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Programa, 1998

Convite do espetáculo que estreou no dia 09 de outubro de 1998

Barra

Alexandre Dacosta, Jorge Cardoso e Beth Lamas

Lúcio Mauro Filho, Marcello Caridade e Jorge Cardoso

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Fotos: Guga Melgar

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA/CARTAZ)                                                                      

(Capa)

(Logos) Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Cultura
Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro
Casa de Cultura Laura Alvim / FUNARJ

Coca-Cola no Teatro
apresenta

PUM! UMA OPERETA ROMÂNTICA

Original de Arthur Azevedo e Eduardo Garrido

Concepção e Direção: Ronaldo Tasso
Realização: Cia Musical

Sábados e Domingos às 17 horas
Teatro Laura Alvim / FUNARJ
Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema – Tel. 267.1647

(Logo) Coca-Cola

(Interior) 

Pum! Uma Opereta Romântica

Elenco

Lainha: Cláudia Ventura
Cazuza: Felipe Rocha
Seu Joaquim: Alexandre Dacosta
Mônica: Magali
Anacleto: Luís Cardoso
Engrácia: Márcia R. Nunes
Barbalho: Lúcio Mauro Filho
Saraiva: Marco André
Vigário / Caixeiro: Carlos Viegas
Frederico / Seu Zé: Cléber Tollini

Participações Especiais: Beth Lamas como Gilda
Marcello Caridade como Ludgero / Belo

Músicos 
Piano: Vítor Gonçalves
Violoncelo: Pedro Araújo
Flauta: Aline Gonçalves
Violão: Fabrício Cruz

Ficha Técnica

Texto de Arhur Azevedo e Eduardo Garrido
Concepção e Direção: Ronaldo Tasso
Adaptação de Texto: Ronaldo Tasso e Helena De Lamare
Músicas: Partituras Originais
Direção Musical e Arranjos: Ubirajara Cabral
Coreografias: Dani Lima
Cenário: Sergio Marimba
Figurinos: Pero Sayad
Iluminação: Paulo C. Medeiros
Caracterização: Vavá Torres
Programação Visual: 2PG Multimídia e Design
Assistente Direção e Pesquisa Histórica: Helena De Lamare
Assistente Produção e Divulgação / Administração: Patrícia Pinho
Produção Executiva: Helena De Lamare
Direção de Produção: Ronaldo Tasso
Sonorização: Renato Borges
Operador de Som: Yuri Taveiro
Maquinista: Rafael
Contrarregra: Rodrigo Amaral
Cenotécnica: Sergio Marimba e Dani Brandão
Assistente de Cenografia: Dani Brandão
Pintura de Arte: Claudão
Adereços: Henrique Neves e Marta Coelho
Costura: Sueli Gerhardt
Alfaiataria: Macedo
Montagem de Luz: equipe Art-Light
Operador de Luz: Marcelo
Realização: Cia Musical

A Revolta da Armada, veio à tona, depois de promulgada a Primeira Constituição Republicana de 1891, por causa das atitudes de ditador do Marechal Deodoro da Fonseca, o Proclamador, até então Chefe do Governo Provisório da República.

Com a crescente oposição do Congresso, Deodoro resolveu dissolvê-lo. E com o Decreto, estragou tudo: a esquadra da Marinha comandada pelo Almirante Custódio de Melo (Monarquista) instigado pelo Barão de Lucena, rebela-se e envia um ultimato ao Marechal. A Revogação imediata do ato arbitrário ou as consequências impostas pelas Forças Armadas. Para não ensanguentar o país e não se humilhar voltando atrás, Deodoro renuncia, e Floriano Peixoto, seu vice, assume.

Floriano, no Governo, decide pela República. E para acabar com o turumbamba, chama Custódio de Melo e oferece-lhe a Pasta da Marinha. Ele sabe que o almirante quer de volta a Monarquia, por isso o prefere perto de si, do que ao longe no comando dos canhões.

Mas a 6 de novembro de 1893, Custódio coloca-se de novo a frente da esquadra, a bordo do couraçado Aquidaban e bombardeia a cidade do Rio de Janeiro. A população apavorada foge da orla da Baía da Guanabara. Floriano resiste e revida através das fortalezas. O Almirante então foge rumo a Santa Catarina, mas num ataque noturno o Torpedeiro Gustavo Sampaio alcança o Couraçado Aquidaban causando-lhe grande estrago.

A 13 de Março de 1984, termina a Revolta Armada. À volta a calma fora também, obra do povo. Este que, entusiasmado com a firmeza de Floriano e revoltado com a disposição de Custódio, em bombardear a cidade, se organiza em tropas voluntárias para ajudar as tropas legalistas. Floriano e a República enfim triunfam!

Curiosidades

Muitas das gírias inventadas por A. A., estão hoje nos dicionários da nossa língua

Alferes: Sargento
Alhada: Complicação, embrulhada, intriga
“Alumeia”: Forma errada de dizer Alumia, Ilumina
Apatacado: endinheirado, rico
Aquidaban: (nome próprio) Navio, Couraçado comandado pelo Almirante Custódio de Melo durante a Revolta Armada (1893)
Balda: Mania, defeito
Belchior: Nome que se dava a loja de roupas usadas e reformadas
Bulha: Confusão de sons, barulho, rebuliço, gritaria, desordem
Capucha: Sem pompa, modestamente. Origem da palavra: Capuchinhos da Ordem dos Franciscanos
Carapuça: Censura, repreensão, indireta
Carepa: Endiabrado, traquina. “Levado da breca”
Chalaça: Pilhérias, dito zombeteiro ou mordaz, caçoada, troça
Engrolar: Pronunciar ou recitar mal
Entaladela: Embaraço, dificuldade
Espiga: Contratempo, maçada, logro
Fosquinhas: Carícias, festas, gracinha
Manduca: Guloso, comilão
Patuscada: Festa, pândega, bródio, folgança
Pretor: Magistrado de alçada inferior à de juiz de Direito
Puxadinha: Caro, muito pesado monetariamente falando
Rebuçados: Caramelos, doces caramelados, feitos com calda de açúcar
Remanchar: Tardar, demorar-se
Salsaparrilha: Planta para tempero, salsa americana
Sarilho: Confusão, desordem, barulho, briga.
Turumbamba: Conflito, desordem, altercação

Termos e Gírias

Audaces, Fortuna, Júpiter: Coragem, sorte e altivez (Latim – Grito de Guerra)
Ao pintar da farneca: Em melhor hora não podia ser
Entornar o caldo: Por tudo a perder
Matar o bicho: Um gole de bebida alcoólica
Não pegaram as bichas: Não concordaram, não foram sábios o suficiente para se entenderem…
Tomar um pifão: beber muito, tomar um “porre”
Tem se vendido como salsaparrilha: “Como banana”, “a dar com pé”, vendido muito
Verba Voluptas: Palavras sedutoras (latim)
Vovó de São João: Apelido dado pelo povo, ao velho canhão legalista da Fortaleza de São João no Rio de Janeiro

(Última Página) 

Agradecimentos

Museu histórico Nacional, Prof. Antônio Martins Araújo, Jorge Caetano, João Moita, Vó Regina, Lóris e Vera de Lamare, Benedito Correa, Valéria Pinheiro, Zezé Oliveira, Mônica e Mingau, Marilene, Gisa, Mabel, Tia Isabel, Lecy e Bia

Dedicamos este espetáculo a Luís Antônio Martinez Corrêa e Toninho Lopes
Saudades

“Quando eu morrer, não deixarei o meu pobre nome ligado a nenhum livro, ninguém citará um verso nem uma frase que me saísse do cérebro, mas com certeza hão de dizer: “Ele amava o teatro”, e este epitáfio moral é bastante, creiam, para minha bem aventurança eterna”.
                                                                                                                                                                                      Arthur Azevedo

Apoio

(Logos) Werner Tecidos, De Millus, Transcan Tubos de Aço, Detalhes Oneide Araújo, Brascola, Bazar das Flores, Cantina Calabresa, Fink Transportes, Novex Rodas e Rodízios, Lunetterie, Art-Latex, Dermage, Casa da Empada, Colorgin, Perucas JakBell, Gênesis, Nasha Comesticos, Catsapa, Degraus Fotolito, Tecidos Bangu.

Barra

(INFORMAÇÕES DO CONVITE)

(Frente)

Coca-Cola no Teatro
apresenta

PUM! UMA OPERETA ROMÂNTICA

Realização Cia. Musical

(Verso)

Pum! Uma Opereta Romântica

Original de Arthur Azevedo e Eduardo Garrido

Alexandre Dacosta, Aline Gonçalves, Beth Lamas, Carlos Viegas, Claudão,  Cláudia Ventura, Cléber Tollini, Dani Brandão, Dani Lima, Fabrício Cruz, Felipe Rocha, Guilherme Leite Ribeiro, Helena de Lamare, Henrique Neves, Lucio Mauro Filho, Luis Cardoso, Macedo, Magali, Marcello Caridade, Márcia R. Nunes, Márcio Bredariol, Marco André, Marta Coelho, Patrícia Pinho, Paula Joory, Paulo C. Medeiros, Pedro Araújo, Pedro Sayad, Rafael, Renato Borges, Rodrigo Amaral, Ronaldo Tasso. Sérgio Marimba, Sueli Germardt, Ubirajara Cabral, Vavá Torres, Vítor Gonçalves , Yuri Taveiro

Convidam para estreia

Dia 9 de Outubro – sábado as 17 horas

Casa de Cultura Laura Alvim
Av. Vieira Souto 176 – Ipanema – Tel: 267- 1647

Vale dois ingressos trocar com antecedência

Apoiadores

(Logos) Degraus Fotolito, Werner Tecidos, Tecidos Bangu, Gênesis, Catsapá, Transcan, Cologin, Noves. Demillus, Jakbell, Dermage, Finl Trasnportes, Brascola, Casa da Empada, Bazar das Flores, Maquiagem Nasha, Detalhes Oneide Araújo, Lunetterie, Native, Art-Latex, Cantina Calabresa