Programa, 2010

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Oficina

A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Ministrada por Ana Luísa Lacombe

(Verso da Capa e Página 01)

Por que ouvimos e contamos histórias?

Desde os tempos mais remotos o homem conta histórias. É uma forma de compartilhar experiências e de entender o mundo que o cerca.

Para o mitólogo Joseph Campbell, histórias estão repletas de mitos e os mitos são necessários para que as pessoas aprendam a lidar com os mistérios da existência e enfrentem com menos ansiedade alguns dos seus aspectos inevitáveis, como medo, perdas, desafios, conflitos. O célebre roteirista Christopher Vogler, por sua vez, lembra que uma boa história nos dá a sensação de que vivemos uma experiência completa e satisfatória e traz uma nova compreensão das coisas.

Esta oficina tem como proposta transmitir a experiência pessoal de Ana Luísa Lacombe com a narração de histórias. Em 2002, a atriz começou a se aproximar deste universo e tornou-se contadora e pesquisadora. Costuma garimpar em bibliotecas e outros acervos versões de boas histórias para contar, adaptar, recriar.

E experiência dos palcos lhe deu muitos elementos para enriquecer ainda mais esta arte, os quais ela procurou sistematizar para passar adiante aos interessados.

Neste curso, Ana Luísa procurará mostrar o processo de escolha de uma história, a pesquisa de suas origens e como ela pode ser recriada para a narração. Os participantes terão uma noção da importância de ouvir e contar histórias e sua função cultural, social, pedagógica e até terapêutica. O conteúdo traz os diversos estilos dos contos populares (lendas, fábulas, contos de fadas) e trabalha os recursos já disponíveis para contá-los e outros que poderão ser desenvolvidos pelo grupo. A atriz reuniu em conjunto de dicas preciosas parta quem quer aprender a ser um bom contador de histórias e cativar a sua plateia.

A oficina A Arte de Contar Histórias faz parte do Projeto Trilogia Faz e Conta, patrocinado pelo ProAc/ICMS, do governo de São Paulo, assim como uma mostra de três espetáculos criados e protagonizados pela atriz, fundadora do Grupo Faz e Conta, que exploram essa linguagem da narração de histórias. Fábulas de Esopo (2003), Lendas da Natureza (2006) e O Conto do Reino Distante (2008) lhe renderam muitos prêmios e elogios da crítica especializada.

Você pode saber mais a respeito destes e outros trabalhos acessando www.fazeconta.art.br. Acompanhe, a seguir, alguns caminhos que levam a essa aventura que é contar histórias!

A Medley apoia ações que induzam o fortalecimento da sociedade e de organizações parceiras através de seu programa de investimento social GERIR. O nome é inspirado nos resultados obtidos em diálogos com organizações do primeiro, segundo e terceiro setor, que indicaram como necessidade o aprimoramento da gestão das organizações sociais como forma de tornar mais eficazes as ações de transformação social. Você pode descobrir mais detalhes sobre o GERIR acessando www.medley,com.br/gerir.

(Página 02)

Hoje vivemos. Mas amanhã o hoje será uma história. O mundo inteiro, toda a vida humana é uma longa história.

                                                                                                                  Isaac Bashevis Singer

(Página 03)

De onde vêm as histórias? Como funcionam? O que nos dizem sobre nós mesmos? O que significam? Por que precisamos delas? Como podemos usá-las para melhorar o mundo? Uma boa história faz a gente achar que viveu uma experiência completa e satisfatória. Pode-se rir ou chorar com uma história. Ou fazer as duas coisas. Terminamos uma história com a sensação que aprendemos alguma coisa sobre a vida ou sobre nós mesmos. Pode ser que tenhamos adquirido uma nova compreensão das coisas, um novo modelo de personagem ou de atitude.

                                                                                                                             Christopher Vogler

(Página 04)

O Início

Perguntar qual é a origem das histórias, não importa como estejam classificadas, é perguntar qual é a origem da linguagem e da mente.

                                                                                                                                  J. R. R.Tolkien

Desde o início dos tempos o homem conta histórias. Em volta da fogueira para contar os feitos do dia, para explicar fenômenos da natureza, para ensinar as regras de convivência em comunidade, para registrar feitos grandiosos…

Muitos estudos foram e ainda são feitos no sentido de entender a origem das narrativas e de como classificá-las. Faço aqui uma classificação grosso modo apenas com intuito de orientar um pouco nosso pensamento com relação a este assunto.

Vou usar a imagem de uma lente com a qual o homem se enxerga diante do mundo.

As histórias são a expressão deste olhar.

(Página 05)

Mitos

Aqui a nossa lente tem um olhar antropológico: enxerga o mundo e o universo. Ele quer entender o que são os fenômenos da natureza, de onde as coisas vêm, como o mundo e as coisas surgiram.

Essas narrativas podem ser vistas como uma possibilidade de se refletir sobre a existência, o cosmos, as situações de “estar no mundo”. São narrativas que possuem um forte componente simbólico. O que o mito quer dizer não é explicitado literalmente. Ele guarda uma mensagem cifrada que está no inconsciente coletivo (C.Jung), algo compartilhado pela humanidade toda.

Os mitos foram criados para dar sentido às coisas do mundo. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade.

“Mitos são histórias de nossa busca da verdade, de sentido, de significação, através dos tempos. Todos nós precisamos contar nossa história, compreender nossa história. Todos nós precisamos compreender a morte enfrentar a morte, e todos nós precisamos de ajuda em nossa passagem do nascimento à vida e depois à morte. Precisamos que a vida tenha significação, precisamos tocar o eterno, compreender o misterioso, descobrir o que somos.”.

                                                                                                  Joseph Campbell, O Poder do Mito

(Página 06)

Fábulas

Aqui a lente se aproxima e o olhar fica sociológico, quer entender o homem na cidade e as relações que esta forma de se organizar estabelecem. As hierarquias, os direitos e deveres, a moral.

Na antiguidade os escravos eram regidos pela “lei do silêncio”, tinham que ocultar qualquer mazela que denegrisse a fama da alta sociedade. Assim, por meio das histórias podiam fazer suas críticas sem o risco de serem sumariamente mortos.

Usando os animais como protagonistas, as críticas sociais seriam mais bem aceitas, pois não era dos homens que se estava falando.

Nesse ambiente viveu, (diz a lenda…) Esopo, um escravo grego, que se tornou o responsável por centenas de fábulas que são conhecidas até hoje.

“As fábulas de Esopo costumam ser curtas e bem-humoradas, transmitindo em linguagem simples mensagens relacionadas ao comportamento no cotidiano, com singelos conselhos sobre lealdade, generosidade e virtudes no trabalho. Em geral a moral é acrescentada como um pensamento a posteriori.”

                                                                                               Fábulas de Esopo, Cia das Letrinhas

(Página 07)

Contos de Fadas

Nossa lente ficou intrometida, quis olhar pelo buraco da fechadura, quis entender as relações familiares e humanas. Aqui nosso olhar é psicológico. Mãe e filha, pai e filho, briga entre irmãos, abandonos, disputas, amadurecimento.

Eles têm origem nos contos maravilhosos do oriente, nos contos celtas e nos contos populares que circulavam pela Europa. São repletos de cruezas e maldades, necessárias para que reflitam as questões simbólicas das quais estão impregnados.

“Os contos de fadas declaram que uma vida compensadora e boa está ao alcance da pessoa apesar da adversidade, mas apenas se ela não se intimidar com as lutas do destino, sem as quais nunca se adquire verdadeira identidade.”

                                                                                                                                       Bettelheim

Lendas

Nossa lente agora mistura realidade e fantasia, transformando o acontecido em coisas surpreendentes.

Lendas são narrações escritas ou orais, de caráter maravilhoso, nas quais os fatos históricos são deformados pela imaginação popular ou pela imaginação poética. Feitos de heróis, personagens sobrenaturais, fenômenos naturais, vida de santos, etc. Às lendas se atribui sempre um fundo de verdade e são contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos.

(Página 08)

Que Histórias Contar?

O primeiro critério que devemos adotar é o de escolher uma história que conhecemos bem. Uma boa forma de começar é lembrar-se das histórias que ouvíamos na infância e das quais gostávamos. Lembrarmos das emoções que sentíamos, em que momento isso acontecia, quem contava… Quando partimos dessa nossa experiência como ouvintes temos mais chances de acertar.

Claro que não podemos deixar de lado os dados técnicos como: identificar o público-alvo, a faixa etária, de onde as pessoas são, o ambiente onde a história será contada, tudo isso é importante. É preciso estar atento e tentar perceber o momento de cada um e do grupo como um todo para escolher a história adequada.

Cada um que ouve a história pode interpretá-la ou aproveitar dela aquilo com o que se identifica, aquilo que lhe diz respeito.

Para escolher é necessário que haja material para ser escolhido, portanto ler muitas histórias, de vários tipos, de várias origens é uma ótima maneira de começar a ampliar seu repertório de opções. No final desta apostila coloco algumas sugestões de sites e livros onde você encontrará um vasto material para consultar.

Depois de algum tempo contando histórias, e conhecendo melhor o perfil do público com o qual estamos trabalhando, vamos percebendo que não somos nós que escolhemos a história, é ela que nos escolhe. Este canal de comunicação entre nossas sensações, intuições e as histórias deve estar sempre aberto, para que possamos ser surpreendidos por essa escolha.

(Página 09)

Como Contar?

Só podemos contar uma história que sabemos muito bem. Mesmo que você vá ler, é importante lê-la em casa algumas vezes, sozinho, em voz alta, para criar uma dinâmica na sua narrativa. Explorar o texto, criar o suspense, dar chance para o humor. Criar as vozes dos personagens, se você gostar de usar este recurso; criar pausas, acelerar num momento de correria e perseguição, relaxar num momento de repouso, enfim, criar a partitura da sua história.

– Estudar o enredo, a estrutura fixa, a sequência de ações. O esqueleto.

– Estudar a estrutura moldável, os detalhes. Os músculos, a pele, o sangue.

– Explorar as melhores maneiras de a história ser contada. Se a narração é feita com segurança, a história por si é suficiente para manter a atenção da plateia. Mas você pode utilizar algum recurso para ilustrar: música, bonecos, objetos, sons…

– Mas fique atento. Quando optamos por usar algum recurso externo temos que ter domínio sobre ele e temos que ensaiar para isto dar certo. Nenhum recurso salva uma história mal contada. Se eu não estou seguro na minha narrativa, não terei condições de administrar nenhum outro elemento.

Estudar a história previamente proporcionará, no momento de contá-la, segurança, tranquilidade e naturalidade. Além do que, se errarmos, nos perdemos em algum trecho, saberemos sair do enrosco com facilidade. Ter a história clara na mente nos permite fazer interferências e formar imagens rápidas em torno de detalhes soltos e imprescindíveis à estética e à visualização. Só podemos contar aquilo que sabemos e, consequentemente, aquilo sobre cujos acontecimentos temos um relativo domínio, uma certa familiaridade. Se eu não procurar saber mais dos medos, dúvidas, fraquezas, desejos e sentimentos dos personagens, que tipo de emoção eu vou conseguir produzir com minha narração?

                                                                                                                                     Jonas Ribeiro
(Página 10)

Recursos Pessoais

Aspectos que o contador de histórias deve prestar atenção:

Texto, linguagem corporal e o olhar.

A harmonia desses elementos determina o sucesso da história. Antes de qualquer coisa, aqueça sua voz para que ela não se machuque na empolgação da narrativa.

Recorra sempre a uma fonoaudióloga quando sentir desconforto vocal. Uma voz “maltratada” muito seguidamente pode gerar problemas sérios. Hidrate constantemente. Cuide bem dela!

Texto

Todo texto literário é uma partitura musical. As palavras são as notas. Se aquele que lê é um artista, se ele domina a técnica, se ele surfa sobre as palavras, se ele está possuído pelo texto, a beleza acontece. E o texto se apossa do corpo de quem ouve. Ler é fazer amor com as palavras.

                                                                                                                                     Rubem Alves

Palavras: mesmo que o narrador vá contar “de boca”, deve partir seu estudo de um texto bem escrito. Riqueza de vocabulário e apropriação das palavras.

Respiração: A respiração é que dá vida à história. É fundamental ter o domínio sobre ela, pois a respiração tem o poder de controlar as emoções. Ela é a responsável pelo ritmo.

Silêncio: O silêncio, a pausa, permite que o ouvinte tenha tempo de construir suas imagens calmamente, permite que ele saboreie as palavras. O silêncio confere eco às palavras, faz com que vibrem, repercutam. Pausas diferentes deverão ser usadas para gêneros diferentes. Sem pressa de chegar ao final.

(Pagina 11)

Texto – Partitura

Ritmo: trabalhe os diferentes ritmos da narrativa.

Dinâmica: varie o volume conforme o clima. Usar voz sussurrada é bem interessante em determinados momentos.

Tessitura: use sua extensão vocal para criar diferentes características para os personagens. Conheça sua voz para poder usá-la em todo seu potencial.

Timbre: se você se sentir à vontade, trabalhe com diferentes vozes. Lembre-se de que, se eu proponho uma voz para um personagem no início, tenho que mantê-la até o final da narrativa. Este é um recurso que tem que ser usado com muito cuidado e critério.

Pode ficar caricato, infantilóide e confundir o entendimento da narrativa. Atenção!

Linguagem Corporal

Atitude de estar presente por inteiro. O corpo tem que estar em sintonia direta com a história que se está narrando. Compor uma partitura corporal de acordo com seu modo de ser. Às vezes apenas um gesto num determinado momento pode ser tudo o que se precisa. Mantenha seu corpo vivo. Espreguice, se alongue, boceje antes de começar.

Olhar

…trate de prestar atenção no seu olhar…o olhar tem o poder para despertar e para intimidar a inteligência. O olhar é um poder bruxo!

                                                                                                                                  Rubem Alves

Esteja atento a seus ouvintes. Não os perca de vista!

Prepare sua sessão de narração com cuidado:

– Pense num roteiro coerente.

– Estude as histórias com atenção até se sentir seguro.

– Observe o espaço:

– Qual o melhor local para você se posicionar em relação ao público, organize as coisas de forma estética.

– Aqueça a voz, alongue-se, espreguice, boceje e…

– Divirta-se!

 (Página 12 e Verso da Última Capa)

Bibliografia

Abramovich, Fanny, Literatura Infantil – Gostosuras e Bobices, Editora Scipione, 5ª Edição, São Paulo, 2002.

Alves, Rubem, Por Uma Educação Romântica, Papirus, 4ª Edição, Campinas, 2002

Bettelheim, Bruno, A Psicanálise do Conto de Fadas, Editora Paz e Terra, 3ª Edição, Rio de Janeiro, 1979.

Cascudo, Câmara, Contos Tradicionais do Brasil, Global Editora, 12ª Edição, São Paulo, 2003.

Coletâneas de Contos Populares da Editora Landy.

Lacombe, Anna Maria e Ana Luísa, Acender um Fog – O Jogo e o Teatro na Escola, Edições Pró Saber, Rio de Janeiro, 2002.

Machado, Regina, Acordais – Fundamentos Teórico-poéticos da Arte de Contar Histórias, Difusão Cultural do Livro, São Paulo, 2004.

Machado, Regina, O Violino Cigano e Outros Contos de Mulheres Sábias, Cia. das Letras, 1ª Edição, São Paulo, 2004.

Matos, Gislayne Avelar, A Palavra do Contador de Histórias, Martins Fontes, 1ª Edição, 2005.

Matos, Gislayne Avelar, O Ofício do Contador de Histórias, Martins Fontes, 1ª Edição, 2005.

Ribeiro, Jonas, Ouvidos Dourados – A Arte de Ouvir as Histórias (… para Depois Contá-las…), Editora Ave Maria, 4ª Edição, São Paulo, 2002.

Rocha, Everardo P.G., O Que É Mito, Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense, 3ª Edição, 1988.

Rodari, Gianni, Gramática da Fantasia, Summus Editorial, 9ª Edição, São Paulo, 1982.

Tolkien, J.R, Sobre Histórias de Fadas, Conrad Editora, São Paulo.

Vogler, Christopher, A Jornada do Escritor, Editora Nova Fronteira, 2ª Edição, Rio de Janeiro, 2006.

Sugestões de Sites

http://www.fazeconta.art.br
Este é meu site. Vou adorar receber sua visita. Lá você encontra informações sobre meu trabalho e contos em áudio para baixar no seu computador.

http://www.rodadehistorias.com.br
Site com informações sobre contadores de histórias criado pelo Fabiano Moraes de Vitória no Espírito Santo, com links para outros sites interessantes. Tem uma porção de histórias também para ampliar seu repertório.

http://www.aletria.com.br
Instituto Cultural Aletria de Belo Horizonte criado pela Rosana Mont’alverne que oferece uma programação de apresentações e oficinas, além de editar livros.

http://www.convivendo.com.br
Site da grande contadora de histórias e escritora Gislayne Matos. Lá você pode comprar os livros da autora, cadernos e postais com histórias selecionadas por ela.

http://www.contosinterativos.com
Histórias criadas e ilustradas por crianças com animação de Ana Luísa Anker. Vale conhecer este trabalho!

http://www.ricardoazevedo.com.br
Site do autor com sua bibliografia e artigos acadêmicos sobre literatura para crianças. Vale uma visitinha…

http://www.sosaci.org

Agora temos o Dia do Saci (31/10). Neste site você encontra várias informações sobre este personagem tão brasileiro. Ele tem influência das três raças que compõem o nosso povo: índio, negro e branco.

http://www.jangadabrasil.com.br/index.asp
Sobre o folclore brasileiro. Muita informação e sempre muita novidade. Ótima fonte de pesquisa.

http://www.releituras.com/index.asp
Site literário, com textos, biografias, contos ilustrados, curtas-metragens.

http://www.docedeletra.com.br
Site sobre literatura infanto-juvenil. Disponibiliza histórias e comenta lançamentos de livros. Vale a pena conferir!

http://sitededicas.uol.com.br/linkkid.htm
Uma série de dicas de outros sites. Uma série de links para sites educativos, com sugestões de atividades, histórias e muita informação. Não conferi todos os links! Prestem atenção ao material pesquisado para ver se é de qualidade.

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/edi_1.php?t=001
É o portal da Secretaria de Educação de São Paulo. Tem links para vários outros sites com sugestão de atividades, artigos e histórias.Material de sobra!

http://www.abcdigital.org.br/educacao/infantil_educador.asp
Este site é um mundo de informações. Também é um site de dicas de outros sites, tem o selo da Unesco e promete ser bem rico de informações. Acessei alguns links e verifiquei que aí tem “pano pra manga!”.

http://www.1.folha.uol.com.br/folha/folhinha
Site da Folhinha com dicas de livros, espetáculos, histórias narradas, entrevistas, etc…

http://www.blogs.estadao.com.br/estadinho/
Muita dica de coisas para se fazer em casa com o Professor Sassá, programação cultural, desenhos de crianças, e mais…

http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2752&categoria=34324
No dite do Itaú Cultural você encontra o áudio de grandes mestres contando histórias. Vale muito a pena conferir. Sou fã da Helena Faria, contadora de histórias portuguesa.

http://www.augustopessoacontadordehistorias.blogspot.com/
Blog do contador de histórias Augusto Pessoa, do Rio de Janeiro. Além dele ser um ótimo narrador, que você pode conferir nos vídeos, ele disponibiliza um material enorme de histórias, brincadeiras, adivinhas, etc.

http://www.letras.ufmg.br/bay/sites/linguagens/Narrativasalunaines_arquivos/frame.htm#slide001.htm
Vários mitos indígenas.

http://www.dominiopublico.gov.br/
Obras de domínio público para você baixar. Vasta bibliografia.

http://www.virtualbooksterra.com.br
Livros para você baixar gratuitamente em arquivos em pdf.

Se você quiser clicar direto nos endereços sugeridos é só entrar no meu site e lá tem o link para todos na página do projeto Trilogia Faz e Conta.

(Última Capa)

Medley
apresenta

Trilogia Faz e Conta

www.fazeconta.art.br
contato@fazeconta.art.br

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(Logos) Veolia, Radici Group, ProAc, Governo do Estado de São Paulo.

Projeto apoiado pelo Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, Programa de Ação Cultural 2008