(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Oi, Governo do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura apresentam

BOSSA NOVINHA A FESTA DO PIJAMA

(Verso da Capa – Foto do elenco)

(Página 01)

“Dia de luz, festa do sol e o barquinho a deslizar no macio azul do mar (…)”

Você já ouviu essa música chamada O Barquinho? O trechinho inicial dessa canção gostosa faz a gente imaginar logo a cena, criando imagens em nossa cabeça, como um filminho. Isso acontece também com o Lobo Bobo, Samba do Avião, Bolinha de Sabão, Garota de Ipanema… Mas, não são somente as letras dessas melodias que chamam a atenção. O ritmo diferente que une todas essas músicas, e tantas outras, é batizado de Bossa Nova. Ritmo, melodia, letras… um movimento.

A Bossa Nova é parte importante da história do Brasil e mudou para sempre a nossa música popular. Para quem não conhece, é hora de conhecer.

E uma ótima ocasião para isso é aqui, nessa festa. E nessa festa do pijama, vale cantar, tocar violão, dançar… Só não vale ficar parado. Divirta-se!

                                                                                                              Roberto Guimarães, Diretoria de Cultura, Oi Futuro

(Páginas 02 e 03 – Fotos do elenco)

Dessa vez em ritmo de Bossa Nova!

Tudo começou nos bastidores do musical A Revista do Ano. No camarim, eu disse pro Édio Nunes e pro Milton Filho que queria escrever um musical de Samba para o público infantil. Compraram a ideia na hora! Chamei o Serginho Módena pra dirigir. Vibrou! Bia Gondomar e Vera Novello, minhas parceiras lúdicas de todas as bossas, também embarcaram na ideia. Ricardo Rente começou a me cobrar o repertório. Queria escrever os arranjos… Eu nem tinha o texto pronto ainda! Vieram os outros membros da equipe, se apaixonando pelo projeto que logo se transformou em uma trilogia, Samba, Bossa Nova e Forró para crianças! Parecia sensacional. E então? Então veio a Oi e nós começamos a trabalhar! Sambinha foi chegando de mansinho trilhando um caminho de sucesso e abrindo as portas para a Bossa Novinha chegar. E ela chegou com cara de festa, de brincadeira de criança, de amizade, de poesia. Bem no clima da “velha” Bossa Nova… De reunião entre amigos no apartamento em Copacabana, de roda de violão, de noite passada em claro “fazendo arte”. Pra criar Bossa Novinha, a Festa do Pijama baguncei os tempos. Voltei à década de 70, quando eu ainda menina flertava com as festas dos adultos na minha casa. Ora Tom, Vinicius, Nara, Menescal na vitrola, ora música rolando ao vivo, com Fernando Maia (meu professor de violão) no comando da roda. Meu pai arranhava uma ou outra canção, eu achava o máximo! Eu não queria vestir o pijama de jeito nenhum!

Por mim, ficava até o dia amanhecer ouvindo aquela música maravilhosa . Mas era festa de adulto… Em algum momento soaria o toque de recolher e eu teria que ir dormir… Hoje sou eu quem dá o toque de recolher. Minha filha Maria Clara (de 10 anos) também quer ficar acordada até altas horas no meio dos adultos. Às vezes, abro uma exceção… E de vez em quando, pra matar a vontade de passar a noite em claro, ela chama alguns amigos e fazemos uma animada Festa do Pijama. Eu sempre durmo primeiro…

                                             Ana Velloso 

(Página 04)

Numa festa do pijama geralmente as crianças se divertem um bocado. Inventam mil brincadeiras, dançam, pulam e cantam muito. Tem guerra de travesseiros, histórias fantásticas contadas pelos pequenos e tudo aquilo que a imaginação deles é capaz de criar. E como criam! A sala da sala, por exemplo, pode se transformar em castelos extraordinários. Afinal, os olhos da criança fazem arquitetura sem as amarras da realidade. Tudo funciona direitinho e sem contratempos. É a tal da imaginação, esse terreno simples, mas muito poderoso. As crianças inventam personagens, convencionam diálogos e as histórias mais inusitadas vão surgindo sem o menor esforço. Por isso, para embalar esses grandes clássicos da Bossa Nova, optamos por virar criança novamente e imaginar as imagens que cada canção sugere. Afinal, teatro e infância são mesmo muito parecidos. Em ambos, a realidade parece sempre menos palpável do que o impossível. Eu tive a sorte nesse espetáculo de ter atores que jamais se esquecem de brincar e que se jogam numa aventura deliciosamente despudorada e sem críticas. É um sonho para qualquer diretor. Por isso, vou recordar dos ensaios de Bossa Novinha-A Festa do Pijama como uma deliciosa e debochada brincadeira. E tem mais: nessa nossa festa do pijama tudo fica ainda mais saboroso porque temos a Bossa Nova como trilha sonora. Espero que o espetáculo também possa divulgar as obras inesquecíveis desses grandes compositores brasileiros para as novas gerações. Não é pouco! E nem utópico, pois os corações das crianças felizmente estão sempre abertos. Agradeço à Ana Velloso pela belíssima iniciativa do projeto. E também a todo o elenco, amigos queridos que, ao embarcarem nessa jornada, me fizeram crescer lembrando-me todos os dias como ainda sou criança.

                                                                        Sergio Módena

(Página 05)

Roteiro Musical

O Pato: Jaime Silva e Neuza Teixeira; A Cachorrinha: Tom Jobim e Vinicius de Moraes; A Galinha D’Angola: Vinicius de Moraes e Toquinho; Só Danço Samba: Tom Jobim e Vinicius de Moraes; Bolinha de Sabão: Orlandivo e Adilson Azevedo; Quero Um Samba: Haroldo Barbosa e Janet Almeida; Lobo Bobo: Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli; Minha Namorada: Carlos Lyra e Vinicius de Moraes; Pela Luz dos Olhos Teus: Vinicius de Moraes; Ela É Carioca: Tom Jobim e Vinicius de Moraes; Garota de Ipanema: Tom Jobim e Vinicius de Moraes; Samba do Avião: Tom Jobim; O Barquinho: Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli; Pout Pourri: Wave, Tom Jobim; Corcovado, Tom Jobim; Samba da Benção, Baden Powell e Vinicius de Moraes; A Felicidade. Tom Jobim e Vinicius de Moraes; Chega de Saudade, Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

(Páginas 06 e 07)

Ana Velloso
Patrícia Costa
Vera Novello
Édio Nunes
Gustavo Habner
Milton Filho

Texto e Roteiro Musical: Ana Velloso
Direção: Sergio Módena
Direção Musical e Arranjos: Ricardo Rente
Preparação Vocal: Débora Garcia
Coreografias: Édio Nunes
Cenários e Figurinos: Espetacular! Produções e Artes (Ney Madeira, Dani Vidal e Paty Faedo)
Iluminação: Aurélio de Simoni
Músicos: André Rente, Firmino e Pedro Aune
Assistente de Direção: Gustavo Habner
Assistente de Figurino: Bruma Nattrodt
Assistente de Cenografia e Confecção de Adereços: Marcela Fauth
Iluminadora Assistente: Ana Luiza de Simoni
Criação e Confecção dos Bonecos Lobo e Chapeuzinho: Bruno Dante
Costura: Atelier 3 Meninas
Cenotécnica: André Salles e Equipe
Camareira: Cycy Kalpakian
Diretor de Palco e Operador de Luz: Rodrigo Bispo
Técnico de Som: João Gabriel Mattos
Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa
Fotos de Divulgação: Débora Garcia
Programação Visual: Cacau Gondomar
Assistente de Programação Visual e Ilustrações do Programa: Mel Lins
Ilustrações-Pijamas e Roupas das Paper Dolls: Ney Madeira e Dani Vidal
Produção Executiva: Alce Produções Artísticas / Aline Carrocino
Secretaria de Produção: Mônica Varella
Coordenação Administrativo-Financeira: Bia Gondomar
Direção de Produção: Lúdico Produções Artísticas

(Página 08)

Agradecimentos

Fernanda Portella e Michelli Toledo, Dany Fonseca, Hélio Moura, Francinaldo Dionísio, Claudemir Santos, Igor Veloso, Maria Celia Carrocino, Mario Sergio Lima Medeiros, Ricardo Perez, Hélio Costa e Stella Maria Costa, Sérgio Santos, Seu Inácio, Karlla de Luca, Henrique Gonçalves (Artesanal Cia. de Teatro), Inês Chada, Conceição Diniz, Christine Braga, Beatriz Radunski, Cely Bianchi, Carol Salim, Paulo Mattos, Um Chebabi, Sidnei Balbino, Regina Varella, Sonia Gondomar, Edison Gondomar e Vó Lia.

Dedicado aos nossos pequenos:

Maria Clara Gondomar, Letícia Gondomar, Cassyane de Souza (Cacá), João Whately, Isabela Whately, Antônia Novello, Cecília Teixeira, Gabriel Teixeira, Clarice Vidal Leite, Leo Vidal Leite, Nina, Filó e Uai

Bossa Novinha – A Festa do Pijama estreou no Teatro Oi Futuro Ipanema, no dia 03 de maio de 2014.

(Páginas 09 a 20 – Ilustrações: Corte e monte)

(Página 21)

O Pato
Jaime Silva e Neuza Teixeira

O pato vinha cantando alegremente
Quen, quen
Quando um marreco sorridente pediu
Para entrar também no samba
No samba, no samba
O ganso gostou da dupla e fez também
Quen quen
Olhou pro cisne e disse assim vem, vem
Que o quarteto ficará bem
Muito bom, muito bem
Na beira da lagoa
Foram ensaiar para começar
O tico-tico no fubá
A voz do pato era mesmo um desacato
Jogo de cena com o ganso era mato
Mas eu gostei do final
Quando caíram n’água
Ensaiando o vocal
Quen, quen, quen, quen…

A Cachorrinha
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Mas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!
Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha?
Crivada de mamiquinha?
Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?
Au, au, au, au !
Au, au, au, au !

(Página 22)

A Galinha D’Angola
Vinicius de Moraes e Toquinho

Coitada, coitadinha da Galinha d’Angola
Não anda ultimamente regulando da bola (Bis)
Ela vende confusão e compra briga
Gosta muito de fofoca e adora intriga
Fala tanto que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando que está fraca
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! (Bis)
Coitada, coitadinha da Galinha d’Angola
Não anda ultimamente regulando da bola
Come tanto até ter dor de barriga
Ela é uma bagunceira de uma figa
Quando choca, cocoroca come milho e come caca
E vive reclamando que está fraca
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! (Bis)

Só Danço Samba
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Só danço samba
Só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba
Só danço samba, vai
Só danço samba
Só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai!
Só danço samba
Só danço samba, vai
Já dancei o twist até demais
Mas, não sei, me cansei
Do calipso e do chá-chá-chá
Só danço samba
Só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba
Só danço samba, vai

(Página 23)

Bolinha de Sabão
Orlandivo e Adilson Azevedo

Sentado na calçada
De canudo e canequinha
Tuplec tuplin
Eu vi um garotinho
Tuplec tuplin
Fazendo uma bolinha
Tuplec tuplin
Bolinha de sabão (Bis)
Eu fiquei a olhar, eu pedi para ver
Quando ele me chamou
E pediu pra com ele ficar
Foi então que eu vi como era bom brincar
De bolinha de sabão
Ser criança é bom agora vou passar
A fazer bolinha de ilusão!

Eu Quero Um Samba
Haroldo Barbosa e Janet Almeida

Eu quero um samba feito só pra mim
Me acabar, me virar, me espalhar
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar, quero sambar
Quero sambar porque
No samba eu sei que vou
Me acabar, me virar, me espalhar
A noite inteira até o sol raiar
Ah quando o samba acaba
Eu fico triste então
Vai melancolia,
Eu quero alegria
Dentro do meu coração.

(Páginas 24 e 25)

Lobo Bobo
Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli

Era uma vez um lobo mau
Que resolveu jantar alguém
Estava sem vintém
Mas arriscou e logo se estrepou
Um Chapeuzinho de maiô ouviu buzina e não parou
Mas Lobo Mau insiste e faz cara de triste
Mas Chapeuzinho ouviu os conselhos da vovó
Dizer que não pra lobo, que com lobo não sai só
Lobo canta, pede
Promete tudo até amor
E diz que fraco de lobo
É ver um Chapeuzinho de maiô
Mas Chapeuzinho percebeu
Que Lobo Mau se derreteu
Pra ver você que lobo também faz papel de bobo
Só posso lhes dizer, Chapeuzinho agora traz
Um lobo na coleira que não janta nunca mais.

Minha Namorada
Carlos Lyra e Vinicius de Moraes)

Se você quer
Ser minha namorada
Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha,
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer
Um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder
Esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente
Me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada
Pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos tem que ser
Só dos meus olhos
Os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem Que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois.

Pela Luz dos Olhos Teus
Vinicius de Moraes

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais la r ara ra
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor e só se pode achar
Que a luz dos olhos meus
Precisa se casar.

(Página 26)

Ela é Carioca
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Ela é carioca, ela é carioca
Basta o jeitinho dela andar
E ninguém tem carinho assim
Para dar
Eu vejo na cor dos seus olhos
As noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz
Vejo o mesmo céu
Vejo o mesmo mar
Ela é meu amor, só me vê a mim
A mim que vivi para encontrar
Na luz do seu olhar
A paz que sonhei
Só sei que sou louco por ela
E pra mim ela é linda demais
E além do mais
Ela é carioca, ela é carioca.

Garota de Ipanema
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela, menina que vem e que passa
Num doce balanço, caminho do mar
Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah! Por que estou tão sozinho?
Ah, Por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah! Se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo por causa do amor
Por causa do amor, por causa do amor.

(Página 27)

Samba do Avião
Tom Jobim

Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudade
Rio, seu mar, praias sem fim
Rio, você foi feito pra mim
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque, Rio eu gosto de você
A morena vai sambar, seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de mais um minuto
Estaremos no Galeão
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (2x)
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque, Rio eu gosto de você
A morena vai sambar, seu corpo todo balançar
Aperte o cinto, vamos chegar
Água brilhando, olha a pista chegando
E vamos nós…
Aterrar!

O Barquinho
Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli

Dia de luz festa de sol
É o barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão o amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção nossa canção
Vai saindo deste mar e o sol
Beija o barco e luz, dias tão azuis
Volta do mar, desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar
Céu tão azul, ilhas do sul
E o barquinho coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz, tudo isso traz
Uma calma de verão, e então
O barquinho vai
A tardinha cai

(Página 28)

Pout-Pourri

Wave
Tom Jobim

Vou te contar os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho

Corcovado
Tom Jobim

Um cantinho, um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor, que lindo

Samba da Benção
Baden Powell e Vinicius de Moraes

É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração

A Felicidade
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve, mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

Chega de Saudade
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser
Milhões de abraços
Apertado assim,
Colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos
E carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar desse negócio
De você viver sem mim.

(Verso da última capa – Fotos)

(Última Capa)

Apoio

(Logos) Oi, Fotosfera, Colchões Botafogo, 3 Corações, DeMillus, Imaginarium, Puket, Operaprima

Realização

(Logo) Lúdico Produções Artísticas

Patrocínio

(Logo) Oi, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura