceu em Catânia, Sicília, Itália. Ambas formadas pela escola Dimitri, na Suíça, em 2001.
Após a Escola Dimitri trabalharam por três anos em diferentes circos com diferentes parceiros: Circus Krone, Circus Balloni, Circus Monti. No Natal de 2004, o destino achou que uma dupla de palhaços I Baccalà deveria nascer, sob o bom sol da África do Sul.
Desde então eles se dissipam em toda a Europa e no Caribe, em muitos circos diferentes, festivais e jantares.
Camila Pessi e Simone Fassari
Criação, Concepção: Camila Pessi e Simone Fassari
Duração: 30 minutos
Para todas as idades
(Página 18)
Buuu! A Casa do Bichão
Como Meninas do Conto, de São Paulo
Dia 6/10 – terça-feira, 16h
Três narradoras contam a história de Caio, um rapaz que sai pelo mundo e chega numa casa muito esquisita que parece ser mal assombrada. Caio passa por diversas provas enfrentando seus medos.
Inspirado Nos contos populares Gaspar eu Caio, versão de Fazer escritor Ricardo Azevedo, e O Sétimo Dono da Casa , conto norueguês coletado POR Peter C. Asbjomsen, E SUAS em versões orais, Bichão , contada Cabelo Sr. Geraldo Tartaruga, morador de São Luís de Piraitinga e Os Velhos , contada por Dan Yashinski, pesquisador canadense da arte de contar histórias.
Quando começamos a pensar neste projeto, tivemos uma ideia que deu, a nós partiu, um frio na barriga: pela primeira vez, deu vontade de expor o nosso, por vezes caótico, processo de criação a um olhar externo. Depois de quatro espetáculos teatrais e inúmeros espetáculos de narração dirigidos, criados e interpretados pelas atrizes próprias, queríamos um diretor. Na verdade, queríamos uma diretora: desde o primeiro momento, a ideia de convidar alguém para nos dirigir junto com a vontade de nos aproximar de Cristiane Paoli Quito.
Também entra em cena, mais uma vez, parceira e percussionista Girlei Miranda, que compôs todas as músicas especialmente para o espetáculo.
As Meninas do Conto: O grupo é formado e dirigido por Kika Antunes e Simone Grande desde 1995, com objetivo de resgatar a arte de contar histórias transpondo esta linguagem para o teatro. Tem em seu repertório contos de todos os gêneros e épocas, integrando o teatro com a arte-educação. Nos últimos anos o trabalho tem sido realizado a partir de textos compilados da nossa tradição oral, caracterizando o grupo como pesquisador de nossa cultura.
Kika Antunes
Simone Grande
Girlei Miranda
Direção: Cristiane Paoli Quito
Texto: Simone Grande
Supervisão Dramatúrgica: Rubens Rewald
Música: Girlei Miranda e Simone Grande
Canário: Marisa Bentivegna
Adereços: Sidnei Caria
Figurino: Claudia Shapira
Iluminação: Marisa Bentivegna
Duração: 45 minutos
Para todas as idades
(Página 19)
Cíclopes
Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades,
Espetáculo da Rua do Rio de Janeiro
Dia 7/10 – quarta-feira, 14h, na rua Vitalina Grassman, altura do número 290, Jardim Monte Azul
Dia 8/10 – quinta-feira, 16h na Praça Floriano Peixoto, Santo Amaro
Adaptação Livre do Drama Satírico de Eurípides, O Ciclope.
Ulisses, quando de seu retorno a Ítaca, partindo de Tróia é lançado nas costas da Ilha de Cecília, onde habita o terrível cí-clope Polifemo. Na caverna do ciclope encontra os sátiros e seu pai Sileno, aprisionados pelo monstro. Ulisses oferece vinho a Sileno e esta se mostra ver um trocar ovelhas e queijos de seu amo pelo odre de vinho. Neste momento, chega o cíclope, berrando furioso. Ele devora numa só alimentação dois companheiros do herói, mas este, agindo com astúcia, consegue ludibriar Polifemo e vaza-lhe, com um espeto incandescente, seu único olho, logrando fugir e levar em sua companhia Sileno e os sátiros.
O trabalho que a Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades realiza um propósito de agregar diferentes linguagens e artistas do teatro de rua enfatizando esta arte milenar como exibição máxima de inclusão e expressão da diversidade, que faz dos espaços públicos os anfiteatros da atualidade. Resgata as tradições musicais brasileiras bem como estimula a busca de um teatro essencial com seus atores-músicos populares, fortalecendo a identificação de nossas raízes culturais, e contribuindo para a memória da fundação artística do país, criando um trabalho que um o erudito com o popular , o sagrado com o profano, valorizando nosso maior patrimônio: uma expressão rica da cultura popular.
A Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades, sob a direção de Ligia Veiga, desenvolvendo seu trabalho há 17 anos e se mantém atuante, difundindo uma cultura brasileira com seu teatro de vanguarda em importantes festivais internacionais e residências teatrais em diferentes países: Itália, Portugal, Alemanha, Espanha, Eslovênia, Romênia, Hungria, França, Áustria, México, Colômbia, Argentina.
No Brasil, através de entidades como o SESC, a Funarte e Prefeituras a Companhia leva seu teatro, literalmente nas alturas, às praças e ruas de norte a sul com espetáculos e oficinas gratuitas, divulgando o teatro em sua expressão totalmente democrática.
Direção de Arte: Helio Eichbauer
Direção Musical: Tato Taborda
Direção Coreográfica: Graciela Figueroa
Música ao Vivo: Lelena Anhala, Beth Bell, Simone Soul, Adriana Aragão e Ligia Veiga
Para todas as idades
(Página 20)
Sapecado
Bandamirim, São Paulo
Dia 7/10, quarta-feira, 15h30
Prêmio APCA 2008, Melhor Texto e Melhor Espetáculo. Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro 2009, Projeto Sonoro e Espetáculo Jovem. Melhor Espetáculo Infantil 2008 pelo Júri do Guia da Folha e pela revista Veja. Prêmio Femsa 2008, Melhor espetáculo Infantil, Texto e Música Composta.
Assunta Felizarda de Jesus, a atriz Cláudia Missura, é uma mulher brejeira, que vive numa roça brasileira, sozinha com seu cachorro Rex, o artista circense Edu Mantovani.
Um dia recebe um convite trazido pelo carteiro Adauto, o cantor e ator Rubi: a comadre Dete Mandioca vai se casar e D. Assunta será a madrinha.
Junto com o carteiro Adauto e o cachorro Rex, ela cruza a Estrada do Bromongó até a Vila do Sapecado para participar do baile. E que baile …
Sapecado é a história musical desse caminho, do ranchinho de D. Assunta até a Vila do Sapecado, pela Estrada do Bromongó.
A Estrada do Bromongó é o miolo da nação. Onde a alma é grande e a população é pouca.
O reverso da cidade, o avesso da civilização.
Em cada curva da estrada, uma estação musical …
Cláudia Missura
Rubi
Edu Mantovani
Tata Fernandes
Nina Blauth
Alexandre Faria
Olívio Filho
Foquinha Lelena
Anhaia
Nô Stopa
Simone Julian
Texto e Direção: Marcelo Romagnoli
Músicas: Kléber Albuquerque e Tata Fernandes
Luz e Cenário: Marisa Bentivegna
Figurinos: Verônica Julian
Programação Visual: João Batista Correa
Fotos: Edu Marin Kessedjian
Produção: Dora Leão, Platôproduções
Espetáculo realizado com apoio do PAC, Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado de São Paulo.
A Banda Mirim reúne cantores, compositores, atores, circenses e uma equipe técnica de dramaturgia, som, luz e produção.
Formou-se naturalmente, pela intensa convivência de seus integrantes em diversos trabalhos, principalmente seu núcleo, que surgiu da Cia. Circo Branco, de Romero de Andrade, com o espetáculo pastoril Auto da Paixão e com As Orquídeas do Brasil, grupo de mulheres musicistas que acompanhava o cantor Itamar Assumpção.
Desde sua criação, em 2004, dedica-se a inventar e produzir atividades cênicas, espetáculos e oficinas, que combinem as linguagens derivadas do teatro, da música e do circo voltadas para a plateia jovem.
Seu repertório inclui Felizardo , 2004; O Menino Teresa , 2007 e Sapecado , 2008.
Duração: 70 minutos
Para todas as idades
(Página 21)
Exposição Fotográfica
Tchibum!
Pipo Gialluisi
Durante todo o Festival
E mergulham-se sonhos, sorrisos. A criança encontra na água um paraíso para suas brincadeiras e alegria. Se puder passar no dia nesse banho de rio. Água em diversão, para beber, lavar, transportar e sobreviver! Tchibum! É a nova exposição do fotógrafo Pipo Gialluisi, onde traz em suas imagens a união da criança pura em seu ser como a pureza da água nos locais mais inóspitos de nosso país!
Pipo Gialluisi tem como tema principal de sua pesquisa uma criança brasileira, percorreu diversas partes do país, retratando a diversidade cultural e buscando suas relações com a natureza.
Para todas as idades.
(Página 22)
Café Literário, Leitura Dramática
Três encontros com três diferentes autores de três países diferentes, nas quais leituras dramáticas, em português, de parte de suas peças discutidas e comentadas com os participantes.
Dia 6/10 – terça-feira, 12h
Maria Inês Falconi, Argentina
Dia 7/10 – quarta-feira, 18h30
Lutz Hübner, Alemanha
Dia 8/10 – quinta-feira, 18h
Hasan Erkek, Turquia
Oficinas
Dramaturgia
Lutz Hübner, Alemanha
Tradução: Christine Röhrig
2/10 – das 14h às 16h
5/10 – das 10h às 12h30
6/10 – das 10h às 12h
Quem, como, por que acontece? A história da escalada do crime.
A oficina tomará por base a peça de teatro Dreamteam. Como são criados os perfis e caminhos da realização.
O objetivo é encontrar um conceito comum sobre o tema.
Educação Ambiental no Teatro para Crianças e Jovens
Stefan Fischer-Fels, Alemanha e José Geraldo Rocha, São Paulo
2/10 – das 14h30 às 16h
3/10 – das 17h às 19h
7/10 – das 16h30 às 18h
Como você colocaria o tema Meio-Ambiente no palco para crianças e jovens?
(Página 23)
Oficinas
Dança
Andreas Denk, Bélgica
Tradução: Bebê de Soares
3/10 – das 17h às 19h, Workshop de um dia
5/10 – das 10h às 12h30, Início oficina contínua
6/10 – das 14h às 16h
7/10 – das 16h30 às 18h
8/10 – das 13h30 às 15h30
Criação de coreografias e a expressão física através da dança no teatro.
Critério, Estética e Qualidade do Teatro Infanto-Juvenil
Andrea Gronemeyer, Alemanha
Tradução: Christine Röhrig
6/10 – das 14h às 16h
7/10 – das 10h às 12h
8/10 – das 13h30 às 15h30
As crianças precisam de teatro, este é um chamado importante da ASSITEJ que teatrólogos de peças infantis de todo o mundo têm o prazer de apoiar. Mas são diversas as opiniões sobre por quê e que tipo de teatro as crianças precisam. Há pessoas que vão no teatro infantil mais um evento pedagógico, sem qualificações as crianças devem aprender tudo e mais alguma coisa; já outros defendem o direito das crianças à arte.
Neste workshop, quero apresentar o último ponto especialmente e discutir com os participantes como deve definida e alcançada a qualidade artística do teatro infantil. Para esse propósito, refletimos sobre a nossa compreensão de arte bem como da imagem que fazemos das crianças. O que queremos atingir como artistas e o que as crianças obtêm da arte? O que a arte encorajar nas crianças? Que valor tem uma arte teatral que foge de um funcionalismo pedagógico para crianças? O objetivo do workshop é elaborar critérios de qualidade e aplicá-los na discussão sobre as apresentações que veremos juntos durante o Festival. Espero levar novos impulsos da análise teatral para o desenvolvimento do teatro na prática, a fim de que as crianças realmente consigam tirar proveito.
(Página 24)
Mesas de Reflexão
Dramaturgia Jovem e Clássicos
Dia 6/10 – terça-feira, 17h30
A influência e importância dos clássicos no teatro infanto-juvenil
Participantes:
Andrea Gronemeyer, Alemanha
Lutz Hübner, Alemanha
Amauri Falseti, São Paulo
Mediação: Christine Röhrig, São Paulo
Teatro do Início!
Dia 8/10 – quinta-feira, 10h
Teatro para a Primeira Infância
A partir de que idade as crianças entendem teatro? A partir de quando elas precisam de cultura / teatro? Faz sentido uma peça de teatro para crianças com menos de 3 anos? E se for realizada, que aspecto deve ter? Pode manter como estruturas lineares ou deve ser inventada pelos encenadores? Pode o teatro para adultos aprender com as novas formas estéticas do teatro para crianças?
Na Dinamarca, na França e na Itália, o teatro para crianças pequenas há muito tempo faz parte do teatro infantil e juvenil. Na Alemanha, somente há dois anos, o projeto de pesquisa Teatro do Início, conseguiu iniciar uma discussão sobre o desenvolvimento da estética do teatro. A discussão como as questões relacionadas devem ser abordadas e relatos de experiência da prática europeia devem servir como material ilustrativo.
Participantes:
Andrea Gronemeyer, Alemanha
Melanie Florschütz, Alemanha
Luiz André Cherubini, São Paulo
Medição: Bebê de Soares, Brasil / Alemanha
(Páginas 25 e 26)
Quem é Quem?
Amauri Falseti, São Paulo – Diretor da Paidéia
Andrea Gronemeyer
Estudou Ciências Teatrais, Cinema e Televisão, Romanística e Germanística em Colônia e Florenza. Desde 1985 é dramaturga e diretora teatral, e desde 2002 também dirige uma área de teatro infanto-juvenil no Teatro Nacional de Mannheim, Schnawwl, ocorrem atividades abrangem desde o teatro dramático até o teatro musical para o público jovem, Junge Oper. Foi iniciadora de um programa no qual crianças próprias e jovens vão ao palco, Teatro Nacional de Junges. Com as produções, não apenas do Schnawwl, mas também da Junge Oper, o Teatro Nacional de Mannheim participa nos festivais na Europa, Ásia e América do Sul. Como autora, Andrea Gronemeyer publicou artigos sobre teatro para público jovem e livros sobre a história do teatro e do cinema.
Andreas Denk, Bélgica
É coreógrafo e dançarino do Plan-D, ex Hans Hof Ensemble, Holanda. Trabalhou 12 anos como diretor artístico do Hans Hof Ensembles, Holanda. Formou-se com Lola Rogge em Hamburgo e na Rotterdamce Dansacademie. Atualmente organiza espetáculos de dança, é cenógrafo de sua companhia Plan-D e trabalha como coreógrafo para a Schauburg München, o Staatstheater Braunscheig e o teatro de jovens De Meekers em Rotterdã.É coreógrafo, bailarino e cenógrafo do Panamá , espetáculo que faz parte desse festival .
Bebê de Soares, Brasil / Alemanha
É diretora artística, coreógrafa e atriz do T4G Teatro 4Garoupas; trabalha desde 1991 como atriz em Colônia, Alemanha. Diretora do amazonas, büro kulturaaustausch, um escritório de incentivo ao intercâmbio cultural dedicado à área de teatro para crianças e jovens.
Carlos de Urquiza, Argentina
Fundador e Diretor do Grupo de Teatro Buenos Aires, ator, presidente da Universidade Popular de Belgrado, presidente da ATINA, Associación de Teatristas Independientes para Niños y Adolescentes.
Christine Röhrig, São Paulo
Escritora, dramaturga e tradutora; traduziu diversas peças da coleção Teatro Completo de Bertold Brecht, e Urfaust, Fausto Zero, de Goethe. É autora da livre adaptação e dramaturgia do conto literário Um Artista da Fome , de Franz Kafka, e de peças encenadas pela Cia. Paidéia.
Hasan Erkek, Turquia
É dramaturgo, autor de diversos livros e vencedores de vários prêmios, entre eles Princesa Flor, 2006, concedido pela ASSITEJ, Associação Internacional de teatro para Crianças e Jovens; IIT, Instituto Internacional de Teatro e IPF, Fórum Internacional de Dramaturgos.
Atualmente é presidente do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Anadolu.
Ministra cursos de dramaturgia e teatro contemporâneo. Participa de simpósios, visitas e festivais internacionais. Entre suas teses destaca-se a Tese de Comédia e Métodos Cômicos por George Bernard Shaw.
José Geraldo Rocha
É pedagogo, dramaturgo, diretor teatral e arte educador com experiência profissional nas áreas: teatral, educacional, social e ambiental. Fundou o Grupo Pasárgada com proposta de linguagem de teatro para crianças e adolescentes. Coordenou o Projeto de Teatro Comunitário da Secretaria de Estado da Cultura em 40 municípios do Estado, na década de 80. Foi professor e Educador da Fundação Bem Estar do Menor, FEBEM / SP, durante 11 anos, sócio fundador da Cooperativa Paulista de Teatro e da APTU, Associação Paulista de Teatro para Infância e Juventude, assessora Cultural na Secretaria de Estado da Cultura.
É autor do livro Até Onde o Vento Levar , editado pela Secretaria de Meio Ambiente para Programas de Educação Ambiental no Estado de São Paulo. É também autor e diretor de vários textos teatrais e espetáculos premiados, entre eles; Panos e Lendas , Velhos Retratos e Martim Cererê.
Lizette Negreiros, São Paulo
Atriz e representante da Secretaria Municipal de Cultura, é curadora de Teatro Infanto-Juvenil do Centro Cultural São Paulo.
Luiz André Cherubini, São Paulo
É um dos fundadores do Grupo Sobrevento, Companhia Teatral Especializada em Teatro de Bonecos e de Animação, com doze anos de trabalho contínuo.
Lutz Hübner, Alemanha
É roteirista e autor de peças teatrais para jovens e adultos. Muitos de seus textos foram encenados em palcos alemães e fazem parte da programação durante muitos anos.
No período de 1999/2000 Hübner foi o autor mais encenado em teatros alemães. Também tem muitas peças traduzidas e encenadas em outros países. Atualmente atua no Schauspiel Essen e no Staatstheater Hannover e em e em 2010 assumirá também o Staatsschauspiel Dresden. As peças Das Herz eines Boxers, O Coração de Um Boxeador; Nellie Goodbye; Creeps e Ausstzer são especializados em salas de aula e discutidas em dramaturgia.
O teatro da cidade de Hagen, que prioriza encenações para jovens, homenageou o autor dando o nome de Lutz ao estúdio de seu espaço, referência ao autor bem sucedido junto ao público jovem. A Cia. Paidéia de Teatro já montou alguns de seus textos, entre eles: Nellie Goodbye, O Coração de um Boxeador e Dom Quixote.
Márcia de Barros, São Paulo
Cenógrafa pela Academia da Bela Arte de Milão e Mestre em Teoria do Teatro pela ECA / USP.
Maria Inês Falconi, Argentina
Autora e dramaturga do Grupo de Teatro Buenos Aires e vice-presidente da ASSITEJ, Fundação Internacional de Teatro para Infância e Juventude da América Latina.
Melanie Florschütz, Alemanha
Autora, atriz, titereira e diretora. Estudou música e artes cênicas no Hochschule für Musik und Darstellend Knunst e se especializou em teatro de bonecos em Stuttgart, 1989/94.
Foi membro do grupo de artistas ON / Zinnober, em Berlim. Atuou em peças de teatro para adultos em produções coletivas, além de espetáculos e concertos. Desde 2004 trabalha como diretora de grupos independentes e peças de teatro pedagógicas para jovens e crianças. Desde 1997 trabalha junto com Michael Döhnert, fazendo espetáculos infantis, de autoria própria por toda a Alemanha, além de outros países.
Stefan Fischer-Fels, Alemanha
É dramaturgo, pioneira na pedagogia de teatro e trabalhado durante anos em um dos teatros mais inovadores para crianças e jovens do país, o Grips-Theatre de Berlim. Hoje é diretor do teatro Junges Schauspielhaus em Düsseldorf, o teatro para infância e juventude da cidade, shows são voltados para jovens e crianças de todas as idades.
(Página 27)
Apoio
(Logos) Gauer, Pipo Gialluisi, Cris Brito, Associação Comunitária Monte Azul, Freund Erziehungskunst Rudolf Steiners, Empório A Esperança, Alpha FM, Boavista Shopping, ABT, SESC SP Santo Amaro
Patrocínio
(Logos) Mahle Stiftung, Fomento Teatro, Prefeitura da Cidade de São Paulo, Goethe Institut, ProAc, Governo de São Paulo, Caixa, Brasil, Governo Federal
(Última Capa)
Paidéia Associação Cultural
Cia. Paidéia de Teatro
Desde sua criação, em 1997, uma Paidéia busca, através do teatro, desencadear ações efetivas e dinâmicas capazes de despertar e envolver principalmente a comunidade de jovens e crianças em processos culturais. A criação, a discussão e a fantasia estão sempre presentes e contribuem para a construção de instrumentos de transformação da realidade. Com esse objetivo a Paidéia se divide em dois aspectos principais: a Cia. Paidéia de Teatro e a Paidéia Cidadã, que contempla diversos projetos, cursos, parcerias e a Cia. Jovem Paidéia de Teatro.
A Paidéia tem como foco principal a continuidade e a consolidação do trabalho desenvolvido nos quatro últimos anos de atividades: a transformação permanente do Pátio dos Coletores de Cultura em um local democrático de produção artística e cultural, que ajude na formação e desenvolvimento da criança e do jovem . O eixo matriz é o teatro e todas as suas possibilidades.
Buscamos também envolver a comunidade processos, com debates e trabalhos realizados, maneira a criar um terreno fértil para multiplicação de resultados semelhantes.
Tudo isso para que os cidadãos adolescentes transformam o cotidiano e escapar das muitas armadilhas vigentes causadoras de dissolução de sentido e de massificação.
A Cia. Paidéia, após ser contemplada pela quinta vez, pelo Projeto Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, consolidou seu espaço físico, o Pátio de Coletores de Cultura, conseguido com o apoio da Subprefeitura de Santo Amaro, como um centro cultural que é muito mais do que um lugar de exibição, um pólo de agentes culturais.
Incentivar e promovermbios de ideias e ações com outros grupos de teatro do Brasil e do mundo são nossa prática constante. Nela se insere O festival Internacional de Teatro para Infância e Juventude: Uma Janela para a Utopia, que pretende ser um caloroso encontro para fomentar o intercâmbio entre profissionais que propõe novos caminhos para o teatro destinado às crianças e aos jovens.