cbtij-acervo-luiz-andre-cherubini-orlando-furioso-prog-ccsp-2008

Programa do espetáculo que ficou em temporada no CCSP de 17.10 a 21.12.2008

Programa de circulação do espetáculo, 2010

Filipeta do espetáculo para apresentações no Centro Cultural São Paulo, 2008

Barra

Fotos: Marco Aurélio Olimpio

Barra

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Prefeitura da Cidade de São Paulo
Secretaria Municipal de Cultura
Centro Cultural São Paulo
apresentam

Grupo Sobrevento
em

ORLANDO FURIOSO

De 17 de outubro a 21 de dezembro de 2008
Sextas e sábados, às 21h, domingos às 20h

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 – São Paulo
Tel. (11) 3383.3401

(Interior)

Orlando Furioso

Orlando Furioso é uma adaptação do poema homônimo do italiano Ludovico Ariosto (1474-1533), encenado pela primeira vez no Brasil. Neste espetáculo do Teatro de Bonecos para adultos, o Sobrevento recupera a técnica de varão, que teve grande importância histórica e hoje se encontra abandonada em nosso país.

O interesse no estudo dos bonecos de varão não tem origem na tentativa de reproduzir uma técnica tal qual ela acontecia há duzentos anos, nem pretende imitar a tradição siciliana dos pupi, até porque estas manifestações estavam inseridas em outro contexto histórico e social. Ao Sobrevento, interessa a transposição para o Teatro de Bonecos, destinado ao público adulto, de um repertório abandonado e de uma obra do porte do Orlando Furioso.

Poema impressionante por sua inventividade e qualidade literária, guarda histórias entremeadas, com personagens claramente estruturadas, que são repertório para toda a vida de um bonequeiro. Na adaptação do Sobrevento, porém, buscou-se seguir somente a trajetória de Orlando, tendo como pano de fundo a guerra entre cristãos e mouros.

Montar uma adaptação de Orlando Furioso em nossa época de guerras parece especialmente pertinente e provocador ao nos recordar uma história medieval que plantou tantas referências em nosso imaginário, que tão bem nos reflete e que apresenta o amor e a loucura como um contraponto à guerra movida por argumentos como a fé, a honra de um povo e a justiça, argumentos, não por acaso, comuns aos dois contendores.

A Técnica dos Pupi

Confeccionados inteiramente em madeira, com armaduras de bronze, cobre e alumínio, os 19 bonecos do espetáculo foram confeccionados ao longo de sete meses, em um trabalho de oito horas diárias. O acabamento meticuloso das armaduras, em metal repuxado, e dos figurinos dos bonecos, chama particularmente a atenção e revela o caráter artesanal e delicado de sua elaboração. O elemento definidor da técnica de animação destes bonecos é a utilização de varões de ferro presos à cabeça e ao braço direito das figuras. Muito pesados, estes bonecos são manipulados por cima e adquirem movimentos de grande vigor e vivacidade, demandando muito esforço físico dos bonequeiros. Os pupi, bonecos de varão característicos da Sicília, semelhantes aos usados na montagem do Sobrevento, são considerados patrimônio imaterial humanidade pela Unesco. Variantes da técnica de varões podem ser encontrados, particularmente, em Évora (Portugal) e em Liége e Bruxelas (Bélgica).

Os Pupi no Brasil

O Sobrevento é, hoje, o único grupo em atividade no Brasil que domina a técnica dos pupi e dos bonecos de varão. Sabe-se, por documentos argentinos, da passagem de alguns pupari (marionetistas italianos) pelo Brasil, provenientes da Sicília e de Nápolis, no início do século XX. Não há, porém, documentos de conhecimento público que registrem suas apresentações por aqui. O único registro conhecido da atividade de um puparo no Brasil refere-se às atividades de Dante Santaguida (1924-1983), natural de Lecce, no sul da Itália, que mantinha um restaurante na cidade de Londrina (PR), onde realizava apresentações frequentes com seus bonecos. Em sua variante portuguesa, os títeres de varão tiveram presença importante no Brasil, até o século XIX. Para o Sobrevento, a importância de se recuperar esta técnica no país está no quanto ela traduz a nossa Cultura.

Teatro de Bonecos também é para adultos

O Teatro de Animação moderno é uma ampliação dos limites que o senso comum estabeleceu, preconceituosa e erroneamente, para o Teatro de Bonecos. Espalhado por todas as épocas e por todos os lugares do mundo, o Teatro de Animação funde linguagens cênicas, mistura modernidade e tradição, confunde erudição e popularidade, tem como palco qualquer espaço e visa a públicos de todas as idades e grupos sociais, a um de cada vez ou a todos de uma só vez. Em São Paulo, no entanto, vemos poucos espetáculos que exploram a linguagem do Teatro de Animação para adultos, por sua inviabilidade econômica. O que, muitas vezes, não acontece quando o Teatro de Animação se dirige ao público infantil. O Sobrevento é um dos poucos Grupos de Teatro de Animação do Brasil que se tem dedicado ao público adulto, sempre com muita profundidade e êxito. Com diferentes técnicas de animação, montou os espetáculos O Cabaré dos Quase-Vivos, Submundo, Ubu!, O Theatro de Brinquedo e Beckett, com os quais tem viajado por todo o Brasil e por boa parte do mundo.

Grupo Sobrevento – Brasil

Formado em 1986, o Grupo Sobrevento é um grupo profissional de teatro que mantém um repertório de espetáculos e que se dedica à pesquisa, teórica e prática, da animação de bonecos, formas e objetos. Desde sua fundação, o Grupo mantém um trabalho estável e ininterrupto e tem-se apresentado em mais de uma centena de cidades de quase todos os estados brasileiros. O Sobrevento esteve, também, no Peru (1988), Chile (1996 e 2002), Espanha (1997, 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008), Colômbia (1998 e 2002), Escócia (2000), Irlanda (2000), argentina (2001) e Angola (2004), representando o Brasil em alguns dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro e de Teatro de Bonecos.

Os espetáculos do Grupo são muito diferentes entre si, quer seja na temática, quer seja na forma, na técnica de animação empregada, no espaço a que se destina ou no público a que se dirige. O grupo mantém em repertório nada menos que dez espetáculos em repertório, que apresenta constantemente.

Além das apresentações de seus espetáculos o Sobrevento desenvolve diversas atividades no campo do Teatro de Bonecos e de Animação, como a realização de Cursos, Oficinas, Palestras e Mesas-Redondas, tanto no Brasil como no exterior. Realizou, organizou, dirigiu e foi curador de muitos Festivais e Mostras de Teatro de Animação, como a Mostra Maria Mazzetti de Teatro de Animação do Rio de Janeiro, O Festival Rio Cena Contemporânea, o SESI Bonecos do Brasil e do Mundo (Brasília, Manaus, São Paulo, região Sul/Sudeste). Foi responsável, também, pela vinda e pela circulação pelo país de diversas companhias estrangeiras de Teatro de Bonecos. Em 2003, 2004, 2006 e 2008 foi selecionado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.

Os últimos espetáculos do Sobrevento foram Um Conto de Hoffmann (1989), Mozart Moments (1991), Beckett (1992), O Theatro de Brinquedo (1993), Ubu! (1996), Cadê o Meu Herói? (1998), O Anjo e a Princesa (1999), Brasil Para Brasileiro Ver (1999), Submundo (2002), O Cabaré dos Quase-Vivos (2006) e o Copo de Leite (2007). Dirigido, ainda hoje, por Luiz André Cherubini e Sandra Vargas, seus fundadores, o Grupo Sobrevento é reconhecido, nacional e internacionalmente, como um dos maiores especialistas brasileiros em Teatro de Animação e uma das principais Companhias estáveis de Teatro do Brasil.

Elenco

Interpretação e Manipulação
Sandra Vargas (Angélica, Dardinello e narrações)

Luiz André Cherubini (Orlando, Arcanjo Miguel, Pastor e narrações)

Maurício Santana (Carlos Magno, Medoro, São João Evangelista, Agramante e narrações) Anderson Gangla (Rinaldo, Astolfo, soldados mouros e cristãos)

Música ao Vivo
Carlos Amaral, violão
Renato Vidal, percussão
Iuri Salvagnini, acordeão

Ficha Técnica

Texto: Ludovico Ariosto
Adaptação e Dramaturgia: Sandra Vargas e Luiz André Cherubini
Direção: Luiz André Cherubini
Direção Musical: João Poleto
Cenografia: André Cortez
Assistência de Cenografia: Carol Bucek
Produção das Imagens Cenográficas: Maurício Fahd
Cenotecnia: Fernando Brettas, Ono-Zone
Indumentária dos Atores e Músicos: André Cortez
Costura: Bené (atores e músicos), KM Costuras (bonecos)
Indumentária dos bonecos: Sandra Vargas
Iluminação: Renato Machado
Assistência de Iluminação: Rodrigo Maciel Bastos e Marcelo Amaral
Assessoria Técnica e Histórica: Luciano Padilla-López
Concepção dos Bonecos: Grupo Sobrevento
Construção dos bonecos e adereços: Anderson da Silva e Luiz André Cherubini (estrutura dos corpos, articulações, mecanismos e armaduras); Agnaldo Souza (escultura de cabeça, mãos e adereços); Marcelo Amaral e Maurício Santana (assistência); Regina Arruda, Valmir Ferreira dos Santos, Marco Antônio Senna, Edimar Alexandre, Fátima Lima, Paula Galasso, José Marcelo Martinez, Juliana Werneck, Michel Souza, Paulo Sérgio da Silva, Elza Martins Souza Boato, Paulo Caverna, J.E.Tico e Giulianna Pellegrini (estagiários)
Pintura dos bonecos: Léia Izumi
Programação Visual: Marcos Corrêa, Ato Gráfico
Direção de Produção: Grupo Sobrevento
Administração, Produção Executiva e Assessoria de Comunicação: Lucia Erceg
Assistência de Produção e de Comunicação: Rayanne Caciolari
Fotografias: Marco Aurélio Olimpio

Agradecimentos

Eduardo Amos, Elza Martins, Ian, Iuri e Cláudio Boato, Paulo Caverna, Andi Rubinstein, Márcia de Barros, Rita de Almeida Lima, Maria do Socorro de Almeida Lima, Anita Vargas Erceg, Claudia Vargas, Salvatore Gatto, Horacio Tignanelli, Ana Maria Amaral, Vidali Transportes, José Bispo (RGF – Reproduções Gráficas e Fotolitos Ltda.), equipe do Centro Cultural São Paulo.

Sítio: www.sobrevento.com.br

Este Projeto foi realizado com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
Programa de Ação Cultural – 2007

(Logos) Cooperativa Paulista de Teatro, PAC, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Centro Cultural São Paulo, Prefeitura da Cidade e São Paulo

Barra de Divisão - 45 cm

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA DE CIRCULAÇÃO)

(Capa)

Grupo Sobrevento
Em Caravana

ORLANDO FURIOSO

Difundindo os pupi no Brasil
Oficinas – exposição – debates
Entrada franca

Campo Grande (MS) 5 e 6 de junho, sábado e domingo, às 20h
Pontão de Cultura Guaicuru
Rua 13 de maio, 727 – Bairro Santa Dorothéia – tel. (67) 3026-6356

Rio de Janeiro (RJ) 11 a 27 de junho, sextas e sábados, 21h30, domingos, 21h
Centro de Referência Cultura Infância / Teatro Municipal do Jockey
Rua Bartolomeu Mitre, 1110 – Gávea – tel. (21) 3114-1286

Belo Horizonte (MG) 15 e 16 de junho, terça e quarta, às 21h
Espaço Trampulim
Rua Professor Tavares Paes, 106 – Jardim América – (31) 3245-6150

Florianópolis (SC) 22 e 23 de junho, terça e quarta, às 20h
Teatro Álvaro de Carvalho – TAC
Rua marechal Guilherme, nº 26 – Centro – (48) 3028-8070 / 3028-8071

(Interior)

Orlando Furioso

Orlando Furioso é uma adaptação do poema homônimo do italiano Ludovico Ariosto (1474-1533), encenado pela primeira vez no Brasil. Neste espetáculo do Teatro de Bonecos para adultos, o Sobrevento recupera a técnica de varão, que teve grande importância histórica e hoje se encontra abandonada em nosso país.

O interesse no estudo dos bonecos de varão não tem origem na tentativa de reproduzir uma técnica tal qual ela acontecia há duzentos anos, nem pretende imitar a tradição siciliana dos pupi, até porque estas manifestações estavam inseridas em outro contexto histórico e social. Ao Sobrevento, interessa a transposição para o Teatro de Bonecos, destinado ao público adulto, de um repertório abandonado e de uma obra do porte do Orlando Furioso.

Poema impressionante por sua inventividade e qualidade literária, guarda histórias entremeadas, com personagens claramente estruturadas, que são repertório para toda a vida de um bonequeiro. Na adaptação do Sobrevento, porém, buscou-se seguir somente a trajetória de Orlando, tendo como pano de fundo a guerra entre cristãos e mouros.

Montar uma adaptação de Orlando Furioso em nossa época de guerras parece especialmente pertinente e provocador ao nos recordar uma história medieval que plantou tantas referências em nosso imaginário, que tão bem nos reflete e que apresenta o amor e a loucura como um contraponto à guerra movida por argumentos como a fé, a honra de um povo e a justiça, argumentos, não por acaso, comuns aos dois contendores.

A Técnica dos Pupi

Confeccionados inteiramente em madeira, com armaduras de bronze, cobre e alumínio, os 19 bonecos do espetáculo foram confeccionados ao longo de sete meses, em um trabalho de oito horas diárias. O acabamento meticuloso das armaduras, em metal repuxado, e dos figurinos dos bonecos, chama particularmente a atenção e revela o caráter artesanal e delicado de sua elaboração. O elemento definidor da técnica de animação destes bonecos é a utilização de varões de ferro presos à cabeça e ao braço direito das figuras. Muito pesados, estes bonecos são manipulados por cima e adquirem movimentos de grande vigor e vivacidade, demandando muito esforço físico dos bonequeiros. Os pupi, bonecos de varão característicos da Sicília, semelhantes aos usados na montagem do Sobrevento, são considerados patrimônio imaterial humanidade pela Unesco. Variantes da técnica de varões podem ser encontrados, particularmente, em Évora (Portugal) e em Liége e Bruxelas (Bélgica).

Os Pupi no Brasil

O Sobrevento é, hoje, o único grupo em atividade no Brasil que domina a técnica dos pupi e dos bonecos de varão. Sabe-se, por documentos argentinos, da passagem de alguns pupari (marionetistas italianos) pelo Brasil, provenientes da Sicília e de Nápolis, no início do século XX. Não há, porém, documentos de conhecimento público que registrem suas apresentações por aqui. O único registro conhecido da atividade de um puparo no Brasil refere-se às atividades de Dante Santaguida (1924-1983), natural de Lecce, no sul da Itália, que mantinha um restaurante na cidade de Londrina (PR), onde realizava apresentações frequentes com seus bonecos. Em sua variante portuguesa, os títeres de varão tiveram presença importante no Brasil, até o século XIX. Para o Sobrevento, a importância de se recuperar esta técnica no país está no quanto ela traduz a nossa Cultura.

Teatro de Bonecos também é para adultos

O Teatro de Animação moderno é uma ampliação dos limites que o senso comum estabeleceu, preconceituosa e erroneamente, para o Teatro de Bonecos. Espalhado por todas as épocas e por todos os lugares do mundo, o Teatro de Animação funde linguagens cênicas, mistura modernidade e tradição, confunde erudição e popularidade, tem como palco qualquer espaço e visa a públicos de todas as idades e grupos sociais, a um de cada vez ou a todos de uma só vez. Em São Paulo, no entanto, vemos poucos espetáculos que exploram a linguagem do Teatro de Animação para adultos, por sua inviabilidade econômica. O que, muitas vezes, não acontece quando o Teatro de Animação se dirige ao público infantil. O Sobrevento é um dos poucos Grupos de Teatro de Animação do Brasil que se tem dedicado ao público adulto, sempre com muita profundidade e êxito. Com diferentes técnicas de animação, montou os espetáculos O Cabaré dos Quase-Vivos, Submundo, Ubu!, O Theatro de Brinquedo e Beckett, com os quais tem viajado por todo o Brasil e por boa parte do mundo.

Grupo Sobrevento – Brasil

Formado em 1986, o Grupo Sobrevento é um grupo profissional de teatro que mantém um repertório de espetáculos e que se dedica à pesquisa, teórica e prática, da animação de bonecos, formas e objetos. Desde sua fundação, o Grupo mantém um trabalho estável e ininterrupto e tem-se apresentado em mais de uma centena de cidades de 17 estados brasileiros. O Sobrevento, esteve, também, no Peru (1988), Chile (1996, 2002, 2009, 2010), Espanha (1997, 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008, 2010), Colômbia (1998 e 2002), Escócia (2000), Irlanda (2000), Argentina (2001), Angola (2004) e México (2010), representando o Brasil em alguns dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro e de Teatro de Bonecos.

Os espetáculos do Grupo são muito diferentes entre si, quer seja na temática, quer seja na forma, na técnica de animação empregada, no espaço a que se destina ou no público a que se dirige. O grupo mantém em repertório nada menos que dez espetáculos em repertório, que apresenta constantemente.

Além das apresentações de seus espetáculos o Sobrevento desenvolve diversas atividades no campo do Teatro de Bonecos e de Animação, como a realização de Cursos, Oficinas, Palestras e Mesas-Redondas, tanto no Brasil como no exterior. Realizou, organizou, dirigiu e foi curador de muitos Festivais e Mostras de Teatro de Animação, como a Mostra Maria Mazzetti de Teatro do Rio de Janeiro, O Rio Cena Contemporânea, o SESI Bonecos do Brasil e do Mundo (Brasília, São Paulo, Manaus, Recife, regiões Sudeste/Sul) e do Primeiro Festival Internacional de Teatro de Objetos – FITO (Belo Horizonte, Porto Alegre e Manaus). Foi responsável, também, pela vinda e pela circulação pelo país de diversas companhias estrangeiras de Teatro de Bonecos. Em 2003, 2004, 2006 e 2008 foi apoiado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

Os últimos espetáculos do Sobrevento foram Um Conto de Hoffmann (1989), Mozart Moments (1991), Beckett (1992), O Theatro de Brinquedo (1993), Ubu! (1996), Cadê o Meu Herói? (1998), O Anjo e a Princesa (1999), Brasil Para Brasileiro Ver (1999), Submundo (2002), O Cabaré dos Quase-Vivos (2006) O Copo de Leite (2007), Orlando Furioso (2008), Bailarina (2010), e Meu Jardim (2010). Dirigido, ainda hoje, por Luiz André Cherubini e Sandra Vargas, seus fundadores, o Grupo Sobrevento é reconhecido, nacional e internacionalmente, como um dos maiores especialistas brasileiros em Teatro de Animação e uma das principais Companhias estáveis de Teatro do Brasil.

Elenco

Interpretação e Manipulação
Sandra Vargas (Angélica, Dardinello e narrações)
Luiz André Cherubini (Orlando, Arcanjo Miguel, Pastor e narrações)
Maurício Santana (Carlos Magno, Medoro, São João Evangelista, Agramante e narrações) Anderson Gangla (Rinaldo, Astolfo, soldados mouros e cristãos)

Música ao Vivo
Carlos Amaral, violão
Renato Vidal, percussão
Iuri Salvagnini, acordeão

Ficha Técnica

Texto: Ludovico Ariosto
Adaptação e Dramaturgia: Sandra Vargas e Luiz André Cherubini
Direção: Luiz André Cherubini
Direção Musical: João Poleto
Cenografia: André Cortez
Assistência de Cenografia: Carol Bucek
Produção das Imagens Cenográficas: Maurício Fahd
Cenotecnia: Fernando Brettas, Ono-Zone
Indumentária dos Atores e Músicos: André Cortez
Costura: Bené (atores e músicos), KM Costuras (bonecos)
Indumentária dos bonecos: Sandra Vargas
Iluminação: Renato Machado
Assistência de Iluminação e Operação de Luz: Marcelo Amaral
Direção de palco e Operação de Som: Agnaldo Souza
Assessoria Técnica e Histórica: Luciano Padilla-López
Concepção dos Bonecos: Grupo Sobrevento
Construção dos bonecos e adereços: Anderson da Silva e Luiz André Cherubini (estrutura dos corpos, articulações, mecanismos e armaduras); Agnaldo Souza (escultura de cabeça, mãos e adereços); Marcelo Amaral e Maurício Santana (assistência); Regina Arruda, Valmir Ferreira dos Santos, Marco Antônio Senna, Edimar Alexandre, Fátima Lima, Paula Galasso, José Marcelo Martinez, Juliana Werneck, Michel Souza, Paulo Sérgio da Silva, Elza Martins Souza Boato, Paulo Caverna, J.E.Tico e Giulianna Pellegrini (estagiários)
Pintura dos bonecos: Léia Izumi
Programação Visual: Marcos Corrêa, Ato Gráfico
Direção de Produção: Grupo Sobrevento
Produção Executiva: Lucia Erceg
Assessoria de Imprensa no Rio de Janeiro: Mônica Riani
Fotografias: Marco Aurélio Olimpio

Agradecimentos

Andréa Freire, Sérgio Saboya, Karen Acioly, Cia. Catibrum, Lelo e Adriana, Sassá Moretti, Fitafloripa, Miguel Vellinho, Cacá Cherubini, Clélia Cherubini, Eduardo Amos, Elza Martins, Ian, Iuri e Cláudio Boato, Paulo Caverna, Andi Rubinstein, Márcia de Barros, Maria do Socorro de Almeida Lima, Anita Vargas Erceg, Salvatore Gatto, Horacio Tignanelli, Ana Maria Amaral, Vidali Transportes, José bispo (RGF-Reproduções Gráficas e Fotolitos Ltda.)

Sítio: www.sobrevento.com.br

Este Projeto foi contemplado pelo Prêmio FUNARTE de teatro Myriam Muniz 2009

(Logos) Pontão de Cultura Guaicuru, Marruá, Vidali, GE, Prefeitura do Rio, Funarte, Ministério da Cultura, Governo Federal