(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
Cia. Fábula da Fíbula
apresenta
O POETA E O VENTO
Uma fábula sobre a paixão e o vento.
Uma reflexão sobre o uso de fontes alternativas de energia.
Direção: Gabriela Rabelo
Elenco: Andrea Soares, Cauê Matos, Cibele Troyano, Valdir Rivaben
Autor: Calixo de Inhamuns
(Interior)
O Poeta e o Vento
Uma fábula sobre o amor e o vento
O Trabalho
Concebemos nosso trabalho como um desafio constante na busca de produzir uma linguagem cênica capaz de abranger plateias de diferentes segmentos e faixas etárias, englobando temas e conteúdos científicos. Desta forma, trabalhamos para que a obtenção do conhecimento e a educação sejam adquiridos de maneira prazerosa e rica de descobertas.
Essa é a nossa sina de aprendizes da vida, coletores de histórias e pesquisadores de mistérios: acreditar que a ciência, a arte e a educação são fundamentais para a formação do ser humano.
Que O Poeta e o Vento, resultado de trabalho da transformação de energia de muita gente e instituições, espelhe nossos objetivos com toda a sua força.
Núcleo de Artes Cênicas da Estação Ciência / Cia. Fábula da Fíbula
O Poeta e o Vento conta a história de uma cidade imaginária, Rio Belo, que vive um sério problema: há alguns dias a luz acabou sem motivo aparente.
João, um jovem inventor e poeta, é incumbido de atravessar as fronteiras de Rio Belo e tentar procurar, nas terras da Usina geradora de energia, os reais motivos da falta de luz.
Empreende a perigosa viagem com a esperança de, quando voltar, conquistar o coração de Guida, sua amada. Parte acompanhado de Pedro, jovem inexperiente e atrapalhado, cujo maior desejo é também conquistar, pelo heroísmo, a garota Zefinha.
Em sua aventura os dois enfrentam vários perigos até se encontrarem com a Poderosa, a dona da usina hidroelétrica que fornece toda a energia para Rio Belo.
A ambiciosa figura da Poderosa seduz os dois jovens com banhos, banquetes… e muita lábia. Alguns dias depois quando eles retornam à sua cidade, encontram-na submetida à Poderosa: a energia havia voltado à cidade e a dona da usina havia convencido a população que esta deveria lhe ceder suas terras para a expansão da usina, em nome do progresso.
João e Pedro tentam dissuadir a população dessa ideia. Uma série de quiproquós e desavenças acaba por levar o povo à consciência de que a única forma de se resolver os problemas de energia é pensar coletivamente, analisando melhor todas as fontes disponíveis, levando em consideração a preservação da história e do meio-ambiente.
Ah, no meio das idas e vindas o amor de João e Guida, Pedro e Zefinha se consolida.
Músicas, danças, brincadeiras e curiosidades científicas conduzem a história, onde quatro atores vivem inúmeras personagens e introduzem conceitos de história, ciência, arte e cidadania.
O Texto
Palavras ao Vento
Quando a Cia Fábula da Fíbula me convidou para escrever um texto infanto-juvenil sobre a energia eólica as ideias começaram a voar dentro da minha cabeça. Afinal de contas, há milhares de anos o homem aprendeu a usar a força do vento em seu benefício.
A energia dos ventos reinou absoluta, tanto na terra quanto no mar, até início do secúlo19 quando se desenvolveu a máquina a vapor, Com o aparecimento dos motores a explosão e o emprego da energia elétrica, deixaram de ser usadas.
E nos últimos tempos? Por que se voltou a falar tanto de energia eólica? A resposta pode ser encontrada na valorização do meio ambiente e na tentativa de defendê-lo da poluição gerada pelo uso das energias que têm como fontes os combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo.
A energia eólica não causa danos ao meio ambiente, como acontece, também, com a energia produzida pelas usinas hidrelétricas que inundam extensas regiões para represar a água. As modernas turbinas eólicas, que substituem os antigos moinhos de vento, não poluem o ar, não usam recursos naturais que possam se esgotar, nem deixam resíduos perigosos para o meio ambiente, como as usinas nucleares.
Mas com tantas vantagens por que o homem não investe mais na energia eólica? A resposta está na força que é responsável por ela: o vento. O Vento, nem sempre venta. Além disso, é necessário, além de constância, certas condições de velocidade para que se possa gerar a energia. Diante desse quando, a minha opção foi fazer um trabalho não pregando a energia eólica como solução do problema energético atual, mas discutindo o uso político da energia e as fontes de energias alternativas que podem se usadas.
O Poeta e o Vento, uma fábula sobre uma cidade perdida em qualquer fim de mundo, fala da necessidade da sociedade ter em suas mãos o controle das fontes de energia? Esta pergunta e as alternativas de energia servem como pano de fundo ao texto.
Em cima dessa discussão e desse painel, como contador de histórias que sou, escrevi uma fábula sobre um jovem apaixonado e um canto de louvor ao vento.
Calixto de Inhamuns
O Poeta e o Vento “As árvores balançam, balançam e o vento leva a bondade as árvores dançam com o vento. Uma folha seca no chão está sem Deus”
Pedro Paulo Nascimento
Direção
O Poeta e o Vento lida com um assunto que não é fácil de ser tocado: a questão da energia, questão fundamental em todas as eras mas complicada e controversa nos dias atuais.
Uma coisa é certa: é importante que as crianças saibam, desde cedo, que muito em breve (e o tempo possa ligeiro!) elas serão chamadas a tomar decisões que dizem respeito à Vida do Homem sobre o planeta Terra, à preservação dela e à qualidade de vida que será oferecida àqueles que virão depois de nós.
Minha preocupação maior na montagem de O Poeta e o Vento foi fazer que o assunto da peça chegasse às crianças de forma divertida, interessante e estimulante. Personagens e cenas transitam entre a farsa e a comédia, servindo-se de poucos adereços para desenharem suas figuras.
As mudanças de tempo e de espaço são indicadas pela música, pelo cenário ou pela atuação dos atores, apoiados pela iluminação.
É tudo feito à vista do público, procurando fazer com que a magia própria ao Teatro seja suficiente para conduzir o público pelas mesmas estradas imaginárias onde os personagens transitam. Se palco e plateia forem companheiros nessa trajetória nosso objetivo terá sido alcançado.
Gabriela Rabelo
Cenografia e Figurinos
Uma das passagens mais intrigantes da minha infância interiorana eram as torres metálicas segurando os cabos de alta tensão, como se fossem um exército perfilado, de medonhos gigantes esquelétricos.
No corredor, caminho deles, tudo era proibido: construir casas, estacionar. Brincar, então, nem pensar!
Um perigo! Não desobedeça, sob pena de morrer esturricado com choques terríveis, além de poder levar lambada de fogo dos cabos que quando se partem, chicoteiam pra todo lado.
Um verdadeiro bicho papão.
Ah! Eletricidade! Medos. Ah! Energia!
Fui buscar na fantasmagórica imagem das torres, a estrutura cenográfica, e, o resto, veio escorrendo como um rio, belo, sem barragem, comportas, nem usina – rio da memória…
Marcio Tadeu
Classificação
Comédia musical destinada ao público com idade acima de 8 anos, e demais interessados em ciência, arte e educação.
Andrea Soares
Cauê Matos
Cibele Troyano
e Valdir Rivaben
Autor: Calixto de Inhamuns
Direção: Gabriela Rabelo
Música e Direção Musical: Renato Primo Comi
Produção Musical: Dercio Di Napoli
Cenografia e Figurinos: Marcio Tadeu
Cenotécnicos: Jorge Ferreira Silva e Denis Nascimento
Iluminação: Takashi Severo Okuma
Preparação corporal: Melissa Vettore
Coordenação da Produção: Cauê Matos
Produção Executiva: Daniele Ricieri
Fotografia: Eduardo Sardinha
Criação Gráfica: {Wats}
Assessoria de Imprensa: Rosane Storto, Michel Sitnik e Luciana Taddeo
Confecção de figurinos: Angela Codeço
Adereços e Bonecos: Alexandre Gomes e Luiz Antonio Gomes Júnior
Pintura dos Painéis: Vanderson Alexandre
Operador de Som: Carlos Fernandes Pedroso
Operador de Luz: Takashi Severo Okuma
Núcleo de Artes Cênicas da Estação Ciência
Coordenação geral: Wilson Teixeira
Consultoria científica: Amélia Império Hamburger, Eduardo Coutinho, Ernst W. Hamburger
Planejamento artístico e executivo: Cauê Matos, Antonio Veloso, Pedro Paulo Salles e Elton Belini
Estagiários: Daniel Graco e Adriana Lins
Estação Ciência
Diretor: Wilson Teixeira
Vice-Diretor: Saulo Rabello Maciel de Barros
Universidade de São Paulo
Reitor: Adolpho José Melfi
Vice-Reitor: Hélio Nogueira da Cruz
Pró-Reitor de Cultura e Extensão Universitária: Adilson Avansi de Abreu
Agradecimentos
Flávia Bolaffi, Luanna Jimenez, Davi de Brito, USP – Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo, Verbena e seus ventos
(Última Página)
Repertório do Grupo
A Estrela da Manhã
Direção: Gabriela Rabelo
Autor: Calixto de Inhamuns
Narra a trajetória do homem em busca do conhecimento e das questões que afligem o ser humano: quem somos? De onde viemos? E para onde vamos?
Conexões Cósmicas
Autor e diretor: Wilton Amorim
Uma lúdica viagem sobre a criação e evolução do universo.
Marte, a Viagem
Autora e Diretora: Renata Soffredini
Em um encontro de astronomia e mitologia que irá apresentar o Sistema Solar – em particular o planeta Marte, um astrônomo e uma mitologia tentam transmitir seus conceitos e ideias, utilizando o teatro para ”uma viagem através da imaginação”.
Prof. Gervásio e a Energia Elétrica
Autores: Cauê Matos e Regina Arruda
Direção: Regina Arruda
Uma divertida aula-espetáculo que une teatro e conceitos, curiosidades e fenômenos da eletricidade.
Gestação
Autora: Tânia Fraga
Direção: Cauê Matos
No espetáculo, atores-bailarinos interagem com imagens tridimensionais, cibercenários criados por Tania Fraga, para falar sobre a fecundação.
O Monocórdio de Pitágoras
Autor: Pedro Paulo Salles
Direção: Cauê Matos
Um artista popular conta em cordel uma história sobre a criação do monocórdio, um instrumento musical de uma corda só, fundindo matemática, música e teatro.
Contato
(Logo) Núcleo de Artes Cênicas da Estação Ciência/Cia. Fábula da Fíbula
Tel: 113675-8828 email: teatrec@eciencia.usp.br
Realização
(Logos) Estação Ciência, Cooperativa Paulista de Teatro,
Apoio
(Logos) FINEP, Central Brasil, wats, Cantina Luna di Capri, Planeta’s, Shopping Center Lapa, SENAC