(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

O Governo do Estado do Rio de Janeiro
A Secretaria Estadual de Cultura e
O Tablado

apresentam

O CAVALINHO AZUL

de Maria Clara Machado
Libreto e músicas de Tim Rescala
Direção Cacá Mourthé

(Verso da Capa)

“… Na primeira versão do Cavalinho Azul, Vicente não voltava pra casa. Ele continuava a correr o mundo atrás do cavalinho azul. Mas decidi mudar o final depois de ler a história para a minha sobrinha Cacá, então com três anos de idade: “Mas ele vai ficar sozinho? Não vai voltar pra casa?”, disse ela tristinha. Quer dizer: o certo mesmo é tomar o cavalo na liberdade, ir embora para o mundo…”
Maria Clara Machado

(Página o1 – Foto Cacá Mourthé e Tim Rescala)

Fazer música para crianças sempre foi para mim mais prazer que um ofício. Mas nos dias de hoje, com a massificação auditiva que elas sofrem, tornou-se quase que um dever. É preciso dar às crianças, enquanto elas se mostram receptivas e abertas a novos estímulos lúdicos, mas também conteúdo musical. É isso que pretendi quando escrevi esta pequena ópera. E esta tarefa, embora laboriosa, foi também um prazer e um aprendizado, pois tive como matéria-prima um texto rico, poético, lírico e cheio de encantamento. E foi nesse encantamento que embarquei, cavalgando no Cavalinho Azul, seguindo a trilha da mestra Maria Clara Machado.
Tim Rescala

(Páginas  02 e 03 – Fotos de Cena)

Roteiro das Músicas

1. João de Deus
João de Deus, um vagabundo, conta a história de Vicente. Um menino pobre e seu Cavalinho Azul.

2. Rodopia, Cavalinho
O menino brinca na porta de sua casa. Ele pensa que seu pangaré é um lindo cavalo azul.

3. Trio Recitativo
Os pais de Vicente querem que ele estude e pare de brincar com o pangaré.

4. Vamos Vender o Pangaré
Os pais de Vicente decidem vender o pangaré para comprar comida.

5. Adeus, Meu Pai e Minha Mãe
Vicente recebe uma bola de presente do pai. Passa os dias triste, esperando seu cavalinho voltar. Decide ir para o mundo em busca do Cavalinho Azul.

6. Dueto Vicente e João de Deus
O vagabundo encontra o menino que o confunde com o Deus.

7. Meu Amigo Vicente
João de Deus fala de Vicente, um menino especial, que vê o que quer ver.

8. O Circo
O menino chega ao circo à procura do Cavalinho Azul. Lá encontra uma menina, um palhaço e três bandidos disfarçados de músicos.

9. Palhaçadas
O palhaço, escravizado pelos músicos bandidos, apresenta seus números sem graça: corda bamba, contorcionismo e os elefantes dançarinos. No final ele se desculpa pelas outras atrações do circo, anunciadas e não apresentadas.

(Páginas 04 e 05 – Fotos de Cena)

10. Vamos Viajar
Vicente chama a menina para viajar pelo Brasil em busca do Cavalinho Azul.

11. Os Músicos Velhacos
A história do Cavalinho Azul – que canta, dança e voa – desperta o interesse dos músicos bandidos, que, gananciosos, vislumbram uma forma de ganhar muito dinheiro.

12. O do Meu Cavalo
Vicente parte com a menina. Os músicos trazem os dois de volta ao circo para obter mais informações sobre o Cavalinho.

13. Todos do Cavalo
Os meninos viajam pelo Brasil, de norte a sul, sempre seguidos pelos três músicos bandidos.

14. A Cidade
Quando chegam na cidade, os meninos perguntam pelo Cavalinho Azul. Ninguém dá atenção, estão todos ocupados, apressados – ninguém tem tempo a perder.

15. A Velha-que-viu
A única pessoa que escuta o menino é uma velha doida, que jura ter visto o Cavalinho Azul. Vicente, animado, vai chamar sua amiga para contar a novidade. Enquanto isso, os músicos aparecem e raptam a Velha-Que-Viu.

16. Se Foi
Quando os meninos voltam para falar com a velha, ela havia desaparecido. Eles ficam desolados. A menina compra um cavalinho de brinquedo e se dá por satisfeita. Vicente fica sabendo pelo vendedor de brinquedos que existe perto da cidade um curral de cavalos. Os dois correm para lá.

17. Os Músicos e a Velha-que-viu
Os músicos exigem que a velha dê informações sobre o Cavalinho Azul. Eles não entendem nada do que ela fala. Ficam confusos e desistem da velha doida.

(Páginas 06 e 07 – Fotos de Cena)

18. A Cidade 2
Amanhece. Os habitantes da cidade retornam às suas atividades. Os músicos ficam sabendo que os meninos foram ao curral de cavalos e os seguem imediatamente.

19. Todos ao Curral
Os músicos bandidos chegam à noite ao curral, antes dos meninos, que se perdem no caminho.

20. O Cowboy
Chaga a dono do curral de cavalos, um cowboy americano. Ele desconfia de movimentos estranhos em seu curral.

21. Os Músicos, Vicente e o Cowboy
O Cowboy encontra os três bandidos. Eles disfarçam e se dizem músicos. O cowboy, desconfiado, acha que são ladrões de cavalos. Vicente e a menina chegam e confirmam que os três homens são músicos de circo. O cowboy acaba por acreditar nos meninos, mas os bandidos sacam suas armas e rendem os três.

22. O Nome dele é Azul
Os músicos exigem que o cowboy entregue o cavalinho azul. Eles chamam um cavalinho, que, para decepção dos bandidos, é todo branco mas de chama Azul, por causa da cor de seus olhos. Começa uma grande confusão: o cowboy consegue desarmar os bandidos e liberar os meninos.

23. Saudades de Casa
A menina volta para casa levada por João de Deus. Os músicos bandidos são capturados pelo cowboy. Vicente continua a procurar seu Cavalinho Azul pelo mundo. Até que um dia…

(Página 08)

O Cavalinho Azul

João de Deus: Aloísio de Abre
Vicente: Leandro Léo
Pai e Palhaço: Zeh Rescalab
Mãe: Angélica de La Riva
Menina: Chiara Santoro
Músico Baixinho: Luiz Carlos Tourinho
Músico Alto: Fernando Caruso
Músico Gordo: Xando Graça
Velha-Que-Viu: Sônia Dumont
Cowboy: André Stock
Vendedor de Brinquedos: Bruno Miguel
Lavadeira: Mona Natasha
Menino: Thor Weglinski
Coro e Cidade: Alexssander de Assis, André Stock, Angélica de La Riva, Mona Natasha, Rodrigo Bueno e Thor Weglinski
Elefantes: Alexssander de Assis, Cadú Mader, Edson Pires, Davi Ellenia e Stéfano Barino
Guardas: Cadú Mader, Edson Pires e Davi Ellenia

Músicos

Piano: Ana Beatriz Azevedo
Flauta e Sax: Humberto Araújo ou Fernando Trocado
Violoncelo: Luciano Vaz ou Henrique Drach

(Páginas 09, 10 e 11 – Fotos dos Atores)

Música, Libreto e Direção Musical: Tim Rescala
Direção Geral: Cacá Mourthé
Figurinos: Biza Vianna
Cenário: Cica Modesto
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Programação Visual: Caco Moraes
Fotos: Guga Melgar
Direção de Produção: Titã Nunes e Ricardo Bandeira
Assessoria de Imprensa: Eduardo Barata (BCM)
Preparação Corporal: Ana Lúcia Soares
Assistente de Produção: Renata Tobelem
Preparação Vocal: Carol Mac Davit
Preparação Rítmica: Fabiano Salek
Apoio Administrativo: Heloisa Lima
Administração: Fernando do Val

Figurinos
Produção de Figurino: Fernando do Val
Alfaiate: Macedo e Mauro Mayatto
Atelier de Costura: Fátima Leopoldina
Atelier de Costura: Adélia Andrade
Perucas: Márcia Torres
Tricôs: Rosa

Luz
Assistente de Iluminação: Daniel Galvan
Chefe de Montagem: Paulo Roberto dos Santos
Eletricistas Cênicos: Luiz de Oliveira
Operador de Luz: César Germano
Auxiliar: Wil de Souza
Estagiários: Jô Crescencio

Cenografia
Mecânica do Retroprojetor: Mario Jorge Kugler
Operadora de Retroprojetor: Luciana Santos
Aderecista: Clívia Cohen
Adereços dos Elefantes: Deronico Martins
Assistentes de Adereço: Abigail Alves, Spee Oliver, John Wayne Assunção, Nelson Reis, Genésio Machado
Cenotécnico: Irlan Nery (Cena Aberta)
Costureira: Déia

Palco
Chefe Contrarregra: Rodrigo Bueno
Stand-in: Alex Teix
Contrarregras: Alexssander de Assis, Cadú Mader, Edson Pires, Davi Ellenia, Saulo Arco Verde, Stéfano Barino e Tomé Lemos

Agradecimentos

Helena Severo, Vera Maia, Dudu Sandroni, equipe da Secretária Estadual de Cultura, Maria Tereza Madeira, Lúcia Coelho, Cristina Amadeo, Cica Castelo, Marcelo Serrado, Jaqueline Nogueira, Denise (Teatro dos 4), Edna de Miranda, Zau, Vera Whately, Oscar José, Lionel Fischer, Ricardo Kosovski, Leonardo Brício, Escola Fabrica de Espetáculo, Museu do Telephone (Karen) e Sura Berditchevski

Agradecimentos Especiais

Bianca de Felippes, Eddy Rezende Nunes, Rogério Cavalcanti, Renata Tobelem e Drum Studio

Rio de Janeiro, novembro de 2001

(Página 12)

Rodopia, Cavalinho

Éia! Roda! Vamos! Gira!

Rodopia, Cavalinho Azul
Gira, salta e corre até voar

Roda, Cavalinho
Corre ligeirinho

Eu te quero ver rodopiar
E se alegrar

Me obedeça, Cavalinho Azul
Não deixo ninguém te maltratar

Pula, Cavalinho
Marcha, bem mansinho
Eu te quero ver rodopiar
E me alegrar

Meu Cavalinho Azul
Vem logo, vem brincar
E na sua garupa
Eu vou montar e cavalgar

Meu Cavalinho Azul
Vem logo, vem brincar
A vida vai ser colorida
Se a gente sonhar
A vida vai ser colorida
Se a gente brincar

Éia!

(Verso Última Capa – Foto de Cena)

Pra você, Clara

(Última Capa – Logos dos Apoiadores)

Obs. O espetáculo estreou no Teatro de O Tablado em 19.11.2001 e reestreou na Casa de Cultura Laura Alvim em 13.04.2002