(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Ministério da Cultura e Oi apresentam

O CHORO DE PIXINGUINHA

(Verso da Capa)

Meu coração, não sei porquê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim

Se você nunca ouviu Carinhoso, tem que ouvir! A música é considerada uma das mais bonitas e mais conhecidas de todos os tempos. Já foi cantada por muita gente, já foi trilha de filme e… tem mais de 100 anos.

No espetáculo O Choro de Pixinguinha você vai conhecer o autor desse sucesso, desse “clássico” como se diz. Através do grupo formado pelos amigos Bianca, Marilu, Junior (Sambinha), Beto e Lucinha, que têm que fazer um trabalho de escola, vai ser possível descobrir a história desse músico carioca incrível.

Na peça, tem “história dentro da história”, “teatro dentro do teatro”, “estudo dentro de brincadeira” e “diversão dentro de pesquisa”. Vale tudo para que cada vez mais gente conheça, ou não se esqueça, do autor de Carinhoso e de tantas coisas bonitas de nossa música.

Divirta-se!

Roberto Guimarães, Gerente-Executivo de Cultura do Oi Futuro

(Página 01)

Desde 2013 tenho a sorte de me reunir com uma turma de artistas talentosos para criar espetáculos que levam o melhor da música brasileira para crianças e adultos.
Já fizemos Sambinha, Bossa Novinha e Forró Miudinho. Uma trilogia que teve fôlego para permanecer durante anos em cartaz, viajar por inúmeras cidades do Brasil e ganhar diversos prêmios. Através dessas peças aprendemos bastante, amadurecemos artisticamente e nos tornamos uma verdadeira família de teatro.

Agora, com O Choro de Pixinguinha, uma nova etapa se inicia. Mas se antes as peças abordavam três gêneros da música brasileira, a ideia agora é encenar a vida e obra de alguns dos nossos maiores compositores. E, claro, o genial Pixinguinha não poderia ficar de fora. Sua música atravessou os tempos e se mantém viva, pulsante e apaixonante. É sofisticada e popular, brasileira e universal. Reconhecemos nela o passado, mas também sua atemporalidade. Se eu fosse escolher algumas palavras pra traduzir sua obra, eu optaria por “delicadeza” e “afeto”. Essas duas ideias parecem presentes o tempo inteiro de modo estrutural e filosófico nas músicas desse genial compositor. E são elas também que parecem reger o processo criativo que eu e toda essa equipe vivenciamos na criação dos nossos espetáculos nesses últimos anos.

O Choro de Pixinguinha antes mesmo da estreia, já nos deu muitas alegrias. Espero continuar junto dessa família teatral que me abraçou com tanto carinho nesses últimos anos.

Obrigado a toda equipe e em especial a Lúdico Produções. Que a estrada seja bela e longa.

Sergio Módena, Diretor do Espetáculo

(Páginas 02 e 03)

O Choro de Pixinguinha

O Choro de Pixinguinha é um espetáculo muito especial para nós da Lúdico Produções, e por muitos motivos. Pixinguinha é certamente um dos grandes gênios da nossa música. Não apenas da música brasileira, com sua riqueza de ritmos, mas da música universal, da música de todos os tempos e lugares. Suas composições comovem, alegram, e principalmente encantam, como se tudo ao redor silenciasse para que a música pudesse mostrar à humanidade a beleza em estado puro, o divino-maravilhoso.

Tivemos o prazer de conhecer melhor o repertório de Pixinguinha em outro espetáculo sobre o mestre, que foi produzido por nós há 25 anos atrás. Sim, o tempo passa! O ator e cantor Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha, tinha idealizado o projeto de um musical para homenagear o avô e nos convidou a participar da equipe.

O espetáculo de 1993 era muito bonito e ficou em nossos corações por todos estes anos. Penduramos o cartaz da peça lá na produtora e tivemos a certeza de que Pixinguinha seria a nossa inspiração no amor pela arte, pela cultura afro-brasileira, pelo teatro musical fiel às tradições de tantos artistas geniais que povoaram o centro do Rio com um teatro que falava diretamente com seu público.

A Lúdico está fazendo 25 anos e acreditamos que tivemos as bênçãos de Pixinguinha.
Queremos agradecer ao Marcelo Vianna pelo apoio ao nosso O Choro de Pixinguinha e por nos emprestar o avô para ser nosso padrinho e padroeiro. A Lúdico está em festa.

Nada mais justo do que comemorar 25 anos de criação e produção de espetáculos ao lado dos amigos que acreditam na importância de levar a música brasileira ao público infanto-juvenil através do teatro. Essa equipe está reunida desde 2013, quando começou a apresentar a trilogia Sambinha, Bossa Novinha e Forró Miudinho.
Elenco, músicos, direção, direção musical, toda equipe de criação e técnica, e também nosso patrocinador, a Oi, que acreditou nestes projetos e agora abraça o nosso O Choro de Pixinguinha. Estamos radiantes em compartilhar com vocês a música do genial Pixinguinha. O chorinho fala muito ao coração. É só se deixar levar.

Ana Velloso e Vera Novello, autoras do texto do espetáculo.

(Páginas 04 e 05 – Fotos de Cena)

Descobrir porque o apelido dele era Pixinguinha

Fazer os instrumentos de papelão

Perguntar a Lucinha se a mãe dela pode emprestar o chapéu rosa

Fontes de pesquisa

Livros:

O Carnaval de Pixinguinha, Bia Paes Leme, Marcílio Lopes, Paulo Aragão e Pedro Aragão.

Pixinguinha, Vida e Obra, Sérgio Cabral

Filho de Ogum Bexiguento, Marília Trindade Barboza

Pixinguinha, André Diniz e Juliana Lins

Site Instituto Moreira Salles
pixinguinha.ims.com.br
pixinguinha.com.br/vida

(Página 06)

Roteiro Musical

Cascatinha, Pixinguinha
Já te Digo, Pixinguinha e Octávio Vianna “China”
O Mundo Melhor de Pixinguinha, Evaldo Gouveia, Jair Amorim e Velha
Yaô, Pixinguinha e Gastão Viana
Benguelê, Pixinguinha e Gastão Viana
Naquele Tempo, Pixinguinha e Benedito Lacerda
Urubatan, Pixinguinha e Benedito Lacerda
Ingênuo, Pixinguinha, Benedito Lacerda e Paulo Cesar Pinheiro
O Gato e o Canário, Pixinguinha e Benedito Lacerda
Um a Zero, Pixinguinha e Benedito Lacerda
Os Oito Batutas, Pixinguinha e Benedito Lacerda
Cochichando, Pixinguinha, João de Barro e Alberto Ribeiro
Les Batutas (Os Batutas), Pixinguinha e Duque
Descendo a Serra, Pixinguinha e Benedito Lacerda
Gavião Calçudo, Pixinguinha e Cícero de Almeida
Patrão, Prenda seu Gado, Pixinguinha, Donga e João da Bahiana
Carinhoso, arranjo vocal Tim Rescala, Pixinguinha e João de Barro
Lamento (Lamentos), Pixinguinha e Vinicius de Moraes
Rosa, Pixinguinha, Octávio de Souza e Cândido das Neves
Até a Lua Gostou, Djalma Esteves, Milton de Oliveira e Raul Resende
Linda Morena, Lamartine Babo
Chiquita Bacana, Alberto Ribeiro e João de Barro
Minha Terra tem Palmeiras, Alberto Ribeiro e João de Barro

(Página 07)

Texto: Ana Velloso e Vera Novello
Direção: Sergio Módena
Direção Musical: Ricardo Rente
Elenco Protagonista: Ana Velloso, Édio Nunes, Milton Filho, Patrícia Costa e Vera Novello
Músicos: André Rente, Violão; André Vercelino, Percussão; Felipe Pedro Santos, Cavaquinho; Jeferson Silva, Flauta e Ricardo Rente, Sax
Cenografia e Figurinos: Marcelo Marques
Iluminação: Aurélio de Simoni
Preparação Vocal: Débora Garcia
Coreografias: Édio Nunes
Vídeos: Aderson Lago
Técnico de Som: Filipe Chagas
Programação Visual: Cacau Gondomar
Fotos de Divulgação: Claudia Ribeiro
Assessoria de Imprensa: Duetto Comunicação-Alessandra Costa e Michelli Toledo
Registro em Vídeo: Ópera Prima
Cenotécnica: Humberto Silva e Humberto Silva Jr.
Adereços: Bidi Bujnowski, Derô Martin e Rodney Wilbert
Costura de Figurinos: Sônia Lourenço
Equipe de Montagem: Rodrigo Bispo, Guiga Ensá e Anderson Peixoto
Operador de Luz e Vídeo: Rodrigo BIspo
Operador de Som: Filipe Chagas e Daniel Chagas
Camareira: Cycy Kalpakian
Direção de Produção: Lúdico Produções Artísticas
Produção Executiva: Ana Velloso e Vera Novello
Assistência de Produção: Beth Bessa e Luísa Reis
Captação de Recursos: Rinoceronte Entretenimento-Renata Leite
Coordenação Administrativo-Financeira: Jopec Assessoria Contábil-Cristiano Souza

(Página 08 – Foto – Jogos)

(Verso da Última Capa – Foto)

Pixinguinha tinha dois grandes amigos: Donga e João da Bahiana.
A Marilu tem muitos amigos: Beto, Junior, Bianca e Lucinha.
E você? Quis são seus melhores amigos?

Agradecimentos

Aderson Lago, Alice Cavalcante, Andrea Ernest Dias, Beatriz Paes Leme, Carlos Peti, Copyrights Consultoria-Sílvia Gandelman e Adriana Vendramini Terra, Deborah Catalani, Henrique Cazes, Instituto Moreira Salles, João Monteiro, João Victor Alves, Lilian Waleska, Luiz Carlos Fernandez Alves e Geovana Silva Oliveira, Luiza Ferreira, Maria Clara Rente, Parker Shectman, Raquel Castelpoggi, Renato Zagury, Stella Maria e Hélio Costa e Tim Rescala.

Agradecimento Especial: Marcelo Vianna

Marilu, Junior, Lucinha, Neto e Bianca aprenderam muito sobre Pixinguinha e outros grandes artistas. Cada um pensou numa mensagem para os artistas do passado. Se você pudesse se comunicar com esses artistas, o que é que você diria?

(Última Capa)

Auto Retrato
Pixinguinha

Eu também nasci chorando
Como todo mundo nasce
E embora a chorar vivesse
Não chorei o que bastasse
No choro a vida passei
Com prazer e na labuta
Sustentei mulher e filho
Chorando fiz-me um batuta
Chorei muito choro alheio
Toquei maxixe e marchinha
Alfredo sou por batismo
Mas no choro Pixinguinha
Fiz música fui maestro
Fui Ingênuo Carinhoso
Soprei meu triste Lamento
E o meu riso mais gostoso
E assim o ciclo se fecha
Pois cumpri o meu papel
Plantei o choro na terra
Pra colher risos no céu

F ochorodepixinguinha

L

O Choro de Pixinguinha estreou em 18 de agosto de 2018 no Centro Cultural Oi Futuro

Apoio

(Logos) Lei de Incentivo à Cultura, Ki Doguinho, Ópera Prima

Parceiro Cultural

(Logos) Metrô Rio, Invepar

Correalização

(Logo) Oi

Realização

(Logo) Lúdico

Patrocínio

(Logos) Oi, Ministério da Cultura, Governo Federal