(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Caixa Cultural, Prefeitura do Rio / Culturas
apresentam

RETROSPEQ!
O Teatro da Companhia PeQuod

Espetáculos, Oficina e Palestra

(Página 1)

ReTrosPeQ!
O Teatro da Companhia PeQuod

Idealização do Projeto
Miguel Vellinho
Carlos Alberto Nunes
Sérgio Saboya

Direção

Miguel Vellinho

Liliane Xavier
Marise Nogueira
Mona Vilardo
Márcio Nascimento
Márcio Newlands
Mário Piragibe

10 e 20 de janeiro de 2008

CAIXA Cultural
Teatro Nelson Rodrigues
Av. Chile, 230, Anexo, Centro, RJ
www.caixacultural.com.br

(Página 02 – Foto)

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Dizem que arriscar-se é o grande pressuposto do mundo contemporâneo, e eu me arrisco a dizer que este é o lema da Companhia PeQuod, cujo diretor, num ato de audácia, surge com ideias inovadoras, como o fragmentar e movimentar do cenário de Sangue Bom numa ação cinematográfica, como também a ousadia de fazer girar 180º um personagem de controle transverso, em Filme Noir, e ainda a demonstração da inconstância de Peer Gynt, quando faz o protagonista-títere atravessar sua vida num equilíbrio instável sobre pontes oscilantes.

Assim são as criações da companhia, em que todo e qualquer detalhe é justificado pela profunda análise que faz da dramaturgia, desde a escolha do tipo de personagem humano ou títere à sua coexistência, ou não.

O sucesso das encenações da PeQuod está na propriedade da migração conceitual que seu diretor faz para a linguagem de Animação dos textos originais, o que denota o domínio técnico acima de tudo o profundo conhecimento que tem dessa arte, como a propriedade com que emprega o elemento surpresa, forte característica dessa manifestação, que nos espetáculos da companhia é inteligentemente dosado e oportuno.

A diversidade de seu repertório denota a flexibilidade da PeQuod, que tanto encena textos autorais e adaptações como se atreve a montar um Ibsen. Diria então que, felizmente, é um grupo abusado e “novidadeiro” sempre numa eterna busca de aprimoramento e qualidade.

Ainda bem que a PeQuod existe!
                                                                                                                                                                      Magda Modesto

(página 04)

De uma oficina de teatro de animação, em 1999, no Rio de Janeiro, nasceu um espetáculo. Em torno dele, formou-se uma companhia, unida pela busca do novo, pela sede de pesquisa, por afinidades culturais que ultrapassavam o palco. À montagem inicial se somou outra, mais outra e, de repente, já eram cinco espetáculos, um repertório! Vieram prêmios importantes, recebidos com dupla alegria por serem raros entre os grupos de teatro de animação. Foram realizadas centenas de apresentações em 17 estados brasileiros e uma bem-sucedida temporada na Espanha. E agora, uma retrospectiva! A oficina gerou toda uma obra. Como o tempo passa depressa…

Foram apenas nove anos até aqui, mas a Cia. PeQuod já tem muito a mostrar e a recapitular. Esta retrospectiva se propõe a reafirmar que teatro de animação não é somente teatro de bonecos, não é apenas para crianças, nada tem de inferior em relação às formas mais difundidas do fazer teatral e é capaz de crescer com a subversão de seus princípios. A retrospectiva presta-se também a mostrar que o teatro pode sair mais forte do diálogo com o cinema, as artes plásticas, a fotografia, os quadrinhos, o desenho animado e a dança; que ainda é possível entreter e cativar a plateia sem dizer uma só palavra no palco. Que textos com bonecos e que a pesquisa é o caminho ruma á renovação e à inovação das artes cênicas.

É no somatório do que a Cia. PeQuod já fez que ela busca o que ainda está por fazer. O grupo hoje se orgulha de já ter uma cara, mas que se pretende eternamente mutante, nunca definitiva. Ainda há muito a criar, escrever, adaptar, mostrar, desafia, estudar. Esta é uma oportunidade única de rever o passado do grupo, conhecer seu presente e embarcar para o futuro. Aceite o convite. Só falta você para o navio zarpar.
                                                                                                                                                                Miguel Vellinho

(Página 05 – Foto)

(Página 06 – Foto de Cena de Peer Gynt)

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Peer Gynt
10 e 11 de janeiro – 19h30

A saga de um anti-herói que sempre foi fiel a si próprio – e a mais ninguém. Este clássico de Henrik Ibsen se mostra perfeito para uma montagem em teatro de animação, graças ao seu tom fantástico, personagens não-humorados (ou mesmo abstratos), narrativa não-linear e uma grande diversidade de cenários sugeridos. Atores e bonecos contracenam em pé de igualdade, complementando-se de forma incomum.

O espetáculo foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro nas categorias de Melhor Direção (Miguel Vellinho) e Melhor Cenário (Carlos Alberto Nunes).

(Página 08 -Foto de Cena de Filme Noir)

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Filme Noir
12 e 13 de Janeiro – 19h30

Cantora de um clube de jazz e suspeita de assassinato, Verônica De Vitta acha que está sendo seguida. Desesperada, ela contrata um fracassado detetive particular, com quem se envolve. Ambos estão metidos numa trama cuja natureza eles jamais poderiam supor. Totalmente em preto-e-branco, o espetáculo adapta para o teatro de animação a estética e os cliclês do filme noir clássico, mas subvertendo-os.

Montagem vencedora do Prêmio Shell de Teatro de Melhor Iluminação (Renato Machado), indicada também à Categoria Especial pela qualidade de criação e manipulação dos bonecos usados em cena.

(Página 10 – Foto de Cena de O Velho da Horta)

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O Velho da Horta
17 e 18 de janeiro – 19h30

Esta farsa, escrita em 1512, é protagonizada por um hortelão idoso que se apaixona por uma jovem freguesa. Embora ela não corresponda ao seu amor, o Velho acredita tê-la conquistado, enganado por uma trapaceira que se faz de intermediária do romance, apenas interessada em lhe arrancar algum dinheiro.

Vencedor do Prêmio Maria Clara Machado na Categoria Especial – pela excelência da confecção dos bonecos -, o espetáculo de Gil Vicente, primeiro dramaturgo da língua portuguesa.

(FOTO 12 – Foto de Cena de Sangue Bom)

Sangue Bom
19 e 20 de janeiro – 19h30

A história de um bizarro e tragicômico triângulo amoroso formado por uma jovem com tendências suicidas, um vampiro amargurado pela solidão da vida eterna e um caçador de vampiros. Sem palavras e com humor ferino, o espetáculo fala de paixão e desilusão, misturando referências de desenhos animados, filmes de terror e literatura gótica.
A montagem procura reproduzir no palco os efeitos de enquadramento, edição e movimentação de câmera característicos do cinema.

(FOTO 13)

Palestra
11 de janeiro – 10h

O diretor Miguel Vellinho e o ator e pesquisador Mário Piragibe discorrem sobre o tema “Teatro de Animação e os caminhos da encenação no século XXI”. O objetivo é despertar reflexões sobre essa arte e sobre o fazer teatro de modo geral, discutir as inúmeras possibilidades que o teatro de animação oferece e mostrar como, com muito pouco, ele é capaz de sensibilizar tanto o público infantil quanto o adulto.

Oficina
16 a 19 de Janeiro . 10h às 13h

Em paralelo à retrospectiva, a Cia. PeQuod realiza a oficina “Teoria e Prática no Teatro de Animação”, a fim de difundir os frutos de seus nove anos de pesquisa e preparar novos profissionais, contribuindo para a revitalização dessa arte. Serão apresentadas as linhas básicas de manipulação e interpretação com bonecos, sua história, a variedade de materiais utilizados, as diversas funções possíveis para o boneco em um espetáculo e os princípios de nível, ponto fixo, eixo, mudança de dinâmica e neutralidade cênica. Com o interesse de despertar uma nova ótica sobre o teatro de animação, a oficina se dedica a profissionais das artes cênicas, artistas plásticos, professores e demais interessados.

(Página 14 – Foto)

(Página 15 – Foto)

Peer Gynt

Liliane Xavier
Marise Nogueira
Mona Vilardo
Márcio Nascimento
Márcio Newlands
Mário Piragive

Texto: Henrik Ibsen
Direção: Miguel Vellinho
Cenografia e Adereços: Carlos Alberto Nunes
Figurinos dos Atores e Bonecos: Kika de Medina
Iluminação: Renato Machado
Direção Musical e Trilha Sonora: Maurício Durão
Assessoria Teórica: Karl Erik Scholhammer
Direção de Movimento: Claudia Radusewski
Consultoria de Acrobacia Aérea: Júlia Diehl
Esculturas dos Bonecos: Maria Rêgo Barros, Liliane Xavier, Flávia Vitralli, Márcio Newlands, Miguel Vellinho
Fotografias: Simone Rodrigues

O Velho da Horta

Liliane Xavier
Marise Nogueira
Márcio Nascimento
Márcio Newlands

Texto: Gil Vicente
Direção Miguel Vellinho
Cenografia: Carlos Alberto Nunes
Figurinos dos Atores e Bonecos: Kika de Medina
Direção Musical e Trilha Sonora: Maurício Durão
Iluminação: Renato Machado
Adaptação do Texto: Rosita Silveirinha
Esculturas dos Bonecos: Bernardo Macedo
Confecção de Bonecos: Márcio Newlands, Bernardo Macedo . Miguel Vellinho
Fotografias: Simone Rodrigues

Filme Noir



Liliane Xavier
Marise Nogueira
Márcio Nascimento
Márcio Newlands
Mário Piragibe

Direção e Roteiro: Miguel Vellinho
Cenografia e Adereços: Carlos Alberto Nunes
Figurinos dos Atores e Bonecos: Kika de Medina
Iluminação: Renato Machado
Trilha Sonora: Maurício Durão
Locução: Renato Peres, Mariane Gutierrez, Maurício Durão, Márcio Nascimento.
Coreografia: Claudia Radusweski
Esculturas dos Bonecos: Flávia Vitralli, Bernardo Macedo
Confecção dos Bonecos: Maria Rêgo Barros, Márcio Newlands, Miguel Vellinho
Fotografias: Simone Rodrigues

Sangue Bom

Liliane Xavier
Marise Nogueira
Márcio Nascimento
Márcio Newlands
Mário Piragibe

Direção: Miguel Vellinho
Cenografia: Andréa Renck
Figurinos dos Atores e Bonecos: Maurício Carneiro
Iluminação: Renato Machado
Trilha Sonora: André Luiz
Coreografia: Duda Maia
Esculturas dos Bonecos: Gabriela Bardy
Assistência de Figurino: Alzira Andrade
Assistência de Cenografia: Márcio Newlands
Confecção de Bonecos e Adereços: Andréa Renck, Gabriela Bardy, Márcio Newlands, Miguel Vellinhos
Fotografias: Simone Rodrigues

ReTrosPeQ!
O Teatro da Cia. PeQuod

Idealização do Projeto: Miguel Vellinho, Carlos Alberto Nunes, Sérgio Saboya
Projeto Gráfico: Roberta de Freitas
Assessoria de Imprensa: Bruno Pacheco
Cenotécnico: Celso Paiva
Operação de Luz: Guba de Oliveira
Impressão: Editora Teatral Ltda
Equipe de Produção: Alex Nunes, Bruna Bahia, Erick Ferraz, Paula Almeida, Pedro Yudi, Lucas Nogueira
Direção de Produção: Sérgio Saboya e Silvia Batistela
Realização: PeQuod – Teatro de Animação

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Agradecimentos

Alexandre Santos, Álvaro de Souza, Ana Dias, Angela Vieira, Carlos Octavio da Cunha, Clarice Piragibe, Felipe Lourenço, Giulia Caminha, Helena Vieira, Ícaro Newlands, Itallo Vilardo, Ivone A. Travaglia, Jorge Mathias, Lenita Nunes da Cunha, Lígia Newlands, Magda do Carmo Xavier, Maria do Socorro, Maria Helena Nunes, Maria Magadalena Ramos, Marcio Malard, Mariolene Siqueira, Mateus de Souza, Michel Vilardo, Myriam Nogueira, Nilton Katayama, Nina Nogueira Krieger, Pedro Piragibe, Regina Vieira, Rose Fraga, Rul Marques, Simone Franco, Sonia Katayama, Sylvia Ramos, Vidocq Cases, Walter Gonçalves, Wilma Bulhões

a Alzira Andrade, Andréa Renck Reis, Cléber de Oliveira, Doriana Mendes, José Mauro Brant, Maria Rêgo Barros, Mariane Gutierrez e Raphael Jafet por ajudarem a construir este repertório.

Promoção

Clube do Assinante O Globo

(Página 17 – Foto de Cena de Peer Gynt)

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PeQuod – Teatro de Animação

Contatos Produção:
Tel.: (21) 2547.3221, (21) 2547.3315, (21) 2547.2145
Email: produção.cultural@oi.com.br
Realização: Associação Quarto Ato de Projetos Culturais e Cia PeQuod

Para Informações Sobre a Companhia Acesse o site: www.pequod.com.br

Projeto Aprovado no Fate – 2007

(Última Capa)

Patrocínio
(Logos) FATE, Prefeitura do Rio de Janeiro, CAIXA, Governo Federal