(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Ministério do Turismo apresenta
Banco do Brasil e Furnas apresentam e patrocinam

Iolanta – A Princesa de Vidro

A partir da obra de Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Direção: Daniel Herz
Libreto: Vanessa Dantas, Ana Paula Secco e Wladimir Pinheiro
Texto Original a parit da Ópera Russa de Tchaikovsky: Vanessa Dantas e Ana Paula Secco
Música e Letras Originais, Adaptação Musical: Wladimir Pinheiro
Direção Musical e Arranjos: Wladimir Pinheiro
Com: Leandro Castilho, Mariah Viamonte, Marino Rocha, Saulo Vignolli, Sofia Viamonte e Tiago Herz
Músico: Pedro Izar

(Verso da Capa – Ilustração)

(Página 01)

Ministério do Turismo apresenta, Banco do Brasil apresenta e patrocina Iolanta – A Princesa de Vidro, uma opereta infantil com dramaturgia de Vanessa Dantas e Ana Paula Secco.

A peça inspirada na obra russa Yolanta, de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, conta a história sensorial de uma princesa cega. A personagem perde a visão ainda bebê e cresce sem saber que é uma pessoa com deficiência visual.

Sob direção geral de Daniel Herz e direção musical de Wladimir Pinheiro, o enredo aborda a descoberta dos sentidos, além do poder de transformação e de cura do amor.

Com a realização desse projeto, o Banco do Brasil reafirma o seu compromisso em promover o acesso à cultura e de estimular a reflexão sobre temas importantes, como a acessibilidade e inclusão social.

Centro Cultural Banco do Brasil

(Página 02)

Uma das mais importantes empresas do setor de energia no mercado nacional e internacional, a Eletrobras Furnas atua na geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. Criada em 1957 para garantir energia ao processo de industrialização e urbanização do Brasil, a empresa opera e mantém um sistema pelo qual passa 40% da energia que move o País. Possui instalações em 15 estados e no Distrito Federal. Em parceria com empresas estatais e privadas participa de empreendimentos estratégicos para o sistema elétrico brasileiro, garantido o aumento da oferta de energia no País. Integram seu parque gerador 21 usinas hidrelétricas, um complexo eólico e duas térmicas convencionais, com uma potência instalada de cerca de 18 mil MW.

A companhia acredita na cultura como agente transformador da sociedade e ferramenta para o fortalecimento de sua identidade e inclusão da diversidade. Por isso, investe em projetos culturais, a fim de incentivar atividades artísticas e de memória que estimulem a criação de bases sólidas para uma sociedade cidadã. Poe meio da participação em editais e escolha direta de projetos, a Eletrobrás Furnas segue comprometida com o desenvolvimento cultural do Brasil

Furnas

(Página 03 – Ilustração)

O menino de vidro que virou diamante!

Pocotó, pocotó, pocotó!… Um dia, o menino russo Pétia (Era esse o apelido de Piotr Tchaikovsky), observando a neve através do vidro da janela do seu quarto, ouviu um forte trotar de cavalos. O barulho dos cascos batendo na neve soou para ele como música.

Rapidamente, o rapazinho começou a marcar o ritmo no vidro com suas mãozinhas. Quanto mais alto ele ouvia mais forte ele batia. Até que bateu com tanta intensidade que sua mão acabou atravessando o vidro da jan ela. Ele ficou bem machucado. Quando sua mãe lhe perguntou por que havia quebrado o vidro, Pétia contou que estava apenas acompanhando a música do trotar dos cavalos que passavam sobre a neve. A mãe olhou à longa distância, mas não viu nenhuma marca de ferradura no chão. Não foi difícil para ela deduzir que a música vinha da imaginação do seu filho.

Sabe-se que muito cedo Tchaikovsky revelou ter dons musicais, mas não recebeu educação neste sentido, seus pais achavam que a música não seria saudável para uma criança tão sensível e até mesmo neurótica. Sua babá costumava chama-lo de “menino de vidro”, por causa da sua fragilidade.

Com a insistência de seus pais em seguir outra carreira, que não a música, Pétia se formou advogado. Mas tão logo entregou o diploma aos seus pais, ele deu ouvidos ao seu coração e decidiu abraçar a seu verdadeiro dom: a música”.

Pois então, quem poderia imaginar que o “menino de vidro” se transformaria em um dos mais preciosos diamantes da música clássica, tornando-se um dos mais reconhecidos de todos os tempos, com sua composição de fortes emoções – em uma combinação perfeita entre o belo e o assombroso?

Piotr Ilyich Tchaikovsky tomou as rédeas da sua própria vida e fez, do que parecia uma fragilidade, a sua melhor versão! Talvez por isso, quando assistiu o conto de fadas dinamarquês Iolanda, encenado em 1891, o Sr. Tchaikovsky tenha se identificado tão profundamente com a “frágil e superprotegida Iolanta, que se sentiu movida transformá-la em ópera.

Somos parte da natureza e quem melhor do que ela para transformar a sua própria realidade?

Sempre há em nós mais do que esperamos!

Com amor,

Vanessa Dantas e Ana Paula Secco – As Autoras

(Página 04 e 05 – foto do elenco)

(Página 06 e 07)

Entrar num espaço para ensaiar, ensaiar e ensaiar mais ainda. Algo aparentemente tão trivial e rotineiro na vida de um artista, passa a ter um gosto de retomada da existência depois de uma parada infelizmente necessária.

Iolanta – A Princesa de Vidro, um projeto que nasceu de conversas entre minha parceira de longa data Vanessa Dantas, m parece tão importante para os tempos atuais.

Essa ópera de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, adaptada pela mesma Vanessa e Ana Paula Secco traz questões que ainda atravessam nossos tempos. o que é a verdade? O que é a verdade? O que é realmente ver o que está acontecendo a nossa volta? Qual a conexão que cada um de nós tem com a natureza? O amor é o verdadeiro sentido da vida? Sem dúvida a arte é um espaço para termos especulações intelectuais e sensoriais sobre essas e outras questões.

Há uma crise evidente, na qual a cultura entre outras áreas, vem sofrendo em virtude de uma política inescrupulosa, que tenta esvaziar a capacidade de sermos seres pensantes e críticos.

No teatro, percebe-se uma crescente ausência de público que revela um desinteresse advindo dessa inescrupulosa política citada acima. Ir ao teatro é um hábito que precisa ser exercitado. Isso não se dá de uma forma ingenuamente espontânea. É preciso existir um investimento atuante para que esse hábito seja desenvolvido até que alcance um modo natural. Uma ação fundamental para que isso aconteça é a formação de público. A lógica do lucro e do mercado não pode ser a gênese que orienta essa formação. O público para a infância e a juventude é o público que pode e vai inverter essa lógica de esvaziamento da cultura.

O Centro Cultural Banco do Brasil faz assim um movimento político de extrema importância quando oferece a possibilidade de uma ópera adaptada para essa faixa etária.

Sem uma equipe tão talentosa, um diretor é um louco solitário num deserto de possibilidades. Cada um nesse processo foi um aliado primoroso. Meus sinceros e apaixonados agradecimentos a cada um

Daniel Herz – Diretor

(Página 08 e 09)

Tchaikovsky é um criador de grandes e encantadoras melodias.

Frases musicais eficientemente compostas pra rasgar corações através dos tempos. Difícil pinçar dentro da sua obra algo que não seja absolutamente inesquecível. Com são tantos e tão excelentes os seus temas, optei por, em nossa versão de Iolanta, tomar emprestado o máximo possível dessa obra tão gigante. Fazer do nosso espetáculo uma espécie de “revista Tchaikovsky”. O que se ouve aqui é Tchaikovsky ou algo que compus inspirado pela sua obr. Foi um exercício muito divertido escolher o que poderia se encaixar em cada momento, ali, dentro daquele oceano de boa música. Foi também uma festa criar letras pra melodias de concertos, sinfonias, peças essencialmente instrumentais e ouvir tudo nas vozes desse elenco tão querido, empolgado e multitalentoso. Nada se compara ao prazer de trabalhar com atores que também são cantores e que também são músicos. É empolgante o desafio de transpor a realidade de material geralmente escrito pra grande orquestra, pro aconchego de um grupo pequeno. Pequeno, lindo e feroz. Espero, de verdade, que essa obra toque corações, desperte amor e suscite em cada espectador uma enorme e irremediável vontade de fazer e ouvir música. Pois ela não é a única, mas é a melhor maneira de transformar o mundo

Wladimir Pinheiro – Diretor Musical

(Página 10)

Caio Passos, Chiara Santoro, Kiko do Valle, Leandro Castilho, Mariah Viamonte, Marino Rocha, Saulo Vignolli, Sofia Viamonte e Tiago Herz

Músico: Pedro Izar

Patrocínio: Centro Cultural Banco do Brasil e Eletrobras Furnas
Realização: Ministério do Turismo, Secretária Especial da Cultura e Centro Cultural Banco do Brasil
Libreto: Vanessa Dantas, Ana Paula Secco e Wladimir Pinheiro
Texto Original a partir da Ópera Russa Iolanta, de Tchaikovsky: Vanessa Dantas e Ana Paula Secco
Música e Letras Originais, Adaptação Musical: Wladimir Pinheiro
Direção: Daniel Herz
Direção Musical e Arranjos: Wladimir Pinheiro
Direção de Movimento e Coreografias: Daniel Herz e Esther Weitzman
Cenário: Glauco Bernardi
Figurino: Karen Brusttolin
Iluminação: Ana Luiza Molinari de Simoni
Desenho de som: João Gabriel Mattos
Assistente de Direção: Fernando Queiroz
Preparação Vocal: Chiara Santoro
Oficina Corporal: Moira Braga
Operador de Luz: Kadu Moura
Operador de Som: ARTHUR Ferreira
Microfonista: Adriano Lima
Diretor de Palco: Fernando Queiroz
Contrarregra: Wellison Nogueira
Camareira: Ana Flavia Massadas
Montagem de Luz: Adriano dos Santos, Orlando Schaider Brum
Contrarregras estagiários: Mariah Alves, Mello
Aderecista: Fran Pinto, Claudia Paula
Artesã de Couro: Heloisa Stockler
Contramestre / Costureira: Vera Lucia dos Santos Costa
Costureira: Cícera Mara da Silva
Máscaras: Marise Nogueira
Sapateiro: Gomes Sapataria
Comunicação Visual: Dante
Assessoria de Imprensa: Paula Catunda
Redes Sociais e Audiovisual: Guilherme Fernandes
Registro Videográfico e Edição: Eduardo Chamon
Fotografia: Caíque Cunha
Maquiagem: Bruno Alsiv
Assistente de Maquiagem: Cinthia Rocha
Direção de Produção: Pagu Produções Culturais (Bárbara Galvão, Carolina Bellardi e Fernanda Paschoal)
Produção Executiva: Fernando Queiroz
Gestão Administrativa/ Financeira: Natália Simonete – Estufa de Ideias
Produção: Marcatto Produções

(Verso da Última Capa – Ilustração)

(Última Capa)

22 Jan a 13 Mar 2022
Sábados e Domingos, 16h
Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – RJ, CEP 20010-000 – Tel. (21) 3808.2020
R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia-entrada)
Ingressos na Bilheteria: quarta a segunda, 9h às 20h

Ingressos pelo site: eventim.com.br

Produção

(Logos) Lei de Incentivo a Cultura, Marcatto Produções Artísticas

Patrocínio

(Logos) Eletrobras Furnas, Centro Cultural Banco do Brasil

Realização

(Logos) Secretaria Eapecial da Cultura / Ministério do Turismo