(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Frente)

Centro Cultural Light
apresenta

Gran Circo Silva

A EXCÊNTRICA FAMÍLIA SILVA

Opereta inédita de Karen Acioly

Musicada por Roberto Bürgel

(Interior)

Hoje tem espetáculo?
Tem sim senhor!!!

Depois de lindas viagens por preciosidades de nossa cultura, resgatando numa linguagem poética e bem humorada, para o nosso querido e exigente público infanto-juvenil, a história de grandes gênios em todos os tempos, como Villa Lobos, João de Barro e Noel Rosa, passando pela história, o Centro Cultural Light carnavalmente apresenta:

– O Maior Espetáculo da Terra!

Fiel ao minucioso trabalho de pesquisa, tendo mais uma vez a criatividade de Karen Acioly à frente de uma equipe de produtores, técnicos e grandes produtores, o Centro Cultural Light vem contar a história da origem do circo no Brasil.

O romantismo e a dedicação da família central de nossa que acolhem a arte, são histórias pela Silva, personagem central. História essa, quase esquecida no tempo e que, numa demonstração de amor e respeito à nossa cultura, deve ser contada a toda essa nova geração.

Leve

Resumo da Opereta

Primeiro Ato:

O Gran Circo Família silva chega à cidade arrebatando os corações. O moleque Benjamin, vendedor de broas-de-milho assiste às atrações excêntricas, encantado.

Um estranho e arrogante Conde esperado da companhia e o número da estrela máxima, Rosita De Laquestre, a bailarina. Confiante, garante que seduzirá Rosita com um chicote cravejado de diamantes. Seu plano porém, cai por terra, com a perspicácia da artista.

O mundo do circo fascina Benjamin que escolheu participar do número da mulher cobra, é hipnotizado e, acaba em transe profundo.

Segundo Ato:

Ao acordar, sem saber se vive uma ilusão, Benjamin reconhece nos bastidores do circo, os artistas e seus mistérios.

Assiste maravilhado à ceia de toda a família Silva. Aos poucos, percebe que nasceu para aquele mundo…

Implora à Caçamba, o dono do circo, para entrar na companhia como palhaço, ginasta ou domador: Caçamba recusa sua proposta. Mas eis que Freitinhas, o palhaço, adoece e toda a família sugere que Benjamin entre em seu lugar.
Sua estreia com os estranhos estranhos excêntricos Juan Cardona e Spinelli, entoando uma cançoneta inédita, agradando com sua brincadeira a toda a plateia e, ao presidente do país, o Marechal-de-Ferro.

Uma vez contratado o então palhaço de Oliveira, traz a palpitante novidade: o circo-teatro, onde revela a todos do público o mistério da eternidade do circo.

Da Encenação

Há muito tempo atrás, pelos lá idos de1853, o circo chegando ao Brasil, vindo de todos os cantos do mundo. Ciganos, desempregados, ex-cavalariços, aberrações, palhaços excêntricos (palhaços musicais), trapezistas, aramistas, bailarinas equestres e toda a sorte de ilusões aportavam no novo mundo, desembarcando sonhos e encantamentos.

No circo de antigamente, populares, cantores, atores se apresentavam para a elite, o povão e todos os artistas que, sem dinheiro, penetravam no mundo de ilusões por debaixo da lona.

A família Silva, arquetípica família circense, mostra neste espetáculo, a importância do sagrado, do belo e do onírico na vida do artista. Seus cabelos são como o algodão vendido na entrada e, suas atrações, blefes da imaginação.

A paixão move o mundo e o circo se move nele, fazendo o coração de seus artistas palpitar, formando novos circos, abrasileirando árvores genealógicas por toda a nossa existência…

E será sempre assim…

Histórias reais, como as da bailarina equestre, figura máxima feminina do circo, Rosita De La Plata e seu apaixonado Conde; o amado incondicional Florido e maior Peixoto, por incrível palha que Brasil, o Marechal-de-Palha como maior palha, Juan Cardona, Spinelli e Benjamin de Oliveira, o maisço negro que o já teve; -se com as ficcionais sem mistura de operetas inéditas para crianças.

Sonhar a plenos pulmões, tornar amoroso todo o ar que se respira, viver cada segundo como o único, assim é o nosso circo e assim é a nossa Excêntrica Família Silva.

Dedico este espetáculo à minha grande família: Ciro, Dora, Júlia, João, Roberto, Tininha, Gabis, Avellar, Madá, Flavito, Dorinha, Carlota, Gui e Lèo.

Karen Acioly, contorcionista

Vamos Lá no Circo, Que Hoje Vai Ter Samba!

E o povo cantou com Benjamin de Oliveira, Dudu das Neves, Zequinha, Chiquinha e tantos mais… Sim, porque no Brasil os elefantes dançavam maxixe, os cavalos galopavam chorinhos e as bailarinas requebravam lundus. O Rio iniciava o século XX e já era uma grande babel. A música vinha de todos os lugares do mundo, junto com as diferentes famílias. O público sempre ávido de atrações mirabolantes, palhaçada e marmelada, sem sinhô! E o pianista o que é? É artista brasileiro! Tocando com sotaque as melodias imortais. Tricotando fantasias musicais sob medida para os números extraordinários. Fora de qualquer eixo, qualquer regra. E foi bem assim que nasceu a música para estacêntrica Família Silva, inspirada naquele tempo de serestas e operetas.

Uma homenagem ao circo vinda diretamente da imaginação da magnífica Karen e da minha profunda imaginação dos pianeiros brasileiros.
Então, todos ao circo, que hoje tem forrobodó!

Roberto Bürgel, Pianeiro

Centro Cultural Luz

Ana Madalena Nery: Clotilde, Teresa, Dodó, Tatu, Sereia Xifópaga, Aramista, Parceira de Surucucu Woman, Trapezista, Floriano Peixoto.

Doriana Mendes: Lili Cardona, voz de Juliette Henriette, Contorcionista, Rosita de La Plata, Aramista, Partner de Surucucu Woman, Trapezista.

Guilherme Miranda: Oscar Teresa, Homem Mais Veloz, Javier, Spinelli.

Luis Avellar: Caçamba, Juliette Henriette, Javier, Deus.

Carla Andréa: Conceição Silva, Mulher Bala, Partner de Juliette Henriette, Contorcionista, Sereia Xifópaga, Surucucu Woman, Trapezista.

Flávio Bauraqui: Benjamin de Oliveira e Cupido.

Leonardo Miranda: Juan Cardona, Homem Mais Veloz, Conde.

Roberto Bürgel: Pianeiro, Sozinho da Silva e Santo Antônio.

(Última Capa)

Libreto e Encenação: Karen Acioly
Partitura Original e Regência: Roberto Bürgel
Diretora Assistente: Tina Salles
Cenografia: Eduardo Tróia, Fernando de Freitas e Wagner Figueiredo
Figurinos: Marta Macedo
Iluminação: Rogério Emerson
Direção de Produção e Administração: Gabi Lesaffre
Executivo: Pierre Matos
Preparação Vocal: Roberto Bürgel
Técnica para Execução de Gestual e Movimento: Doriana Mendes
Pesquisa: Alice Viveiros de Castro
Técnica em Aparelhos Circenses: Maria Angélica Gomes
Assessoria de Imprensa: Vanessa Cardoso e Daniella Cavalcanti
Fotos: Ana Branco
Projeto Gráfico: Felipe Facini Torres
Oficina de Palhaço: Márcio Libar
Adereços de Figurino: Adam Mendes, Cláudio Rosito
Adereços de Cenário: Vanessa Castro
Perucas: Divina, Denis, Claudio Rosito e Chiquinho Morgado
Assistente de Figurino e Modelagem: Eliane de Lucia
Costureiras: Maria Helena Gomes e Rosa de Lurdes
Alfaiates: Mauro Mayato e Macedo Leal
Sapatos: Ernesto Lopes
Estagiária de Figurino: Sabrina Moreira Prates
Montagem de Aparelhos Circenses: José Maranhão
Contrarregra: Hélio Rosa
Camareira: Lia
Operador de Luz: Fabiano Brito Pereira
Operador de Som: Jonas Theotonio
Montagem de Luz: Rogério Emerson e Fabiano Brito Pereira
Assessoria Jurídica: João Willington
Assistente de Palco: Marcio de Souza

Uma produção Borogodó Empreendimentos Culturais

Realização

Centro Cultural Luz

Agradecimentos

Ana Paula Habib, Júlia Azevedo, Lena Horn, Adriana Fernandes, Carlos Didier, José Rei, Big, ACR Produções Musicais, Lucas Ciavatta, Raul La Banca, Rio Fashion, Degraus Fotolitos

(Logos) Governo do Estado Rio de Janeiro, Light