Catálogo, 2013

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(INFORMAÇÕES DO CATÁLOGO)

(Capa)

CENTRO TEATRAL E ETC E TAL

(Verso da Capa e Página 01)

Atores, mímicos, cômicos, comediantes, pantomimos, gestores, criadores, autores, administradores, diretores, foram algumas de tantas funções que acumulamos nesta trajetória desde 1993.

Hoje o grupo conta com uma sede própria no centro nervoso cultural e econômico da cidade do Rio de Janeiro, sede na Cinelândia, área da Lapa. Lá fixamos espaço físico de criação, produção e manutenção de acervo artístico.

O Etc e Tal tem em seu repertório espetáculos para adultos, intervenções cênicas e espetáculos para crianças e jovens. Espetáculos com palavra e espetáculos sem palavra. Adaptações literárias, criações de própria autoria. Peças com os três atores, com dois atores e até um solo compõem o repertório ativo.

Foi através da diversidade cênica e da busca de públicos pelo Brasil e mundo que construímos nossa sede carioca e a “sede de beber” a amplitude em fronteiras.

Foram digressões em centenas de cidades, inúmeros lugares, de teatros centenários a escolas, na beira da rua, em palcos adaptados em crescentes estruturas modernas de caixa cênica, ou nas calçadas, galpões, pátios…

Foram visitados pelo nosso trabalho todos os estados do Brasil e países como Alemanha, Argentina, Dinamarca, França, Paraguai e Portugal.

Este catálogo pontua em imagens nosso repertório ativo.

Que possamos manter nossas obras oxigenadas e revigoradas, compartilhando com o público nosso ofício e o imenso prazer de atuar.

Centro Teatral e Etc e Tal

(Página 02)

Centro Teatral e Etc. e Tal: os “Taiscéteros” muito mais que corpos expressivos são figuras de linguagem encantantes…

Alexandre Mate (1)

(1) Doutor em História Social pela USP, professor na graduação e do programa de pós-graduação do Instituto de Artes da Unesp (SP), pesquisador de teatro.

(Página 03 a 05)

No teatro ilusionista, normalmente, solicita-se do conjunto de criadores apuramento no que concerne ao tratamento verossimilhante. Desse modo, quanto mais parecido o objeto (ou o resultado final) com o real, em tese, maior os louvores tributados aos seus criadore/as. Nesse tipo de teatro, a capacidade metamórfica (o sujeito transformar-se na coisa imitada) é o alvo supremo da naturalização. Evidentemente, e também em tese, isso pode ser muito difícil, mas em tempos de vacas tão magérrimas e paramentadas espetacularmente, poucos não conseguem tais intentos. Há um imenso exercício de reserva com todo tipo de peça a ser trocada.

No gênero comédia, em sua profusão de tratamentos e de subgêneros, o que se quer e se admira é a capacidade de o intérprete fazer rir e levar o espectador/a às mais variadas formas de comicidade: do riso desbragado ao esgar do humor sardônico e contido.

De qualquer forma, a maior diferença entre o riso e o siso naturalistas, é o fato é o fato de o/a intérprete, que trabalha com o riso ser obrigado/a a trabalhar com gama muito maior de expedientes para atingir aquilo que se exige dele. Sem grandes especulações, é conveniente lembrar que Henri Bergson (1980) enfatizava o fato de o riso, para se completar, ter necessidade de intentar a inteligência. De outro modo, manifesta-se por meio do riso aquele/a que entende a piada, o dito, a cena…

No amplo espectro compreendido pelo cômico, há gêneros que representam espécies de tônus fundamentais à elasticidade da musculatura histriônica.  A mímica e a pantomima, por exemplo – cujos primeiros registros documentais historicamente já podem ser encontrados na Antiguidade clássica romana – ao suprimir o diálogo e a conversa (2) exige do sujeito da criação (ator e atriz) um refinamento ao paroxismo de seu instrumental de trabalho: corpo, movimentos, máscara facial e deslocamentos. Sem a Fala a “traduzir” imediatamente os sentidos e a estabelecer as pontes de compreensão mais imediatas um outro e imenso conjunto de capacidades precisa ser evocado e efetivamente trabalhado. De outra forma, o corpo expressivo – e prenhe de rigor técnico e estilístico extremado – precisa conversar e “prender” permanentemente o público colado e vidrado na obra. Da necessidade de troca comunicativa pelo riso, do saber fazer de quem conhece, como se dizia antigamente, o ofício, precisam ser criados e depurados: As filigranas e os filetes tênues: os achados sutis, entretanto, eloquentes; os expedientes de comicidade; as metonímias estonteantemente expressivos e cômicos. Fundamentado no princípio segundo o qual o menos é mais, muito mais.

Formado em 1993, no Rio de Janeiro, o nome Etc e Tal não poderia ser mais apropriado para batizar o coletivo. O grupo é um trio composto por dois rapazes: Alvaro Assad e Marcio Moura e de uma moça: Melissa Teles-Lôbo. Estou quase certo (e cá entre nós), que ela é a Tal…, eles os Etc. Quem duvidar, que fique atento às fotos de divulgação do grupo e a regência “da Tal” nos espetáculos apresentados pelo coletivo.

Trata-se, e se pode formular tal afirmação, de um grupo que sabe vendar bem o seu “feixe”, ou seja: sete peças em seu repertório… Apesar de seus criadores classificarem algumas obras, por faixas etárias distintas, a verdade é que por serem excelentes, todos podem ver. Dizem-se inventores da “mímica falada” (como pode?)… E há gente que até pode acreditar nisso!! Eles não inventaram,  mas inovam a chamada mímica falada: Fulano & Sicrano é um excelente exemplo disso. Claro, no que concerne à tradição, o grande cômico e pesquisador italiano Dario Fo, coligiu diversas dessas mímicas em que entra um pouquinho de tudo: onomatopeias, sons climático-ambientais e emocionais, sons produzidos pelo corpo; entretanto, os artistas do grupo, tanto na citada Fulano & Sicrano como também n’O Macaco e a Boneca de Piche conseguem efeitos absolutamente hilários. De fato, gosto de tudo que tive a oportunidade de assistir do grupo (e já assisti a quase tudo e mais de uma vez); entretanto, e na condição de pesquisador de teatro – e de sujeito que olha a obra e os entornos – nunca percebi tanta gente, ao mesmo tempo, e de modo tão intenso, rir e rir e rir, contaminadamente, como em, No Buraco. Nesta última obra, os dois meninos e a menina chegaram lá, conseguiram conquistar a todos os seus intentos.

Os Etc(s) e Tal leram e conhecem muito bem, mas não apenas teoricamente as grandes lições dos mestres… Eles praticam e efetivam à excelência seu ofício de fazer rir. Dentre os mestres com os quais aprenderam, porque nesse caso não há escola, mas observação e depuramento constante de todo o aparato expressivo, podem ser destacados os atores cômicos (puxa vida, não houve mesmo mulheres ou estou equivocado?) ligados ao cinema mudo. Se antes, na Europa, as onomatopeias e a mais variada gama de sons foram necessárias para preencher também com “musicalidade”, mesmo grotesca, mesmo reveladora das coisas e objetos, mesmo impeditivas pelos diversos idiomas e dialetos, com o cinema mudo o corpo teve de ganhar sonoridade e ressonância mudas. Apenas corpos, em sua expressividade máxima (o apenas consigo) para representar alegórica e universalmente o mundo! Os Tal do Etc., sem dúvida aprenderam a lição. Apenas com seus corpos, em estado de potência expressiva, fazem rir até o corpo doer… É um comichão delicioso, as pessoas, de todas as idades, credos, ideologias (e etc.) deixam-se conduzir: algo próximo a estado de suspensão coletivo.

Adriana Calcanhoto trocou a Porto Alegre pelo Rio de Janeiro, e em determinado momento, depois de perceber melhor a nova terra que pisava, vivia e a gente que nela morava (e a quem ela, por meio de outra linguagem também encantava) afirma que “cariocas nascem bambas,/Cariocas nascem craques…” Ainda que ela eventualmente não conhecesse os Etc e Tal, é seguro que o trio se inseriria nessa imensa galeria de “gente bamba, oi gente bamba…”, agora evocados dois versos de Faceira, de Ary Barroso.

A alegria trazida por esses dois meninos Marcio Assad e Alvaro Teles-Lôbo e a menina Melissa Moura, ou seria Alvaro Moura e Marcio Teles-Lôbo e Melissa Assad… Não importa o nome, porque eles são os Tais: que (em) cantam com tudo o mais e sua música cômico-corporal. São os artistas que escolheram uma linguagem universal, de sofisticadíssima (e por isso dificílima) simplicidade e que abre o apetite – apesar de tudo – para o quere viver mais; que abre o apetite para entender que a alegria, como registrou Gilberto Gil em Geleia Geral: “é a prova dos nove”; que faz com que entendamos que – mesmo em um mundo tão próximo da derrota e crivado por balas perdidas por todos os lados -, ao assistir a um espetáculo do Centro Teatral e Etc e Tal, nossa esperança se renove: esperança na humanidade, que, desde bebê, depois de alguns dias em contato com seus semelhantes aprende a rir!

O que dizer do grupo além do desejo de vida longa (e sempre boa!)?: Grato por tirar de mim – e, nesse momento posso assumir papel de corifeus de um imenso coro – por tanto riso (dessem) brotado, desentranhado e pela confiança do riso em partilha.

(2) Sem especulações profundas, premidas pelo chamado em outros tempos “papo-cabeça”, o dálogo é alimentado pela razão, normalmente urdido de modo prévio; a conversa etimologicamente concerne a ato de virar e revirar alguma coisa, uso frequente de qualquer coisa; ato de permanecer em algum sítio, intimidade; Derivado disso, a proposição com (junto) soma-se ao versar; portanto, discorrer junto. Não é à toa, que as mulheres, donas das palavras, regularmente chamam seus parceiros para conversar e não para dialogar.

Bibliografia mencionada

Bergson, Henri. O riso – ensaio sobre a significação do cômico, Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

Fo, Dario. Manual mínimo do ator. (Org.). de RAME, Franca, São Paulo: Senac São Paulo, 1999.

(Páginas 06 e 07)

Espetáculos

Registro Fotográfico de Ricardo Gabriel, Mariana Rocha, Alain Azambuja, Ivson MIranda, Nuno Morais, Lenise Pinheiro, Elenize Dezgeniski, Aurélio Oliosi.

As fotos não creditadas são do acervo do grupo.

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(Páginas 08 e 09 – Foto de Cena Fulano & Sicrano)

(Páginas 10 e 11 – Fotos de Cena Fulano & Sicrano)

Fulano & Sicrano

Foto: Mariana Rocha

Desde 1999

Fulano & Sicrano traz para o teatro adulto acomicidade e a linguagem dos quadrinhos e da animação, colocando no palco o humor inusitado que é retirado das situações mais banais. Cenas escolhidas do cotidiano e impregnadas de uma linguagem particular, mesclando situações cômicas, gromelô, mímica e a imperdível ‘pantomina literária’ (narração simultânea a ação em mímica). Os atores se revezam em diferentes fulanos e sicranos imprimindo na cena a característica mais forte do Etc e Tal, a precisão da linguagem gestual em sintonia com a comédia popular. Roteiro domespetáculo composto pela Pantomima Literária A Tragédia de Elizabeth Maria, Dentista, Valsa Submarina.

Elenco

Alvaro Assad e Márcio Moura

Ficha Técnica

Criação e Produção: Centro Teatral e Etc e Tal
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Assistência de Direção: Melissa Teles-Lôbo
Figurinos e Adereços: Fernanda Sabino
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Design: Ato Gráfico
Criação do quadro O Dentista: Jiddu Saldanha e Alvaro Assad

(Páginas 12 e 13 – Fotos de Cena Fulano & Sicrano)

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(Páginas 14 e 15 – Foto de Cena Victor James)

Victor James

Foto: Ricardo Gabriel

Desde 2001

(Página 16 e 17 – Fotos de Cena)

Um espetáculo em Pantomina Literária. Adaptado do livro-poema de Paulinho Tapajós, Victor James o menino que virou robô de vídeo game, lançado em 1991, a peça aborda, de forma muito atual, a temática dos limites da tecnologia e a relação das crianças com o mundo virtual, apresentando Victor, um menino que passa seus dias em frente à tela, jogando sem limites…

A comicidade característica do grupo é focada na relação entre o personagem e o narrador que conduz a história, fazendo o pequeno espectador acompanhar os passos de Victor James em sua incursão pelos jogos, quando este se transforma em um de seus personagens virtuais no dia de seu aniversário.

Elenco

Alvaro Assad e Melissa Teles-Lobo

Ficha Técnica

Criação e Produção: Centro Teatral e Etc e Tal
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Figurinos e Ambientação Cênica: Fernanda Sabino
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Trilha Original: Joaquim de Paula
Design Gráfico: Ato Gráfico
Ilustrações: Marcos Corrêa
Livre adaptado do livro poema de Paulinho Tapajós Victor James – o Menino que Virou Robô de Vídeo Game.

(Páginas 18 e 19 – Fotos de Cena Victor James)

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(Páginas 20 e 21 – Foto de Cena La Toute-Puissance du Rêve)

Foto Ricardo Gabriel

La Toute Puissance du Rêve

Desde 2001

(Páginas 22 e 23 – Foto de Cena La Toute-Puissance du Rêve)

Espetáculo itinerante criado em 2001, a pedido do CCBB-RJ na ocasião da vinda da Mostra do Surrealismo ao Brasil. Sendo apresentado em projetos especiais e lugares esporádico, tais como a inauguração da Caixa Cultural do Rio de Janeiro, comemoração de 01 ano de Sesc Araraquara/SP, Virada Cultural no Sesc Pompéia / SP, Virada Cultural na Inauguração do Sesc Belenzinho/SP.

Inspirados nos personagens sem face de Magritte, nos cenários de Man Ray, nos textos de André Breton, Aragon e Artaud. LaTout-Puissance du Rêve (A Onipotência do Sonho) são diversas e inusitadas situações cênicas criadas pelo Centro Teatral e Etc e Tal, que mergulhou numa pesquisa sobre o Surrealismo e criou figuras masculinas e femininas sem rosto com figurinos que remetem à década de 1920 na França e às pinturas de Magritte.

Elenco

Alvaro Assad, Marcio Moura, Melissa Teles-Lôbo

Atores Convidados: Cleber de Oliveira, Eber Inácio, Fidélys Fraga, Joaquim de Paula, Luciane Ramos Peixoto, Mariana Goulart, Raquel Theo, Renata Pogrebinsk, Ronaldo Serruya, Suzana Proença

Ficha Técnica

Direção e Produção: Centro Teatral e Etc e Tal
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Figurinos e Adereços: Cleber de Oliveira (Monocromáticos)/ Fernanda Sabino (Mulheres) / Melissa Teles-Lôbo (Homens)
Cenários Móveis: Centro Teatral e Etc e Tal
Design: Hannah 23
Apoio Operacional: Arise Assad

(Páginas 23 e 24 – Fotos de Cena de La Toute-Puissance du Rêve )

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(Páginas 25 e 26 – Foto de Cena O Macaco e a Boneca de Piche)

O Macaco e a Boneca de Piche

Foto: Nuno Morais

Desde 2002

(Página 27 e 28 – Fotos de Cena O Macaco e a Boneca de Piche)

Marcio Moura e Melissa Teles-Lôbo atuam nesta obra para crianças que subverte as prerrogativas do Teatro Infantil. Confrontando o que é considerado “correto” ou “inadequado” para os pequenos espectadores, o grupo leva ao público uma envolvente trama livre inspirada no conto popular O Macaco e a Velha. Marcio Moura dá vida a personagem que não está no título, mas que comete loucuras por um apetitoso cacho de bananas até que um Macaquinho esperto resolve comer todas as frutas de sua  bananeira no quintal; furiosa Dona Velha decide dar uma lição no bichano, aprontando juntamente com a Narradora, um plano infalível… quase perfeito.

Elenco

Melissa Teles-Lôbo e Marcio Moura

Ficha Técnica

Criação e Produção: Centro Teatral e Etc e Tal
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Figurinos e Ambientação Cênica: Fernanda Sabino
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Trilha Original: Rodrigo Lima
Design: Ato Gráfico
Livre adaptado do conto popular de tradição oral O Macaco e a Velha.

(Páginas 29 e 30 – Fotos de Cena O Macaco e a Boneca de Piche)

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(Páginas 30 e 31 – Foto de Cena No Buraco)

No Buraco

Foto: Elenize Dezgeniski

Desde 2004

(Página 32 e 33 – Fotos de Cena No Buraco)

No Buraco é um mergulho na linguagem da não palavra e da mímica ilusória. São cinco diferentes histórias apresentadas pelo Etc e Tal nesta obra sem texto onde silêncio não é predominante.

Protagonizado pelos três cômicos do grupo, o espetáculo conta com a visão de cena do espectador, sempre parcial, nunca enxergando o corpo inteiro dos atores fazendo com que através da ilusão da mímica tenhamos inusitadas situações criadas pelo anteparo de um biombo de 1 metro de altura e 7 metros de comprimento.

As pantomimas (histórias sem palavras) são Buraco; Parque de Diversões; Circo; Pilotos; .

Elenco

Melissa Teles-Lobo, Marcio Moura e Alvaro Assad

Ficha Técnica

Criação e produção: Centro Teatral e Etc e Tal
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Figurinos e Adereços: Fernanda Sabino
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Trilha Original: Rodrigo Lima
Design Gráfico: Ato Gráfico
“Animação” dos Slides: Marcos Corrêa

(Páginas 34 e 35 – Fotos de Cena No Buraco)

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(Páginas 36 e 37 – Foto de Cena Branca de Neve?)

Foto: Mariana Rocha

¿Branca de Neve?

Desde 2006

(Páginas 38 e 39 – Fotos de Cena Branca de Neve?)

Neste tradicional e muito popular conto de fadas dos Irmãos Grimm, o Etc e Tal mais uma vez subverte as prerrogativas das obras para crianças, apresentando uma nada convencional Branca de Neve.

A peça, livre inspirada na versão dos irmãos alemães editada em 1819, nas mãos dos atores, passeia pela corporeidade da mímica e do teatro de sombras, mesclando linguagens para encenar este clássico sem uso do texto oral.

Uma aventura gestual, totalmente sem palavras, convida o espectador a compartilhar uma versão teatral jamais vista pontuada, tal como o antigo cinema mudo, com uma trilha sonora original que acompanha a saga dos personagens que povoam o imaginário contemporâneo de adultos e crianças.

Elenco

Melissa Teles-Lôbo, Marcio Moura e Álvaro Assad

Ficha Técnica

Criação: Centro Cultural Etc e Tal
Direção e Preparação Mímica: Álvaro Assad
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Figurinos: Fernanda Sabino
Ambientação Cênica e Quadro de Branca de Neve: Raquel Theo
Trilha Original: Joaquim de Paula
Design Gráfico & Figuras Animadas: Marcos Corrêa
Consultoria de Manipulação e Criação de Sombras: Paulo Martins Fontes (Cia Gente Falante)
Manutenção de Silhuetas e Confecção das Cruzetas de Espelho: Arise Assad
Obra em pantomina livre inspirada no conto original dos Irmãos Grimm de 1819.

(Páginas 40 e 41 – Fotos de Cena Branca de Neve?)

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(Páginas 42 e Página 43 – Foto de Cena Draguinho)

Foto Ivson Miranda

Draguinho – Diferente de Todos, Parecido com Ninguém

Desde 2008

(Páginas 44 e 45 – Fotos de Cena Draguinho)

A longínqua cidade de Dragz é o cenário desse divertido espetáculo que conta a história de Draguinho, um jovem dragão que descobre de repente, que não é capaz de soltar fogo pela boca ou pelo nariz. Através de muitas gargalhadas e momentos de reflexão, o público é convidado a se encantar com esse simpático personagem, e a se questionar sobre onde está a beleza do mundo.

Nesta montagem o Etc e Tal lançou-se por dois novos caminhos: apresentar um solo para o público mirim e adaptar de forma bem fiel o livro homônimo de Claudio Galperin para o teatro.

Elenco

Marcio Moura

Ficha Técnica

Criação e Cenário: Centro Teatral Etc. e Tal
Direção: Alvaro Assad e Melissa Teles-Lobo
Desenho de Luz: Luiz André Alvim
Figurinos e Adereços: Fernanda Sabino
Design Gráfico: Hannah 23 + Peltier Design
Trilha Original: Joaquim de Paula
Texto Adaptado do Livro Homônimo de Claudio Galperin

(Páginas 46 e 47 – Foto de Cena Draguinho)

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(Páginas 48 e 49 – Foto de Cena O Maior Menor Espetáculo da Terra)

O Maior Menor Espetáculo da Terra

Foto: Lenise Pinheiro

Desde 2010

(Páginas 50 e 51 – Fotos de Cena O Maior Menor Espetáculo da Terra)

O Circo de Pulgas é uma arte que teve seu início registrado no século XVIII na Europa, onde o conceito de higiene não encontrava espaço nos dicionários e nos hábitos da sociedade; como o “mundo era das pulgas” e a glória pertencia a quem as conseguisse “domar”, incontáveis ágeis parlapatões apresentavam seus shows repletos de atrações a uma plateia que conhecia muito bem seus “mínimos artistas”. Tradicionalmente conduzido por um único apresentador/adestrador/manipulador neste espetáculo, o maior de seu gênero, os atores do Etc. e Tal conduzem ao fantástico picadeiro circense artistas de diversos continentes, com a brasilidade dos panos de roda que mambembam por nosso país.

Elenco

Álvaro Assad, Melissa Teles-Lôbo e Marcio Moura

Ficha Técnica

Criação: Centro Teatral e Etc e Tal
Texto e Direção: Alvaro Assad e Melissa Teles-Lobo
Criação de Cenário e Assessoria Circense: Domingos Montagner
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Figurinos: Fernanda Sabino
Música Original: Marcelo Pellegrini
Confecção de Cenários e Adereços: Maria Cecília Meyer e Amanda Gaiarsa (Atelier de Brincadeira)
Coreografia: Marcio Moura
Design Gráfico: Marcos Corrêa
Consultoria de Magia: Mágico Alex Rotterdam
Parcerias da Cia.: LaMínima/SP e Artesanal Cia. de Teatro/RJ

(Páginas 52 e 53 – Fotos de Cena O Maior Menor Espetáculo da Terra)

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(Páginas 53 e 54 – Foto do Elenco)

O Centro Teatral e Etc e Tal vem explorando, desde 1993, as inimagináveis possibilidades da mímica.

Enlouquecidamente criativos inventaram a mímica falada…

O resultado é um jogo hilário, meta-mímico.

E a plateia ri do que vê, do que ouve e do que imagina.

Viajantes por natureza e paixão, em 20 anos de trabalho constante o grupo formou um vasto repertório de cenas avulsas e espetáculos adaptáveis a qualquer espaço, público ou ocasião.

Alice Viveiros de Castro – Atriz, Diretora de Teatro /Especialista em Circo. Se auto define como acrobata mental, RJ.

(Página 55 e 56)

Cidades onde se apresentou:

Brasil

Rio de Janeiro: Angra dos reis, Araruama, Armação de Búzios, Barra Mansa, Barra do Piraí, Belford Roxo, Cachoeiras de Macacú, Campos dos Goytacazes, Conceição de Macabú, Cordeiro, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaperuna, Macaé, Maricá, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Parati, Petrópolis, Resende, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Santo Antonio de Pádua, São Gonçalo, São João de Meriti, Saquarema, Seropédica, Tanguá, Teresópolis, Três Rios, Volta Redonda.

São Paulo: Americana, Araraquara, Bauru, Bertioga, Birigui, Campinas, Cubatão, Franca, Guarujá, Guarulhos, Itapetininga, Itú, Marília, Osasco, Pindamonhangaba, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, São Vicente, Sertãozinho, Sorocaba, Taubaté.

Minas Gerais: Belo Horizonte, Cataguases, Itabira, Juiz de Fora, Leopoldina, Munhuaçú, Muriaé, Ubá.

Espírito Santo: Vitória, São Mateus.

Santa Catarina: Blumenau, Brusque, Chapecó, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Lages.

Rio Grande do Sul: Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul, Dom Pedrito, Garibaldi, Gravataí, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Porto Alegre, Rio Grande,
Santa Maria, Santa Rosa, Santana do Livramento, São Leopoldo, Uruguaiana.

Paraná: Antonina, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guaíra, Itaipulândia, Londrina, Maringá, Medianeira, Ponta Grossa, Santa Helena, Umuarama.

Distrito Federal: Brasília.

Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Bonito, Três Lagoas.

Mato Grosso: Cuiabá, Chapada dos Guimarães.

Tocantins: Palmas.

Acre: Rio Branco.

Pará: Alter do Chão, Belém, Santarém.

Ceará: Crato, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Nova Olinda.

Rio Grande do Norte: Natal.

Pernambuco: Recife.

Alagoas: Maceió.

Amapá: Macapá.

Bahia: Feira de Santana, Salvador.

Roraima: Boa Vista.

Paraíba: Campina Grande, João Pessoa.

Exterior

Portugal: Almada, Lisboa, Ilha Terceira.

Dinamarca: Kolling.

Alemanha: Leipzig.

França: Paris.

Argentina: Puerto Iguazu.

Paraguay: Ciudad del Este.

(Página 57 e Verso da Última Capa)

Esta publicação foi gentilmente impressa durante a primavera de 2013 sobre papel Couche Matte 120g para miolo e cartão DuoDEsign 300g para capa – utilizando as fontes tipográficas Ubuntu em textos e Ultra em títulos e capitulares – pela Gráfica Stamppa.

(Última Capa)

Centro Teatral Etc e Tal
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