(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
Paidéia
apresenta
IV FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE:
Uma Janela para a Utopia
De 23 a 27 de setembro de 2010
(Verso da Capa)
Equipe do Festival
Coordenação geral e Curadoria: Aglaia Pusch
Diretor Artístico: Amauri Falseti
Produção: Débora Ribeiro
Equipe de Produção: Luciene Bottiglieri e Simon Gmeiner>
Administração: Marina Kenan
Projetos Gráficos: Ieda e Geninho
Programação: Manoela Pamplona
Vendas: Camila Amorin
Responsável Cenotécnica: Márcia de Barros
Responsável Técnico: Rogério Modesto
Equipe Técnica: André de Azevedo, Florian Hein e Zan Martins
Responsáveis pela alimentação: Camila Amorin e Manoela Pamplona
Traduções: Nina Rentel Scheliga, Marcos Ild e Simon Gmeiner
Assessoria de Imprensa: Cris Brito Escritório de Comunicações, Cláudia Hataro
Equipe de Limpeza: Maria de Lurdes Cláudio, Maia Amara da Silva
Equipe de Cozinha: Fabiano Roldão, Antonio Alves, Maria Olinda de Azevedo
Equipe de Apoio: Christine Röhrig, Denis Ferreira, Dominik Langenbeck, Fábio Coutinho, Flávio Porto, Jovens da Paidéia, Marcos Iki e Timon Schilling
(Página 01)
Uma janela para uma Utopia IV
Com o quarto Festival de Teatro Uma Janela para a Utopia, esperamos estimular o contato e o efetivo efetivo entre os grupos, permitindo-nos a todos rever, descobrir e ampliar nossas experiências com as artes dramáticas. Queremos também oferecer ao público, em crianças especiais e jovens, uma oportunidade de estarem em contato com diferentes culturas e formas de teatro.
Como nos três anos anteriores, as empresas e as soluções, com os quais temos vindo a estreitar os nossos laços, vão participar em workshops, reuniões e debates divulgados ao público, nos quais revelar e debater em profundidade como mais variadas formas, possibilidades e temas fazer teatro.
Nesta edição, o Festival se estende ao SESC Santo Amaro. Os resultados obtidos em festivais anteriores têm nos encorajado a continuar abrindo janelas para a utopia, contribuindo para o desenvolvimento do Teatro Infantil e Juvenil.
“Uma utopia está no horizonte. Quando me aproximo dois passos, ele recua dois passos. Se eu avançar dez passos à frente, ele rapidamente desce dez passos à frente. Não importa o quão longe eu vá, nunca poderei alcançá-lo. Qual é, então, o propósito da utopia? É nos fazer avançar. ”
Eduardo galeano
(Páginas 02 e 03)
Programação
Ingressos para espetáculos: R $ 14,00 e R $ 7,00
Mesas, oficinas, eventos, espetáculo individual, vindima e café literário: entrada franca
Dia 23/09, quinta-feira
11h30 – Peixe Vivo
Grupo Pasárgada, São Paulo
Teatro, para todas as idades
11h30 às 13h30 – Oficina: Crítica no Teatro Infanto Juvenil
com Ricardo Schöpke, Rio de Janeiro
15h30 – Estórias Brincantes de Muitas Mainhas
Cia. do Abração, Curitiba
Teatro, a partir de 3 anos
16h30 às 19h – Oficina-Vitrine: Teatro para a Infância e Juventude em Diferentes Lugares do Mundo
com Figurentheater Margrit Gysin, Suíça; Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo; e apresentação dos grupos participantes
19h30 – Café com Queijo
Lume Teatro, Campinas
Teatro, a partir de 12 anos
21h – Nem Dia, Nem Noite
Caixa de Imagens, São Paulo
Espetáculo individual de 3 minutos, para todas as idades
Dia 24/09 – sexta-feira
10h – Julie e o Gigante Júnior Ou Um Domingo Como Nenhum Outro
Schnawwl Teatro Nacional Infanto-Juvenil de Mannheim, Alemanha
Teatro em alemão com tradução para o português, a partir de 4 anos
11h – Com o Rei na Barrig a
Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo
Teatro, a partir de 6 anos
14h30 – Lendas da Natureza
Grupo Faz e Conta, São Paulo
Teatro, a partir de 3 anos
16h às 17h30 – Oficina-Vitrine: Teatro para a Infância e Juventude em Diferentes Lugares do Mundo
com Peter Manscher, ASSITEJ Internacional, Dinamarca e Maria Inês Falconi, ASSITEJ Internacional, Argentina
16h30 – Sapatos de Areia
Le Carrousel, Canadá
Teatro em espanhol, a partir de 4 anos
Apresentação no SESC Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro
18h às 20h – Oficina: Critério, Estética e Qualidade no Teatro Infanto-Juvenil, Andrea Gronemeyer, Alemanha
18h às 20h – Oficina: Vivência Teatral com os Grupos Convidados
20h30 – Na Floresta, Ortszeit, Áustria
Teatro sem palavras, para todas as idades
Dia 25/09, sábado
10h – Julie e o Gigante Júnior ou Um Domingo Como Nenhum Outro
Schnawwl Teatro Nacional Infanto-Juvenil de Mannheim, Alemanha
Teatro em alemão com tradução para o português, a partir de 4 anos
10h às 13h30 – Oficina: Encenação, Maria Inês Falconi e Carlos de Urquiza, Argentina
15h – Sapatos de Areia , Le Carrousel, Canadá
Teatro em espanhol, a partir de 4 anos
Apresentação no SESC Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro
16h30 – Mesa de reflexão: Conteúdos no Teatro Infanto-Juvenil <
Karen Acioli, do Rio de Janeiro;George Podt, Alemanha; Suzanne Lebeau, Canadá
Mediação: Christine Röhrig
18h30 – Na Floresta , Áustria
Teatro sem palavras, para todas as idades
20h – Honestamente
Cia. Jovem Paidéia de Teatro, São Paulo
Teatro, a partir de 12 anos
Dia 26/09, domingo
10h às 12h – Oficina-Vitrine: Teatro para a Infância e Juventude em Diferentes Lugares do Mundo <
com Andrea Gronemeyer, Schnawwl, Alemanha e Carlos de Urquiza, Grupo Buenos Aires, Argentina
11h – Terra em Flor
Tininha Calazans, São Paulo
Contação de Histórias, a partir de 4 anos
12h – Café Literário
Leitura Dramática e Debate com Suzanne Lebeau, Canadá
14h – Sapatos de Areia
Le Carrousel, Canadá
Teatro em espanhol, a partir de 4 anos
Apresentação no SESC Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro <
15h30 – Julie e o Gigante Júnior ou Um Domingo Como Nenhum Outro
Schnawwl Teatro Nacional Infanto-Juvenil de Mannheim, Alemanha
Teatro em alemão com tradução para o português, a partir de 4 anos
16h30 – Nem Dia, Nem Noite
Caixa de Imagens, São Paulo
Espetáculo Individual de 3 minutos, para todas as idades
17h – Mesa de Reflexão: Que Teatro é Necessário para a Infância e a Juventude?
Ingrid Koudela, de São Paulo; Maria Inês Falconi, Argentina e Peter Manscher, Dinamarca
Mediação: Márcia de Barros
19h30 – Um Brinde à Olga Benário
Schauburg Teatro der Jugend, Alemanha
Teatro em alemão com legendas em português, a partir de 14 anos
Dia 27/09 – segunda-feira
10h – Um Brinde à Olga Benário
Schauburg Theatre der Jugend, Alemanha
11h30 – Mesa de Reflexão: Temas Tabus no Teatro para Crianças e Jovens <
com Bebê de Soares, Alemanha / Brasil; Amauri Falseti, São Paulo e Andréa Gronemeyer, Alemanha
Mediação: Juliana Jardim
15h às 17h30 – Oficina-Vitrine: Teatro para a Infância e Juventude em Diferentes Lugares do Mundo
com Schauburg Theatre der Jugend, Alemanha; Le Carrousel, Canadá e Lizette Negreiros, São Paulo
18h às 20h – Oficina: Critério, Estética e Qualidade no Teatro Infanto-Juvenil
Andrea Gronemeyer, Alemanha
18h às 20h – Oficina: Vivência Teatral
com os Grupos Convidados
20h – Concerto de Ispinho e Fulô
Cia. do Tijolo, São Paulo
Musical, a partir de 14 anos
(Páginas 04 e 05 – Fotos do Espetáculo)
Verlag für Kindertheater
Por motivos de saúde, os espetáculos e as participações do Figurentheater Margrit Gysin serão cancelados ou substituídos.
Agradecemos a Margrit todo o carinho, a disposição e a atenção durante toda a preparação desse festival. Agradecemos também a Angelika pela disponibilidade e prontidão na substituição com o espetáculo Julie e o Gigante Júnior ou Um Domingo Como Nenhum Outro.
Por questões de saúde, as apresentações e a participação em eventos do Figurentheater Margrit Gysin foram canceladas ou substituídas.
Agradecemos a Margrit por sua boa vontade e disponibilidade e disponibilidade na substituição com Julie e o Gigant Junior ou nenhum Domingo Like Every Sunday.
O Livro de Todas as Coisas
Figurentheater Margrit Gysin / Schnawwl
Mimi e Brumm Fazem uma Festa
Figurentheater Margrit Gysin
(Páginas 06 e 07 – Foto do Espetáculo)
Dia 23/09 – quinta-feira, às 11h30
Peixe-Vivo
Grupo Pasárgada, São Paulo
Teatro, para todas as idades
Cantos e Causos da Beira do Rio
É mais uma produção inédita do Grupo Pasárgada. Com texto e direção de José Geraldo Rocha, a peça traz para a cena, o universo caipira que é apresentado através de muitos causos e cantigas típicas do interior.A riqueza da dramaturgia tem como pano de fundo a metáfora das histórias de pescadores, provocando reflexões sobre as relações humanas nas situações em que histórias são contadas e recontadas cotidianamente.
Segundo o autor e diretor, Peixe-Vivo é uma metáfora de nossos encontros e desencontros pela vida afora, onde todos somos contadores de histórias e inventamos sempre um pretexto para continuar contando, para que as histórias continuem existindo e permaneçam vivas no pensamento, naçam memória e no coração.
O espetáculo é indicado para pessoas de todas as idades, explorando o uso da linguagem musical, visual e conta com a atuação de experientes atores. Fruto de intensa pesquisa, tanto do elenco como do encenador, Peixe Vivo é o resultado de uma produção artística cuidadosa em todos os seus detalhes, para levar ao público um momento de imersão nas raízes da cultura popular e em seus personagens quase sempre esquecidos.
Keila Taschini
Marina Fossa
Verônica Mello
Ricardo Aguiar
Thiago Rocha
Texto: José Geraldo Rocha
Músicas: Thiago Rocha e José Geraldo Rocha
Direção Musical: Thiago Rocha
Voz em Off: Rolando Boldrin
Cenário, Figurinos e Adereços: Valnice Vieira Bolla
Costureira: Jane de Oliveira
Cenotécnico: Denis
Direção Geral: José Geraldo Rocha
Duração: 70 minutos
Grupo Pasárgada: 39 anos de história
O espetáculo Peixe Vivo é parte ainda do projeto de comemoração dos 40 anos de história do Grupo Pasárgada. Fundado em 1971 por José Geraldo Rocha e Valnice Vieira Bolla, o Pasárgada atravessou gerações com importantes montagens cênicas.
Peixe Vivo
Cantos e contos à beira do rio
É mais uma produção original do Grupo Pasárgada. Escrita e dirigida por José Geraldo Rocha, a peça traz para o palco o universo dos conterrâneos gaúchos, presentes em histórias e canções do interior. A riqueza da dramaturgia tem como pano de fundo a metáfora dos contos de pescadores, trazendo reflexões sobre as relações humanas por meio de histórias que são contadas e recontadas a cada dia.
Segundo o autor e realizador, Peixe Vivo é uma metáfora das nossas saudades ao longo da vida, onde somos todos contadores de histórias e sempre inventamos um pretexto para continuar a contar, para que as histórias continuem existindo e continuem vivas no pensamento, na memória e no coração.
A performance é adequada a todas as idades, explorando linguagens musicais e visuais, contando também com atores experientes. Fruto de uma intensa pesquisa tanto do elenco quanto da diretora, Peixe Vivo é o resultado de uma produção artística cuidadosa em todos os seus detalhes, de forma que pode levar o público a momentos de imersão nas raízes da cultura popular e seus personagens quase esquecidos. .
Texto: José Geraldo Rocha
Elenco: Keila Taschini, Marina Fossa, Verônica Mello, Ricardo Aguiar, Thiago Rocha, Wesley dos Santos
Música: Thiago Rocha e José Geraldo Rocha
Direção Musical: Thiago Rocha
Locução: Rolando Boldrin
Conjunto, Figurino: Valnice Vieira Bolla
Alfaiate : Jane de Oliveira
Encenador: Denis
Direção: José Geraldo Rocha
Duração: 70 minutos
Grupo Pasárgada: 39 anos de história
A peça Peixe Vivo também faz parte do projeto de comemoração dos 40 anos do grupo. Fundado em 1971 por José Geraldo Rocha e Valnice Vieira Bolla, o Grupo Pasárgada tem vivido gerações com peças importantes.
(Páginas 08 e 09 Foto do Espetáculo)
Dia 23/09 – quinta-feira, às 15h30
Estórias Brincantes de Muitas Mainhas
Cia. do Abração, Curitiba
Teatro, a partir de 3 anos
“Quando se passa por uma cidade, é necessário dar ali sua parcela de contribuição ao crescimento da sensibilidade. O artista que sabe respeitar uma comunidade trabalha para ela e dela extrai sua essência, cooperando para o de uma cultura local e universalizante.”
Raul Cruz
Nossa estória começa assim: num delicioso encontro com as culturas ucraniana e polonesa, como sementes plantadas nesta imensa colcha de retalhos que aconchegam a nossa Casa-Paraná, nossa terra brasilis.
Inspirado em alguns contos da literatura nacional e na capacidade cultural adquirida de nossa colonização paranaense, o Grupo de Pesquisas Cênicas e Dramatúrgicas da Cia. do Abração, fundado nos princípios sócio-construtivistas que norteiam sua pesquisa, propõe a realização de um espetáculo sob as técnicas da contação de estórias e manipulação de objetos.
O foco temático da peça é uma relação entre mães e filhos, como diferentes relações que podem estabelecer estabelecer estabelecer estabelecer estabelecer estabelecer estabelecer mesmo binário.
Nossos contadores de estórias, três divertidos e ingênuos velhinhos ucranianos, se confundem, brincam e se emocionam com a pureza própria de uma criança. Movidos pelos sentimentos de saudades e lembranças, deve-se falar sobre suas mães próprias e sobre diferentes mães que conhecem. Neste clima de brincadeira e Faz-de-Conta fazem abstrações imaginando que todas as coisas, objetos do cotidiano e elementos da natureza, também têm mães.
E as estórias são assim … Como sementes, algumas precisam dormir antes de nascer e após um sono no colinho da mamãe, nasce o espetáculo Estórias Brincantes de Muitas Mainhas.
Felipe Custódio
Moira Albuquerque
Simão Cunha
Realização: Abração Filmes, Cia. do Abração e Céu Vermelho
Direção: Letícia Guimarães
Direção de Produção: Fabiana Ferreira
Dramaturgia: criação coletiva sob a supervisão de Letícia Guimarães
Coreografia: Fabiana Ferreira
Oficina Espaço, Corpo e Som: Eliane Campelli
Técnica de Manipulação de Objetos e Mímica: Dico Ferreira
Cenografia, Figurinos e Adereços: Simone Pontes
Iluminação: Anriaider
Operação de Sonoplastia: Fabiana Ferreira
Arranjo Musical: Gilson Fukushima
Voz: Katiane Negrão
Duração: 50 minutos
A Cia.do Abração, fundada em 2001, é um espaço de arte e cultura que tem como proposta principal a pesquisa e produção teatral para todas as idades, esteado em dramaturgia própria e difundido como espetáculos de repertório. Sua proposta estética está alicerçada na fusão de linguagens artísticas elaboradas em investigações advindas de processos colaborativos. Além da dança e das artes visuais, trabalha e investiga as técnicas de manipulação de objetos, mímica, produção sonora e conhecimentos de antropologia.
(Páginas 10 e 11- Foto do Espetáculo)
Dia 23/09 – quinta-feira, às 19h30
Café com Queijo
Lume Teatro, Campinas
Teatro, a partir de 12 anos
Conversas e estórias, entremeadas por canções e versos, levam o público, vozes e vidas resgatadas da clandestinidade pelos atores em suas andanças pelo interior do Brasil. Fala-se um pouco de tudo: de curas para homens de saúde e do coração, das artes da conquista, de comida, festa, morte, trabalho. Neste espetáculo delicado, tudo tem cheiro e sabor, e não apernas de café com queijo ralado, bebida típica oferecida aos atores quando presente Dona angélica e seu Justino, em sua casa no interior do Tocantins.
Criado em 1999, o espetáculo já se apresenta por diversas cidades do país e participa dos principais festivais nacionais de teatro.
Atuação: Ana Cristina Colla, Jesser Sebastião de Souza, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferrracini
Criação e Concepção: Ana Cristina Colla, Jesser Sebastião de Souza, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferrracini
Concepção da Iluminação: Abel Saavedra
Concepção dos Figurinos: Fernando Grecco
Costureiras: Nair Barbosa Pinto e Carmem Castanho
Apoio Musical: Ivan Vilela e Kai Bredholt
Duração: 80 minutos
O Lume foi fundado por Luís Otávio Burnier, 1956-1995. Foi por anos discípulo de Etienne Decroux, pesquisou diversos mestres como Eugenio Barba, Philippe Gaulier, Jacques Lecod, Ives Lebreton, Jerzy.
Além das pesquisas entre os membros do grupo, os planejadores com outros artistas são uma prática constante do Lume. Através dessas imagens se criar uma possibilidade de entrar em contato com outros modos de fazer e pensar a arte, com a imensa riqueza das diferenças e a compreensão mais clara e precisa do caminho que o grupo vem trilhando desde seu início. Ao longo dos anos, o Lume específico em relação ao trabalho com os mestres Iben Nagel Rasmussen, Odin Teatret, Dinamarca; Natsu Nakajima, Japão; Nani e Leris Colombaioni, Itália; Sue Morrison, Canadá; Tadashi Endo, Japão e Kai Bredholt, Odin Teatret Dinamarca.
Café Com Queijo
Conversas e histórias, intercaladas por canções e versos, levam ao público vozes e vidas recuperadas do underground do Brasil, resgatadas pelos atores durante sua jornada pelo interior do país. Eles falam de tudo: remédio para as doenças da saúde e do coração, as artes do flerte, a comida, as festas, a morte, o trabalho. Nesta peça tudo tem cheiro e sabor, não só o café com queijo moído, uma bebida típica oferecida pelos atores quando visitavam Dona Angélica e Seu Justino em sua casa no interior do Tocantins.
Criado em 1999, o espetáculo já foi apresentado em diversas cidades do Brasil e participou dos principais festivais de teatro nacionais.
Criação, Design e Performance: Ana Cristina Colla, Jesser Sebastião de Souza, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferracini
Iluminação: Abel Saavedra
Figurinos: Fernando Grecco
Costureiras: Nair Barbosa Pinto e Carmem Castanho
Música de apoio: Ivan Vilela e Kai Bredholt
Duração: 80 minutos
A Lume foi fundada por Luís Otávio Burnier, 1956-1965, que fora discípulo de Etienne Decroux e pesquisou vários mestres como Eugenio Barba, Phillippe Gaulier, Jacques Lecoq, Ives Lebreton, Jerzy.
Além de pesquisas entre os integrantes do grupo, o intercâmbio de Lume com outros artistas e uma prática regular.
Por meio que encontros são possibilidades de entrar em contato com diferentes formas de pensar e fazer arte, contando com uma imensa afluência das diferenças e uma compreensão sempre mais clara e precisa do caminho que vem sendo trilhado pelo grupo, desde o seu início. Ao longo dos anos, Lume desenvolvida uma relação especial de trabalho com os mestres Iben Nagel Rasmussen, Odin Teatret, Dennmark; Natsu Nakajima, Japão; Nani e Leris Colombaioni, Itália; Sue Morrison, Canadá; Tadashi Endo, Japão e Kai Bredholt, Odin Theatret, Dinamarca.
(Páginas 12 e 13 – Foto do Espetáculo)
Dia 23/09 – quinta-feira, às 21h e 26/10, domingo, às 16h30
Nem Dia, Nem Noite
Caixa de Imagens, São Paulo
Miniteatro, para todas as idades
Três minutos podem durar uma eternidade. E uma caixa pode ter uma dimensão de um oceano. O espetáculo Nem Dia, Nem Noite do Grupo Caixa de Imagens apresenta, no se pequeno palco, o transbordar do mar que traz a possibilidade de sonhar e de sentir a dor, a beleza, a contradição da experiência de navegar pelos oceanos da vida.
Espetáculo individual, para um espectador por vez.
Criação e Concepção: Grupo Caixa de Imagens
Mônica Simões
Carlos Gaúcho
Confecção e Manipulação do Boneco: Mônica Simões
Trilha Sonora Composta e Iluminação: Carlos Gaucho
Fotos: Adalberto Lima
Duração: 3 minutos
Caixa de Imagens, é considerado um dos mais criativos e respeitados grupos de teatro, tanto pela sua pesquisa quanto pela criação requintada de seus espetáculos. Desenvolvem um trabalho de pesquisa teatral numa perspectiva intimista, dentro da qual se enfatiza a relação próxima e a cumplicidade com o público.
Nem dia nem noite
Três minutos podem durar uma eternidade. E uma caixa pode ter uma dimensão de um oceano. A peça Nem Dia nem Noite do grupo Caixa de Imagens apresenta em um pequeno palco o transbordamento do oceano que traz a possibilidade de sonhar e sentir a dor, a beleza, a contradição da experiência de navegar no oceano da vida.
Duração: 3 minutos
Espetáculo individual, para um palestrante por vez.
Criação e Concepção: Grupo Caixa de Imagens
Elenco: Mônica Simões e Carlos Gaucho
Produção e Direção dos Bonecos: Mônica Simões
Trilha Sonora e Luz Original: Carlos Gaucho
Fotos: Adalberto Lima
Duração: 3 minutos
Caixa de Imagens é considerado um dos grupos de teatro mais criativos e conceituados, tanto pela sua investigação como também pelas suas boas representações. Eles desenvolvem uma pesquisa teatral numa perspectiva intimista, que enfatiza a relação próxima e a franqueza com o público.
(Páginas 14 e 15 – Foto do Espetáculo)
Dias 24/09 – sexta-feira às 10h; 25/09, sábado às 10h e 26/09, domingo às 15h30
Julie e o Gigante Junior ou Um Domingo Como Nenhum Outro
Schanawwl Teatro Nacional Infanto-Juvenil de Manheim, Alemanha
Teatro, a partir de 4 anos
Em uma manhã de domingo, Julie está olhando pela janela. Uma grande nuvem branca está no céu, pendurada, chamando. Julie silenciosamente põe suas coisas em sua mala nova de verniz vermelho e parte para uma viagem, uma viagem só para ela, sem seu irmão mais velho que sempre sabe e consegue mais do que ela. Assim que ela se senta no ônibus, ele começa a voar em direção ao céu. Infelizmente, um gigante fisga o ônibus com seu anzol.
Um de cada vez, os passageiros vão desaparecendo em sua grande boca, se debatendo. Julie esbraveja tanto que acaba chamando a atenção do gigante.
Nessa história sobre um passeio de domingo, Alain e Didier de Pescoço construiu, de forma peculiar, um dinâmico monólogo para crianças pequenas provando, com objetos, filhos e muito humor, que ser pequeno é somente uma questão de perspectiva. E deixa claro que a amizade não pode ser impedida somente por uma questão de tamanho.
Angelika Baumgartner
Texto: Alain e Didier de Neck
Tradução para o Alemão: Conny Frühauf
Tradução para o Português: Christine Röhrij
Direção: Jule Kracht
Música: Frank Bardonner
Cenografia e Figurino: Eva Roos e Gabriela Stein
Duração: 45 minutos
Julie e o Gigante Junior ou nenhum domingo como todo domingo
Numa manhã de domingo, a pequena Julie está olhando pela janela. Uma nuvem espessa e branca
Está pendurado no céu e liga para ela. Sem fazer barulho Julie faz a mala nova vermelha e sai de casa para uma grande viagem, uma viagem sozinha, sem o irmão mais velho, que sempre a conhece e faz melhor que ela. No momento in that Julie entra no ônibus, todo o veículo sai do chão e voa para o céu. Mas, infelizmente, o ônibus é pego por um gigante que gosta de comer um passageiro após o outro. Julie grita e protesta tão alto que o enorme gigante a nota. Ele está impressionado e divertido com esta criação pequena e escola
e quer conhecê-la. Ele tem saudades de um amigo desde sempre! Ele constrói uma casinha para Julie e realiza todos os seus desejos. Tudo pode ficar bem, mas Julie fica com saudades de casa. Enquanto ela e o gigante Júnior estão discutindo, se ela pode voltar para casa ou não, um gigante ainda maior aparece de repente. É o irmão maior do Júnior gigante …
Com a sua história de um domingo extraordinário Alain und Didier de Neck criar um monólogo de alta velocidade, que prova com muito humor, filhos e objetos que ser pequeno é apenas uma questão de perspectiva. E deixa claro que a amizade não pode ser interrompida pela diferença de tamanho.
Texto: por Alain e Didier de Neck
Traduzido para o alemão por Conny Frühauf
Traduzido para o português por Christine Röhrig
Direção: Jule Kracht
Atriz: Angelika Baumgartner
Música: Frank Bardonner
Design de palco e figurino: Eva Roos e Gabriela Stein
Duração: 45 minutos
(Páginas 16 e 17 – Foto do Espetáculo)
Dia 24/09 – sexta-feira, às 11h
Com o Rei na Barriga
Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo
Teatro, a partir de 6 anos
Nos contos de vários povos, de Rosane Pamplona, encontramos um material tão rico que nos fascinou para esse trabalho. Em uma história simples, tecemos um espetáculo teatral buscando mostrar como seres humanos tão diferentes podem viver e se relacionar. Neste espetáculo aparece um rei que pensa ser mais do que é, um príncipe que não quer casar, um humilde e sábio monge e uma menina que defende o direito de sonhar.
Adaptação para o teatro a partir das histórias: A Moça Inteligente , Tradição Sufi; Dize-me Com Quem Andas , Índia; Quanto Vale um Rei , China; Dignidade ou Riqueza , China; Uma Questão de Interpretação , Itália; Insatisfação , Grécia; O Dia ea Noite , Tradição Judaica, dos livros Novas Histórias Antigas e O Homem que Contava Histórias , de Rosane Pamplona.
Prêmios: FEMSA e APCA de pelo texto adaptado, Amauri Falseti. Indicações para o prêmio CPT na categoria: Trabalho para plateia infanto-juvenil e prêmio FEMSA nas categorias: melhor espetáculo infantil; direção, Amauri Falseti; iluminação, Wagner Freire; ator coadjuvante, Flávio Porto; atriz, Manoela Pamplona e revelação, Marcos Iki, pela música.
Texto e Direção: Amauri Falseti
Preparação de ator: Juliana Jardim
Cenário e Figurino: Márcia de Barros e Beatris Dupin
: Marcos Iki
Iluminação: Wagner Freire
Assistente de Iluminação: Alessandra Marques
Operação de Luz: André de Azevedo
Programação Visual: Ieda e Geninho
Aglaia Pusch
Camila Amorin
Fábio Coutinho
Flavio Porto
Manoela Pamplona
Rogério Modesto
Músicos
Marcos Iki
Michael Tsouloukidse
Timon Schilling
Duração: 60 minutos
Ego King-Sized
Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo, Brasil
Nos contos de várias culturas, recolhidos nos livros de Rosane Pamplona, encontramos um material rico que nos fascinou e inspirou para o nosso trabalho.
Com uma história simples, criamos uma peça que mostra como seres humanos completamente diferentes podem conviver e se relacionar.
Aparecem nesta peça, entre outras, um rei que pensa melhor de si mesmo do que realmente é, um príncipe que não quer se casar, um monge humilde mas sábio e uma menina que defende seu direito de sonhar.
Adaptação para o teatro baseado nos contos e contos de fadas: A Menina Inteligente , tradição Sufi; Diga-me com quem você anda , Índia; Dignidade ou riqueza? , China; O que vale um rei , China; A Question of Interpretation , Italia; Insatisfação , Grécia; Dia e noite , tradição judia; dos livros: Novas Velhas Histórias e O Homem que Contava as Histórias , de Rosane Pamplona.
Prêmios Recebidos: Prêmio APCA: Melhor Roteiro para Teatro Infantil, Amauri Falseti; Prêmio FEMSA Categoria Teatro Infantil e Juvenil: Melhor Direção, Amauri Falseti; Melhor Iluminação, Wagner Freire; Melhor Co-Ator: Flavio Porto; Melhor Atriz, Manoela Pamplona; Revelação, Marcos Iki, pela Música; Melhor jogo. Prêmio CPT: Melhor Peça para Teatro Infantil e Juvenil, Amauri Falseti.
Texto e Direção: Amauri Falseti
Preparação dos Atores: Juliana Jardim
Cenário e Figurinos: Marcia de Barros e Beatris Dupin
Música: Marcos Iki
Iluminação: Wagner Freire
Auxiliar de Iluminação: Alessandra Marques
Operação de Iluminação: André de Azevedo
Layout do Programa: Ieda e Geninho
Elenco: Aglaia Pusch, Camila Amorin, Fábio Coutinho, Flavio Porto, Manoela Pamplona e Rogèrio Modesto
Músicos: Marcos Iki, Michael Tsouloukidse e Timon Schilling
Duração: 60 minutos
(Páginas 18 e 19 – Foto do Espetáculo)
Apoio: PROAC, Governo do Estado de São Paulo
Dia 24/09 – sexta-feira às 14h30
Lendas da Natureza
Grupo Faz e Conta, São Paulo
Teatro, a partir de 3 anos
A primeira história trata do mito da Árvore Mãe, a provada de todos os frutos: Uma pequena cotia encontra esta árvore imensa na floresta e, comendo seus frutos, volta todos os dias para a aldeia com sua fome saciada. Os índios, curiosos, querem saber onde ela se alimenta e resolvem segui-la. Quando se defrontam com uma bela árvore ficam encantados, mas não saberão cuidar dela até serem castigados por Tupã.
Num breve entreato Ana Luísa apresenta dois mitos da floresta: Curupira e Boiúna que surgem através de belos adereços e que serão personagens da última história: Begorotire, o Homem Chuva. Um índio, injustiçado por sua tribo, abandona sua aldeia e, com sua família, vai morar no céu. Sua ira não se aplaca, e é ela quem provoca a primeira chuva de que se tem notícia. Quando a sua tribo decide se unir para serem justos e não desperdiçar os bens naturais, Begorotire envia sua filha para ensiná-los a plantar e colher seus alimentos.
Performance: Ana Luísa Lacombe
Cenário, Figurino, Adereços, Seleção e Adaptação das Lendas: Ana Luísa Lacombe
Supervisão Cênica, Texto final: Simone Boer
Trilha Sonora Incidental e Direção Musical: Sérvulo Augusto
Música de: Paulo Garfunkel e Gustavo Kurlat
Iluminação: Pitty Santana e Aline Barros
Operação de Som : Guilherme Cortes
Trabalho Corporal: Joana Mattei
Produção Executiva: Patrícia Torres
Fotos: João Fávero
Realização; Grupo Faz e Conta
Duração: 50 minutos
Ana Luísa, é uma das mais completas atrizes em atuação nos horários vespertinos de São Paulo. Canta, dança, interpreta e, sobretudo, conta histórias com engenho e arte … Repare nos objetos de cena, todos feitos de sucata. Criatividade nota dez. encanto nota mil.
Dib Carneiro Neto, O Estado de S. Paulo
Prêmios Recebidos: prêmio APCA de melhor atriz, 2006; Prêmio FEMSA Coca-Cola: melhor atriz 2006; 10º festival nacional de teatro de Americana: melhor espetáculo, melhor direção, melhor atriz; finalista para o prêmio Femsa Coca-Cola: Melhor Espetáculo.
(Páginas 20 e 21 – Foto do Espetáculo)
Apoio: Québec, Conseil des Arts du Canada, Conseil des Arts de Montreal, Alogient
Dias 24/09 – sexta às 16h30
Dia 25/09 – sábado às 16h
Dia 26/09 – domingo às 14h
Sapatos de Areia
Le Carrousel, Canadá
Teatro, a partir de 4 anos
Élise e Léo vivem em um espaço fechado, prisioneiros do medo do desconhecido e de um tempo rígido medido em grãos de areia.
Um dia, graças a um sonho esquisito, ao desejo de fazer algo bom, à excitação dos sapatos amarrados por tempo demais, o tempo se decompõe, a porta se abre … O céu e a terra tombam …
As laranjas diárias têm um sabor diferente.
Está lançada a grande questão a respeito da fuga do mundo …
Finalista do Prémio Governador-Geral de Literatura, 2007, categoria de teatro.
Martin Boileau
Marie-Michelle Garon
Joachim Tanguay
Texto: Suzanne Lebeau
Direção: Gervais Gaudreault
Diretor assistente: Anne-Catherine Lebeau
Designers: Stéphene Longpré, Dominique Gagnon, Nicolas Rollin e Pierre Lafontaine
Direção de Produção: Alexi Rioux e David Perreault-Ninacs
Em residência no Théâtre de la Ville em Longueuil, Quebec, em co-produção com o Théâtre Du Vieux-Terrebonne, Quebec e Grand Théâtre de Lorient, França.
Duração: 45 minutos
Le Carrousel – Por sua visão a respeito da infância e da arte, o Le Carrousel se destacou no cenário nacional e internacional depois de 35 anos. Movido por um trabalho de pesquisa e criação que busca ir além dos limites do permitido e do possível, a companhia tem no coração de suas atividades artísticas a pergunta: O que dizer às crianças? e questiona o lugar da criança no mundo.
Um enfoque singular que se manifesta tanto pela riqueza e pelo rigor da escrita de Suzanne Lebeau, quanto pelo trabalho resolutamente contemporâneo que Gervais Gaudreault oferece aos espetáculos do Carrossel e que contribui para ampliar este ponto de vista particular. Parceiros de criação, Gervais Gaudreault e Suzanne Lebeau tem gerado um imponente repertório de obras originais usando o poder evocativo do teatro; repertório considerado, no Canadá e no exterior, como marco importante na história do teatro para o público jovem.
Sapatos de areia
Élise e Léo vivem no vácuo, prisioneiros do medo do desconhecido e do tempo arregimentado medido em grãos de areia.
Uma manhã, graças a um sonho requintado, com vontade de fazer algo
bom, da excitação dos sapatos presos por muito tempo na coleira, o tempo quebra, a porta se abre … o céu e a ponta da terra …
As laranjas do dia-a-dia têm um sabor diferente.
A grande questão da fuga para o mundo se coloca …
Texto: Suzanne Lebeau
Dirigido por Gervais Gaudreault
Diretor assistente: Anne-Catherine Lebeau
Elenco: Martin Boileau, Marie-Michelle Garon e Joachim Tanguay
Designers: Stéphene Longpré, Dominique Gagnon, Nicolas Rollin e Pierre Lafontaine
Gerente de produção: Dominique Gagnon
Gestão de palco: Rioux e David Perreault-Ninacs
Residente no Théâtre de La Vie Longueuil, Quebec e em co-produção com o Théâtre Du Vieux-Terrebonne, Quebec e Grand Théâtre de Lorient, França
Finalista do Prêmio Governador Geral de Literatura, 2007, Categoria Teatro
Duração: 45 minutos
Le Carrousel – Por meio de sua visão de childwood e arte, Le Carroussel vem se destacando no cenário nacional e internacional há 35 anos. Apoiada em pesquisas e trabalhos criativos que extrapolam os limites do permissível e do possível, a empresa coloca no cerne de sua abordagem artística a questão O que devemos dizer às crianças? e examina o lugar das crianças no mundo.
Esta abordagem única se manifesta tanto na riqueza e sem rigor da escrita de Suzanne Lebeau quanto na sensibilidade resolutamente contemporânea que Gervais Gaudreault traz aos shows de Le Carrousel, o que ajuda a realçar esse ponto de vista particular. Gervais Gaudreault e Suzanne Lebeau, como parceiros na criação, deram origem a um repertório impressionante de obras originais que invocam o poder evocativo do teatro e são considerados, no Canadá e no exterior, importantes marcos na história do teatro para jovens. público.
(Páginas 22 e 23 – Foto do Espetáculo)
Apoio: Bm: Reino Unido, Bundesministerrium für Unterricht, Kunst um Kultur
Dias 24/09 – sexta, às 20h30 e 25/09 – sábado, às 18h30
Na Floresta
Ortszeit, Áustria
Teatro sem palavras, para todas as idades
O conjunto do grupo Ortszeit com Leogang pela quinta vez cria um trabalho extraordinário de teatro.
Estamos cercados por mata, não importa onde moramos. Às vezes, o verde fica mais perto das nossas casas, às vezes mais longe. Mas quase todos os lugares habitados já foram cobertos por floresta e quando nós saímos ela volta a crescer.
Essa onipresença deixou a floresta em uma situação complicada com nossa consciência.
A floresta pode significar o indomesticado e natural, mas também o desconhecido e ameaçador como vemos presente nos contos de fadas e nos nossos sonhos.
É lá onde vivem como bruxas, os ladrões, e também seres de outras dimensões como elfos, espíritos e fogo-fátuos que fazem parte dos contos e mitos da cultura dos Alpes.
Usamos esses antagonismos para observar esse fenômeno tão antigo de perto.
A partir da história e dos contos da mata, cria-se uma peça, que convida crianças e adultos para um passeio pela floresta de dentro das nossas mentes …
Amalia Altenburg
Hannes Bickel
Martin Fabini
Helmut Gebeshuber
Mirkus Hahn
Wilhelm Iben
Alexandra Koch
Julian Loidl
Direção: Ursula Reisenberger
Figurino: Andrea Költringer
Assistência de Figurino: Amrei Plattner e Clara Sullà
Trabalho Corporal e Musical: Sigrid Reisenberger
Produção: Manuel Hartmann
Duração: 75 minutos
Ortszeit é um grupo de teatro austríaco que trabalha muito com vários espaços alternativos.
Fizeram apresentações em fábricas, quartéis militares, na floresta e em uma mina. Assim, o grupo criou um estilo único, que usa como hipóteses reais como pano de fundo das peças. Os personagens se transformam com o espaço, o tipo de público, o tempo e principalmente o estado de espírito dos atores. O projeto de mandar os espíritos da floresta austríaca para o Brasil é mais uma tarefa difícil e interessante para Ortszeit.
Na floresta
Teatro sem Palavras
O encontro do grupo Ortszeit com Leogang cria, pela quinta vez, uma extraordinária representação teatral.
Estamos cercados pela floresta, não importa onde vivamos. Às vezes, a floresta está perto de nossas casas; às vezes, mais longe. No entanto, quase todos os lugares habitados já foram cobertos por ela; quando partimos, ele volta a crescer.
Essa onipresença deixou a floresta em uma situação complexa conosco. Pode representar o indomado e natural, mas também o desconhecido e ameaçador, como vemos nos contos de fadas e em nossos sonhos.
É lá que residem bruxas e ladrões, mas também seres de outras dimensões: elfos, espíritos, fogos-fátuos, que fazem parte dos contos e mitos da cultura dos Alpes.
Usamos esses antagonismos para observar aquelas perto daqueles antigos.
A partir das histórias e contos do bosque, é criada uma peça que convida crianças e adultos a um passeio pela floresta dentro de nossas mentes …
Elenco: Amalia Altenburg, Hannes Bickel, Martin Fabini, Helmut Gebeshuber, Mirkus Hahn, Wilhelm Iben, Alexandra Koch, Julian Loidl
Direção: Ursula Reisenberger
Figurino: Andrea Költringer
Figurino Assistência: Amrei Plattner e Clara Sullà
Preparação corporal e musical: Sigrid Reisenberger
Produção: Manuel Hartmann
Leight: 75 minutos
Ortzeit é um grupo de teatro austríaco que atua em diversos espaços alternativos. Já fez apresentações em fábricas, quartéis, na floresta e em uma mina. Dessa forma, o grupo criou um estilo único, tendo hipóteses reais como pano de fundo para suas apresentações. Os personagens se transformam com o espaço, o público, o clima e principalmente com o estado de espírito dos atores. O projeto de envio de espíritos da floresta austríacos ao Brasil é mais um trabalho desafiador e interessante para Ortzeit.
(Páginas 24 e 25 – Foto do Espetáculo)
Dia 25/09 – sábado, às 20h
Honestamente
Cia. Jovem Paidéia de Teatro, São Paulo
Teatro, a partir de 12 anos
Um homem encontra uma grande quantia de dinheiro e entrega em uma seção de achados e perdidos. Passa a ser reconhecido por este ato de honestidade, o que faz de sua vida um inferno. O texto escrito no começo do século passado nos traz uma pergunta atual: Como é tratada a honestidade?
Esse trabalho faz parte da prática de montagem de textos clássicos realizados com os jovens. Prática que visa, através do teatro, levar ao público, que não tem o hábito da leitura, textos de autores como Machado de Assis, Ibsen, Goethe, Shakespeare …
Ana Paula Alves
André de Azevedo
Cibele Witcel
Débora Ribeiro
Edilene Soares
Eliane Espínola
Nilton Rosa
Rodolfo Matos
Valdênio José da Silva
Viviane Andrade
Texto: Livre adaptação de dois contos de Monteiro Lobato, O Fisco e Um Homem Honesto , realizada em oficina de dramaturgia, sob a coordenação de Christine Röhrig
Direção: Amauri Falseti
Assistente de Direção: Camila Amorin
Música: Marcos Iki
Músicos: Débora Ribeiro, Ian Galvão, Marcos Iki e Mariano Gonzales
Equipe de apoio: Aglaia Pusch, Fábio Couitinho e Rogério Modesto
Duração: 50 minutos
A Cia. Jovem Paidéia de Teatro tem no centro das atividades do núcleo de trabalho a criação, a montagem e a encenação de espetáculos teatrais. Essas peças também fazem parte do repertório de espetáculos para apresentações tanto em nosso teatro, como em espaços para os quais já foram retirados para realizar trabalhos desenvolvidos com os jovens da Paidéia.
Honestamente
Um homem encontra uma grande quantia de dinheiro e a entrega aos Achados e Perdidos. A partir desse momento, ele é reconhecido em todos os lugares por seu ato honesto, o que transforma sua vida em conta. O texto escrito no início do século passado traz uma questão contemporânea: como se trata a honestidade?
Este trabalho insere-se na prática de construir e encenar peças com jovens, tendo clássicos para texto. Esse esforço traz um público não habituado ao hábito da leitura o contato com autores como Machado de Assis, Ibsen, Goethe, Shakespeare …
Texto: Adaptação gratuita de dois contos de Monteiro Lobato: A Receita e Um Homem Honesto , escrita na oficina de dramaturgia, sob coordenação de Christine Röhrig
Direção: Amauri Falseti
Auxiliar: Camila Amorin
Música: Marcos Iki
Elenco: Ana Paula Alves, André de Azevedo, Cibele Witcel, Débora Ribeiro, Edilene Soares, Eliane Espínola, Nilton Rosa, Rodolfo Matos, Valdênio José da Silva e Viviane Andrade
Músicos: Débora Ribeiro, Ian Galvão, Marcos Iki e Mariano Gonzales
Equipe de Apoio: Aglaia Pusch, Fábio Coutinho e Rogério Modesto
A Cia. A Jovem Paidéia de Teatro tem como foco a criação, montagem e encenação de performances teatrais. Essas peças passam a fazer parte do repertório de nossos palcos, e também para apresentações em outros espaços, que frequentemente convidam os jovens da Paidéia a se apresentar.
(Páginas 26 e 27 – Foto do Espetáculo)
Dia 26/09 – domingo, às 11h
Terra em Flor
Tininha Calazans, São Paulo
Contação de Histórias, a partir de 4 anos
Histórias perfumosas para festejar o tempo da primavera.
Na estação em que a vida desperta e florece a Peregrina de Encantares acorda antigas histórias de flores. Cores, formas, aromas se revelam nas aventuras mais ternas em que o Ser respira o milagre da vida e seus encantos.
Pesquisa, Recontos, Direção e Interpretação: Tininha Calazans
Duração: 45 minutos
Tininha Calazans, atriz e contadora de histórias, é licenciada em Artes Cênicas pela UNB e tem Especialização em Teatro e Dança pela Eca-USP. Desde 1993 dedica-se integralmente ao projeto Encantares, pesquisando, recontando e propagando histórias milenares da tradição dos povos e de sua autoria. Brincadeiras e danças de roda também se integram às propostas de trabalho. Apresentações, cursos, vivências e palestras são realizadas em teatros; consultórios terapêuticos; residências; empresas; entidades culturais, educacionais, de saúde, filantrópicas, assistenciais, de estudo e desenvolvimento.
Trabalhou em peças de teatro adulto e infantil, como atriz, diretora, preparadora corporal, figurinista, produtora; atuou em vídeos, audiobooks, programas de rádio e tv. Como funcionária da Fundação Nacional pró-Memóriatrabalhou em projetos na área de Cultura e Educação e no Museu Lasar Segall atividades de expressão oral e teatral junto ao Laboratório de Redação. Lecionou teatro, consciência e expressão corporal, em cursos particulares, festivais, escolas de dança e na Faculdade de Artes de Brasília.
Blooming Earth
Histórias perfumadas para celebrar a primavera
Na época em que a vida desperta e floresce, o Peregrino dos Encantos, remexe às antigas histórias das flores. Cores, contornos, aromi, se revelam em aventuras em que o Ser respira o milagre da vida e seus encantos.
Pesquisa, Recontagem, Direção e Interpretação: Tininha Calazans
Duração: 45 minutos
Tininha Calazans, atriz e contadora de histórias, é formada em Artes Dramáticas pela UnB, com especialização em Teatro e Dança pela ECA-USP. Desde 1993 vem se dedicando totalmente ao projeto Encantos, pesquisando, recontando e divulgando histórias milenares de diferentes tradições, e também suas. Teatros de jogos, casas, empresas, instituições educacionais e de saúde, grupos de estudo.
Tininha técnica em peças para adultos e crianças, como atriz, diretora, na preparação corporal, como figurinista e produção; atuou em filmes, audiolivros, programas de rádio e na televisão. Como trabalhador da Fundação Nacional pró-Memória, investigou em projectos de Cultura e Educação; no Museu Lasar Segall atividades de expressão verbal e teatro no Laboratório de Redação. Lecionou teatro, expressão corporal e consciência em festivais, escolas de dança, cursos particulares e na Faculdade de Artes de Brasília.
(Páginas 28 e 29 – Foto do Espetáculo)
Apoio: Goethe-Institut
Dias 26/09 – domingo, às 19h30 e 27/09, segunda-feira, às 10h
Um Brinde à Olga Benário
Schauburg Theatre der Jugend, Alemanha
Teatro em alemão com legendas em português, a partir de 14 anos
Pior do que ser cego é não querer enxergar. Eu aprendi o que quer dizer força de vontade.
Olga Benário nasceu no dia 12 de fevereiro de 1908, nas redondezas de Schauburg, caçula de uma família de advogados, judia e social-democrata. Ela faleceu aos 34 anos de idade no campo de concentração Bemburg. Entre estes acontecimentos se sucedem anos de luta contra o fascismo em Berlim e no Brasil, onde até hoje as crianças estudam sua vida nas aulas de história e muitas ruas e escolas levam o seu nome.
A peça começa no momento em que seu namorado, Otto Braun foi preso por alta traição em Berlim. Olga Benário inicia uma fantástica ação libertadora da prisão em Moabit e, pela primeira vez chama a atenção do público para si. Sendo obrigada a sair da Alemanha, ela se refugia em Moscou. Em 1934 ela é enviada ao Brasil junto com Luís Carlos Prestes, ex-comandante do exército brasileiro, para preparar a revolução. O golpe de estado no dia 27.11.1935 contra a ditadura de Vargas não funciona e Benário e Prestes precisam fugir. Em 1936 ela é presa e posta em um navio alemão pelo chefe da polícia do Rio de Janeiro, sendo entregue à Gestapo. Primeiramente, o capitão do navio se recusa a transportar a mulher com uma gravidez já avançada, mas acaba cedendo.Sua filha nasce no presídio feminino de Barnimstrasse em Berlim. A pressão internacional faz com que uma Gestapo entregue à menina à sogra de Olga, Leocádia Prestes. Em 1942, Olga Benário é morta na câmara de gás de Bemburg.
Por mais que Olga Benário nasceu em Munique, ali não há nenhuma placa, rua, praça ou escola com o seu nome, que lembre a coragem dessa mulher. A jovem autora e diretora Mayra Capovilla e sua colega alemã Damaris Nübel se propuseram a preencher esta lacuna. O Schauburg apoiou esse pedido e tem o prazer de fazer uma obra teatral em memória à antiga residente de Munique.
Berit Menze
Vanessa Jeker
Johannes Klama
Direção: Mayra Capovilla
Texto e Assistente de Direção: Damaris Nübel
Produção: Peter Kleiner
Cenário: Hans-Peter Boden
Figurino: Claudia Jung
Iluminação: Max Müller
Duração: 65 minutos
O Teatro Schauburg fica em Munique. Foi fundado como um teatrinho para contos de fadas em 1953. Em 1983, o Schauburg virou um teatro independente e em 1990, um dos mais modernos da Europa. É um teatro para a juventude com um espaço muntifuncional, que pode dividir o palco em vários palcos pequenos ou virar arena de circo.
O Schauburg faz mais de 350 apresentações e frequentado por mais de 40 mil pessoas por ano. As montagens geralmente são feitas para todas as idades.
A seleção de peças inclui vários tipos de teatro e mistura peças antigas, clássicos e obras modernas.
Coragem pela Experimentação, Perguntas em vez de Respostas, e Complexidade em vez de Simplicidade são os lemas da Schauburg.
As montagens, utilização do espaço são feitas a partir dessas motes.
Para Olga Benario!
Em 12 de fevereiro de 1908, Olga Benario nasceu como a filha mais nova de uma família judia de advogados sociais-democratas perto de Schauburg, em Munique. Com toda a idade ou 34 anos, ela foi morta no campo de extermínio de Bemburg.
No intervalo foram anos de luta contra o fascismo em Berlim e no Brasil, onde até hoje os alunos ouvem sua história nas aulas e onde várias ruas e escolas foram batizadas com seu nome.
A peça começa quando seu parceiro de vida Otto Braun é pego pela Gestapo como um traidor da nação alemã. Depois disso, Olga Benario dá início a um espetacular plano de fuga da prisão de Moabit e, pela primeira vez, chama a atenção do público.
Ela deveria deixar a Alemanha e encontrar abrigo em Moscou.
Em 1934 é enviado ao Brasil com o ex-general do exército brasileiro Luís Carlos Prestes, para preparar a revolução contra o regime do ditador Vargas. O golpe de 27 de novembro de 1935 falha e Benario e Prestes têm de desaparecer.
Em 1936 ela é presa e entregue à Gestapo pelo delegado do Rio de Janeiro, sendo entregue a um navio alemão.
O capitão do navio se recusa a transportar a gestante em um primeiro momento, mas sem sucesso. Ela dá à luz sua filha na prisão feminina em Barnimstreet, em Berlim. Por causa da pressão internacional, uma entrega do bebê da Gestapo para a madrasta de Olga, Leocádia Prestes.
Em 1942, Olga Benario é gaseada até a morte no campo de extermínio de NS em Bemburg.
Embora Olga Benario tenha nascido em Munique, não existe nenhum monumento ou placa de escritura, nenhuma placa de rua, nenhuma escola e nenhum lugar na memória desta mulher invulgarmente corajosa. Uma jovem autora brasileira Mayra Capovilla e sua colega alemã Damaris Nübel decidiram preencher essa lacuna.
Schauburg apoiou seu plano e ficou feliz em construir um monumento teatral para o ex-cidadão de Munique.
Diretor: Mayra Capovilla
Assistente de Texto e Direção: Damaris Nübel
Produção: Peter Kleiner Cenógrafo
: Hans-Peter Boden
Figurino: Claudia Jung
Iluminação: Max Müller
Elenco: Berit Menze, Vanessa Jeker e Johannes Klama
Comprimento; 65 minutos
O Teatro Schauburg foi fundado em Munique em 1953, como um pequeno teatro para peças de contos de fadas.
Em 1983, tornou-se independente e é, desde 1990, um dos teatros mais modernos da Europa. Iy possui um espaço multifuncional, onde o palco pode ser dividido em vários outros menores, ou tu minto a uma arena de circo.
Schauburg mais de 350 apresentações por ano e anualmente 40 mil espectadores em seu público. São, as peças são pensadas para todas as idades.
Sua seleção de peças inclui tipos de teatro: antigos, clássicos e obras modernas. Coragem pela Experimentação, Questões em vez de respostas e Complexidade em vez de Simplicidade são os lemas de Schauburg, que orientam suas performances e uso dos espaços.
(Páginas 30 e 31 – Foto do Espetáculo)
Dia 27/09 – segunda-feira, às 20h
Concerto de Ispinho e Fulô
Cia. do Tijolo, São Paulo
Musical, a partir de 14 anos
“Vive o mundo sempre em guerra
Ambicioso e sanhudo
Tudo brigando por terra
E a terra comendo tudo!”
O espetáculo comemora o centenário da Poeta Patativa do Assaré, sua vida e sua obra inspiram reflexões sobre os destinos da poesia popular, sua importância no desenvolvimento de uma consciência crítica e na formação da identidade de um povo. O espetáculo não se fixa nos aspectos biográficos da poeta cearense, mas faz uma leitura da obra poética de Patativa, utilizando-se de diferentes linguagens.
A Rádio Caldeirão, conexão São Paulo / Assaré, inicia sua homenagem ao poeta Patativa do Assaré e à comunidade Sítio Caldeirão de Santa Cruz dos Desertos. No centro do palco, uma poeta Patativa nasce dos escombros do Sítio Caldeirão. Uma companhia de teatro vinda de São Paulo faz uma viagem no tempo e chega ao Cariri com o objetivo de entrevistar o poeta. Na medida em que Patativa engendra seus versos, desfilam diante dos olhos do público como dores da seca, os animados bailes de sua gente, a receptividade do sertanejo, a graça de suas histórias, seus desejos e suas inquietações, suas esperanças e desilusões e também os massacres cotidianos aos quais nós, os do Brasil de baixo estamos cotidianamente expostos. O que seria uma entrevista costumeira se transforma em um grande passeio,
Dinho Lima Flor
Patrícia Gifford
Rodrigo Mercadante
Karen Menatti
Thaís Pimpão
Músicos
Jonathan Silva, William Guedes, Aloísio Oliver, Maurício Damasceno
Direção: Rogério Tarifa
Direção Musical: William Guedes
Dramaturgia: Cia. do Tijolo
Supervisão Dramatúrgica: Iná Camargo
Composições: Jonathan Silva e Dinho Lima Flor
Figurino e Cenografia: Silvana Marcondes
Iluminação: Fábio Retti
Expressão Corporal: Érika Moura
Coreografia: Jorge Garcia
Duração: 120 minutos
A Cia. do Tijolo vive a aventura de construir o que é a Cia. do Tijolo. Por enquanto a Cia. do Tijolo é um recém-nascido que tateia e deseja. Tijolo é sua palavra geradora, seu princípio de orientação na construção do Concerto de Ispinho e Fulô.
Espinho e Fulô em Concerto
“O mundo vive em guerra
Cobiçoso e furioso
Todos lutando pela terra
Terra comendo todos!”
A peça Concerto de Ispinho e Fulô é uma celebração do centenário da Patativa do Assaré, utilizando sua vida e obra como inspiração para reflexões sobre o destino da poesia popular, sua importância para o desenvolvimento da crítica, da consciência e na do. identidade de um povo. O espetáculo não enfoca os aspectos biográficos da poeta cearense; ao contrário, suscita uma leitura poética de sua obra, utilizando diferentes linguagens e pretendendo o conceito de formação do sujeito consciente de Paulo Freire.
A Rádio Caldeirão, ligação entre São Paulo e Assaré, começa a sua homenagem à Patativa do Assaré e à comunidade do Sítio Caldeirão de Santa Cruz dos Desertos. No centro do palco, o poeta viaja no tempo e chega ao Cariri, no Ceará, com o objetivo de entrevistar o Poeta Antonio Gonçalves da Silva. À medida que Patativa engendra seus versos, diante dos olhos do público desfilam os desejos e suas opiniões, suas esperanças, desilusões e os massacres diários que nós, brasileiros de baixo, sofremos todos os dias. O que seria uma entrevista habitual torna-se uma grande passagem, um verdadeiro encontro entre os humanos e também entre mundos tão próximos e tão distantes: São Paulo e Assaré.A Emissão termina com a triste notícia da destruição de uma comunidade agrícola: o Caldeirão de Santa Cruz dos Desertos.
Diretor: Rogério Tarifa
Elenco: Dinho Lima Flor, Patrícia Gifford, Rodrigo Mercadante, Karen Menatti, Thaís Pimpão
Músicos: Jonathan Silva, William Guedes, Aloísio Oliver, Maurício Damasceno
Direção Musical: William Guedes
Texto: Cia. do Tijolo
Supervisão de Dramaturgia: Iná Camargo
Composições Musicais: Jonathan Silva e Dinho Lima Flor
Cenografia e Figurino: Silvana Marcondes
Iluminação: Fábio Retti
Expressão Corporal: Érika Moura
Coreografia: Jorge Garcia
Duração: 120 minutos
Cia. do Tijolo, uma empresa de tijolos, vive a aventura de construir o que é a Cia. do Tijolo. No momento, é um recém-nascido que se atrapalha e deseja. O tijolo é a sua palavra geradora, o seu princípio orientador na construção do Concerto de Ispinho e Fulô.
Páginas 32 e 33 – Foto do Espetáculo)
Mesas de Reflexão
A mesa de reflaxão é um espaço para pensarmos, discutirmos e trocamos experiências partindo dos temas propostos:
Conteúdos no Teatro Infanto-Juvenil – 25/09 – sábado, às 16h30
Karen Acioli, do Rio de Janeiro; George Podt, Alemanha; Suzanne Lebeau, Canadá.
Mediação: Christine Röhrig
Que Teatro é Necessário para a Infância e a Juventude?
26/09, domingo, às 17h
Ingrid Koudela, de São Paulo; Maria Inês Falconi, Argentina e Peter Manscher, Dinamarca.
Mediação: Márcia de Barros
Temas Tabus no Teatro para Crianças e Jovens
27/09 – segunda-feira, às 11h30
Bebê de Soares, Alemanha / Brasil; Amauri Falseti, São Paulo e Andrea Gronemeyer, Alemanha
Mediação: Juliana Jardim
Oficinas
Oficina-Vitrine: Teatro para a Infância e Juventude em Diferentes Lugares do Mundo 23/09 – quinta, das 16h30 às 19h
Com Figurentheater Margrit Gysin, Suíça; Cia. Paidéia de Teatro, São Paulo e apresentação dos grupos participantes
24/09 – sexta, das 16h às 17h30
Com Peter Manscher, ASSITEJ Internacional, Dinamarca e Maria Inês Falconi, ASSITEJ Internacional, Argentina
26/09 – domingo, das 10h às 12h
Andrea Gronemeyer, Schnawwl, Alemanha; Maria Inês Falconi e Carlos de Urquiza, Grupo Buenos Aires, Argentina
27/09 – segunda, das 15h às 17h30
Teatro Com Schauburg der Jugend, Alemanha, Le Carrousel, Canadá e Lizette Negreiros, São Paulo
Nessa oficina / encontro, os grupos ou representantes farão uma exposição de seu trabalho e da relação com seus respectivos países. A oficina visa proporcionar uma visão mais ampla do ponto em que estamos, das dificuldades, conquistas e interesses no teatro para crianças e jovens no mundo. Também discutidas como peças já ativas no festival.
Saiba mais sobre os grupos nas páginas de seus espetáculos e sobre os representantes, na página Quem é Quem.
Critério, Estética e Qualidade no Teatro Infanto-Juvenil
24/09 – sexta e 27/09 – segunda, das 18h às 20h
Com Andrea Gronemeyer, Alemanha
A oficina destina-se a pensadores do teatro infanto-juvenil.
As crianças precisam de teatro, este é um chamado importante da ASSITEJ que teatrólogos de peças infantis de todo o mundo têm o prazer de apoiar. Mas são diversas as opiniões sobre que e que tipo de teatro as crianças precisam. Há pessoas que vêem no teatro infantil mais um evento pedagógico, nenhuma criança deve aprender tudo e mais alguma coisa, já que outros defendem o direito das crianças à arte.
Neste workshop, quero apresentar o último ponto especialmente e discutir com os participantes como deve ser definida e alcançada a qualidade artística do teatro infantil. Para esse propósito, refletimos sobre a nossa compreensão de arte bem como da imagem que fazemos das crianças. O que queremos atingir como artistas e o que as crianças obtêm da arte? O que a arte encorajar nas crianças? Que valor tem uma arte teatral que foge de um funcionalismo pedagógico para crianças? O objetivo do workshop é elaborar critérios de qualidade e aplicá-los na discussão sobre as apresentações que veremos juntos durante o Festival.Espero levar novos impulsos da análise teatral para o desenvolvimento do teatro na prática, a fim de que as crianças realmente consigam tirar proveito.
Andrea Gronemeyer é autora de livros sobre teatro, dramaturga e diretora teatral . Saiba mais sobre ela na página Quem é Quem.
Vivência Teatral
com os Grupos Convidados
24/09 – sexta e 27/09 – segunda das 18h às 20h
Com o Grupo Schauburg Theater der Jugend, Alemanha e Ursula Reisenberger, Orzeit, Áustria
Tem como objetivo permitir que os participantes experimentem uma maneira como esses grupos trabalham em seus países, através de exercício e jogos teatrais.
Ursula Reisenberger, Áustria, é dramaturga e diretora de diversos teatros e festivais. Saiba mais sobre ela na página Quem é Quem.
Encenação
25/09 – sábado, das 10h às 13h
Com Maria Inês Falconi e Carlos de Urquiza, Argentina
A partir do estudo do texto Sobre Rodas , de Maria Inês Falconi, os participantes da oficina trabalharão elementos de encenação propostos pelo diretor argentino Carlos de Urquiza.
Maria Inês Falconi é dramaturga do Grupo de Teatro Buenos Aires e vice-presidente da ASSITEJ Argentina, Carlos de Urquiza é fundador e diretor do Grupo de Teatro Buenos Aires, ator, diretor de teatro, presidente da Universidade Popular de Belgrano, presidente da ATINA. Saiba mais sobre eles na página Quem é Quem.
Crítica no Teatro Infanto Juvenil
Com Ricardo Schöpke, Rio de Janeiro
23/09 – quinta-feira, das 11h30 às 13h30
Panorama sobre o teatro para a infância e juventude no cenário brasileiro atual. Levantar os pontos mais importantes sobre a produção de teatro nas principais capitais do Brasil. O teatro descentralizado, o teatro e a sua função social, como novas formas de abordagem da cena teatral. Discutir a importância do papel da crítica especializada e dos festivais de teatro na formação do público, e no aprimoramento técnico e artístico das produções teatrais para as crianças e jovens. Difundir os ideais dos movimentos artísticos como a RENATIN.
Ricardo Schöpke é crítico de Teatro Infantil e Juvenil do Jornal do Brasil e representante da RENATIN Rio. Saiba mais sobre ele na página Quem é Quem.
(Páginas 34 e 35)
Quem é Quem?
Amauri Falseti, São Paulo
Fundador e diretor da Cia. Paidéia de Teatro, trabalha há 28 anos com jovens em atividades teatrais. Participou de festivais nacionais e internacionais de teatro.
Recebeu, em 2009, os prêmios APCA e FEMSA de melhor autor para o teatro infantil, com o espetáculo Com o Rei na Barriga . Também com esse espetáculo preferido a indicação do Prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem de melhor direção e melhor espetáculo infantil de 2009.
Andrea Gronemeyer, Alemanha
Estudou Ciências Teatrais, Cinema e Televisão, Romanística e Germanística em Colônia e Florenza. Desde 1985 é dramaturga e diretora teatral, e desde 2002 também dirige uma área de teatro infanto-juvenil no Teatro Nacional de Mannheim, Schnawwl, ocorrem atividades abrangem desde o teatro dramático até o teatro musical para o público jovem, Junge Oper. Foi iniciadora de um programa no qual crianças próprias e jovens vão ao palco, Teatro Nacional de Junges. Com as produções, não apenas do Schnawwl, mas também da Junge Oper, o Teatro Nacional de Mannheim participa de festivais na Europa, Ásia e América do Sul, Como autora, Andrea Gronemeyer publicou artigos sobre teatro para jovem público e livros sobre a história faça teatro e faça cinema.
Carlos de Urquiza, Argentina
É professor, diretor, ator e dramaturgo. Foi diretor-geral do grupo de teatro Catarse de 1973 a 1983 e desde então é diretor-geral do grupo de teatro Buenos Aires. Dirige a Escola de Teatro na Universidade Popular de Belgrano, é presidente da Universidade Popular de Belgrano Fazio Alfredo e da ATINA / Associação Independente dos Dramaturgos da Criança e do Adolescente, e coordenador do Fôro Iberoamericano de teatro para crianças e jovens.
Christine Röhrig, São Paulo
Escritora, dramaturga e tradutora, traduziu diversas peças da coleção Teatro Completo de Bertold Brecht , e Urfaust, Fausto Zero , de Goethe. É autora da livre adaptação e dramaturgia do conto literário Um Artista da Fome , de Franz Kafka, e de peças encenadas pela Cia. Paidéia.
George Podt, Alemanha
Nasceu em 1949 na Holanda. Começou a estudar várias disciplinas como arquitetura, política e sociologia, mas, não conseguiu terminar nem uma. Finalmente seus estudos na pedagogia.
Trabalhou como diretor do Grupo Livre de Teatro Amsterdam, no Theatre Wederzijds, hoje um dos teatros mais famosos da Europa. Lá começou a gostar da arte. Desde 1990, George Podt trabalha como diretor da Schauburg, um dos mais renomados teatros da Alemanha.
Ingrid Koudela, São Paulo
É escritora, tradutora e professora universitária brasileira, uma das figuras centrais no estudo da didática do teatro e principal desenvolvedora do sistema de jogos teatrais e do pensamento de Viola Spolin em seu país, tendo traduzido toda sua obra ao português. Professora livre-docente de didática e prática de ensino em artes cênicas da ECA USP introduz o sistema de jogos teatrais na década de 80 no Brasil. Autora de vários livros sobre pedagogia do teatro é uma das principais especialistas em teatro-educação.
Juliana Jardim, São Paulo
Atriz e educadora, doutoranda pela ECA-USP com a pesquisa Nome não dá: recebe. O dizer de uma escuta. Consultora de teatro do projeto Diálogos e Reflexões com Educadores-Teatro CCBB, SP, durante todo o ano de 2007, do qual é autora do material didático e coordenadora dos encontros. Professora da USJT desde 2005, Interpretação e Encenação, e professora convidada da USP em 2006-08, Improvisação e Interpretação, foi orientadora artística do Jogando no Quintal em 2006/7, ano em que trabalha também com o Ler é uma Viagem. Esteve no Mali e no Burkina Faso em 2003 e 2007/08, onde participou do Festival Yeleen de contadores de história e do primeiro estágio realizado na África pelo griot e ator Sotigui Kouyaté, companheiro de Peter Brook por 22 anos no CICT em Paris.
Foi responsável por todos os estágios e dependente do Kouyaté realizado em São Paulo em 2003, 2004 e 2006, para artistas, contadores de história, profissionais das áreas de saúde e educação. Atriz de mais de 20 peças, co-diretora artística no Rio de Janeiro, em 2002 e 2003, dos projetos Território Cultural e A Casa / Escolas de Paz. Desde 2008 é preparadora de atores da Cia. Paidéia.
Karen Acioli, Rio de Janeiro
Diretora, autora e atriz, Karen Acioli é reconhecida principalmente pelo seu trabalho direcionado aos públicos infantil e infanto-juvenil. Com foco na dramaturgia para jovens há 27 anos, há 6 fundou e dirige o primeiro Centro de Referência Cultura Infância do Brasil, no Rio de Janeiro, por onde passaram mais de 350 espetáculos de excelência para toda a família. Karen também idealizou o Festival Intercâmbio de Linguagens, que acontece há 7 anos e trazáculos nacionais e internacionais de diferentes estímulos.
Por seus trabalhos, Karen arrematou importantes prêmios. Foi premiada com o prêmio Mambembe de melhor texto e espetáculo, ganhou os prêmios Sharp e Coca-Cola de melhor espetáculo. Prêmio Maria Clara Machado em direção. Ao todo, a dramaturgia tem no currículo mais de 28 espetáculos infanto-juvenis escritos e dirigidos por ela, e outros dez como diretora.
Maria Inês Falconi, Argentina
É escritora premiada e diretora de teatro para crianças, jovens e adultos. Trabalha no Ateliê de Teatro de Expressão para crianças e adolescentes na Escola de Teatro da Universidade Popular de Belgrano. Coordena e dirige o Ateliê de la Mancha, tem dado dado para o teatro infantil na Universidade Popular de Belgrano, na Universidade Central de Caracas, na Universidade Central de Maracaibo e outras instituições na América do Sul, é autora e dramaturga do Grupo de Teatro Buenos Aires e vice-presidente da ASSITEJ, Associação Internacional de Teatro para Infância e Juventude da América Latina.
Peter Manscher, Dinamarca
É um dos secretários-gerais do 17º Congresso Mundial ASSITEJ e Festival de Artes Performáticas público jovem. Trabalhou ppor muitos anos na área de teatro para crianças e jovens como administrador, técnico, produtor, tesoureiro, secretário geral, diretor administrativo e coordenador internacional. Nos últimos oito anos tem estado atual em trocas internacionais-organizações de reuniões internacionais, reuniões, festas, visitas e colaborações artísticas.
Ricardo Schöpke, Rio de Janeiro
É crítico de teatro infantil e juvenil do Jornal do Brasil, RJ. Representante da RENATIN Rio. Fundador do Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude, CBTIJ. Curador Internacional da FITA, Presidente do Conselho Fiscal da ARTB. Ator, encenador, produtor, desenhista de luz, cenógrafo e diretor artístico da Companhia Bota Vermelho, Boto Filmes e Instituto Boto Vermelho.
Suzanne Lebeau, Canadá
Começou como atriz em 1966. Depois de fundar Le Carrousel com Gaudreault Gervais em 1975, Suzanne abandona a interpretação para se dedicar exclusivamente à escrita. Hoje têm mais de 25 peças originais, três ajustes e várias traduções. É reconhecida internacionalmente como um líder do drama para o público jovem, com mais de 100 produções classificadas em quatro continentes.
A importância do trabalho de Suzanne Lebeau e seu notável contributo para o desenvolvimento do teatro para o público jovem em casa e no exterior rendeu-lhe as homenagens e prêmios. A convite do Wajdi Mouawad é a primeira artista a levar uma oficina de dramaturgia para o público jovem; também lecionou no National Theatre School, no Canadá e atua no conselho para os jovens escritores, contribuindo para o surgimento de nova redação aos espectadores mais novos.
Ursula Reisenberger, Áustria
É dramaturga e diretora de diversos teatros e festivais. Foi professora na Universidade de Viena, Universidade de Música e Arters Cênicas Mozarteum Salzburg, FH Wien, Academia de Verão de Artes Cênicas. Desde 2002 trabalha em Nova Iorque em projetos com André Gregory, Anne Bogart e Ayad Stehle-Akhtar. Em 2002 fundou a Cia. Orzeit, que faz produções em Salzburg, Viena e Nova Iorque.
(Páginas 36 e 37)
Paideia Associação Cultural
Desde sua criação, em 1997, uma Paidéia busca, através do teatro, desencadear ações efetivas e dinâmicas capazes de despertar e envolver, principalmente a comunidade de jovens e crianças em processos culturais. A criação, a discussão e a fantasia estão sempre presentes e contribuem para a construção de instrumentos de transformação da realidade. Com este objetivo a Paidéia se dividir em dois aspectos principais: A Cia. Paidéia de Teatro e a Paidéia Cidadâ, que contempla diversos projetos, cursos, parcerias e a Cia. Jovem Paidéia de Teatro.
Hoje, contemplada pelo projeto Ponto de Cultura, a Paidéia abriga também uma sala de cinema e uma biblioteca.
A Paidéia tem como foco principal a continuidade e a consolidação do trabalho desenvolvido nos quatro últimos anos de atividades: A transformação permanente do Pátio dos Coletores de Cultura em um local democrático de produção artística e cultural, que ajuda na formação e desenvolvimento da criança e do jovem . O eixo matriz é o teatro e todas as suas possibilidades. Buscamos, também, envolver a comunidade processos, com debates e trabalhos dos trabalhos realizados, de criar um terreno fértil para multiplicação de resultados semelhantes.
Tudo isso para que os cidadãos adolescentes transformam o cotidiano e escapar das muitas armadilhas vigentes causadoras de dissolução de sentido e de massificação.
A Paidéia, após ser contemplada, pela quinta vez, pelo Projeto Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, consolidou seu espaço físico, o Pátio de Coletores de Cultura, conseguido com o apoio da Sub-Prefeitura de Santo Amaro, como um centro cultural, que é muito mais do que um lugar de exibição; é um pólo de reflexão e produção de cultura.
Incentivar e promover ambios de idéias e ações com outros grupos de teatro do Brasil e do mundo são nossa prática constante, aí se insere o Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude: Uma Janela para a Utopia, que pretende ser um caloroso encontro para fomentar o intercâmbio entre profissionais que oferece novos caminhos para o teatro destinado às crianças e aos jovens.
Paideia Associação Cultural
Desde a sua fundação em 1997, a nossa associação cultural Paidéia, ao lado do teatro, quer iniciar ações eficientes e dinâmicas capazes de despertar e ajudar no desenvolvimento da comunidade de jovens e crianças a participarem dos processos culturais.
A criação, a discussão e a fantasia estão sempre presentes em nosso trabalho e contribuem na criação de instrumentos para transformar a realidade.
Com esta missão, uma Paideia dividir-se em duas vertentes principais: A Cia. Paidéia de Teatro, Grupo Profissional e Cia. Jovem Paidéia de Teatro, Grupo de Jovens.
Hoje, premiada com o Projeto Ponto de Cultura, a Paidéia sedia um cinema e uma biblioteca.
Missão mais importante da Paidéia na continuação e firmação do trabalho desenvolvido em seus últimos anos de atividades. A transformação do espaço que estamos ocupando em um lugar democrático de produção de arte e cultura, que auxilie crianças e jovens no seu desenvolvimento.
Usado como instrumento é teatro com todas as suas possibilidades.
Queremos também participar da comunidade Young processos, com debates e exercícios dos seus trabalhos realizados, com o intuito de criar um terreno fértil para multiplicar iniciativas paralelas.
Tudo isso deve tornar megacidades como São Paulo capaz de mudar o cotidiano e escapar das armadilhas que atualmente estão causando uma dissolução do sentido e da individualidade na vida das pessoas e a massificação.
Equipe da Paidéia
Aglaia Pusch, atriz e educadora
Amauri Falseti, diretora
Camila Amorin, atriz
Fábio Coutinho, ator
Flávio Porto, ator
Manoela Pamplona, atriz
Marcos Iki, músico e compositor
Rogério Modesto
, ator Christine Röhrig, cordenadora de estudos
Débora Ribeiro, área de projetos
Denis Ferreira, André de Azevedo, estagiários
Marina Kenan, presidente / voluntária
Dominik Langenbeck, Florian Hein, Simon Gmeiner e Timon Schilling, Voluntários da Freunde der Erziehungskunst R. Steiner
Equipe de Apoio
Alunos da Paidéia
Ieda Romero, artista gráfica
Paulo Franco, regente
Juliana Jardim, preparadora de atores
Lee Dawkins, artista gráfico
Márcia de Barros, cenógrafa
Márcia Rodrigues, dramaturga
Luciene Bottiglieri, voluntária
Tininha Calazans, atriz
Maria de Lourdes e Maria Amara,
(Página 38 – Foto)
Coquetel de Abertura ao Som de Rafa Barreto
Rafa Barreto já apresentou ao lado de nomes como Dante Ozzeti, Pedro Osmar, Chico César, Zeh Rocha, Celso Viáfora, Vicente Barreto, Quinteto em Branco e Preto, entre outros.
Em seu primeiro CD Entre Becos, Rafa mostra a influência da música popular em suas composições, mas com um toque de modernidade, característica da música urbana feita nas grandes metrópoles. Festiva e ao mesmo tempo densa, a música de Rafa Barreto se constrói na miscigenação cultural.
Café Literário, Leitura Dramática
com Suzanne Lebeau
Leitura dramática de trechos de uma peça da premiada dramaturga canadense, Suzanne Lebeau, com jovens da Cia. Paidéia de Teatro. Após a leitura haverá um debate com a autora.
(Página 39 – Fotos)
Exposições
12 anos de Paidéia
Exposição de fotos de espetáculos montados pela Cia. Paidéia de Teatro e pela Cia. Jovem Paidéia de Teatro, composta por imagens dos fotógrafos, parceiros da Paidéia, Alessandra Flabo, PC Falseti, Pipo Gialluisi, entre outros.
Crianças do Norte
É com muito prazer que o fotógrafo Pipo Gialluisi, traz sua quinta exposição ao Pátio dos Coletores de Cultura. Como sempre, Pipo mostra um pouco da diversidade cultural do norte do país expresso através de imagens das Crianças do Norte. Essas imagens são o resultado de seis expedições realizadas nos estados do Pará, Amapá, Acre, Amazonas e Roraima. Os outros estados ainda estão na pauta do fotógrafo que visa a confecção de um livro ao final do projeto.
A criança é o retrato do futuro do país, não há como pensar em preservação da Amazônia sem nos preocuparmos com o futuro das crianças. Como são educadas e como aprendem a se relacionar com o meio em que elas vivem.
(Página 40)
Apoio
(Logos) ABT – Associação Beneficiente Tobias, Prefeitura de são Paulo, A Esperança, Clemente Gauer, Cris Brito, Freunde der Erziehungskunst Rudolf Steiners, Nestlé, Pipo Gialluisi, Suiça Brasil.
Realização
(Logos) Paidéia Associação Cultural, Gothe Institut, Mahle Stiftung, SESC SP, ProAc, Governo do Estado de São Paulo, FUNARTE
Projeto realizado com o apoio do Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura-Programa de Ação Cultural-2009
Este projeto foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes-FUNARTE no Prêmio Funarte Festivais de Artes Cênicas 2010
(Verso da Última Capa)
Agradecimentos
Adelino Ozores, Armazem da Luz, Bebê de Soares, Cailto Marcondes, Carminha Gongorra, Célia Gambini, Cláudia Lins, De Marco, Élio Amorin, Equipe do SESC Santo Amaro, Felipe Prearo Borgonove, Gabriele Lipkau, Henrique Oblonezyk, Jana Binder, Jovens Jovens , José Carlos Nunes, José Valeriano, Lizette Negreiros, Lucas Pusch, Margareth Iki, Neiri Chiachio, Nícia Amorin, Nilza Schlima, Pizzaria Esperanza, Ricardo Fernandes, Rosi Meire da Silva, Sacolão de Santo Amaro, Toda a equipe do festival, Todos os grupos participantes, Todos os voluntários, Tom Jazz, Wagner Freire, Wolfgang Baade, Zan Martins
(Última Capa)
Paidéia Associação Cultural
Rua Darwin, 153-Santo Amaro
Tel: 11-55221283
www.paideiabrasil.com.br
Ilustração e Programação Visual: Ieda