Programa do espetáculo que esteve em temporada de 01.04 a 01.05.2016, no CCBB – Teatro II, Rio de Janeiro

Amora Pêra, Dalmo Cordeiro, Mariana Mac Niven, Leonardo Miranda e Alberto Magalhães. Foto: Cláudia Ribeiro

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Banco do Brasil apresenta e patrocina

FRANÇA ANTÁRTICA

CCBB – Teatro II

1 de abril a 1 de maio de 2016 – Qua. a Dom, 19h30.

(Verso da Capa – Foto de Cena)

(Pagina 01)

Magia Sem Mistério!

Amir Haddad, meu mestre, saravá!, me ensinou que teatro é magia sem mistério! O que vocês verão hoje em cena é o poder do teatro e suas mágicas possibilidades. Primeiro vocês verão como documentos históricos datados do séc. XVI, podem se transformar numa dramaturgia saborosa e inusitada, cheia de personagens e situações de suspense, comédia, poesia, e até canibalismo, pelo poder do “romance-em-cena”!

Obrigado, mestre Aderbal (Freire-Filho), que me ensinou essa mágica! Depois os senhores verão mesas, cadeiras, escadas, transformarem-se em navios, ocas, e até em uma fortaleza! À frente de seus olhos, magicamente! Tudo pelo poder dos atores, que dão vida a tudo que tocam! Uma tribo de atores em sua plenitude, que se transformam em personagens, tocam, cantam, dançam, saltam, como faziam seus ancestrais, que tomavam conta das ruas e praças desse mundo. Ancestrais como índios, se misturando no tecido vivo de nossa bela geografia (a nossa é o palco, onde cabe o mundo inteiro!). É como ator que ponho em cena esse espetáculo. Diretor é Amir, Aderbal, que me ensinaram tudo o que eu sei. Eu sou ator! E é a eles a quem dedico meu trabalho: aos atores, que generosamente me entregaram (e agora entregam a vocês!) os seus melhores sentimentos!
Viva os atores! Viva o teatro! Evoé!
Claudio Mendes

(Página 02)

França Antártica

O grande barato da história é ser viva! Como num filme em que editor e diretor usam imagens capturadas para criar uma narrativa, nos apropriamos de cinco diferentes relatos do século XVI da mesma sucessão de fatos e montamos a nossa história.

Criamos a nossa verdade! Com o mesmo material, outro dramaturgo ou historiador poderia criar muitas outras versões. Isso me instiga.

De fato, o Rio de Janeiro poderia ter se tornado uma colônia francesa. Se estaria melhor ou pior são meras suposições. Provavelmente os cariocas teriam costumes e linguajar diferentes, mas o certo é que haveria igualmente poucos descendentes diretos dos habitantes originais, os índios.

Dedico o espetáculo aos Tupiniquins e Tupinambás, que infelizmente foram impedidos de externar sua forma de ver esses mesmos acontecimentos.
Alberto Magalhães

(Página 03 – Foto de cena)

(Página 04 – Fotodo elenco: Amora Pêra, Leonardo Miranda, Marianna Mac Niven, Dalmo Cordeiro, Alberto Magalhães)

Músicas ao Vivo

Tem Francesa no Morro, Assis Valente
Preta-Porter de Tafetá, João Bosco
Nhaneramoti Karai Poty, Memória Viva Guarani
Purquá Mecê, Maurício Pereira e André Abujamra
Como Diria Satie, José Miguel Wisnik
Joana Francesa, Chico Buarque
Les Batutes, Pixinguinha /J.Thomas/Duque

(Verso da Última Página)

O Banco do Brasil apresenta França Antártica, montagem inédita que resgata aspectos da presença europeia no Rio de Janeiro do século XVI e coloca em pauta a formação do povo brasileiro. A peça tem a marca do grupo Irmãos Brothers, com suas acrobacias e malabarismos, e tem produção musical assinada por Marcelo Caldi.

Fundada em 1555, a colônia França Antártica teve existência curta e foi dissolvida com a derrota definitiva dos franceses para os portugueses.
Com base nas cartas de Villegagnon e em narrativas de viagem, o espetáculo se desenvolve em meio a episódios históricos, como o encontro dos invasores com os índios tupinambás, e culmina com a fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1565.

Com a realização deste projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma o seu apoio ao teatro e oferece ao público a oportunidade de refletir sobre o passado colonial do País e sobre a nossa identidade cultural.
Centro Cultural Banco do Brasil.

(Última Capa)

Amora Pêra, Marianna Mac Niven, Alberto Magalhães, Dalmo Cordeiro, Leonardo Miranda
Direção Musical: Marcelo Caldi

Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Dramaturgia: Alberto Magalhães e Claudio Mendes
Direção: Claudio Mendes
Argumento e Pesquisa: Alberto Magalhães
Cenógrafo e Figurinista: Carlos Alberto Nunes
Iluminador: Aurélio de Simoni
Assistente de Direção Musical: Roberto Kauffmann
Cenógrafo e Figurinista Assistente: Arlete Rua
Assistente de Figurino: Verônica Fernandes
Operador de Luz: Marcelo de Simoni
Operador de Som: Denilson Batalha
Adereços: Arlete Rua e Verônica Fernandes
Stan in: Geandra Nobre
Confecção de Figurino: Nilce Maldonado, Selma Eli Mantovani Loures e Tereza Pontes
Cenotécnico: Marco Souza
Contrarregra: Renato Silva
Fotografia: Cláudia Ribeiro
Programação Visual: Gio Vaz
Site: Henrique Miyazaki
Elaboração do Projeto: Dalmo Cordeiro
Coordenação de Produção: Bárbara Galvão, Carolina Bellardi e Fernanda Pascoal
Produção Executiva: Fernanda Tomaz e Mariana Gomes
Assistente de Produção: Juliana Soares
Direção de Produção: Pagu Produções Culturais
Idealização: Irmãos Brothers Band

Agradecimentos

João Paulo Vaz, Maria Fernanda Bicalho, Kátia Salles, Maria Luiza Pinto Lemos de Souza, Ana Barroso, Lena Lundgren, Aline da Silva Nascimento e Norma Cordeiro Galvão, Juliana Vaz, João e Alice, Ieda e Túlio Rolim, Família Marzullo Pêra, Pedro e Luiza Rocha, Arthur Poggy, Gilmara Pereira, Maria Clara Wermelinger, Bento de Aparecida, Jean Beatriz e Eliana Silva, Lina Flor, Maria José Jacques dos Reis e Gerusa das Neves Simões Santos, Pedro Tie, Nina Rodrigues, Laura Faleiros, Bruno Carneiro, Tatiana Miranda, Fábio Florentino e Sandro Louzada.

Produção

(Logo) Irmãos Brothers Band

Realização

(Logo) Centro Cultural Banco do Brasil, Governo Federal