Programa, 2003

Fotos: Guga Melgar

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa – Logo da Companhia POP de Teatro Clássico / 010)

A VIDA DO ELEFANTE BASÍLIO

do livro de Érico Verissimo
direção e adaptação de Demetrio Nicolau

(Verso da Capa)

Apresentação

Hoje vamos contar a história do elefante Basílio.

Um animalzinho gorducho que nasceu na Índia e na cabeça de um de nossos maiores contadores de histórias: Erico Veríssimo.

Permita que a Companhia Pop de Teatro Clássico tome seus filhos pela mão e os conduza por este mundo paralelo à selva de nossas cidades. O feminino mundo da natureza, seus mistérios, sua delicadeza e sua nobreza.

Dentro desse pequeno teatro de cortinas vermelhas, seus filhos vão encontrar quatro criaturas e sua brincadeira predileta: a brincadeira de contar história. Contar a biografia do pequeno elefante, uma história de amizades, de sofrimentos e fortes laços familiares. É como nas páginas do livro, os diferentes episódios da dura vida de nosso herói vão desfilar no palco, um a um.

Usamos um pouquinho de tudo misturado, pois brincadeira de criança é assim: não tem regra, não tem técnica. Bonecos, papel, tinta guache, sombras, miniaturas, papelões e telões pintados, casinha, música clássica, reproduções dos sons da natureza, dos bichos, das tempestades, lampadinhas e luz negra, espuma, tesoura e cola, paz e tranquilidade.

Vivemos estes últimos meses, a nosso modo, em contato pleno com a natureza. Vimos filmes e programas sobre animais, adotamos uma elefanta, conversamos com pessoas que protegem animais, visitamos incontáveis sites da Internet…

… e agora vamos tentar passar isso tudo para vocês.
                                                                                                                                                                                 Demetrio Nicolau

Este espetáculo estreou no Teatro Gláucio Gill no sábado dia 12 de abril de 2003.

(Página 1 – Foto do elefante Koala em seu espaço no RIOZOO)

Papo de Elefante

O elefante é um mamífero da família elephantidae, que possui como características principais o lábio superior modificado na forma de tromba e os dentes incisivos – os marfins – para fora da boca.

O elefante asiático mede aproximadamente de 3 a 4 metros de altura, atingindo seu crescimento máximo aos 2 anos de idade. Pode pesar até 7 toneladas. A cor da pele é cinza escura, mas podem ser marrom nas orelhas, tórax e base da tromba. Para evitar o ataque de insetos, costuma cobrir o corpo com pó e terra, já que possui pouco pelo.

Habita áreas de florestas no sul da Ásia, Himalaia, norte da China, Sumatra e Borneo. Vive em grupos de 6 a 12 indivíduos, geralmente liderado por uma fêmea adulta. É um animal herbívoro, que em seu habitat natural alimenta-se de folhas e frutos.

O período de gestação é de 18 a 22 meses. Nasce apenas um filhote, que é dependente da mãe até os 5 anos de idade. Sua média de vida é de 60 anos.

As pessoas confundem os elefantes asiáticos com elefantes africanos, pois eles são parecidos. O asiático possui cauda e orelha menores que as do elefante africano e somente o macho possui marfim. Já o africano, macho e fêmea possuem marfim.

O elefante asiático é um animal dócil e fácil de ser domesticado, principalmente as fêmeas que são utilizadas em muitos países como atração dos circos e na Ásia, como transporte de turistas.

O homem caça elefantes para tirar sua presas, o marfim, que é usado na confecção de joias. Com isso, o homem está levando a espécie à extinção.

Basílio adota Koala

Durante o ano de 2003, o elefante Basílio estará contribuindo com R$ 500,00 por mês para a manutenção de sua parenta que mora no RIOZOO.

Koala tem 39 anos, nunca teve filhotes, e veio do Circo Garcia, que a vendeu para o RIOZOO por U$ 5.000,00.

Sua alimentação diária – dada de uma só vez – é composta por: 28 kg de abóbora, 6k de batata doce, 8 kg de cenouras, 80 espigas de milho, 10 dúzias de banana, 20 mamões, 1 melancia, 8 kg de maçã, 4 kg de ração e 120 kg capim. Pode beber até 30 galões de água por dia.

(Página 02 – Duas fotos de Erico Veríssimo: com seu filho Luis Fernando Veríssimo em 1949 e no pátio dos fundos de sua casa, em 1974)

Erico Veríssimo

Erico Veríssimo nasceu em 1905 e estreou como escritor em 1932, com Os Fantoches. Seu primeiro livro de repercussão foi Clarisse, escrito no ano seguinte, mas foi com o romance Olhai os Lírios do Campo, de 1938, que se tornou um escritor nacionalmente famoso, e um dos primeiros a viver exclusivamente de literatura.

Sua produção literária compreende um período de quase trinta anos, até 1975, ano de sua morte. Vencedor de vários Prêmios, como: Jabuti, em 1966, Juca Pato, 1967, Personalidade Literária do Ano (Pen Clube de 1972) e o Prêmio Literário da Fundação Moinhos Santista, 1973, para o conjunto da obra, Veríssimo é um dos escritores mais traduzidos, nas mais diversas línguas.

Romancista consagrado, Erico Veríssimo desenvolveu, em especial na década de 30, uma literatura infantil de imagens vivas e linguagem envolvente. O nosso A Vida do Elefante Basílio é de 1938, e em dezembro de 2002 foi relançado pela Companhia das Letrinhas, juntamente com outros títulos do autor, comprovando assim sua importância e a atualidade.

(Página 03 – Foto da capa do livro A Vida do Elefante Basílio, da edição de 2002 da Companhia das Letrinhas)

Erico Veríssimo para Crianças (com as datas da 1ª publicação)

1935 – A vida de Joana D’Arc

1936 – As Aventuras do Avião Vermelho; Os Três Porquinhos Pobres; Rosa Maria no Castelo Encantado

1937 – As Aventuras de Tibicuera

1938 – O Urso-com-Música-na-Barriga

1939 – A Vida do Elefante Basílio; Outra Vez os Três Porquinhos; Viagem à Aurora do Mundo; Aventuras no Mundo da Higiene

1956 – Gente e Bichos – Antologia

1967 – O Diário de Silvia; Fragmentos

Saiba mais sobre Erico Veríssimo:

http://www.comapnhiadsaletras.com.br/ e http://www.bmsr.com.br/

(Página 04 – Foto do elenco)

Elenco

Cassiana Rodrigues
Helena Borchiver
Letícia Cannavale
Silvia Rocha

Cassiana Rodrigues: 21 anos, do signo de câncer, formada na CAL – Casa das Artes de Laranjeiras e cursando o 5º período do Curso de Teatro da UNIRIO. Últimos trabalhos: 2002, A Dança da Mohini, direção de Almir Ribeiro; 2001, Eu não, direção de Thierry Trémouroux; 2000, A Escada, direção de Ivone Hoffman.

Helena Borchiver: 21 anos, do signo de capricórnio, concursando o 6º período do Curso de Teatro da UNIRIO. Últimos trabalhos: 1997, O Tambor e o Anjo, direção de Cristina Betencourt; 1966, As Meninas de Nelson, direção de Paloma Riani e Cristina Bethencourt; 1994, A Princesa do Meio, direção de Cristina Bitencourt.

Letícia Cannavale: 22 anos, do signo de sagitário, cursando o Regular IV da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras. Últimos trabalhos: 2002, Do Mundo Nada se Leva, direção de Celina Bebiano; 2001, Mulheres de Nelson, direção de Celina Bebiano; 2001, O Despertar da Primavera, direção de Rogéria Garcia.

Silvia Rocha: 29 anos, do signo de touro, formada pela CAL – Casa de Artes de Laranjeira. Últimos trabalhos: 2001, O Inspetor Geral, direção de Luiz Furlanetto; 2001; Eu Não, direção de Thierry Trémouroux; 1999, A Galinha que Adotou um Ovo, direção de Rosane Gofman.

(Página 05 – Foto da Equipe)

Ficha Técnica

Texto: Erico Veríssimo
Direção e Adaptação: Demetrio Nicolau
Preparação Corporal: Nara Keiserman
Bonecos: Fernando Santana
Cenários: Krika, Coca Serpa e Demetrio Nicolau
Figurinos: Coca Serpa
Iluminação e Trilha Sonora: Demetrio Nicolau
Adereços: Krika
Pintura de Arte: Neiva Motta
Direção de Cena: Wanderley Gomes
Assistente de Direção e Operação de Luz: Thales Coutinho
Montagem de Cena e Operação de Som: Edmar da Rocha
Gravação da Trilha: Jamil Chevitarese
Bicharada da Arca de Noé: Guidacci
Cenotécnica: Arapuã
Serralheria: Paulinho Serralheiro e Elias
Eletricista Cênico: Adeílson Mendes
Programa Visual: Maravilha Criações
Fotografia: Guga Melgar
Administração: Clarice Borshiver
Produções Especiais: Luiza Barros
Produção Executiva: Angela Brazo
Assessoria de Imprensa: Eveli Fischer
Realização: Companhia Pop de Teatro Clássico

Desenho

O elefante da nossa a capa foi adaptado de uma ilustração de Vera Mucillo para a edição 1980 da Editora Globo de Porto Alegre.

Agradecimentos

Lucia Riff, João Paulo Ribeiro, Job, Sheila Suzano, Carla Guidacci, Leda Bastos e todos os funcionários do Teatro Gláucio Gill.

(Página 6 – Logo do RIOZOO)

Fundação RIOZOO

A Fundação RIOZOO é conhecida pelo seu trabalho de preservação da espécie e educação ambiental, além de ser um dos principais centros de pesquisa científica do país. Com base nestes dados, estamos convidando empresas com iniciativa para fechar uma parceria que possibilite a manutenção deste status e a renovação dos recursos já existentes.

Adoção é o Bicho!

O Programa Adoção é o Bicho! é muito mais que um slogan. Ele é a certeza de que seu nome marca ou instituição estará ligada a um projeto que desperta grande atenção do consumidor e que liga, de imediato, a logomarca de seu negócio a um esforço para a preservação do meio ambiente. Adotando um animal, a sua identificação visual fará parte de nossa homepage. Além disso, um grande evento será realizado no Zoo para apresentar ao público o novo adotante. Uma placa indicativa será colocada em frente ao recinto do animal adotado, e sua empresa poderá utilizar a imagem do animal em campanhas promocionais.

Adote um animal: a natureza agradece e a sociedade reconhece.

Site do Rio Zoo – http://rio.rj.gov.br/riozoo/

(Página 8)

SUIPA – Sociedade União Internacional Protetora dos Animais

“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.”
Albert Schwweitzer Prêmio Nobre da Paz em 1952

Histórico

Fundado por um grupo de pessoas protetoras em 27 de abril de 1943 e o terreno foi cedido pelo Governo Federal. Sua sede fica localizada na Av. Suburbana, 1801 em Benfica e funciona de segunda a sábado das oito às 17h30min e domingos e feriados das 8 às 14 horas. Todos os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal trabalham de gratuitamente na SUIPA e pela causa animal. A cada dois anos são eleitos pela Assembleia Geral Ordinária e a cada ano realiza-se uma Assembleia com os associados para prestação de contas referente ao ano Administrativo. ASUIPA sobrevive das contribuições mensais de seus associados e nunca recebeu qualquer tipo de verba governamental.

Filosofia

Entidade não eutanástica (contra o sacrifício de animais), luta a favor do controle populacional de cães e gatos através de programas de esterilização. Luta também contra: rodeios, brigas de galos, rinhas de cães, uso de animais em pesquisas, comércio de animais tanto domésticos quanto silvestres, circos que utilizam animais, abate clandestino de animais, animais que puxam carroças e charretes e contra todo tipo de crueldades aos animais não humanos.

Campanhas

CIRCO LEGAL NÃO TEM ANIMAL
ANIMAL NÃO É OBJETO!
RABINHOS FELIZES
ADOTE UM ANIMAL AO INVÉS DE COMPRAR
ADOTE UM FOCINHO CARENTE!
UM DIA SEM CARNE
EU ODEIO RODEIO
CIRCO SÓ PRA PALHAÇO
PETSHOP LEGAL NÃO VENDE ANIMAL
CAMPANHA QUE A SUIPA CONSIDERA MAIS IMPORTANTE: CAMPANHA DE ESTERELIZAÇÃO EM COMUNIDADES CARENTES

Site da SUIPA – www.suipa.org.br

(Página 9)

Saiba mais sobre os elefantes

http://www.elephants.com/

(Verso da Última Página – Logos)

Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Cultura
Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro
Teatro Glaúcio Gill / FUNARJ

Apoios

(Logos)O Árabe da Gávea, ASPA Cosméticos, Biscuitt, Boy Service, Casa Pinto, Stage Make Up, Companhia das Letrinhas, DeMillus, Academia Edison Figueiredo, Empada Brasil, Restaurante Flor do Inhangá, Forma Final Latasa, Luvaria Gomes, Minueto Brinquedos, Mister Pizza, Payot, Quick Galetos, SUIPA, UNIRIO

(Última Página)

Companhia POP de Teatro Clássico

Repertório (local e data de estreia)
011 – O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna, Leitura, SESC São João de Miriti, Abril de 2003
010 – A Vida do Elefante Basílio, Infantil de Erico Veríssimo, Adaptação de Demetrio Nicolau, Teatro Gláucio Gill, Abril 2013
009 – Auto do Novilho Furtado, de Ariano Suassun, Teatro Leblon, Fevereiro de 2002
008 – A Menina que Perdeu o Gato Enquanto Dançava o Frevo na Terça-feira de Carnaval, Infantil de Marcos Apolinário Santana, Casa de Cultura Laura Alvim, Abril de 2001
007 – A Falecida, de Nelson Rodrigues, Leitura, Teatro Nelson Rodrigues, Novembro de 2000
006 – Dona Xepa, de Pedro Bloch, Leitura, Projeto Palco nas Escolas, Novembro de 2000
005 – O Simpático Jeremias, de Gastão Tojeiro, Leitura Projeto Palco nas Escolas, Outubro de 2000
004 – Forró da Revolução Popular, de Demetrio Nicolau, Teatro Gláucio Gill, Outubro e Novembro de 2000
003 – Vésperas de Reis, de Arthur Azevedo, Leitura Projeto Palco nas Escolas, Setembro de 2000
002 – Quem Casa quer Casa, de Martins Pena, Leitura Projeto Palco nas Escolas, Agosto de 2000
001 – Desejo de Salomé, de Oscar Wide, Teatro Rubens Corrêa, Julho de 2000

Prêmios e Indicações

A Menina que Perdeu o Gato Enquanto Dançava o Frevo na Terça-Feira de Carnaval
Prêmio Maria Clara Machado – 2002
Prêmio Especial – Preparação Corporal: Nara Keiserman
e quatro indicações: Melhor espetáculo, Melhor Texto (Marcos Apolinário Santana), Melhor Direção (Demetrio Nicolau), Melhor Atriz (Cristina Furtado)

Auto do Novilho Furtado
Prêmio SHELL 2002 – Indicação Categoria Especial/Direção de Movimento (Nara Keiserman)