Programa, do espetáculo que teve temporada de 24.01 a a 29.03.2015, no Teatro Oi Futuro Ipanema, Rio de Janeiro

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Oi, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do rio de Janeiro apresentam

(Verso da Capa e Página 01)

A CASA BEM ASSOMBRADA

(Página 02)

O teatro infantil, para encontrar eco nas crianças de hoje, deve ser dirigido à criança que fomos.

Eu fui uma criança fanática por filmes de terror. As crianças se interessam muito por esse universo. Os filmes, desenhos, quadrinhos de terror fascinam as crianças, pois há um componente de desafio dos próprios medos e ansiedades. A infância não é sempre “feliz”; o universo das meninas, como a Juju da nossa peça, não é sempre “cor de rosa”. A infância também é um período de medo e ansiedade, e o terror, ao dramatizar esses estados de espírito, funciona como os contos de fada – repletos de monstros e ameaças a serem vencidos, fazendo com que a criança enfrente seus “fantasmas”, conquistando autoconfiança.

Mas o terror é também uma questão de ponto de vista.

Na peça, os monstros têm tanto medo de nós, como nós deles. A grande metáfora da história é contra o bullying e a intolerância, a partir da amizade entre uma menina humana e um menino monstro. Os monstros assustam amenina na primeira aparição, mas depois ela entende que, mesmo diferentes, eles são parecidos com os humanos; que todo aquele medo não passava de preconceito; e que os diferentes, podem conviver.

assim como na vida real: vivemos uma época de intolerância, onde os adultos veem “monstros” em vários tipos “diferentes”; mas as crianças, sem as amarras do preconceito, podem olhar para o diferente e descobrir que afinal somos todos humanos.

Por fim, os monstros simbolizam também o processo de crescimento. Deixar de acreditar nos monstros (e fadas, e todo o universo mágico) significa ficar adulto. A mãe de Juju, a adulta da peça, eliminou todo o lúdico da sua vida, se tornou uma mulher tão ocupada com relatórios de trabalho, que não sabe nem brincar dentro do adulto que nos tornamos, à medida que crescemos

Ivan Fernandes – autor e diretor

(Página 03 – Desenho)

(Página 04)

Adriano Pellegrini
Isabel Guerrón
Marcelo Dias
Maíra Kestenberg
Vinícius Messias

Texto e Direção: Ivan Fernandes
Direção Musical: Pedro Cintra
Iluminação: Aurélio de Simoni
Cenário: Paulo Denizot
Figurino: Palloma Morimoto
Idealização e Confecção das Máscaras: Flávia Lopes e Marise Nogueira
Assistente de Cenografia: Daniel Ramos
Operador de Luz: Kadu Moura
Vídeos: Thiago Magalhães
Programação Visual: Patrícia Duarte
Idealização, projeto gráfico e ilstrações do jogo Virtual: Patrícia Duarte
Desenvolvimento do Jogo Virtual: Augusto Palmieri
Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues (Aquela que Divulga)
Direção de Produção: Pagu Produções Culturais

(Verso da Última Capa)

A Casa Bem Assombrada é uma história de terror para crianças. A peça conta a história de Juju, uma menina fanática por filmes de terror, que após a separação dos pais, se muda para uma velha casa, habitada por uma família de monstros. Um dia ela acaba surpreendendo Zorg, o menino monstro, dentro de um dos cômodos. Mas ao contrário das expectativas, ao invés de se assustar, os dois se tornam amigos inseparáveios. A relação desperta a ira dos moradores da cidade, que se unem para perseguir e separar a dupla.

A peça trata de temas como bullying, preconceito, solidão e separação familiar.

Agradecimentos

Adriana Tajtelbaum, David Kestenberg, Esther Kestenberg, Moysés Kestenberg (em memória), Joca Maranhão e Chico Maranhão.

Agradecemos aos nossos familiares, amigos e amores.

Agradecemos também Bran Stoker, Edgar Allan Poe, Irmãos Grimm, J. P. Lovecraft, Mary Shelly, Stephen King, pela inspiração.

(Última Capa)

A Casa Mal Assombrada

Patrocínio

(Logos) Oi, Governo do Estado, Secretária de Cultura

Apoio Cultural

(Logos) Werner, Casa da Glória, 3 Corações, Wash Club

Divulgação

(Logo) Aquela que Divulga

Realização

(Logo) Pagu Produções Artísticas