Programa para o Teatro Ziembinski, 2001

Convite do espetáculo que estreou no Teatro Universidade, em 10 de junho de 2000

Barra

Sandra Vargas. Foto: Paquito

Foto: Luiz André Cherubini

Foto: Luiz André Luiz Cherubini

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Secretaria das Culturas e RioArte
apresentam

O ANJO  E A PRINCESA

Um espetáculo do Grupo Sobrevento

(Verso da Capa)

O Anjo e a Princesa

Teatro Ziembinski
Av. Heitor Beltrão, s/n °, Tijuca
Rio de Janeiro -Tel: 2254-5399
15,16, 22 e 23 de dezembro de 2001
Sábados e Domingos

Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
Cesar Maia

Secretário Municipal das Culturas
Ricardo Macieira

Instituto Municipal de Arte e Cultura RIOARTE

Presidente
Fábio Ferreira

Diretor de Projetos
Alberto Benzecry

Coordenadora dos Teatros do Rio
Keila Fontoura

Coordenador de Teatro de Bonecos e de Animação
Luiz André Cherubini

(Página 1)

Parece que estamos abandonando aquele velho hábito de contar histórias para os nossos filhos. Por nossa falta de tempo. Por nossa preguiça, por nosso desleixo ou por nosso cansaço. Não por acaso, sempre encontramos à mão algum tipo de substituto, um arremedo daquilo que nos cumpre fazer.

Por que contar história para crianças? Para entretê-las, sem dúvida, mas principalmente para falar-lhes de certas coisas, para ensinar-lhes certas coisas, para fazê-las pensar sobre certas coisas, para orientá-las, para educá-las, para formá-las. Contamos histórias para nossos filhos para ajudá-los a entender um mundo que é muito complicado até mesmo para nós que já estamos nele há tanto tempo. Contamos histórias para os nossos filhos pelo mesmo motivo que nos faz pô-los no mundo: ainda temos esperança, ainda confiamos na vida e rejeitamos intimamente o cinismo que nos dá um ar tão moderno e babaca.
                                                                                     Luiz André Cherubini – Coordenador de Teatro de Bonecos e de Animação

(Página 2 – Foto de Cena)

(Página 3)

A Peça

O Anjo e a Princesa narra a primeira experiência de um anjo-da-guarda  que precisa proteger uma princesa que só dá valor ao dinheiro, ao poder e ao talento. Vaidosa, a princesa manda cortar todas as flores de um bosque de pessegueiros para decorar os salões de seu castelo para uma grande festa.

Somente depois de um ano de tristeza e arrependimento, na primavera, as flores voltam a nascer. O anjo-da-guarda que ampara a princesa mostra-se, na peça, somente como observador e faz entender que o mais importante para tornar o mundo melhor é respeitar o próximo, deixando de lado vaidades, futilidades e egoísmo. O anjo deixa a cargo da própria vida, de seu curso natural, os milagres que deveria fazer e deixa transparecer, de forma delicada, que o descuido com a natureza traz consequências.

(Página 4)

O Cenário e os Bonecos

O cenário e os bonecos de O Anjo e a Princesa são baseados nas diferentes fases da obra de Alexander Calder, o famoso escultor norte-americano que inventou os móbiles. A encenação cria um clima lúdico e divertido que cativa as crianças e estimula a imaginação, como no trabalho de Calder, do qual ele mesmo afirmava que os maiores fãs tinham de seis a dez anos de idade. Poucos sabem que Calder era, também, um bonequeiro: fabricou um pequeno circo em miniatura, com mais de cem personagens – cheios de mecanismos e surpresas – que ele mesmo manipulava e apresentava para um pequeno círculo de amigos.

A Abordagem

O Grupo Sobrevento realiza o seu trabalho direcionado a crianças com grande cuidado e responsabilidade em todos os aspectos da encenação. O Sobrevento acredita que, assim como a Escola, o Teatro infantil também deve contribuir com o processo de formação das crianças, estimulando o seu senso crítico e a sua sensibilidade artística. E não só a estética do espetáculo, seu caráter lúdico e interessante para a plateia, mas também o conteúdo do texto apresentado às crianças são alvo da maior atenção do Sobrevento.

(Página 5 – Foto de Cena)

(Página 6)

O que a crítica disse:

– competência técnica
– o melhor de Curitiba
– a  melhor atriz do ano
– mensagem tocante
– cuidado com os mínimos detalhes
– um dos cinco melhores do ano
– móbiles de Calder
– presteza de mestre
– virtuosismo da manipuladora
– bonecos divertidos
– um espetáculo marcante
– cenário impressionante
– interpretação das melhores já vistas.

(Página 7)

Sobrevento brilha em monólogo para Calder. Sozinha no palco, Sandra Vargas, também autora do texto, compõe uma atraente sinfonia cênica de delicadeza, própria para agradar a pais e filhos. Além da competência técnica de bonequeira, manipulando móbiles, bonecos e outros objetos com uma presteza de mestre, Sandra desdobra-se em mil e um outros talentos no palco, marcando sua interpretação como uma das melhores já vistas nos últimos tempos no teatro infantil.
                                                                                                                              Dib Carneiro Neto – O Estado de S. Paulo

A atriz conduz a narrativa com desenvoltura e as cores fortes e vibrantes das esculturas usadas no cenário também entretêm os pequenos, que aprendem um pouco sobre o egoísmo, sobre dar e receber e sobre o ciclo da vida.
                                                                                                                                              Patrícia Ribeiro – Diário Popular

Uma peça papo-cabeça: é marcante e dá o que pensar. O belo cenário inspirado nos móbiles do americano Alexander Calder é a grande atração.
                                                                                                                                          Anna Paula Buchalla – Veja São Paulo

Luiz André Cherubini dirige um espetáculo marcado nos mínimos detalhes, como se a história seguisse um compasso musical, com pausa e ação em perfeita sincronia. E como o Sobrevento é teatro de bonecos, não está só em cena o virtuosismo da contadora, mas a presença marcante da manipuladora, muito íntima com seus títeres.
                                                                                                                                                   Lúcia Cerrone – Jornal do Brasil

(Página 8)

O Grupo Sobrevento

Formado em 1986, o Sobrevento  é uma das companhias teatrais mais importantes do país e um dos maiores especialistas brasileiros em Teatro de Bonecos. Conhecido pelos espetáculos Mozart Moments, 91; Beckett, 92; O Theatro de Brinquedo, 93; Ubu!, 96 e Cadê o Meu Herói?, 98, o Grupo tem oito espetáculos em repertório, para diferentes públicos e espaços, pelo quais recebeu alguns dos Prêmios de Teatro mais importantes do país, entre os quais destaca-se o Prêmio Estímulo, do Ministério da Cultura – conferido às Companhias estáveis de Teatro, Dança e Circo que mais contribuíram, pelo conjunto de seus trabalhos, para o desenvolvimento das Artes e da Cultura do país. O Sobrevento tem-se apresentado nos Festivais e Espaços Culturais mais importantes do Brasil, Espanha, Chile, Irlanda, Escócia, Colômbia e Argentina.

(Verso da Última Capa)

Elenco

Sandra Vargas

Ficha Técnica

Realização: Grupo Sobrevento
Concepção Visual: Grupo Sobrevento
Texto: Sandra Vargas
Direção: Luiz André Cherubini
Cenário: Mário Cavalheiro, Monika Pepescu e Luiz André Cherubini
Figurino: Sandra Vargas e Monika Papescu
Bonecos: Miguel Vellinho
Direção Musical e Músicas Originais: Marcelo Zurawski
Iluminação: Renato Machado
Fotos: Paquito 

O Anjo e a Princesa pode ser apresentado em qualquer espaço, em quadras, salões e teatros e o Grupo Sobrevento possui toda a infraestrutura necessária à sua realização.

Prêmio APCA Melhor Atriz Teatro Infantil 1999

 (Última Capa)

Grupo Sobrevento
Um Núcleo da Cooperativa Paulista de Teatro
Rua Tenente Azevedo, 104/61-B
São Paulo, SP, 01528.020

Rua Maria Amália, 81/3
Rio de Janeiro, RJ, 20510-130
sobre@vento.com.br
Tel.: (11) 3399 -3589

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