(INFORMAÇÕES DO CARTAZ/ PROGRAMA)
(Capa)
Prefeitura do Rio / Culturas
apresenta
VIAGEM AO CENTRO DA TERRA
da obra de Jules Verne
Um espetáculo da Cia. de Teatro Artesanal
Centro de Referência do Teatro Infantil – Teatro do Jockey
Sábados e domingos – 18h30 Temporada: 05/11/2005 até 18/12/2005
Este espetáculo teve o patrocínio do Fundo de Apoio ao Teatro (FATE) da Prefeitura do Rio / Culturas
Classificação etária: livre
Apoio Cultural
(Logos) Casa da Glória, Porção Mágica, Panorama, Colégio Rio de janeiro, Lunetterie, Metro Rio, MPB FM, CBTIJ
Patrocínio
(Logo) Rio Prefeitura/ Culturas
(Verso)
Quem Foi Jules Verne?
Jules Verne nasceu em 8 de fevereiro de 1828 e morreu em 24 de março de 1905. É o pai da ficção científica.
Autor de uma coletânea de livros intitulada Viagens Extraordinárias, Verne escrevia sob encomenda para o editor Pierre Jules Hetzel, que percebeu, ao ler Cinco Semanas em um Balão, que poderia publicar uma série de livros para o público infanto-juvenil misturando as novas descobertas e teorias científicas com a aventura.
Apesar da crítica literária da época não reconhecer em Verne um escritor de talento, seus livros foram um grande sucesso de vendas e são considerados, até hoje, como obras de leitura obrigatória.
Títulos como: Da Terra à Lua, Vinte Mil Léguas Submarinas, A Volta ao Mundo em 80 Dias e Viagem ao Centro da Terra, convivem pacificamente com o bruxinho Harry Potter na estante daqueles que apreciam o prazer de uma boa leitura.
Cid Borges – Narrador
Edeilton Medeiros: Prof. Lidenbrock
Kátia Kamello: Marta / Graüben
Nilton Marques: Axel
Texto: Jules Verne
Tradução e Adaptação: Gustavo Bicalho
Direção: Gustavo Bicalho, Henrique Gonçalves
Figurinos e Adereços: Fernanda Sabino, Henrique Gonçalves
Maquiagem: Nilton Marques
Modelista: Glória Trajan
Confecção dos Sapatos: Nieto Spain
Confecção das perucas e barba: Maria Gomes
Confecção dos Figurinos: Zeny Gonçalves
Cenário e Adereços de Cena: Karlla de Luca
Cenotécnico: Roberto de Luca
Assistente de Cenário e Adereços de Cena: Edeilton Medeiros
Iluminação: Alexandre Nazareth
Assistente de Iluminação: Isabel Azevedo
Operação de Luz: Poliana Pinheiro
Direção de Movimento: Paulo Mazzoni
Preparação de Ator: Lorena da Silva
Pesquisa Musical: Gustavo Bicalho
Operação de Som: César Amorim
Produção: Cid Borges, Evandro Rius
Produção e Administração: Marta Paiva
Direção de Produção:Henrique Gonçalves
Divulgação Cia.de Teatro Artesanal
Fotografias do Cartaz: J. M. Goés
Fotografias de Cena e Programação Visual: Gustavo Bicalho
Vídeo
Direção e Edição: Gustavo Bicalho
Assistente de Vídeo: Luiz Henrique Ratts
Mini Ator Convidado: Francisco Cavanellas Mazzoni
Pintura de Arte: Renata de Luca
Realização
Cia.de Teatro Artesanal / 2005
Este espetáculo é dedicado à:
Jules Verne, Georges Méliès e a Roberto de Luca.
Agradecimentos
Alexandre Figueiredo (Panorama), Alitta Bicalho, Daniela Cavanellas, Diana reis (Lunetterie), Joacyr Bicalho, João Braune (Casa da Glória), Leila Fampa (Tijuca Tênis Clube), Leonardo Rezende (Porção Mágica), Mara de Luca, Márcio Nascimento, Rafael Schaeppi (Metro Rio) e Suely Gonçalves.
Agradecimentos Especiais
Karen Acioly, Cristiano Gonçalves, Carla Brito e a toda equipe técnica e funcionários do Centro de Referência do Teatro Infantil – Teatro do Jockey.
A Cia. de Teatro Artesanal e sua Viagem ao Centro da Terra
Século XXI. Época atual. Cercados por gigabytes de informação digital, fotos, mp3s, orkuts, blogs e fotologs, vivemos uma nova revolução que, com certeza, terá um imenso impacto sobre o futuro da humanidade.
Século XIX. Um passado não tão distante. O mundo vive uma nova revolução nos meios de produção – a Revolução Industrial. As máquinas a vapor possibilitam a fabricação de mercadorias em escala industrial, em maior quantidade e de forma muito mais rápida. O pensamento humano olha para o futuro com expectativa. Neste fim de século, um homem sonha com o futuro da humanidade, e retrata e um dos seus livros uma vídeo conferência. É o mesmo homem que viaja no primeiro submarino e descreve a primeira viagem do homem à lua. Este homem, fascinado pelo mundo de seu tempo e de olhos abertos para o futuro, chama-se Jules Verne; filho de um advogado que desiste de seguir a carreira do pai e se transforma num dos mais importantes escritores do século XIX.
Ainda no século XIX, o trem surge como um meio de transporte mais rápido. As ruas fervilham de pessoas de várias classes sociais e os artistas e intelectuais se encontram para discutir e falar sobre as novas teorias científicas: Darwin e sua teoria de evolução das espécies, Freud e sua teoria da psicanálise é severamente criticado por Karl Marx. Na literatura, Alexandre Dumas, Edgar Alan Poe e Charles Dickens escrevem sobre seu tempo.
A população dos grandes centros urbanos se divertem em cafés, óperas, cabarés, teatros de variedades (algo como nosso antigo teatro de revista) e as grandes feiras de exposições que reúnem diversas atrações como os dioramas, rodas-gigantes e carrosséis. As projeções com lanternas mágicas vão abrindo, pouco a pouco, espaço para um novo tipo de atração – o cinematógrafo – invenção dos irmãos Auguste e Louis Luimière, que consiste na projeção de fotografias tiradas na seqüência de 18 quadros por segundo que, ao serem projetadas, dão à ilusão de movimento. É este cinematógrafo que evolui, não tanto em termos de técnica, mas sim de linguagem, para o cinema como conhecemos.
Durante a primeira apresentação do cinematógrafo ao público, no café de Paris, em dezembro de 1895, um homem esta sentado na platéia. As impressões que este homem tem a respeito das projeções irão marcar sua vida para sempre. Ilusionista, dono do teatro que pertencera ao famoso mágico Robert Houdin, não tarda em adquirir para si uma câmara filmadora e a fazer suas próprias experiências no campo do cinema. Este homem, o primeiro a adaptar a obra de Verne para a tela, chama-se Georges Méliès.
Méliès é conhecido por ter sido o homem que apostou na narrativa cinematográfica como meio de entretenimento. Pode-se dizer, inclusive, que Méliès criou os efeitos especiais. Seus truques, conseguidos por meio ótico, misturavam cortes e fusões para dar a impressão de transformação ou desaparecimento. Seus filmes, que faziam uso do ilusionismo convencional, cenários construídos e pintados pelo próprio Miéliès com coxias e alçapões, quase sempre mostravam seres e histórias fantásticas. Fantasmas e diabos que infernizavam a vida das pessoas movendo as coisas de lugar, ou cartas de baralhos, cujas figuras se transformavam em pessoas de verdade e lugares exóticos, só existem na imaginação humana. Seu filme Viagem a Lua, baseado no livro Da terra à Lua, de Jules Verne, é um marco transformador no chamado cinema primitivo ou primeiro cinema.
Para comemorar os 10 anos de atividade, a Cia. de Teatro Artesanal buscou inspirar-se nesses dois homens geniais: Jules Verne e Georges Méliès, que contribuíram cada um ao seu modo, para a capacidade que o homem tem de transformar seus sonhos em realidade. Neste universo mágico, a Cia. transita para mostrar sua visão de uma viagem extraordinária, uma viagem ao tempo de homens que se permitiam sonhar um futuro menos sombrio; um futuro muito mais lírico, repleto de sons, luzes, cores e magia.
Tenham todos uma boa viagem!
Gustavo Bicalho
Espetáculos da Cia. de Teatro Artesanal
1995 – Romão e Julinha
1996 – Circo Mágico de Provolone, Goiabada e Guaraná
1998 – Amaralinda
2001 – Cyrano de Berinjela
2001 – Auto de Natal
2003 – Couro de Piolho
2004 – Don Giovanni
2005 – No Olimpo
2005 – Viagem ao Centro da Terra
Prefeitura do Rio / Culturas
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Viagem ao Centro da Terra
da obra de Jules Verne
Um espetáculo da Cia. de Teatro Artesanal
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