Programa do espetáculo que estreou no Teatro Oi Flamengo, em 01.03.2020

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretária de Cultura e Economia Criativa,
Lei Estadual de Incentivo a Cultura e Oi
apresentam

LUPITA

Dramaturgia e Direção: Flávia Lopes

(Verso da Capa. Foto de Cena)

(Página 01)

Quando se é criança, é difícil entender certas coisas.

E, quando se chega à idade adulta, também muitas coisas ficam sem resposta.

A morte é sempre um grande mistério.

Para pequenos e grandes.

Para gente de qualquer idade.

O teatro nos faz sonhar.

No teatro, nos divertimos.

E, com o teatro, podemos pensar e refletir sobre muita coisa.

Com Lupita, vamos sonhar, rir (talvez, chorar) e aprender que tem coisas que nunca morrem.

Como o amor de uma neta por seu avô.

Bom espetáculo!

Roberto Guimarães – Gerente-executivo de Cultura do Oi Futuro

 

(Página 02)

Posso dizer antes de tudo, que esse é um espetáculo sobre a vida e o amor!!!

Criar essa peça foi como levar a minha criança para brincar…

Antes mesmo de ouvir o “1, 2, 3 e já” estava cercada por outras crianças, meus parceiros de teatro! E como o objetivo de toda brincadeira é explorar, exploramos, exploramos e exploramos!!

Tudo era experimento, das cores do giz de cera, das formas, do espaço, das memórias, dos sentimentos… Entre risos e lágrimas, medos e bravuras nos aventuramos no desconhecido na busca por pistas… Entre “verdade e mentira”, entre “o ser e o não ser”, entre “o viver e o morrer”, a certeza de que tudo é possível e mais transformador para quem tem imaginação!!!

Por que falar sobre a morte para crianças? Porque a vida tem dessas coisas…

A primeira vez que surgiu o desejo em me aventurar na criação de um espetáculo sobre esse tema tão misterioso e profundo foi quando a minha mãe “virou passarinha” em 2015… Minha criança ficou órfão, e ainda hoje tenta entender e aceitar que a morte faz parte da vida e a vida faz parte da morte. Dedico esse espetáculo a todas as crianças que, assim como eu, tem o coração apertadinho de saudade…

E em especial, à vida da minha mãe Maria Heloisa e à vida da minha irmã Tatiana, à minha Tati, que como mamãe, voou cedo demais para bem longe…

E Também, aos passarinhos que voam e moram nos corações dos meus parceiros de cena… Aos avós do Fernando, Caio, Tati, Marise e Aline: Antônio, Celeste, Maria José e Manoel„ Emilia, Guta e Abílio. Aos pais de Marise, Marcia e Maria Adélia: Luis Carlos, Augusto José, Elvira e Jorge. Aos bichinhos da Gaby, Gancho e Rosinha… Ao Álvaro, amor de Dedela, À tia Lena, que foi uma mãe para o nosso Marcito!

 Flávia Lopes – Idealizadora e Diretora

(Página 03 – Espaço para desenhar)

(Página 04 – Figura para recortar)

(Página 05)

Em um México imaginário, Lupita, de 10 anos, desenha um plano mirabolante para fugir com seu avô, do Vilarejo de San Miguel del Corazon, a fim de evitar que a Doña Muerte o tirasse para dançar durante os festejos do Dia dos Mortos. Não foi possível evitar o inevitável, mas a pequena heroína descobriu que o amor nunca morre e que ela e seu avô estarão unidos para sempre nas memórias e nas histórias que viveram juntos.

Agradecimentos

Ademar José da Silva, Alessandra Gracio, Antônio Carlos Bernardas, Caca Mourthé, Cristiana Muñoz, Elizabeth Chaves, Fabiana Poppius, Filipe Cruz, Henrique Gonçalves, Isaac Bernat, Márcia Rodrigues, Marcos Arruzzo, Maria Alice Bastos, Maria Denize Santos, Maria José De Souza (in memoriam), Mansa Hernandez Cordero, Pedro Modesto, Rocio Cordero Yañez, Salvador Hernandez Mares, Maximiliano Aboytes Lozano, Núbia Martins, Padre Anbu Bakianathan, Raimunda Martins, UNIRIO, Vera Lucia, Vitor Martinez, Yuri Ribeiro

Às nossas crianças Catarina, Elisa, Gabriel, Iris, Inácio e Sophia.

Aos nossos familiares que estão sempre torcendo e vivendo conosco essa aventura cheia de riscos e paixão que é o teatro. Aos nossos amores que nos poetizam, aos nossos amigos e amigas pelos risos, lágrimas, e por toda brincadeira. Aos que viraram passarinho e vivem em nossos corações bem apertadinhos.

(Páginas 06 e 07)



Aline Marosa, Caio Passos, Gabrielly Vianna, Márcio Nascimento, Maria Adélia e Marise Nogueira



Dramaturgia e Direção: Flávia Lopes
Direção Musical e Músicas Ornai: Karina Neves e Jonas Hocherman
Assistente de Direção: Tatiane Santoro
Cenografia e Figurino: Carlos Alberto Nunes
Cenógrafa e Figurinista Assistente: Arlete Rua
Estagiaria de Figurino e Adereços: Duda Costa
Estagiaria de Cenografia e Adereços: Letty Lessa
Costureiras: Carla Costa e Meraki Ateliê
Cenotécnico: Marcos Souza
Estrutura de Bonecos: Márcio Newlands
Finalização de Bonecos: Maria Adélia e Luciana Maia
Alebrijes, Lupitinha e Pássaros: Flávia Lopes, Maria E Marise Nogueira
Máscaras: Flávia Lopes, Maria e Marise Nogueira
Iluminação: Ana Luzia Molinari De Simoni
Iluminador: Assistente: João Gioia
Montagem: Jucá Baracho e João Gioia
Videografismo: Guilherme Fernandes
Preparação vocal: Verônica Machado
Assistente de Preparação Vocal: Tâmara Innocente
Oficina de Canto: Taiana Machado Robertá Jardim
Perucas: Mona Magalhães
Músicos de Estúdio: Renata Neves – Violino e Viola; Pedro Franco – Violão e Bandolim;  Aquiles Moraes – Trompete
Colaboração na Música ‘Alebrijes’: Aquiles Moraes e Pedro Franco
Gravação e Sonoplastia: Yuri Villar
Operação de Som: Paulo Mendes
Estagiário de Operação de Som: Tito Neves
Operação de Luz: João Gioia
Operação de Vídeo: Guilherme Fernandes
Designer Gráfico: Guilherme Fernandes
Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues I Aquela Que Divulga
Mídias Sociais: Guilherme Fernandes
Fotógrafo: Rodrigo Menezes
Coord. Administrativa Financeira: Estufa de Ideias
Assistente de Produção: Luciano Lima
Produção Executiva: Fernando Queiroz
Direção de Produção: Bárbara Galvão, Carolina Bellardi e Fernanda Pascoal / Pagu Produções Culturais

Colaborações e Inspirações Dramatúrgicas

Dos meus sempre parceiros e atores dessa peça, dos melhores assistentes de direção e de produção que se pode ter, meu companheiro de fortes emoções, Marcos Guimarães, que mesmo sem saber, me ensina que: “se hoje esta bem, então está tudo bem”. Das crianças, Tereza (5 anos), Marina (6 anos), Roberta (8 ,anos) e das netas e neto da inesquecível Mônica Botafogo Selig. Da poesia de Manoel de Barros, Fernando Pessoa. Shakespeare e Frida Kahlo… Das partidas que vi e vivi, do vazio que dó, da arte que cura e faz florescer.

(Página 08 – Foto de Cena)

“Por que a morte nunca morre?”

Tereza (5 anos)

 “- Eu tenho medo do escuro
– Mas a luz vai ficar acesa
– Mas quando eu fecho os olhos apaga”

Marina (6 anos)

“ Talvez eu não volte mais
– Mas por quê?
– Mas e se Deus me chamar?
– Ué, fala que não vai!”

Roberta (8 anos)

(Verso da Última Capa – Instruções para jogar amarelinha)

“A vida é como um jogo de Amarelinha, nem sempre a gente escolhe o caminho, as vezes é o caminho que nos escolhe”

Flávia Lopes

(Última Capa)

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