Este ano, novamente em virtude da pandêmia da COVID-19, interrompemos o Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças. Aproveitamos a comemoração do Dia Nacional / Mundial do Teatro para a Infância e Juventude para homenagear os 70 anos de criação de O Tablado e o centenário de nascimento de Maria clara Machado.
Instituídas em 2020, no marco das comemorações dos 25 anos da Associação, as Homenagens Especiais passam a ser concedidas anualmente pelo Conselho de Administração do CBTIJ/ASSITEJ Brasil, destacando coletivos, instituições e iniciativas dedicados à pesquisa, criação e produção de artes cênicas para crianças e jovens no Brasil.
A Carroça de Mamulengos é uma trupe familiar que há 44 anos percorre o Brasil vivendo de arte. Formada por brincantes, atores, músicos, bonequeiros, contadores de histórias e palhaços. A família Gomide já alcança sua terceira geração, pais, mães, filhos, netas, noras e genros vivem o desenvolvimento de uma arte que dialoga com a cultura popular do Brasil e do mundo.
Em sua trajetória a Carroça de Mamulengos realizou turnês, participou de festivais em todo país, ministrou diversas oficinas e vivências, se apresentou em teatros, praças, feiras, ruas – sempre desenvolvendo laços de afeto e troca com seu público. O picadeiro, para essa família, é sagrado, a extensão do próprio lar.
Atriz, Diretora Teatral, Diretora de Produção, Arte Educadora e Dramaturga Fatima Ortiz é artista reconhecida por suas iniciativas e realizações que englobam o fazer teatral em suas dimensões criativas, educativas e políticas. Criadora e diretora do Pé no Palco Atividades Artísticas desde 1995, um espaço cultural que promove o fazer teatral por meio de vários segmentos. É reconhecida nacionalmente por seu trabalho dirigido à infância. Em parceria com Enéas Lour e Rosy Greca é autora da Coleção “4 Textos de Teatro para crianças” e do álbum “3 Histórias de Teatro para crianças”. Em 2012 lançou a obra de dramaturgia infanto-juvenil contendo 04 textos de teatro de sua autoria. Foi contemplada no Edital Oraci Gemba com os textos: Memórias do Palhaço Amoroso e o Caminho dos Girassóis publicados pela Fundação Cultural de Curitiba. Criadora do projeto Palco Escola em Curitiba dedica-se hoje à pesquisa da confluência teatro com crianças e do teatro para crianças. É uma das mais premiadas diretoras de teatro de Curitiba.
Autora e pesquisadora. As linhas mestras de sua obra são a pesquisa sobre linguagem e comunicação populares e a criação artística de cunho social e político. A incursão inicial pelo teatro é marcada pelo reconhecimento da qualidade dos trabalhos voltados para o público infantil, característica que marca sua produção. Tem vários livros publicados, inúmeros prêmios em Literatura e Teatro, e mais de 300 artigos e ensaios em jornais e revistas especializados. Foi Diretora ou Assessora de diferentes órgãos de cultura, federais, estaduais e municipais (Conselho Estadual de Cultura, SNT-MinC, TV-Educativa, RioArte/Fundação Rio etc.), e Consultora de diferentes Universidades do Exterior (Universidade da Califórnia, Univ. de Buenos Aires, Univ. de Roma, Univ. de Viena, Univ de Duke); e no Brasil ( Mobral Cultural, Depto de Cultura da SEC-RJ, SEAC/MinC, CECUT, FUNTERJ, FUNARTE e ALERJ).
Atriz, diretora, professora, cantora e produtora. Nascida em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, Erika iniciou sua carreira como atriz aos 11 anos de idade. Era diretora da Companhia de Teatro Agromelados. Ficou conhecida por sua forte atuação social e junto ao movimento negro, bem como sendo muito ativa no ensino do teatro. Dentre seus trabalhos para o público infantil destacam-se: “Em contos em encontros das águas”, “Eu, Pequeno Príncipe, meu”, “Tirico e as histórias de morros e fossos” e “OMI – Do leito ao mar”. Erika Ferreira faleceu, aos 39 anos de idade, no dia 28 de março de 2020, vítima da Covid-19.
Tradicionalmente a ASSITEJ convida um artista para escrever uma mensagem comemorativa. Este ano foram convidadas jovens de diversos países. A seguir, colocamos as mensagens do Presidente do CBTIJ, a mensagem da presidente da ASSITEJ e dos jovens.
Para finalizar apresentamos uma retrospectiva de todos os cartazes desde 2001, quando foi criado o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude.
Mensagem de Cleiton Echeveste
Dia Mundial e Nacional do Teatro para a Infância e Juventude 2021
e os 25 anos do CBTIJ/ASSITEJ Brasil
A esta altura, quando a pandemia do coronavírus já completou um ano, todos nós sabemos o que significa viver uma data festiva distante daqueles ao lado de quem, em uma situação normal, gostaríamos de comemorar. Com o CBTIJ não foi diferente nos seus 25 anos, celebrados em dezembro passado.
A decretação da pandemia significou o imediato cancelamento da festa do Dia Nacional e Mundial do Teatro para a Infância e Juventude – 20 de março. Naquele dia, além de celebrarmos a data, teríamos feito a entrega dos troféus referentes à 6ª edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças e às Homenagens Especiais, instituídas em 2020. A seguir, as Oficinas Regionais da ASSITEJ, que reuniriam profissionais e pesquisadores de sete países no Rio de Janeiro, tiveram que ser adiadas, e seguem sem previsão de nova data. O sonho de um festival internacional de artes cênicas, no marco dos 25 anos, que acolheria um programa de intercâmbio com jovens artistas de diversos países, foi outro projeto adiado. A publicação de um livro, fazendo um retrato do teatro para crianças e jovens no Brasil nos últimos 25 anos, foi outro projeto que, ainda que tenha avançado, segue sem perspectiva de publicação. Seu conteúdo, todo ele inédito, é composto por contribuições de diversos artistas e pesquisadores da área, abordando temas como capilarização das redes, histórico dos festivais e de associações do setor, pesquisa acadêmica, representatividade negra, quem é a criança de hoje, entre outros.
Mas, tentando olhar para a outra metade do copo, 2020 e este começo de 2021 têm ampliado espaços e trazido diversas oportunidades de encontro e de intercâmbio nacional, regional e internacional. Desde maio do ano passado, quando teria acontecido o 20º Congresso Mundial da ASSITEJ [01], associação internacional que o CBTIJ representa no Brasil, inúmeras reuniões – coffee sessions, charlas, rodas de conversa – derrubaram barreiras geográficas e geraram trocas e encontros instigantes. Não que as ferramentas que têm possibilitado esses encontros não existissem antes. Elas estavam já colocadas, eram conhecidas, mas ainda timidamente utilizadas. Se é que podemos falar em um saldo positivo – em meio a uma pandemia que já nos tirou centenas de milhares de vidas e tem deixado tantas e tantas outras com sequelas ainda pouco conhecidas –, talvez seja este: o de reconhecermos a necessidade de fortalecimento das nossas redes, com um olhar horizontal, interseccional, diverso e inclusivo. O desafio e o fôlego trazidos por essas novas possibilidades, dentro de um cenário tão limitante e assustador, nos trouxe novos contatos, projetos e perspectivas, que, sem dúvida, não existiriam se não fosse a capacidade de articulação em rede e de identificação de pontos em comum, dentro do imenso e rico espectro humano que se encontra também dentro do setor cultural, das artes cênicas e, em particular, no universo das artes cênicas para a infância e juventude.
2021, ainda assim, continua sendo uma incógnita. Quando teremos vacinas para toda a população? Quando os projetos subvencionados pelos recursos do Fundo Nacional de Cultura, via Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc – aliás, uma conquista fundamental do setor cultural e de parlamentares do campo progressista – já tiverem sido concluídos, haverá programas de fomento para a manutenção do trabalho de milhares de artistas e técnicos, que seguem impedidos de trabalhar presencialmente? Como reagem e se sentem crianças e jovens, longe dos seus espaços de convivência e socialização, em um momento em que o cansaço, devido ao longo período de distanciamento social, é generalizado? Quem seremos nós quando a pandemia tiver chegado ao fim?
Quando o sentido das palavras é esvaziado, subvertido ou desqualificado, como tem sido no nosso contexto nacional, e quando pensamos nos milhões de crianças e jovens que, na melhor das hipóteses, há meses têm aulas por ensino remoto e nenhum acesso às artes vivas, às artes da presença, é um alento ler as mensagens pelo Dia Mundial da presidente da ASSITEJ, Yvette Hardie, e de quatro crianças e jovens convidados pela ASSITEJ a responder por que o teatro é importante. Com suas provocações, elas nos inspiram, nos animam e sinalizam caminhos e desafios para as próximas etapas.
[01] O 20º Congresso Mundial da ASSITEJ, no Japão, acontece, em formato híbrido, presencial e virtual, entre os dias 22 de março e 1º de abril de 2021. Maiores informações no site assitejonline.org.
Cleiton Echeveste é ator, diretor e dramaturgo da Pandorga Cia. de Teatro, do Rio de Janeiro. Recentemente, foi reeleito presidente do Conselho de Administração do CBTIJ/ASSITEJ Brasil (biênio 2021-2022).
Mensagem de Yvette Hardie
Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude 2021
A ASSITEJ Internacional celebra esta data no dia 20 de março desde 2001, e desde 2012, temos como tema do dia o slogan “Leve uma Criança ao Teatro Hoje”. Este tem sido um apelo à ação para ampliar o acesso de crianças e jovens às artes e para chamar a atenção para a responsabilidade dos guardiões, patrocinadores e compradores de ingressos em garantir que o público infantil e jovem experimente o poder das artes.
No entanto, neste ano às avessas, no qual o mundo como o conhecíamos parou de girar em suas antigas órbitas e tanto mudou para os artistas, para os teatros, para os festivais, para as famílias, para as escolas e, claro, o mais importante, para as crianças e os jovens, parece que não podemos mais dizer “Leve uma criança ao teatro hoje” com a mesma segurança de antes.
Não porque as artes ou o teatro sejam menos importantes – na verdade, se o que autores das nossas mensagens têm a dizer for verdade, eles são mais importantes do que nunca -, mas sim porque os mecanismos para compartilhar essa experiência tiveram que mudar e se adaptar.
Portanto, este ano, no Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, quero celebrar a extraordinária riqueza de talento, de criatividade, de resiliência, de adaptabilidade, de obstinação e determinação absolutas, que os artistas têm mostrado ao buscar novas formas de encontrar seu público.
Eles contaram histórias ao vivo no Facebook com interação por meio de chat; eles criaram experiências interativas gravadas ou transmitidas ao vivo para as crianças desfrutarem em casa; eles fizeram teatro em jardins, parques, calçadas e do outro lado das janelas; eles transformaram salas de estar e quartos em espaços mágicos a serem mapeados e descobertos, envolvendo a imaginação sensorial; eles converteram laboratórios de jovens online e criaram bibliotecas online de recursos de teatro em vídeo; eles se voltaram para a tecnologia do dia-a-dia, como o telefone, e se aventuraram no WhatsApp, Tiktok e Instagram; enviaram experiências de teatro pelo correio, por meio de pacotes postados, com muitas ferramentas criativas; eles apoiaram a aprendizagem em casa; eles criaram sobre a pandemia, sonharam e escreveram as peças para quando o contato ao vivo for permitido novamente; eles levaram para o formato online seus festivais, leituras de peças, acampamentos de férias e workshops; eles fizeram lobby e advogaram, marcharam e fizeram petições; eles permaneceram juntos. Eles construíram a solidariedade da comunidade levando a arte às ruas. Eles demonstraram sua criatividade inata de inúmeras maneiras.
Assim, à medida que nos aventuramos juntos no “futuro desconhecido”, pedimos a todos aqueles que se preocupam que crianças e jovens tenham acesso à extraordinária riqueza imaginativa que as artes podem lhes trazer, para continuar buscando novas maneiras para o teatro e o público infantil e jovem reencontrarem uns aos outros. Uma coisa é certa, o teatro é mais necessário do que nunca. No teatro, nos reconectamos, abrindo espaço para a cura. Nós repensamos, realinhamos e resistimos. Nós lembramos e relembramos nossa humanidade comum.
É o artista em cada um de nós que torna isso possível.
Yvette Hardie, Presidente da ASSITEJ (de 2012 a 2021)
Tradução: Cleiton Echeveste (CBTIJ/ASSITEJ Brasil)
Mensagens de jovens pelo Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude 2021
Mensagem de Hinata Sakai
Eu amo muito o teatro porque é muito divertido atuar e assistir peças. Quando estou atuando, meu corpo e meu coração saltam inconscientemente. Quando estou assistindo a uma peça, eu entro na história e os sentimentos dos personagens chegam a mim. Se o teatro acabasse, eu perderia três quartos da minha vida e ficaria desanimada; portanto, para mim, o teatro é força para a vida e é indispensável!
Hinata Sakai tem 10 anos de idade. Ela vive em Kanagawa, no Japão. Ela faz parte da companhia de teatro local “Our Town”. Sua primeira participação em uma peça foi aos 4 anos de idade, atuando com toda sua força como a Pata.
Mensagem de Malaika Hlatshwayo
“Porque o Teatro é importante nas vidas de crianças e jovens? Primeiro, o Teatro é uma mistura de diversas formas de entretenimento. Por exemplo, tem atuação, dança, música, poesia. Todas elas curam a alma de um jeito diferente para cada pessoa do público e para os artistas. Elas também definem o Teatro. O Teatro nos ajuda a perceber as coisas que estão acontecendo na vida real de uma forma calma e interessante. O que eu quero dizer é que as pessoas se interessam por coisas diferentes. Alguém pode se interessar por música e achar dança “chato”.
Outra pessoa pode se interessar por atuação e achar poesia complicado e difícil de entender. Mas quando todas elas vêm ao TEATRO, cada pessoa pode se relacionar e relaxar, porque o Teatro não é só sobre uma dessas coisas, é sobre todas elas. Por isso, o Teatro leva em conta os interesses de todo mundo. Em relação aos jovens, todos nós temos forças e fraquezas. Quando alguém fala, todos querem escutar. Quando alguém se mexe, todo mundo quer ver. Quando alguém conta uma história, todos querem ouvir. O Teatro ajuda os jovens a curar velhas feridas e situações traumáticas. O Teatro também pode nos ajudar a fugir da nova realidade que é a Covid-19. O Teatro pode ajudar o jovem a ver seus erros e a consertá-los. O TEATRO grita ARTE e é a melhor forma de ajudar as pessoas a perceberem e a se relacionarem. O Teatro nos ajuda a fugir do horror das ruas e tudo que vem com as ruas, como a violência e as drogas, etc. O TEATRO é a voz para crianças que sentem que não têm voz e suas opiniões não importam. O TEATRO é uma forma de conexão.
T– Together (Juntos)
H– Healing (Cura)
E– Experience (Experiência)
A– Ambition (Ambição)
T – Timeless (Atemporal)
R– Relating (Relacionar-se)
E– Escape (Fugir)
Malaika Hlatshwayo é uma sul-africana de 14 anos, que ama o teatro, é atriz e acaba de publicar seu primeiro livro, O Umbigo.
Mensagem de Luisa Crobelatti
“O teatro é o lugar onde somos vistos, onde gritamos e somos ouvidos, onde sonhar e ser sonhado se torna um hábito do nosso dia a dia. O jovem tem ânsia de mundo e, além do teatro suprir a necessidade de vida, é por ele que olhamos para dentro, para o espelho que nos é ofertado, e reconhecemos o nosso meio, o nosso eu e o outro, profundamente e criticamente.
Por vezes, ano passado, o teatro foi a válvula de escape do mundo que está à beira do precipício, mas ao mesmo tempo, foi através dele que conseguimos enxergar o fio de esperança, mesmo que ele possa ser o último, e usamos dele para mostrar nosso grito de amor, socorro e, até mesmo, alertar o que nosso presidente não foi capaz de alertar sobre a real situação dessa pandemia. A arte nos salvou de muita coisa, inclusive da insanidade em meio ao caos declarado.
Só no teatro podemos narrar o passado, dialogar no presente e construir o futuro com nossa própria voz e corpo.
O futuro ao jovem pertence.”
Luísa Crobelatti tem 20 anos e mora em São Paulo; ela é membro da Paideia desde 2014 e sonha em ser uma atriz que se apresenta em todo o Mundo!
Mensagem de Suzanne Versele
Tempo para olhar.
Eu posso apertar o pause, rewind, fast-forward.
Peças se tornam pixels que se movem. Eu as devoro.
Hora de procurar por histórias fora da minha janela.
O vizinho, a esposa do vizinho, o cachorro do vizinho.
O mundo fica pequeno.
Nos atrapalhamos. Em círculos.
Criamos histórias para mais tarde.
Verão. A crise dá um tempo. Com isso respiramos.
Outubro. Estou só começando. Voltar para casa!
Minha máscara começa a pinicar. Meu estômago começa a ansiar.
O chão do teatro se encontra vazio e nós irrompemos com ideias.
Nós as sustentamos. Atuar, o que era isso outra vez?
Eu quero voltar a sentar com você em uma cadeira vermelha. Pra nos indignarmos.
A cultura é a melhor forma de gritar.
Mas o que acontece se ela tem que usar uma máscara?
Nós desejamos mais do que nunca.
Nós recriamos alternativas. Online, nas ruas.
Nós recriamos a esperança. Por mais tempo que as medidas de lockdown.
Contudo, outro relatório das autoridades se torna música.
Cultura! Celebração! Uma garrafa de champanha.
A rolha está saindo. Estamos borbulhando.
Prontos para explodir.
Suzanne Versele é uma estudante de 23 anos na escola de artes do diretor em Bruxelas. No ano passado, ela atuou em Drop by Drop, peça sobre suas experiências durante viagem a Israel e Palestina.
Tradução: Cleiton Echeveste (CBTIJ/ASSITEJ Brasil)
Retrospectiva dos Cartazes do Dia Mundial e Nacional do Teatro para a Infância e Juventude
Em 2001, a ASSITEJ – Associação Internacional do Teatro para a Infância e Juventude instituiu a data de 20 de março como o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude. Esta data é comemorada em mais de 80 países onde entidades como a nossa se fazem presentes. Por iniciativa do CBTIJ, em 2008 através da Lei 10.722 foi oficializado o Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude no Brasil.
Mas nossa história começa bem antes:
A primeira grande festa realizada pelo CBTIJ foi a comemoração dos 50 Anos do Teatro para a Infância e Juventude no Brasil. Realizada no Auditório Gilberto Freyre (Palácio Gustavo Capanema), no dia 09 de setembro de 1998, a cerimônia homenageou alguns dos principais nomes do teatro para crianças e jovens, entre os quais: Maria Clara Machado, Ilo Krugli, Silvia Aderne, Álvaro Apocalypse, Ziraldo Lúcia Benedetti e Sylvia Ortoff foram também homenageadas em memória. Uma série de cartões telefônicos foi lançado com a parceria da Telemar. O cartaz foi idealizado por Elifas Andreato.
No dia 20 de março de 2001, no Teatro SESC RioArte, em Copacabana, RJ, foi realizada a comemoração da primeira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, quando foram homenageadas algumas das principais personalidades que dedicaram e dedicam a vida ao teatro para crianças, entre elas: a autora Tatiana Belinky (SP); a atriz Lizette Negreiros (SP); o ator e diretor Ilo Krugli – Teatro do Ventoforte (SP); a autora Fátima Ortiz e o diretor Enéas Lour (PR), o diretor Dilmar Messias (RS); o Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau (SC), a diretora Lúcia Coelho – Grupo Navegando(RJ); Bia Bedran e o Teatro do Quintal (RJ), os 10 anos do Grupo As Marias da Graça (RJ), Maria Clara Machado e os 50 anos de O Tablado. Em memória também foram homenageados os bonequeiros Beatriz Pinto de Almeida e João Baptista Avalle -Theatro João Minhoca (RJ); o autor e figurinista Pernambuco de Oliveira (RJ) e o diretor Júlio Gouveia (SP). O cartaz foi idealizado por Ziraldo.
A segunda edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude teve como comemoração a realização antecipada de um grande evento internacional: o Seminário Internacional de Teatro para Infância e Juventude – promovido pelo CBTIJ e ASSITEJ entre os dias 03 e 06 de março de 2002 foi pensado para contemplar dois momentos do teatro infanto-juvenil brasileiro. O primeiro relacionado diretamente com a história dos 50 anos do teatro para crianças no Brasil. O segundo reafirmando a relação do Brasil com a ASSITEJ, iniciada nos anos 80. De 1996 para cá, com bastante tenacidade, o CBTIJ conseguiu manter ativa esta relação participando de festivais, seminários e congressos realizados no Brasil e no exterior. Participaram do seminário representantes de 25 países em três mesas de discussões: Teatro para Crianças e Educação, Dança e Animação no Teatro para Crianças e Dramaturgia e Crítica no Teatro para Crianças. O cartaz foi idealizado por Electa Louzada.
A terceira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, ocorreu no dia 19 de março, no Auditório do Arte SESC, no Flamengo, Rio de Janeiro. Foi realizada uma grande festa na qual foram homenageados músicos e compositores de trilhas sonoras de espetáculos infanto-juvenis. Entre eles: Agnes Moço, Alexandre Negreiros, Beto Coimbra, Bia Bedran, Caíque Botkay, Cecília Conde, Charles Khan, Fernando Moura, Guilherme Hermolin, Joaquim de Paula, Marco Aureh, Mauro Perelman, Roberto Burgel, Ronaldo Mota, Tim Rescala, Ubirajara Cabral e Zé Zuca. A criação do cartaz foi de Ilo Krugli.
A quarta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude foi realizada no encerramento do 2º Seminário Nacional de Teatro para a Infância e Juventude, no dia 23 de março, no Auditório Arte SESC, no Flamengo. Em 2003, foi realizado o 1º Seminário Nacional SESC CBTIJ de Teatro para a Infância e Juventude: Teatro-educação – A Educação da Sensibilidade. Em 2004, dando continuidade à iniciativa, o CBTIJ, organizou, o 2º Seminário, cujo tema foi Sensibilidade e Imaginação – Dramaturgia e Educação.
Foi escolhido o tema “dramaturgia” por ser o texto um dos principais nós da realização teatral, tanto no âmbito profissional como no da educação, daí a importância do incentivo a novos autores e do aprofundamento, por este viés, de questões pertinentes ao fazer teatral. O cartaz foi idealizado por Marcos Ácher.
Na quinta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, o CBTIJ homenageou profissionais que foram destaque em 2004, tiveram relevância, beneficiando o Teatro para a Infância e Juventude: diretora: Cacá Mourthé, atriz: Josie Antello, ator: Leonardo Brício, linguagem artística: Centro Teatral e Etc e Tal, projeto social: ONG Palco Social, empresa apoiadora: Werner Tecidos, empresa patrocinadora: Instituto Telemar, veículo de imprensa: Jornal do Brasil. Com esta homenagem, o CBTIJ quis valorizar projetos que visaram o desenvolvimento do teatro infanto-juvenil, e também incentivar novas iniciativas artísticas e sociais. Na ocasião, foi anunciada a Lei 4324 de 29 de abril de 2004, de autoria da Deputada Andrea Zito, que instituiu oficialmente no calendário do Estado do Rio de Janeiro, o Dia Estadual do Teatro para a Infância e Juventude.
A comemoração foi realizada no dia 21 de março, no Auditório Arte SESC, no Flamengo, e o grande homenageado da noite foi o bonequeiro, artista plástico e autor de inúmeros textos de dramaturgia para crianças, Pedro Dominguez, falecido em 2004. O cartaz foi realizado a partir de uma de suas gravuras.
Na sexta edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, realizada em 20 de março, no Auditório Arte Sesc, foram homenageados aqueles que se destacaram por espetáculos realizados em 2005, entre eles: o diretor Dudu Sandroni, a atriz: Carmen Frenzel, o ator Ludoval Campos, o desenho de animação para teatro realizado por Rico Vilarouca e Renato Vilarouca, a linguagem artística da Cia. de Teatro Artesanal, o projeto social da ONG Spectaculu e a empresa apoiadora DeMillus, A grande homenagem da noite foi prestada aos 55 anos de O Tablado e a Maria Clara Machado, cujos desenhos foram tema do cartaz comemorativo, com arte de Bia Salgueiro.
A comemoração da sétima edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude teve início no dia 18 de Março no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde o CBTIJ e o SESC Rio organizaram apresentações de inúmeros artistas e espetáculos. A comemoração oficial foi realizada no Auditório do Arte SESC, no dia 20 de março. Nesse ano, além de celebrar e homenagear os Grupos e Companhias que trabalharam e trabalham com teatro para crianças, Ziraldo foi o grande homenageado e nos brindou novamente com seu talento na realização do cartaz.
Receberam o título de Sócios Beneméritos do CBTIJ: Andréia Zito, pela criação do Dia Estadual do Teatro para Infância e Juventude e pelo reconhecimento dado ao CBTIJ como entidade de Utilidade Pública Estadual; Senadora Fátima Cleide e Deputada Maria do Rosário, pelo encaminhamento da lei que oficializa o Dia Nacional do Teatro para Infância e Juventude; e o Vereador Eliomar Coelho, pelo reconhecimento dado ao CBTIJ como entidade de Utilidade Pública Municipal.
A oitava edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, o CBTIJ comemorou os 60 anos de Teatro para Crianças no Brasil, homenageando Lúcia Benedetti, a primeira autora a escrever um texto teatral pensado para o público infantil. O Casaco Encantado foi montado pela companhia Artistas Unidos e estreou em novembro de 1948, no Teatro Ginástico, com direção de Graça Melo e cenários e figurinos de Nilson Pena. No elenco, Henriette Morinau, A. Fragolente, Flora May, Maria Castro, Graça Melo, Nilson Pena, Jacy Campos, Orlando Guy, Dary Reis, Nieta Junqueira e Rosa Perone. Neste ano, também foram homenageados artistas, que nestas seis décadas trabalharam em prol do teatro para crianças. O grande homenageado da noite foi Nilson Pena, ator e figurinista de O Casaco Encantado, que, com 92 anos compareceu a festa. A cerimônia foi realizada no dia 19 de março no SESC Copacabana. Também foi comemorada a criação do Dia Municipal do Teatro do Teatro para a Infância e Juventude, na cidade do Rio de Janeiro, de autoria do vereador Stepan Nercessian, pela Lei 4736 de 07 de janeiro de 2008. O cartaz deste ano foi criado pela artista plástica, cenógrafa, figurinista e carnavalesca Rosa Magalhães, filha de Lúcia Benedetti.
A nona edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, teve como destaque a comemoração da oficialização do dia 20 de março como Dia Nacional do Teatro para a Infância e Juventude pela Lei 10.722. Depois de mais de três anos de lutas o Congresso Nacional oficializou a data. Para comemorar realizamos um cartaz com fotos para homenagearmos os principais espetáculos para crianças e jovens, mostrando um panorama da produção nacional, nas últimas seis décadas. Espetáculos que marcaram os 60 anos de teatro para crianças feito por profissionais no Brasil. O cartaz foi idealizado por Antonio Carlos Bernardes, com arte de Juliano Werneck.
A décima edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, teve como principal destaque a comemoração dos 15 anos de criação do CBTIJ – Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude. Com atividades ininterruptas, o CBTIJ promoveu circulação de espetáculos, seminários e oficinas. Contribuiu na luta para melhores condições de trabalho em prol dos profissionais do teatro que atuam no teatro infantil e jovem. O cartaz em homenagem aos 15 anos do CBTIJ foi criado por Bia Salgueiro.
A décima primeira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, prestou uma homenagem aos autores teatrais, dando ênfase aos 90 anos de nascimento de Maria Clara Machado, o CBTIJ.
A comemoração não traduziu a totalidade dos autores que merecem este tipo de homenagem, seja do Rio de Janeiro, seja dos outros estados do Brasil.
Estiveram presentes: André Brilhante, Bruno Bacelar, Carlos Augusto Nazareth, Claudia Valli, Fátima Café, Fátima Valença, Ivanir Calado, João Batista, Marcia Frederico, Maria Helena Khüner, Marília Gama Monteiro, Monica Biel, Rogério Blat, Sura Berditchevscky e Teresa Frota. Também foram citados os autores de outros estados como Adriane Motola e Dilmar Messias do Rio Grande do Sul; Enéas Lour do Paraná; Vladimir Capela, Ronaldo Ciambroni, Ilo Krugli e Tatiana Belinky de São Paulo; Marcos Apolinário Santana de Minas Gerais e Marcio de Souza do Amazonas.
Também foram lembrados autores que viraram imortais, como Lúcia Benedetti, Carlos Damião, Paulo César Coutinho, Pernambuco de Oliveira, Wanda Martine Bedran, Sylvia Orthof e Maria Clara Machado.
Pela primeira vez a cerimonia foi retransmitida via internet, através de um link em nossa página. A comemoração foi realizada no dia 22 de março, no Teatro SESI, na Av. Graça Aranha, nº 1, Rio de Janeiro, com a participação de inúmeros associados e convidados do CBTIJ.
Para essa homenagem, Mariana Massarani criou um cartaz que evoca O Cavalinho Azul, um dos principais espetáculos dessa autora tão querida e mundialmente conhecida.
Este ano, infelizmente, não solicitamos a nenhum artista para criar o tradicional cartaz. Para comemorar a data, criamos apenas um banner com a foto do espetáculo O Alfaiate do Rei, dirigido por Cacá Mourthé, com cenário de Lídia Kosovski. Não houve a tradicional comemoração em teatro
Novamente em 2013 para comemorar a data, criamos um banner com a foto do espetáculo Galileu Galilei, com direção de Lúcia Coelho, que também está na foto e com cenário de Cica Modesto. Não houve a tradicional comemoração em teatro.
Para a décima quarta edição do Dia Nacional e Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, nossa colaboradora e ilustradora Beatriz Salgueiro, criou o cartaz ao lado que foi enviado por email a associados, classe artística e autoridades. Beatriz já nos tinha brindado com o cartaz de 2010.
A partir deste ano, a comemoração do Dia Nacional / Mundial do Teatro para a Infância e Juventude ocorre com a entrega dos troféus do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças. Este ano convidamos a artista plástica e atriz Analu Prestes, para criar a arte do cartaz, que foi entregue a todos os convidados na cerimônia da premiação.
Em 2016, novamente nossa colaboradora Beatriz Salgueiro criou o banner para nosso site. A comemoração foi realizada na entega dos troféus na segunda edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças
A 17ª comemoração do Dia Nacional / Mundial do Teatro para a Infância e Juventude ocorre com a entrega dos troféus da 3º edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças. Este ano, infelizmente, não solicitamos a nenhum artista para criar o tradicional cartaz. Para comemorar a data, recriamos um banner para o site, a partir da arte que nos foi enviada pela ASSITEJ – Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude.
A 18ª comemoração do Dia Nacional / Mundial do Teatro para a Infância e Juventude ocorre com a entrega dos troféus da 5º edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças. Este ano, infelizmente, não solicitamos a nenhum artista para criar o tradicional cartaz. Para comemorar a data, recriamos um banner para o site, a partir da arte que nos enviada pela ASSITEJ – Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude
A 19ª comemoração do Dia Nacional / Mundial do Teatro para a Infância e Juventude ocorre com a entrega dos troféus da 5º edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças. Este ano a criação do banner foi realizada por Bia Salgueiro. A ASSITEJ também enviou uma arte comemorativa a data.
A 20ª comemoração do Dia Nacional / Mundial do Teatro para a Infância e Juventude deveria ocorrer na entrega dos troféus da 6º edição do Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças. Infelizmente em consequência da pandemia do Covid 19, não aconteceu. Neste ano a criação do banner foi realizada por Camilo Martins. Também recriamos um banner para o site, a partir da arte que nos enviada pela ASSITEJ – Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude.
A cada ano o CBTIJ convida um artista plástico / ilustrador para criar o cartaz comemorativo ao Dia Nacional e Mundial do Teatro para a Infância e Juventude. Abaixo um pequeno resumo dos criadores que colaboram com nossa entidade.
Analu Prestes
Atriz, artista plástica, cenógrafa e figurinista. Com formação bastante eclética iniciado seus estudos na FAAP em São Paulo aos 15 anos. Em 1972 fundada em parceria com Luis Antonio Martines Corrêa o grupo Pão & Circo onde faz sua estreia como atriz, cenógrafa e figurinista levando o Prêmio APETESP de atriz revelação. Mudou-se para o Rio em 1973 para fazer cinema e fincou raízes na cidade maravilhosa aonde participou de 22 peças teatrais, entre elas Aurora da minha Vida, No Natal a Gente vem te Buscar, de Naum Alves de Souza. Recebeu o Prêmio APTR em 2011 de atriz coadjuvante com os trabalhos: Um Dia como os Outros e Mulheres sonharam Cavalos . Realizou fez 24 cenografias recebendo o Prêmio Mambembe por Clarice, Coração Selvagem, de Maria Lucia de Lima, em 1998 e o Sharp por Uma Noite na Lua, de João Falcão, em 1999. Como artista plástica já realizou 22 individuais.
Bia Salgueiro
Carioca, nascida em 1954. Programadora visual e ilustradora, trabalha com artes gráficas desde 1974, ilustrou diversos livros infantis entre eles A Zeropéia, A Centopéia que Pensava e A Centopéia que Sonhava, de Betinho; A Miltopéia, de Betinho e Chico Alencar; Mamãe, Como eu Nasci?, Menino Brinca de Boneca? e Sexo não é Bicho-papão, de Marcos Ribeiro; O Movimento da Vida, de Carlos Alberto Ferreira; Asas, de Fernando Albagli; Amigos do Peito, de Zé Zuca.
Camilo Martins
Formado em gravura pela EBA-UFRJ (2017) e ilustra para crianças e jovens desde então. Além de ilustrar livros, também produz estampas para roupas infantis e também é professor da Pós-Graduação em Literatura Infanto-juvenil da Universidade Cândido Mendes.
Elifas Andreato
Nasceu em Rolândia, Paraná, em 1946. Designer gráfico e ilustrador, com mais de quarenta anos de atividade como artista plástico, é especialmente reconhecido como ilustrador de inúmeras capas de discos de vinil nos anos 70, incluindo grandes nomes da MPB. Com projeção internacional segue produzindo cartazes, gravuras e ilustrações, e é diretor editorial do Almanaque Brasil de Cultura Popular.
Ilo Krugli
Nasceu em Buenos Aires, em 1930. Diretor, ator, artista plástico e escritor. Veio para o Brasil em 1960 e naturalizou-se no ano seguinte, onde cria o . Trabalhou no Rio de Janeiro e em 1980 muda-se para São Paulo. Criou o Ventoforte, um dos mais importantes grupos teatrais e um dos espetáculos que muda o fazer teatral para crianças: História de Lenços e Ventos. Uma das principais figuras do teatro para crianças no Brasil.
Maria Clara Machado
Nasceu em Belo Horizonte, em 1921 e faleceu em 2001. Escritora e dramaturga brasileira, autora de mais de vinte peças infantis e fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio de Janeiro. Entre suas peças, conhecidas internacionalmente estão Pluft, o Fantasminha e O Cavalinho Azul.
Mariana Massarani
Carioca, nascida em 1963. Ilustradora com mais de cem livros infantis de diversos autores, além de oito livros que ela mesma escreveu, entre eles: Victor e o Jacaré, Adamastor o Pangaré, Banho!, Aula de Surfe, e Os Mergulhadores. Trabalhou durante 13 anos como ilustradora no Jornal do Brasil.
Pedro Dominguez
Nasceu em Buenos Ayres em 1936, onde estudou pintura no Liceu de Artes e Ofícios. Faleceu em 2004 no Rio de Janeiro. Artista Plástico e Bonequeiro. Chegou no Rio em 1960 com Ilo Krugli e trabalhou na Escolinha de Arte do Brasil, anos depois na Escola de Artes do Parque Lage e em inúmeros espetáculos de bonecos como O Senhor Rei Mandou Dizer e A História do Príncipe Africano e o Talismã Escondido com as Aventuras do Anjo de Ouro que Veio d ‘Espanha.
Rosa Magalhães
Carioca, é professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca (desde 1971), atualmente da Escola de Samba Vila Isabel. Filha da escritora Lúcia Benedetti, autora do primeiro texto brasileiro específico de teatro para crianças. Formada em Pintura, pela Escola de Belas Artes do Rio e em Cenografia, pela Uni-Rio, criou inúmeros cenários e figurinos de espetáculos de teatro.
Ziraldo
Nasceu em Caratinga, Minas. Formado em Direito. Foi o primeiro a publicar uma Revista em Quadrinhos, feita por um si autor: A Turma do Pererê, em 1960. Um dos fundadores de O Pasquim. Além de ilustrador, desenhista é, autor de inúmeros livros, entre eles Menino Maluquinho, Flicts e O Planeta Lilás.