(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Secretaria Municipal de Cultura
As Comediantes
Pagu Produções Culturais
Governo do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Cultura
Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro
e Teatro Gláucio Gill
apresentam
Do livro de Eva Furnari
Nós
Idealização e Direção de Flávia Lopes
(Interior)
Nós
Por Flávia Lopes
Essa peça conta a história de uma menina muito diferente e especial chamada Mel, mas poderia também ser a história da Fulana, da Cicrana, da Clarinha, do Felipe, da Tatiana. Ou melhor, da Tati! Minha irmã! Que de tão diferente e especial acabou virando estrelinha no céu! Esse espetáculo é dedicado à ela, com todo o meu amor, e toda a minha saudade. A minha doce afilhada Sofi Sofi, a Sophia, que com toda a sua sabedoria, traduz com olhar, tudo aquilo que as palavras não alcançariam. E também, aos amados Lucas Lima, e Maria Júlia, a Maju, que viraram anjinhos, e ao Luiz Guilherme, Gui-Gui para os íntimos.
Foram precisos alguns Nós para que Mel se aventurasse pelo mundo. Eu mesma precisei de alguns nós para pegar o meu livro de cabeceira, guardado, mexido e remexido há mais de dez anos e mergulhar com meus queridos companheiros de teatro nessa intrépida jornada.
Ufa! Agora estamos aqui dividindo com vocês nosso espetáculo que foi feito como receita de bolo da vovó: um quilo de esperança, meia dúzia de amor, 12 colheres de delicadeza, 1 copo de fé, 5 pitadas de lágrimas e uma xícara cheia de alegria!
É realmente uma felicidade imensa poder celebrar a vida e meu ofício com um projeto tão desejado e sonhado. Esse trabalho faz parte da minha trajetória, e a cada dia de ensaio, a cada erro e acerto, a cada máscara, sombra, adereço ou boneco me via rodeada pelas pessoas que estão aqui, de corpo presente, mas também, por todos os outros parceiros de estrada, alguns que continuam no meu dia-a-dia e outros bem mais longe. Mas que só tenho a agradecer, por partilharem comigo esse caminho, tão árduo, mas gratificante que é o teatro!
À Eva Furnari por tanta inspiração e incentivo!
Sobre Laços e Nós
Às vezes eu penso que damos nós na vida porque, igual criança, não sabemos ainda dar laços. A humanidade precisa aprender. È urgente e faz parte da opção pela felicidade. E felicidade, não se enganem, é um estado coletivo, é prima-irmã do amor e só floresce no Nós. Engraçado, né? Esse pronome que congrega, que une, tem a mesma grafia dos tais nós que apertam, que sufocam as liberdades. Acho que, isso é, na verdade, uma pista que aponta o caminho para o enlace. Pena que historicamente a gente sucumba a julgar, criminalizar e punir qualquer coisa e qualquer um que simplesmente não se pareça conosco ou faça opções diferentes das nossas na vida. Nos namoros, nos times de futebol, na aparência, na religião, etc.
Nós, As Comediantes, estamos há algum tempo no caminho de tentar exercitar os laços. E olha que, manter um grupo de teatro é uma tarefa diária de “dar nó em pingo d’água”, apertar e afrouxar, unir, entrelaçar…Mas é aí que quando olhamos o que construímos tecendo no tempo essas amarrações, percebemos cores e desenhos de uma costura artesanal, do trabalho de bordar histórias.
O teatro é um tear de sonhos que espalha pontos e laços, enfeitando o mundo de cores diversas. Precisam ser diversas porque só assim o esplendor da experiência e da aventura que é viver se revelam. No diferente! Essa peça é fruto dos laços que os unem, dos nós que, inevitavelmente, somos obrigados a desatar, que às vezes, por serem muito apertadinhos doem e fazem chorar, e da profunda noção da essência coletiva que o teatro nos propõe e na qual acreditamos totalmente. Portanto, venham todos, aventurem-se a descobrir o novo, o outro! Sejam muito bem-vindos, enfim, juntem-se a Nós!
Através da manipulação de objetos, bonecos, sombras e o uso de máscaras, o espetáculo Nós conta a história de Mel e aborda temas como amizade, valoração da vida e das coisas simples. Nascida de um repolho mofado e sempre rodeada de borboletas, Mel era alvo constante da chacota dos vizinhos por ser diferente. De tanto sofrer calada, acabou com o corpo cheio de nós, um mais apertado do que o outro. A única alternativa da menina foi fugir da cidade de Pamonhas. Nesta viagem pelo mundo, Mel passa por várias aventuras até conhecer Kiko e juntos criam a cidade de Merengue, onde todos os moradores são diferentes, e por isso, tão especiais.
Fabiana Poppius, Fernando Porto e Matheus Lima
Voz em Off (Povo da Cidade): Cris Munõz, Fabiana Poppius, Flávia Lopes e Fernando Porto
Uma Adaptação do Livro Homônimo de Eva Furnari
Idealização e Direção: Flávia Lopes
Dramaturgia: Flávia Lopes
Direção e Produção Musical: Samantha Rennó
Músicos: Daniela Ramos, tambor de taboca; e Samantha Rennó, teclados e percussão
Cenário: Flávia Lopes
Coordenação de Cenografia: Gabi Windmüller
Adereços: Alberta Barros, Flávia Lopes, Gabi Windmüller
Máscaras: Flávia Lopes e Marise Nogueira
Sombras e Bonecos: Flávia Lopes e Marcelo Dias
Assistente de Coordenação de Cenografia: Alberta Barros
Assistente de Adereços, Sombras e Bonecos: Regina Mascarenhas
Iluminação: Tábata Martins
Figurino: Felipe Ferraz
Equipe Técnica de Luz: André Martins e Nina Balbi
Cenotécnicos: Jorge Kugler, Ivam Henriques Lessa
Costureiros de Cenotecnia: Carlos Souza e Ione Ribeiro
Costureira: Kilza Aparecida da Silva
Design e Confecção de Sapatos: Caramujo
Voz em Off (Vizinhas): Cris Munõz e Flávia Lopes
Fotos: Helena Marques
Design Gráfico: Patrícia Duarte
Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues
Produção: Pagu Produções Culturais
Coordenação: As Comediantes
Este projeto foi convidado pela ocupação Teatro Gláucio Gill Apresenta – maio 20h.
(Última Capa)
Agradecimentos
Aos enamorados: a Marcos Guimarães “pela compreensão, todo meu amor”; à Helena “Obrigado por Lia e pelas noites de sono”; a Roberto “Pelos finais de semana perdidos”; à Nicolle “obrigado pela loucura organizada”; e a Thiago, “pelo companheiro que é!”.
Aos nossos pais mais que especiais: Mª Heloisa Rodrigues por toda a sua força e amor, a Nilo Sérgio Lopes Rodrigues, à Ana e Jorge Muñoz, a Ivar e Moema Poppius, vó marina, Silvana Lima, Ivan Tavares, Vagner Porto e Marta Regina Dias, Maria Luiza Dias e Diogo, Paula Neves e Alexandre Gomes, Stella e Tonico, Vozeca e Daniela Rennó.
Aos bebês: Maya, Lia e Tatiana e as, já quase mocinhas, Clarinha, Sophia e Catarina. E ao bonitão Ravi.
Aos grandes amigos, irmãos e parceiros: Os Bondrés, Angelina Mello, Analu Braga, Márcio Nascimento, Kelly Russo, Angelo Mayerholf, Vanderlei Galvão, Leonel Oliveira, o jovem Mateus Dardeau, a cachorrinha Lola, guardiã das máscaras, e a acolhedora família de Marise Nogueira, ao “au au Flush”, a Ribamar Ferreira, Gilson Barros, Nádia Medella, Maria Angélica Gomes, Dio Cavalcanti, Flor dos Santos, Regina Frutuoso, Camila Nhary, Felipe Drehmer, Nilton Katayama.
Apoio
(Logos) Werner, Riomega, Donna, MONTV, Petit fruit, Teatro do Anônimo, Laurinda Santos Lobo, Casa da Empada, Três Corações
Apoio Institucional
(Logos) Governo do Rio de Janeiro, FUNARJ, TGG
Divulgação
(Logo) Aquela que Divulga
Realização
(Logos) Pagu, As Comediantes
Patrocínio
(Logo) Prefeitura do Rio