O espetáculo estreou na cidade do Rio de Janeiro, no Teatro Oi Futuro Flamengo, com temporada de 26.03 a 01.05.2022

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Fotos Jacqueline Negri

Maurício Greco

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(INFORMAÇÕES DO RELEASE)

OI, Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa
através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e OI Futuro
apresentam a peça infantojuvenil

Corcunda – Dueto para Ator e Catedral Gótica

Com direção de Daniel Herz e atuação de Mauricio Grecco, a peça mergulha no
romance “O Corcunda de Notre Dame”, do escritor francês Victor Hugo (1802-
1885), para falar sobre como lidamos com a diferença.

O texto, um clássico da literatura, se mantém universal e contemporâneo ao
dialogar com o mundo de hoje, em que povos ainda aprendem a lidar com os seus
diferentes, sejam por suas etnias, origens ou posição social.

Poucos sabem que o romance de Victor Hugo foi responsável por salvar a Catedral
de Notre-Dame da demolição.

Estreia: dia 26 de março (sábado), às 16h – Temporada: até 01/05
Local: Centro Cultural OI Futuro
Rua Dois de Dezembro, nº 63, Flamengo / RJ – Tel: (21) 3131-3060
Horários: sab. e dom. às 16h
Ingressos Gratuitos, retirada em https://www.sympla.com.br
Duração: 60 min
Capacidade: 63 espectadores
Classificação Indicativa: livre e recomendada para a partir de 06 anos

Com direção de Daniel Herz (cia Atores de Laura), o ator Mauricio Grecco estreia no
Centro Cultural OI Futuro a peça infantojuvenil “CORCUNDA – dueto para ator e catedral
gótica”, inspirada em “O Corcunda de Notre-Dame”, obra icônica do romancista, poeta,
dramaturgo, ensaísta e estadista francês Victor Hugo (1802-1885).
Poucos sabem que o romance de Victor Hugo foi responsável por salvar a Catedral de
Notre-Dame da demolição. Com a revolução francesa e o renascimento, mudou a
percepção dos franceses sobre a arquitetura gótica – ela passou a ser desprezada por
representar as reminiscências de um passado medieval. Em 1830, a catedral encontrava-
se condenada, com as estruturas abaladas devido ao seu uso como fábrica de pólvora
durante a revolução. Mas uma história de ficção salvou a edificação: o escritor Victor
Hugo, profundo admirador daquela arquitetura e disposto a evitar a sua demolição,
escreveu a famosa história do corcunda que vivia escondido em seus interiores, e que um
dia se apaixonou pela bela Esmeralda.
O grande sucesso do romance “O Corcunda de Notre-Dame” atraiu inúmeros visitantes à
catedral, ávidos por ver de perto cada canto em que se passava a celebrada história. O
prestígio renovado garantiu à catedral a sua restauração, devolvendo à cidade uma de
suas referências mais importantes.

A Peça

Corcunda – Dueto para Ator e Catedral Gótica conta a história de um homem excluído
por não se encaixar no que seria um padrão estético aceitável aos olhos do povo de sua
cidade. Tanto o corcunda Quasímodo quanto a bela mas pobre cigana Esmeralda, por
quem se apaixona, representam os párias de uma sociedade que contrapõe “o belo e o
feio”, e hipervaloriza aparência e poder em detrimento da verdade e do amor.
Todos nós somos singulares e diferentes vivendo num mundo normativo que cultua e
impõe padrões estabelecidos. Tudo que escapa à norma vigente tende a ser
incompreendido e rechaçado. O Corcunda de Hugo gira em torno da questão da
intolerância com as diferenças, do processo de marginalização a que Quasímodo e a
cigana Esmeralda são submetidos por não estarem enquadrados.", explica Mauricio Grecco.
“Um ator sozinho enfrentando a saga de um palco com seu corpo, sua voz, sua energia,
para mostrar, como diria o bardo: ‘o belo é feio e o feio é belo’!”, completa o diretor, Daniel Herz.

Sinopse

O corcunda Quasímodo, um bebê deformado, é abandonado na porta da Catedral de
Notre-Dame de Paris e passa a ser criado como filho pelo responsável pela Catedral, o
poderoso Arquidiácono Claude Frollo. O Corcunda cresce longe da sociedade, dedicado à
sua paixão – os sinos de Notre-Dame. Até que um dia, Frollo se apaixona pela bela cigana
Esmeralda. Quasímodo também se apaixona pela moça, mesmo se dando conta da
impossibilidade de realizar este amor. Frollo, rejeitado pela cigana, reage de forma
violenta, num crescendo de destruição de si mesmo e da própria cigana. A partir daí, um
inevitável confronto entre Frollo e Quasímodo vai ser estabelecido

A Montagem

Numa performance com ênfase no trabalho corporal, Mauricio Grecco dá vida aos
personagens Quasímodo, Frollo, Esmeralda e o Capitão Phoebus. Ao longo da
encenação, o ator interage/contracena com uma maquete da catedral de Notre-Dame
totalmente vazada em aramado cromado, que se articula através de imãs e mecanismos,
num jogo de montar e desmontar como um grande quebra-cabeças. A Catedral é uma
personagem viva na encenação, e cada cena remete a um espaço físico da sua
arquitetura gótica. Este e outros elementos de cena como escadas, cordas e passarelas,
são transformados pelo ator continuamente, criando variados ambientes que ora acolhem,
ora desafiam as personagens e a narrativa. O ator ocupa o espaço como num vigoroso
parkour.
O projeto é patrocinado pela Oi, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de
Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Mauricio Grecco

Dramaturgia: Daniel Herz, Mauricio Grecco e Tiago Herz
Direção: Daniel Herz
Diretor Assistente: Tiago Herz
Cenografia: Doris Rollemberg e Maurício Grecco
Música Original: Leandro Castilho
Figurinos e Adereços: Clívia Cohen e Lucila Belcic
Desenho de Luz: Renato Machado
Cenotécnico: Anderson Dias
Fotografia: Jackeline Nigri
Projeto Gráfico: Lygia Santiago
Patrocínio: OI, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e
Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura
Produção Executiva: Monica Farias
Direção de Produção: Marta Paiva
Coordenação e Idealização: Mauricio Grecco
Realização: Horizonte Produções Artísticas
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

Victor Hugo – Autor de “O Corcunda de Notre-Dame”
Victor Hugo nasceu em 26 de fevereiro de 1802, em Besançón. Foi educado por vários
tutores e estudou em escolas privadas, sempre demonstrando uma inteligência precoce.
Tornou-se escritor aos 15 anos, e logo assumiu um lugar excepcional na história da
literatura ocidental, dominando todo o século XIX graças a sua fecunda genialidade e à
diversidade de sua produção. Escreveu desde poesia lírica, satírica e épica, até romances
e dramaturgia em prosa e em versos. Chegou a ser considerado poeta oficial da nação
francesa. É autor de “Les Misérables”, “O Homem que Ri” e “O Corcunda Notre-Dame”,
entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial.

Mauricio Grecco – Ator
Desde 1983, quando iniciou sua carreira profissional como ator, Mauricio Grecco vem
desenvolvendo, como ator, diretor, designer gráfico e/ou diretor de arte, uma trajetória
marcada pela interseção entre o teatro, as artes visuais e as possibilidades expressivas
do corpo do ator. Sua formação, pesquisas e processos de trabalho apontam para este
território fronteiriço onde o design, o corpo e a cena estão indivisíveis.
Trabalhou com importantes diretores do teatro brasileiro como Aderbal Freire-Filho,
Domingos Oliveira, Gabriel Villela, Ulisses Cruz, Luiz Arthur Nunes, Dudu Sandroni, Luiz
de Lima, Thierry Tremouroux, Ivana Leblon, Karen Acioly, Marcia Rubin, Paulo de Moraes
(Armazém Cia de Teatro), entre outros.
Ganhou o Prêmio Zilka Salaberry de Melhor Ator por “Ogroletto”, de Suzanne Lebeau e
direção de Karen Acioly; os prêmios de Melhor Ator no Festival de São José do Rio Preto
e no Festival de Teatro Isnard Azevedo (Florianópolis) por “A Inacreditável História de
Marco Polo e Sua Exuberante Viagem Ao Oriente”; foi indicado ao Prêmio Mambembe de
Melhor Ator por “Quem Segura Esse Bebê”.

Daniel Herz – Diretor do espetáculo
Diretor, professor, ator e autor. Desde 1988 dá aulas de teatro na Casa de Cultura Laura
Alvim. Fundador e diretor artístico da Companhia Atores de Laura. Dirigiu também
espetáculos fora do grupo, como “Zastrozzi” (de Georg F. Walker), “Geraldo Pereira, um
escurinho brasileiro” (de Ricardo Hofstetter), “Otelo da Mangueira” (de Gustavo
Gasparani), “Tom e Vinícius” (de Daniela Pereira e Eucanaã), “O Barbeiro de ervilha”
(adaptação de Vanessa Dantas), “Nadistas e Tudistas” (adaptação de Renata Mizrahi), “A
importância de ser perfeito” (de Oscar Wilde com adaptação de Leandro Soares), “O elixir
do amor” (adaptação de Vanessa Dantas), “Fonchito e a Lua” (adaptação de Pedro
Brício), “As Bodas de Fígaro”, com tradução de Barbara Heliodora, “Valsa nº6” (de Nelson
Rodrigues), entre outros.
Em 2016, dirigiu a ópera “Mozart e Salieri” (de Rimsky-Korsakov) no Teatro Municipal do
Rio de Janeiro. Em 2017 dirigiu “Ubu Rei”, de Alfred Jarry, no Teatro Oi Casagrande, com
Marco Nanini, Rosi Campos e os Atores de Laura; “Perdoa-me por me traíres”, de Nelson
Rodrigues; “Fulaninha e Dona Coisa”, de Noemi Marinho. Em 2018, dirigiu “Conexão:
Solidão”; “Cálculo Ilógico”, de Jessica Menkel; e a ópera “Piedade”, de João Guilherme
Ripper, na Sala Cecília Meireles. Em 2019 estreou “Ódio”, também assinando a
dramaturgia. Em 2020, assinou a preparação de elenco do filme “Um casal Inseparável”,
de Sergio Goldenberg e George Moura. No mesmo ano estreou “Fronteiras invisíveis”,
com a Companhia Atores de Laura.
Entre prêmios e indicações, destacam-se Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem na
categoria Melhor Direção por “Romeu e Isolda”, Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem nas
categorias de Melhor Direção, Melhor Texto e Melhor Espetáculo por “Decote”, Prêmio
Qualidade Brasil na categoria de Melhor Direção por “As artimanhas de Scapino”,
indicação ao Prêmio Shell de Melhor Direção por “As artimanhas de Scapino” e
“Adultério”. Indicado ao Prêmio Cesgranrio de Melhor Direção por “As Bodas de Fígaro” e
ao Prêmio Cepetin de Melhor Direção por “Fonchito e a Lua”. Indicação aos Prêmios
APTR e FITA de Melhor Direção por “A importância de ser perfeito”; e aos Prêmios
Cesgranrio e Botequim Cultural de Melhor Direção por “Cálculo Ilógico”.