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Todos os anos, desde 2001, comemoramos o dia 20 de Março como o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, criado pela ASSITEJ. Depois de mais de três anos de lutas, em 2008, o CBTIJ conseguiu junto ao Congresso Nacional oficializar, através da Lei 10.722, o Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude.

A partir da 14a. edição da comemoração do Dia Nacional / Mundial do Teatro para a Infância e Juventude ocorre com a entrega dos troféus do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças. Este ano a criação do banner foi realizada por Bia Salgueiro.

Tradicionalmente a ASSITEJ convida um artista para escrever uma mensagem comemorativa, que transcrevemos abaixo juntamente com a mensagem da presidente dessa entidade.

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Mensagem de Jenny Sealey  (*)

Eu simplesmente não posso imaginar um mundo sem o teatro e sem as artes. Como uma jovem deficiente auditiva, as aulas de balé tornaram-se um lugar seguro para mim. Era um mundo visual, do qual eu participava através do olhar e o alívio de não ter que fazer leitura labial era libertador. Eu me perdia em meio aos exercícios e adorava criar e dançar histórias através do balé. O balé foi minha primeira experiência de contar histórias e, conforme eu fui ficando mais velha, eu me envolvi com teatro e, mais importante, com Teatro para Crianças e Jovens. Que terreno extraordinário para o treinamento de qualquer ator e que oportunidade para compartilhar o espaço criativo com crianças e jovens! Fazemos isso escutando as histórias de suas vidas e transformando-as em peças de teatro, para dar às suas experiências, vivências e tribulações na vida, uma plataforma na qual elas serão escutadas.

Enquanto escrevo esta mensagem, eu estou dirigindo Stepping Stones, de Mike Kenny, que eu co-dirigi com Jon Palmer para o Interplay 18 anos atrás. A produção era voltada (assim como a nova produção com o novo elenco da Companhia de Teatro Graeae, composta de deficientes auditivos e deficientes físicos, com idade entre 20 e 22 anos) para crianças e jovens com profundas e múltiplas deficiências, deficientes visuais e auditivos, e não-deficientes. A alegria de trabalhar pensando a respeito do acesso criativo com linguagem de sinais, áudio-descrição, som e atmosfera é fundamentada na crença de que TODAS as crianças e jovens devem ter pleno e igual acesso ao teatro.  

Eu fico profundamente frustrada com o fato de que a importância de se criar trabalhos para, com e por crianças e jovens ainda não é totalmente reconhecido e financiado. Parte o meu coração saber que inúmeras crianças deficientes não são consideradas merecedoras de educação em muitos países, MAS minhas viagens pelo mundo são um lembrete de que a paixão daqueles que, entre vocês, realizam este trabalho significa que nós não teremos um mundo sem teatro e que o teatro é uma educação para a vida.

Como 2016 marca o 10º ano da adoção, pelas Nações Unidas, da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, esta é uma grande oportunidade de darmos as mãos no mundo todo e continuarmos alimentando esta paixão e trabalhando, como uma comunidade, para assegurarmos que nós somos capazes de fazer, criar e compartilhar um teatro que faça a diferença, para e por aqueles que interessam.

(*) Diretora Artística da Companhia de Teatro Graeae e Co-diretora dos Jogos Paralímpicos Londres 2012

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Mensagem de Yvette Hardie (*)

Há cinco anos, nós começamos a campanha #Takeachildtothetheatretoday (Leve uma criança ao teatro hoje), que é celebrada em diversos lugares em todo o mundo, próximo à data do Dia Mundial do Teatro para Infância e a Juventude, dia 20 de março. Esta campanha ofereceu aos membros da ASSITEJ um poderoso instrumento de promoção da associação, e com a campanha surgiram diversos elementos de persuasão, através de mensagens, falas e artigos, que argumentam o porquê crianças e jovens devem ser levados ao teatro.

Estes motivos incluem: os direitos das crianças como cidadãos culturais; o fato de que o teatro educa de uma forma holística, ao estimular múltiplas capacidades; a importância de cultivarmos a curiosidade, a imaginação e a alegria nas crianças; a necessidade que a criança tem de encontrar esperança em um mundo geralmente confuso e desolador; a importância da educação estética e da capacidade de se envolver com as diversas linguagens artísticas; a necessidade de empatia e de conexão com a sua comunidade; a qualidade de “aqui-e-agora” do teatro e a sua capacidade de nos permitir confrontar e questionar o mundo conforme nós o experienciamos; a urgência de aceitarmos a diversidade dos pontos de vista…

Mas eu me pergunto se não há um outro motivo, mais fundamental, porque os artistas criam trabalhos para o público infanto-juvenil, motivo que vai além das intenções mencionadas acima.

Este motivo pode ser muito mais pessoal. Ao criar arte para crianças e jovens, nós somos capazes de educar, curar e fortalecer a nossa própria criança interior.

Quando um grupo de jovens de uma municipalidade sul-africana começou a trabalhar com uma peça para crianças muito pequenas, eles descobriram que, para fazer aquele trabalho, eles precisariam promover, redescobrir, ou em alguns casos, descobrir pela primeira vez… a inocência, a ternura, a vulnerabilidade, e a potencial inteireza dentro deles mesmos. Isto deu início a um profundo processo de cura para estes jovens artistas, que os afetou imensamente e motivou-os a continuar suas explorações na área.

Partindo dessa profunda necessidade pessoal, nós podemos influenciar outros. Ao ensinarmos a nós mesmos a nossa própria inteireza, nós somos capazes de ter um outro nível de relacionamento com o nosso público. Nós também somos capazes de oferecer aos pais e às crianças, às famílias, aos professores e aos responsáveis, oportunidades de ver o mundo através dos olhos dos mais jovens entre nós.

Quando eu saio do teatro, eu frequentemente escuto variações das seguintes falas: “eu não acredito que o meu filho ficou quieto por tanto tempo” ou “eu não entendo porque o meu filho achou tanta graça nesta peça”. Nestes momentos de descoberta de quem a criança realmente é, os artistas de teatro podem estar contribuindo para uma maior inteireza nestas relações fundamentalmente tão importantes. 

Talvez o maior presente que o teatro para crianças e jovens pode nos dar – sejamos nós artistas, público, pais, professores ou crianças – é o presente de encontrarmos inteireza em meio à fragmentação, e descobrirmos quem nós, de fato, somos.

(*) Presidente da ASSITEJ

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Tradução das Mensagens: Cleiton Echeveste

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Retrospectiva dos Cartazes do Dia Mundial e Nacional do Teatro para a Infância e Juventude

Em 2001, a ASSITEJ – Associação Internacional do Teatro para a Infância e Juventude instituiu a data de 20 de março como o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude. Esta data é comemorada em mais de 80 países onde entidades como a nossa se fazem presentes. Por iniciativa do CBTIJ, em 2008 através da Lei 10.722 foi oficializado o Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude no Brasil.

Mas nossa história começa bem antes:

1998

A primeira grande festa realizada pelo CBTIJ foi a comemoração dos 50 Anos do Teatro para a Infância e Juventude no Brasil. Realizada no Auditório Gilberto Freyre (Palácio Gustavo Capanema), no dia 09 de setembro de 1998, a cerimônia homenageou alguns dos principais nomes do teatro para crianças e jovens, entre os quais: Maria Clara Machado, Ilo Krugli, Silvia Aderne, Álvaro Apocalypse, Ziraldo Lúcia Benedetti e Sylvia Ortoff foram também homenageadas em memória. Uma série de cartões telefônicos foi lançado com a parceria da Telemar. O cartaz foi idealizado por Elifas Andreato.

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2001

No dia 20 de março de 2001, no Teatro SESC RioArte, em Copacabana, RJ, foi realizada a comemoração da primeira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, quando foram homenageadas algumas das principais personalidades que dedicaram e dedicam a vida ao teatro para crianças, entre elas: a autora Tatiana Belinky (SP); a atriz Lizette Negreiros (SP); o ator e diretor Ilo Krugli – Teatro do Ventoforte (SP); a autora Fátima Ortiz e o diretor Enéas Lour (PR), o diretor Dilmar Messias (RS); o Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau (SC), a diretora Lúcia Coelho – Grupo Navegando(RJ); Bia Bedran e o Teatro do Quintal (RJ), os 10 anos do Grupo As Marias da Graça (RJ), Maria Clara Machado e os 50 anos de O Tablado. Em memória também foram homenageados os bonequeiros Beatriz Pinto de Almeida e João Baptista Avalle -Theatro João Minhoca (RJ); o autor e figurinista Pernambuco de Oliveira (RJ) e o diretor Júlio Gouveia (SP). O cartaz foi idealizado por Ziraldo.

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2002

A segunda edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude teve como comemoração a realização antecipada de um grande evento internacional: o Seminário Internacional de Teatro para Infância e Juventude – promovido pelo CBTIJ e ASSITEJ entre os dias 03 e 06 de março de 2002 foi pensado para contemplar dois momentos do teatro infanto-juvenil brasileiro. O primeiro relacionado diretamente com a história dos 50 anos do teatro para crianças no Brasil. O segundo reafirmando a relação do Brasil com a ASSITEJ, iniciada nos anos 80. De 1996 para cá, com bastante tenacidade, o CBTIJ conseguiu manter ativa esta relação participando de festivais, seminários e congressos realizados no Brasil e no exterior. Participaram do seminário representantes de 25 países em três mesas de discussões: Teatro para Crianças e Educação, Dança e Animação no Teatro para Crianças e Dramaturgia e Crítica no Teatro para Crianças. O cartaz foi idealizado por Electa Louzada.

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2003

A terceira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, ocorreu no dia 19 de março, no Auditório do Arte SESC, no Flamengo, Rio de Janeiro. Foi realizada uma grande festa na qual foram homenageados músicos e compositores de trilhas sonoras de espetáculos infanto-juvenis. Entre eles: Agnes Moço, Alexandre Negreiros, Beto Coimbra, Bia Bedran, Caíque Botkay, Cecília Conde, Charles Khan, Fernando Moura, Guilherme Hermolin, Joaquim de Paula, Marco Aureh, Mauro Perelman, Roberto Burgel, Ronaldo Mota, Tim Rescala, Ubirajara Cabral e Zé Zuca. A criação do cartaz foi de Ilo Krugli.

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2004

A quarta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude foi realizada no encerramento do 2º Seminário Nacional de Teatro para a Infância e Juventude, no dia 23 de março, no Auditório Arte SESC, no Flamengo. Em 2003, foi realizado o 1º Seminário Nacional SESC CBTIJ de Teatro para a Infância e Juventude: Teatro-educação – A Educação da Sensibilidade. Em 2004, dando continuidade à iniciativa, o CBTIJ, organizou, o 2º Seminário, cujo tema foi Sensibilidade e Imaginação – Dramaturgia e Educação.

Foi escolhido o tema “dramaturgia” por ser o texto um dos principais nós da realização teatral, tanto no âmbito profissional como no da educação, daí a importância do incentivo a novos autores e do aprofundamento, por este viés, de questões pertinentes ao fazer teatral. O cartaz foi idealizado por Marcos Ácher.

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2005

Na quinta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, o CBTIJ homenageou profissionais que foram destaque em 2004, tiveram relevância, beneficiando o Teatro para a Infância e Juventude: diretora: Cacá Mourthé, atriz: Josie Antello, ator: Leonardo Brício, linguagem artística: Centro Teatral e Etc e Tal, projeto social: ONG Palco Social, empresa apoiadora: Werner Tecidos, empresa patrocinadora: Instituto Telemar, veículo de imprensa: Jornal do Brasil. Com esta homenagem, o CBTIJ quis valorizar projetos que visaram o desenvolvimento do teatro infanto-juvenil, e também incentivar novas iniciativas artísticas e sociais. Na ocasião, foi anunciada a Lei 4324 de 29 de abril de 2004, de autoria da Deputada Andrea Zito, que instituiu oficialmente no calendário do Estado do Rio de Janeiro, o Dia Estadual do Teatro para a Infância e Juventude.

A comemoração foi realizada no dia 21 de março, no Auditório Arte SESC, no Flamengo, e o grande homenageado da noite foi o bonequeiro, artista plástico e autor de inúmeros textos de dramaturgia para crianças, Pedro Dominguez, falecido em 2004. O cartaz foi realizado a partir de uma de suas gravuras.

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2006

Na sexta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, realizada em 20 de março, no Auditório Arte Sesc, foram homenageados aqueles que se destacaram por espetáculos realizados em 2005, entre eles: o diretor Dudu Sandroni, a atriz: Carmen Frenzel, o ator Ludoval Campos, o desenho de animação para teatro realizado por Rico Vilarouca e Renato Vilarouca, a linguagem artística da Cia. de Teatro Artesanal, o projeto social da ONG Spectaculu e a empresa apoiadora DeMillus, A grande homenagem da noite foi prestada aos 55 anos de O Tablado e a Maria Clara Machado, cujos desenhos foram tema do cartaz comemorativo, com arte de Bia Salgueiro.

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2007

A comemoração da sétima edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude teve início no dia 18 de Março no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde o CBTIJ e o SESC Rio organizaram apresentações de inúmeros artistas e espetáculos. A comemoração oficial foi realizada no Auditório do Arte SESC, no dia 20 de março. Nesse ano, além de celebrar e homenagear os Grupos e Companhias que trabalharam e trabalham com teatro para crianças, Ziraldo foi o grande homenageado e nos brindou novamente com seu talento na realização do cartaz.

Receberam o título de Sócios Beneméritos do CBTIJ: Andréia Zito, pela criação do Dia Estadual do Teatro para Infância e Juventude e pelo reconhecimento dado ao CBTIJ como entidade de Utilidade Pública Estadual; Senadora Fátima Cleide e Deputada Maria do Rosário, pelo encaminhamento da lei que oficializa o Dia Nacional do Teatro para Infância e Juventude; e o Vereador Eliomar Coelho, pelo reconhecimento dado ao CBTIJ como entidade de Utilidade Pública Municipal.

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2008

A oitava edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, o CBTIJ comemorou os 60 anos de Teatro para Crianças no Brasil, homenageando Lúcia Benedetti, a primeira autora a escrever um texto teatral pensado para o público infantil. O Casaco Encantado foi montado pela companhia Artistas Unidos e estreou em novembro de 1948, no Teatro Ginástico, com direção de Graça Melo e cenários e figurinos de Nilson Pena. No elenco, Henriette Morinau, A. Fragolente, Flora May, Maria Castro, Graça Melo, Nilson Pena, Jacy Campos, Orlando Guy, Dary Reis, Nieta Junqueira e Rosa Perone. Neste ano, também foram homenageados artistas, que nestas seis décadas trabalharam em prol do teatro para crianças. O grande homenageado da noite foi Nilson Pena, ator e figurinista de O Casaco Encantado, que, com 92 anos compareceu a festa. A cerimônia foi realizada no dia 19 de março no SESC Copacabana. Também foi comemorada a criação do Dia Municipal do Teatro do Teatro para a Infância e Juventude, na cidade do Rio de Janeiro, de autoria do vereador Stepan Nercessian, pela Lei 4736 de 07 de janeiro de 2008. O cartaz deste ano foi criado pela artista plástica, cenógrafa, figurinista e carnavalesca Rosa Magalhães, filha de Lúcia Benedetti.

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2009

A nona edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, teve como destaque a comemoração da oficialização do dia 20 de março como Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude pela Lei 10.722. Depois de mais de três anos de lutas o Congresso Nacional oficializou a data. Para comemorar realizamos um cartaz com fotos para homenagearmos os principais espetáculos para crianças e jovens, mostrando um panorama da produção nacional, nas últimas seis décadas. Espetáculos que marcaram os 60 anos de teatro para crianças feito por profissionais no Brasil. O cartaz foi idealizado por Antonio Carlos Bernardes, com arte de Juliano Werneck.

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2010

A décima edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, teve como principal destaque a comemoração dos 15 anos de criação do CBTIJ – Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude. Com atividades ininterruptas, o CBTIJ promoveu circulação de espetáculos, seminários e oficinas. Contribuiu na luta para melhores condições de trabalho em prol dos profissionais do teatro que atuam no teatro infantil e jovem. O cartaz em homenagem aos 15 anos do CBTIJ foi criado por Bia Salgueiro.

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2011

A décima primeira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, prestou uma homenagem aos autores teatrais, dando ênfase aos 90 anos de nascimento de Maria Clara Machado, o CBTIJ.

A comemoração não traduziu a totalidade dos autores que merecem este tipo de homenagem, seja do Rio de Janeiro, seja dos outros estados do Brasil.

Estiveram presentes: André Brilhante, Bruno Bacelar, Carlos Augusto Nazareth, Claudia Valli, Fátima Café, Fátima Valença, Ivanir Calado, João Batista, Marcia Frederico, Maria Helena Khüner, Marília Gama Monteiro, Monica Biel, Rogério Blat, Sura Berditchevscky e Teresa Frota. Também foram citados os autores de outros estados como Adriane Motola e Dilmar Messias do Rio Grande do Sul; Enéas Lour do Paraná; Vladimir Capela, Ronaldo Ciambroni, Ilo Krugli e Tatiana Belinky de São Paulo; Marcos Apolinário Santana de Minas Gerais e Marcio de Souza do Amazonas.

Também foram lembrados autores que viraram imortais, como Lúcia Benedetti, Carlos Damião, Paulo César Coutinho, Pernambuco de Oliveira, Wanda Martine Bedran, Sylvia Orthof e Maria Clara Machado.

Pela primeira vez a cerimonia foi retransmitida via internet, através de um link em nossa página. A comemoração foi realizada no dia 22 de março, no Teatro SESI, na Av. Graça Aranha, nº 1, Rio de Janeiro, com a participação de inúmeros associados e convidados do CBTIJ.

Para essa homenagem, Mariana Massarani criou um cartaz que evoca O Cavalinho Azul, um dos principais espetáculos dessa autora tão querida e mundialmente conhecida.

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2014

Para a décima quarta edição do dia Nacional e Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, nossa colaboradora e ilustradora Beatriz Salgueiro, criou o cartaz ao lado que foi enviado por email a associados, classe artística e autoridades.

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2015

 

Para a décima quinta edição do dia Nacional e Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, convidamos a artista plástica e atriz Analu Prestes que criou o cartaz ao lado. O mesmo foi distribuído a todos os convidados na cerimônia de entrega do Prêmios CBTIJ de Teatro para Crianças.

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A cada ano o CBTIJ convida um artista plástico / ilustrador para criar o cartaz comemorativo ao Dia Nacional e Mundial do Teatro para a Infância e Juventude. Abaixo um pequeno resumo destes criadores que ajudam a divulgar a data e colaboram com nossa entidade.

Analu Prestes

Atriz, artista plástica, cenógrafa e figurinista. Com formação bastante eclética iniciou seus estudos na FAAP em São Paulo aos 15 anos. Em 1972 funda em parceria com Luis Antonio Martines Correa o grupo Pão & Circo onde faz sua estreia como atriz, cenógrafa e figurinista levando o Prêmio APETESP de atriz revelação. Mudou-se para o Rio em 1973 para fazer cinema e fincou raízes na cidade maravilhosa aonde participou de 22 peças teatrais, entre elas Aurora da minha Vida, No Natal a Gente vem te Buscar, de Naum Alves de Souza. Recebeu o Prêmio APTR em 2011 de atriz coadjuvante com os trabalhos: Um Dia como os Outros e Mulheres sonharam Cavalos. Realizou fez 24 cenografias recebendo o Premio Mambembe por Clarice, Coração Selvagem, de Maria Lucia de Lima, em 1998 e o Sharp por Uma Noite na Lua, de João Falcão, em 1999. Como artista plástica já realizou 22 exposições individuais.

Mariana Massarani

Carioca, nascida em 1963. Ilustradora com mais de cem livros infantis de diversos autores, além de oito livros que ela mesma escreveu, entre eles: Victor e o Jacaré, Adamastor o Pangaré, Banho!, Aula de Surfe, e Os Mergulhadores. Trabalhou durante 13 anos como ilustradora no Jornal do Brasil.

Rosa Magalhães

Carioca, é professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca (desde 1971), atualmente da Escola de Samba Vila Isabel. Filha da escritora Lúcia Benedetti, autora do primeiro texto brasileiro específico de teatro para crianças. Formada em Pintura, pela Escola de Belas Artes do Rio e em Cenografia, pela Uni-Rio, criou inúmeros cenários e figurinos de espetáculos de teatro.

Maria Clara Machado

Nasceu em Belo Horizonte, em 1921 e faleceu em 2001. Escritora e dramaturga brasileira, autora de mais de vinte peças infantis e fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio de Janeiro. Entre suas peças, conhecidas internacionalmente estão Pluft, o Fantasminha e O Cavalinho Azul.

Pedro Dominguez

Nasceu em Buenos Ayres em 1936, onde estudou pintura no Liceu de Artes e Ofícios. Faleceu em 2004 no Rio de Janeiro. Artista Plástico e Bonequeiro. Chegou no Rio em 1960 com Ilo Krugli e trabalhou na Escolinha de Arte do Brasil, anos depois na Escola de Artes do Parque Lage e em inúmeros espetáculos de bonecos como O Senhor Rei Mandou Dizer e A História do Príncipe Africano e o Talismã Escondido com as Aventuras do Anjo de Ouro que Veio d ‘Espanha.

Ilo Krugli

Nasceu em Buenos Aires, em 1930. Diretor, ator, artista plástico e escritor. Veio para o Brasil em 1960 e naturalizou-se no ano seguinte, onde cria o . Trabalhou no Rio de Janeiro e em 1980 muda-se para São Paulo. Criou o Ventoforte, um dos mais importantes grupos teatrais e um dos espetáculos que muda o fazer teatral para crianças: História de Lenços e Ventos. Uma das principais figuras do teatro para crianças no Brasil.

Ziraldo

Nasceu em Caratinga, Minas. Formado em Direito. Foi o primeiro a publicar uma Revista em Quadrinhos, feita por um si autor: A Turma do Pererê, em 1960. Um dos fundadores de O Pasquim. Além de ilustrador, desenhista é, autor de inúmeros livros, entre eles Menino Maluquinho, Flicts e O Planeta Lilás.

Elifas Andreato

Nasceu em Rolândia, Paraná, em 1946. Designer gráfico e ilustrador, com mais de quarenta anos de atividade como artista plástico, é especialmente reconhecido como ilustrador de inúmeras capas de discos de vinil nos anos 70, incluindo grandes nomes da MPB. Com projeção internacional segue produzindo cartazes, gravuras e ilustrações, e é diretor editorial do Almanaque Brasil de Cultura Popular.

Bia Salgueiro

Carioca, nascida em 1954. Programadora visual e ilustradora, trabalha com artes gráficas desde 1974, ilustrou diversos livros infantis entre eles A Zeropéia, A Centopéia que Pensava e A Centopéia que Sonhava, de Betinho; A Miltopéia, de Betinho e Chico Alencar; Mamãe, Como eu Nasci?, Menino Brinca de Boneca? e Sexo não é Bicho-papão, de Marcos Ribeiro; O Movimento da Vida, de Carlos Alberto Ferreira; Asas, de Fernando Albagli; Amigos do Peito, de Zé Zuca.