Programa para o Espaço Sobrevento, 2007

Programa para a Fábrica São Paulo, que estreou em 21.11 com temporada até 06.12.2007

Fiilipeta do espetáculo para o Espaço Sobrevento, com temporada de 01 a 30.06.2012

Barra

Programa do espetáculo que estreou no Rio, no Teatro do Jóquei em 12.06 com temporada até 27.06.2008

Sandra Vargas

Fotos: Marco Aurélio Olímpio

Barra

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA DO ESPAÇO SOBREVENTO – SP)

(Capa)

Grupo Sobrevento
da Cooperativa Paulista de Teatro
apresenta

O COPO DE LEITE

de Manuel Rojas

De 1 a 30 de junho
Sábados e domingos, 20h
Entrada Franca
Espaço Sobrevento

(Interior) 

Sem Bonecos, Mas não Muito

As dúvidas, as inseguranças e os ideais do universo dos adolescentes são o tema de O Copo de Leite, primeira montagem do Grupo Sobrevento destinada a jovens. A montagem baseia-se no conto homônimo do autor Manuel Rojas e é o primeiro espetáculo do Grupo que não conta com nenhum tipo de boneco em cena. Sozinha em cena, Sandra Vargas, chilena como o autor, cria um espetáculo intimista, onde cada gesto é cuidadosamente planejado e desenhado, como na manipulação de um boneco.

O grupo optou pela total ausência de objetos em cena: no palco, uma arena, há apenas um tapete e uma atriz com as mãos nuas. Algumas projeções de silhuetas também fazem parte do cenário todo branco. Nesta montagem, o Sobrevento preferiu a simplicidade e a delicadeza, além da proximidade com a plateia – acomodada sobre o palco, junto com a atriz – como um convite à reflexão.

Para Jovens

Na adaptação, o Grupo procurou salientar a passagem dos adolescentes para a vida adulta e a constante busca da inclusão, do reconhecimento e do autoentendimento. Sandra Vargas fez o cruzamento da história de Rojas com uma situação familiar e, com isto, optou por dar relevo à cobrança e à rigidez dos jovens consigo mesmo, mais que a outros aspectos da obra. Mesmo porque o autor sempre insistiu que seu texto, se falava da fome, tratava de um tema que a transcendia.

A História e a História

O Copo de Leite mostra uma história dentro de outra história. Uma mãe vê seu filho desesperado perante as angústias e situações da adolescência. Para acalmá-lo, conta-lhe a história que sua mãe lhe havia contado quando se encontrara na mesma situação. A história fala de um jovem marinheiro que viajava clandestino e que, abandonado em um porto qualquer, longe de casa, tem que enfrentar, sozinho, um mundo avesso a ele, bem como a própria inexperiência em lidar com este mundo. Inseguro, despreparado, orgulhoso, não aceita a ajuda de outros. Após seis dias sem comer e sem forças para trabalhar, decide enfrentar a situação e descobre que o mundo é mais simples do que imagina e que talvez seja próprio da idade fazer tempestades em copo de água.

Manuel Rojas

Embora nascido em Buenos Aires, em 1896, Manuel Rojas é considerado um dos escritores mais importantes do Chile, país em que se radicou em 1912. Sua vida dura e rica de ofícios e viagens reflete-se em seus romances e contos, não só nas situações que desenvolve, mas também nas personagens marginalizadas que apresenta. Não por acaso, seu personagem mais importante é um adolescente, um jovem em formação, que protagoniza uma série de quatro romances, conhecida como Tetralogia da Aprendizagem, escrita entre 1951 e 1971. Rojas inovou a forma de narração, valendo-se de elementos como o monólogo interior da personagem, e fugiu do naturalismo para uma espécie de hiper-realismo. Morreu em 1973, deixando uma obra importante e transformadora da literatura de seu país.

O Grupo Sobrevento

O Sobrevento é um Grupo de Teatro profissional que busca apresentar, experimentar, desenvolver, inovar, aperfeiçoar, difundir, multiplicar, valorizar, fortalecer, ensinar, aprender e estudar o Teatro de animação, desde 1986. É reconhecido, nacional e internacionalmente, como um dos maiores especialistas brasileiros da área. O grupo, tem, hoje, catorze espetáculos em repertório – destinados a diferentes públicos e espaços – com os quais ganhou alguns dos Prêmios mais importantes do país. Em suas andanças, viajou por todo o Brasil, do Acre ao Rio Grande do Sul, e apresentou-se em mais de uma centena de cidades não só do Brasil, mas também da Espanha, Irlanda, Escócia, Argentina, Chile, Colômbia, Angola, Irã, México, Suécia e Estônia.

Elenco

Sandra Vargas

Ficha Técnica

Texto: Manuel Rojas
Adaptação: Sandra Vargas
Criação; Grupo Sobrevento
Direção: Luiz André Cherubini
Assistência de Direção: Maurício Santana
Cenografia: Luiz André Cherubini
Cenotecnia: Agnaldo Souza
Figurino: Bia Dupin e Márcia de Barros
Direção e Produção Musical: José Roberto Crivano
Iluminação: Renato Machado
Projeções: Ciro Cozzolino
Produção Executiva: Lucia Erceg
Fotografia: Marco Aurélio Olímpio

Falar aos Jovens

Quem são os adolescentes? Quem são estes que, em uma linha de sombra, encerram a sua infância para entrar em uma vida adulta? Pesam sobre eles muitos preconceitos: são agressivos, cínicos, destruidores, são selvagens, andam em bandos, são brutos, rudes, são frios… Preconceitos que, algumas vezes, os próprios jovens terminam por vestir, enquanto buscam se entender, se reconhecer, se incluir. Então os jovens não são – ou não são também – todo o contrário do que se diz, normalmente, deles: inseguros, esperançosos, solitários, complexos, profundamente sensíveis e emotivos? Não é a força dos jovens – que admiramos e invejamos – a sua maior fragilidade? Este espetáculo que o Sobrevento oferece ao público jovem é todo o contrário do que, de início, o Grupo podia pensar que um espetáculo para jovens deveria ser. Nasce de uma pesquisa direcionada, originalmente, à comunicação com a primeira infância e que terminou por encontrar paralelos com questões ligadas à juventude e às possíveis relações com ela, através do Teatro. O Sobrevento oferece aos jovens, aqui, a proximidade, a simplicidade e a delicadeza e convida à reflexão. Deixa os bonecos de lado, em troca da total ausência de objetos em cena – porque este também é o Teatro de Bonecos que o Sobrevento faz – e lembra não só as palavras de Manuel Rojas, autor do conto que deu origem a esta montagem, mas também as de Bernard Shaw, quando disse: A juventude, à qual tudo se perdoa, não se perdoa nada.

Em uma arena
Com as mãos vazias
Buscando entender-se
Com os jovens
Como os jovens

(Última Capa)

Grupo Sobrevento
Brasil

Espaço Sobrevento
Rua Cel. Albino Bairão, 42
03054-020 – São Paulo SP
A duas quadras do Metrô Bresser-Mooca

Endereço para Correspondência

R. Tenente Azevedo, 104/201-A
01528-020 – São Paulo SP

Tel (11) 3272-9684
Tel (11) 3399-3589
http://www.sobrevento.com.br
info@sobrevento.com.br

O grupo Sobrevento é patrocinado pela BR Petrobras

Realização

(Logos) Programa Municipal de Fomento ao Teatro, Prefeitura de São Paulo

Indicado para maiores de 14 anos

Barra de Divisão - 45 cm

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA FÁBRICA SÃO PAULO)

(Capa)

Grupo Sobrevento – Brasil

O COPO DE LEITE

de Manuel Rojas

(Interior)

O Copo de Leite

de Manuel Rojas

Em uma arena
Com as mãos vazias
Buscando entender-se
Com os jovens
Como os jovens

Proposta

Falar aos Jovens. Quem são os adolescentes? Quem são estes que, em uma linha de sombra, encerram a sua infância para entrar em uma vida adulta? Pesam sobre eles muitos preconceitos: são agressivos, cínicos, destruidores, são selvagens, andam em bandos, são brutos, rudes, são frios… Preconceitos que, algumas vezes, os próprios jovens terminam por vestir, enquanto buscam se entender, se reconhecer, se incluir. Então os jovens não são – ou não são também – todo o contrário do que se diz, normalmente, deles: inseguros, esperançosos, solitários, complexos, profundamente sensíveis e emotivos? Não é a força dos jovens – que admiramos e invejamos – a sua maior fragilidade? Este espetáculo que o Sobrevento oferece ao público jovem é todo o contrário do que, de início, o Grupo podia pensar que um espetáculo para jovens deveria ser. Nasce de uma pesquisa direcionada, originalmente, à comunicação com a primeira infância e que terminou por encontrar paralelos com questões ligadas à juventude e às possíveis relações com ela, através do Teatro. O Sobrevento oferece aos jovens, aqui, a proximidade, a simplicidade e a delicadeza e convida à reflexão. Deixa os bonecos de lado, em troca da total ausência de objetos em cena – porque este também é o Teatro de Bonecos que o Sobrevento faz – e lembra não só as palavras de Manuel Rojas, autor do conto que deu origem a esta montagem, mas também as de Bernard Shaw, quando disse: “A juventude, à qual tudo se perdoa, não se perdoa nada”.

Elenco

Sandra Vargas

Ficha Técnica

Texto: Manuel Rojas
Adaptação: Sandra Vargas
Criação; Grupo Sobrevento
Direção e Cenografia: Luiz André Cherubini
Assistência de Direção: Maurício Santana
Cenotecno: Agnaldo Souza
Figurino: Bia Dupin e Márcia de Barros
Direção Musical: José Roberto Crivano
Iluminação: Renato Machado
Projeções: Ciro Cozzolino
Produção Executiva: Lucia Erceg
Fotografia: Marco Aurélio Olímpio

Agradecimentos

Maria Eugenia Rojas, Claudio Puller, Claudia Alberto Olmos – Vocália Comunicações Ltda., Márcia de Barros, Sérgio Aldi, Oficina Cultural Mazzaropi, e Secretaria de Estado de Cultura.

Esta montagem foi criada com recursos da Lei de Fomento do Teatro da Cidade de São Paulo. O Grupo sobrevento é um núcleo da Cooperativa Paulista de Teatro

Grupo Sobrevento

Há muitos anos, remexemos tudo aquilo que os bonecos têm feito por todas as épocas e em todos os cantos do mundo. Da longa tradição do Teatro de Bonecos, porém, não queremos mais do que o que fale de hoje. E dos bonecos, só aquilo que é Teatro. Há muitos anos, fazemos, mostramos, trazemos, estudamos, ensinamos, discutimos, vemos e falamos de um Teatro que é, mais do que de Bonecos, mais do que de Animação, um Teatro livre. Livre de quaisquer amarras. Que pode ser Dança, Artes Plásticas, Música. Que pode ser simplesmente um encontro. Que pode tudo o que quiser. Como toda Arte. Em nossas montagens, fazemos questão de fugir da fórmula, do que nos é cômodo e conhecido. Tentamos fazer das dificuldades o nosso pão. E impomo-nos todos os riscos que nos ocorrem, explorando novos espaços, mirando novos públicos, desenvolvendo novas técnicas, trabalhando novas temáticas, experimentando novos materiasi, fazendo com que cada espetáculo seja completamente diferente do anterior. E, nos eventos que organizamos, sempre apostamos no novo. Nos Festivais, trazemos ao Brasil, espetáculos diferentes. Que o público mal pode reconhecer como Teatro de Bonecos (e talvez tenha razão). Nos seminários, reunimos gente que se arrisca, que se movimenta. Não precisamos de muito: fazemos o que gostamos de fazer e damo-nos tempo para prepararnovos trabalhos. Não precisamos de peças novas a cada momento: nossos espetáculos se mantém vivos por um longo tempo. E mudam. Como tudo o que vive. Confiamos no tempo e esperamos que ele seja bom para conosco. Se assim for, vamo-nos livrar de nossos vícios, de nossas falhas, vamo-nos estruturar cada vez mais, vamos aprender a ficar mais fortes, mais unidos, mais capazes. Se assim não for, vai ter valido o estudo, o treino, o ensaio, o processo, o caminho. Estamos certos de que nossa teimosia tem ajudado, dentro de nossos limites, a desenvolver um pouco de dignidade ao Teatro de Bonecos. O nosso sonho é que, junto às obstinação e ao esforço daqueles que comungam da mesma paixão, possamos provar que o Teatro e o Teatro de animação são muito maiores, mais ricos e mais diversosos do que nós mesmos somos capazes de imaguinar.

Manuel Rojas

Embora nascido em Buenos Aires, em 1896, Manuel Rojas é considerado um dos escritores mais importantes do Chile, país em que se radicou em 1912. Sua vida dura e rica de ofícios e viagens reflete-se em seus romances e contos, não só nas situações que desenvolve, mas também nas personagens marginalizadas que apresenta. Não por acaso, seu personagem mais importante é um adolescente, um jovem em formação, que protagoniza uma série de quatro romances, conhecida como Tetralogia da Aprendizagem, escrita entre 1951 e 1971. Rojas inovou a forma de narração, valendo-se de elementos como o monólogo interior da personagem, e fugiu do naturalismo para uma espécie de hiper-realismo. Morreu em 1973, deixando uma obra importante e transformadora da literatura de seu país.

(Última Capa)

Curta Temporada

De 21 de novembro a 6 de dezembro de 2007
Quartas e quintas, às 21 h

Teatro Fábrica São Paulo
Rua da Consolação, 1623 – São Paulo – SP

Ingresssos R$ 20,00 – Meia R$ 10,00
Duração: aproximada. 50 minutos

Informações

Grupo Sobrevento
(11) 3399-3589
www.sobrevento.com.br
info@sobrevento.com.br
Comunidade Oficial; Orkut; sobrevento
Teatro Fábrica (11) 3225.5922

Realização
(Logo) Grupo Sobrevento

Apoio

(Logos) Fábrica são Paulo, Cooperativa Paulista de Teatro, Tabacow, Programa Municipal de Fomento ao Teatro, Prefeitura de São Paulo Este espetáculo reestreou na Fabrica São Paulo, em 21 de novembro, fazendo temporada às 4as  e 5as., às 21h até 06 de dezembro de 2007

Barra de Divisão - 45 cm

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA – RIO)

(Capa)

Prefeitura do Rio / Cultura
Grupo Sobrevento
da Cooperativa Paulista de Teatro
em

O COPO DE LEITE

de Manuel Rojas

De 12 a 27 de junho
Entrada Franca
Centro de Referência Cultura Infância
Teatro Municipal do Jockey

(Interior)

Sem Bonecos, Mas não Muito

As dúvidas, as inseguranças e os ideais do universo dos adolescentes são o tema de O Copo de Leite, primeira montagem do Grupo Sobrevento destinada a jovens. A montagem baseia-se no conto homônimo do autor Manuel Rojas e é o primeiro espetáculo do Grupo que não conta com nenhum tipo de boneco em cena. Sozinha em cena, Sandra Vargas, chilena como o autor, cria um espetáculo intimista, onde cada gesto é cuidadosamente planejado e desenhado, como na manipulação de um boneco.

O grupo optou pela total ausência de objetos em cena: no palco, uma arena, há apenas um tapete e uma atriz com as mãos nuas. Algumas projeções de silhuetas também fazem parte do cenário todo branco. Nesta montagem, o Sobrevento preferiu a simplicidade e a delicadeza, além da proximidade com a plateia – acomodada sobre o palco, junto com a atriz – como um convite à reflexão.

Para Jovens

Na adaptação, o Grupo procurou salientar a passagem dos adolescentes para a vida adulta e a constante busca da inclusão, do reconhecimento e do autoentendimento. Sandra Vargas fez o cruzamento da história de Rojas com uma situação familiar e, com isto, optou por dar relevo à cobrança e à rigidez dos jovens consigo mesmo, mais que a outros aspectos da obra. Mesmo porque o autor sempre insistiu que seu texto, se falava da fome, tratava de um tema que a transcendia.

A História e a História

O Copo de Leite mostra uma história dentro de outra história. Uma mãe vê seu filho desesperado perante as angústias e situações da adolescência. Para acalmá-lo, conta-lhe a história que sua mãe lhe havia contado quando se encontrara na mesma situação. A história fala de um jovem marinheiro que viajava clandestino e que, abandonado em um porto qualquer, longe de casa, tem que enfrentar, sozinho, um mundo avesso a ele, bem como a própria inexperiência em lidar com este mundo. Inseguro, despreparado, orgulhoso, não aceita a ajuda de outros. Após seis dias sem comer e sem forças para trabalhar, decide enfrentar a situação e descobre que o mundo é mais simples do que imagina e que talvez seja próprio da idade fazer tempestades em copo de água.

Manuel Rojas

Embora nascido em Buenos Aires, em 1896, Manuel Rojas é considerado um dos escritores mais importantes do Chile, país em que se radicou em 1912. Sua vida dura e rica de ofícios e viagens reflete-se em seus romances e contos, não só nas situações que desenvolve, mas também nas personagens marginalizadas que apresenta. Não por acaso, seu personagem mais importante é um adolescente, um jovem em formação, que protagoniza uma série de quatro romances, conhecida como Tetralogia da Aprendizagem, escrita entre 1951 e 1971. Rojas inovou a forma de narração, valendo-se de elementos como o monólogo interior da personagem, e fugiu do naturalismo para uma espécie de hiper-realismo. Morreu em 1973, deixando uma obra importante e transformadora da literatura de seu país.

O Grupo Sobrevento

O Sobrevento é um Grupo de Teatro profissional que busca apresentar, experimentar, desenvolver, inovar, aperfeiçoar, difundir, multiplicar, valorizar, fortalecer, ensinar, aprender e estudar o Teatro de animação, desde 1986. É reconhecido, nacional e internacionalmente, como um dos maiores especialistas brasileiros da área. O grupo, tem, hoje, dez espetáculos em repertório – destinados a diferentes públicos e espaços – com os quais ganhou alguns dos Prêmios mais importantes do país. Em suas andanças, viajou por todo o Brasil, do Acre ao Rio Grande do Sul, e apresentou-se em mais de uma centena de cidades não só do Brasil, mas também da Espanha, Irlanda, Escócia, Argentina, Chile, Colômbia, Angola, Irã e México.

Elenco

Sandra Vargas

Ficha Técnica

Texto: Manuel Rojas
Adaptação: Sandra Vargas
Criação; Grupo Sobrevento
Direção: Luiz André Cherubini
Assistência de Direção: Maurício Santana
Cenografia: Luiz André Cherubini
Cenotecnia: Agnaldo Souza
Figurino: Bia Dupin e Márcia de Barros
Direção e Produção Musical: José Roberto Crivano
Iluminação: Renato Machado
Projeções: Ciro Cozzolino
Produção Executiva: Lucia Erceg
Assessoria de Imprensa: Monica Riani
Fotografia: Marco Aurélio Olímpio

Falar aos Jovens

Quem são os adolescentes? Quem são estes que, em uma linha de sombra, encerram a sua infância para entrar em uma vida adulta? Pesam sobre eles muitos preconceitos: são agressivos, cínicos, destruidores, são selvagens, andam em bandos, são brutos, rudes, são frios… Preconceitos que, algumas vezes, os próprios jovens terminam por vestir, enquanto buscam se entender, se reconhecer, se incluir. Então os jovens não são – ou não são também – todo o contrário do que se diz, normalmente, deles: inseguros, esperançosos, solitários, complexos, profundamente sensíveis e emotivos? Não é a força dos jovens – que admiramos e invejamos – a sua maior fragilidade? Este espetáculo que o Sobrevento oferece ao público jovem é todo o contrário do que, de início, o Grupo podia pensar que um espetáculo para jovens deveria ser. Nasce de uma pesquisa direcionada, originalmente, à comunicação com a primeira infância e que terminou por encontrar paralelos com questões ligadas à juventude e às possíveis relações com ela, através do Teatro. O Sobrevento oferece aos jovens, aqui, a proximidade, a simplicidade e a delicadeza e convida à reflexão. Deixa os bonecos de lado, em troca da total ausência de objetos em cena – porque este também é o Teatro de Bonecos que o Sobrevento faz – e lembra não só as palavras de Manuel Rojas, autor do conto que deu origem a esta montagem, mas também as de Bernard Shaw, quando disse: A juventude, à qual tudo se perdoa, não se perdoa nada.

Em uma arena
Com as mãos vazias
Buscando entender-se
Com os jovens
Como os jovens

(Última Capa)

(Logo) Grupo Sobrevento – Brasil

Sede
Rua Cel. Albino Bairão, 42
03054-020 – São Paulo SP
(a duas quadras do Metrô Bresser-Mooca)

Endereço para Correspondência
Rua Tenente Azevedo, 104/201-A
01528-020 – São Paulo SP
Tel (11) 3272-9684
Tel (11) 3399-3589

http://www.sobrevento.com.br
info@sobrevento.com.br

Logos) Vidale Transportes, GE, Tabacow, Rio Prefeitura / Cultura