(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

ISTO NÃO É

Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria do Estado da Cultura
Bonecos em Ação
apresentam

Isto Não É, espetáculo que é fruto de uma extensa pesquisa sobre o surrealismo e foi desenvolvido a partir dos quadros de René Magritte, dos pintores surrealistas dos anos 30, do teatro do absurdo, da obra de Eugène Ionesco e do estudo dos “povos monstruosos” que povoaram o imaginário do período medieval.

Premiado pelo Procena

(Interior) 

Ricardo Romão
Susanita Freire
Anne Westphal

Roteiro: Alice Koënow e Susanita Freire
Máscaras Corporais: Susanita Freire
Direção: Alice Koënow
Pesquisa: Susanita Freire
Cenário: Guidacci
Música: Caíque Botkay
Figurino: Coca Serpa, Susanita Freire
Iluminação: Renato Machado
Adereços: Marcílio Barroco
Design: Bete Esteves e Ione Alves
Direção de Produção: Susanita Freire
Produção Executiva e Divulgação: Vilma Goulart
Realização: Bonecos em Ação

Povos Monstruosos

Na enciclopédia medieval Cidade de Deus encontram-se capítulos sobre os povos monstruosos criando um precedente importante para o posterior desenvolvimento do mito. Os Blemmyes, seres sem cabeça, são seres humanos, espíritos ou divindades de pele dourada, rosto no peito e olhos nos ombros, também chamados de “epífagos” em América do Sul.

Teatro do Absurdo

Do mimus da antiguidade aos bobos da Idade Média, das Commedia dell’Arte passando pelos cômicos do “vaudeville” até Chaplin ou Buster Keaton; os atos mudos, o nonsense, o grotesco, o tragicômico servem de elo através dos tempos a crítica ao espírito humano realizada no teatro do absurdo. Num momento em que continuamos a viver o declínio das instituições, das ideologias, da fé no progresso, da fragmentação do espaço e da sua dissolução no tempo das tecnologias instantâneas, a perplexidade do homem trava a ação frente ao paradoxo da total “possibilidade” de comunicação e a incomunicabilidade real do ser. “Um mundo que pode ser explicado pelo raciocínio, por mais falho que seja este é um mundo familiar. Mas num universo repentinamente privado de ilusão e de luz o homem se sente um estranho. Seu exílio é irremediável, porque foi privado da lembrança de uma pátria perdida tanto quanto da esperança de uma terra de promissão futura. Esse divórcio entre o homem e sua vida, entre o ator e seu cenário, em verdade constitui o Sentimento do Absurdo”

Camus, Le Rythe de Sisyphe

Surrealismo

O surrealismo se manifesta sob dois aspectos: por experiências criativas ou por um sujeito imaginário levado ao mundo dos sonhos. Os sonhos lhe oferecem um novo campo artístico da ordem mais afetiva que a real. Os surrealistas tentam assim, a fusão entre o consciente e o inconsciente, entre a realidade e sonhos para criar uma supra realidade

René Magritt, como a maior parte dos sonhadores e criadores, tem a tendência de inventar seu próprio mundo. Sua pintura é como um microcosmo com seus planetas, seus segredos, seus habitantes e seus objetos familiares

Ele convida o espectador a descobrir os sentimentos ocultos das coisas, ele incita A pensar e refletir

Músicas e Poesias

Philip Glass: Protest, Evening song, Hymn to The Sun, Trial / Prison, Knee 1
Erik Satie: Musiques Intimes, et Secrètes
The Mix – Kraftwerk: Metal On Metal
Pink Floyd: Atom Heart Mother, On The Run
John Cage: A Flower
Padre José Maurício: Methodo de Pianoforte, Lição em Dó Maior
Rachmaninov: Preludes
Cirque du Soleil: Fanfarre, L’Oiseau
Kazayhh Kpyr: No Rapam

Poesias Cep 20.000

Michel Melamed: Tudo de Bom para Tudo Mundo
Tavinho Paes: Caixa Preta
Alex Hambúrguer: Entorna Rumores
Nill: Vinheta Final

Agradecimentos

Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, Lícia Caniné, Eloiza Helena Cordeiro da Silva, Carlos Doria, Dante Martins Teixeira, Miguel Monné

(Última Capa)

Bonecos em Ação

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Rio de Janeiro – Brasil
Tel.: (021) 98759257
E-mail: bomdeboneco@uol.com.br
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