Convite do espetáculo para o Paço Imperial, com temporada de 12.05 à 09.07.1995

Programa para o Paço Imperial, 1995

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Programa, 1995

cbtij-acervo-luiz-andre-cherubini-o-theatro-de-brinquedo-m-imperial-conv-24-e-25-11-1995

Filipeta do espetáculo que se apresentou no Museu Imperial, em Petrópolis, dias 24 e 25.11.1995

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Sandra Vargas e Miguel Vellinho

Luiz André Cherubini, João Bresser, Sandra Vargas e Miguel Vellinho

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

O Grupo Sobrevento
orgulhosamente apresenta

O THEATRO DE BRINQUEDO

Graciosa commedia em um prologo e dois curtíssimos actos

Programma
Museu Imperial
Maio e Junho de 1995

(Interior)

O Theatro de Brinquedo

Um espetáculo do Grupo sobrevento baseado em argumento original de Karen Blixen

Elenco

Atores/Manipuladores

Sandra Vargas
Luiz André Cherubini
Miguel Vellinho
Alzira Andrade

Músicos
Marcos Aurê
Fábio Fernandez

Ficha Técnica

Texto, Concepção Visual e Organização da Montagem: Grupo Sobrevento
Cenografia e Figurinos: Jefferson Miranda
Iluminação: Renato Machado
Desenhos dos Bonecos e do Teatro: Gilson Motta
Construção do Teatro e Mecanismos: Grupo Sobrevento
Cenotécnica: Antônio Domingos
Confecção dos Figurinos: Mara Lopes
Assistência Teórica: Rosita Silveirinha, Kastello
Fotografias: José Roberto Lobato
Direção Musical: Marco Aurê, João Poleto, Paulo Rosa
Direção de Produção: Sandra Vargas

Há cem anos, na Europa, as famílias costumavam ter um pequeno teatro em casa, pequeno o suficiente para caber no meio da sala de visitas. À noite, reuniam-se parentes e amigos para que se contasse uma história qualquer. Podia ser Aladim, mas também podia ser Hamlet. Os personagens, os cenários e o texto haviam sido comprados em uma livraria e, depois, recortados, pintados e montados com cuidado.

Com a vinda do Rádio, do Cinema e da Televisão, o tal teatrinho perdeu-se no tempo. Retomar, hoje, o Teatro de Brinquedo requer uma boa dose de coragem. O Teatro sofisticou-se para sobrepor aos recursos que o Cinema oferece e a Televisão fez do planeta uma aldeia. Remexendo o enorme baú do Teatro de Bonecos, deparamo-nos com os antigos Toy Theatres e suas ingênuas possibilidades de encenação. Ingênuas, porém, aos nossos olhos, encantadoras. E encantadoras porque refazem em nós uma sensação que nos parecia perdida, ou fora de moda, ou nunca havida.

Inspirados em argumento original da dinamarquesa Karen Blixen, buscamos recriar o clima dos saraus do final do século passado em um tempo que tanto pode ser ontem quanto hoje, resgatando uma velha forma de divertir e se divertir.

Apresentado em São Paulo, em 93, e sendo nosso único espetáculo estreado fora do Rio de Janeiro, O Theatro de Brinquedo faz, somente agora, sua primeira temporada na cidade.

                        O Grupo Sobrevento

(Última Capa)

(Logos) Werner, DRQ Gráfica e Editora, Printer Tecidos e Decorações, Ebenlar Antiguidades, RIOARTE, Paço Imperial

Barra

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Museu Imperial e
Grupo Sobrevento
orgulhosamente apresenta

O THEATRO DE BRINQUEDO

Graciosa commedia em um prologo e dois curtíssimos actos

Programma
Museu Imperial
24 e 25 de novembro de 1995

(Página 01)

Há cem anos, na Europa, as famílias costumavam ter um pequeno teatro em casa, pequeno o suficiente para caber no meio da sala de visitas. À noite, reuniam-se parentes e amigos para que se contasse uma história qualquer. Podia ser Aladim, mas também podia ser Hamlet. Os personagens, os cenários e o texto haviam sido comprados em uma livraria e, depois, recortados, pintados e montados com cuidado.

Com a vinda do Rádio, de Cinema e da Televisão, o tal teatrinho perdeu-se no tempo. Retomar, hoje, o Teatro de Brinquedo requer uma boa dose de coragem. O Teatro sofisticou-se para sobrepor aos recursos que o Cinema oferece e a Televisão fez do planeta uma aldeia. Remexendo o enorme baú do Teatro de Bonecos, deparamo-nos com os antigos Toy Theatres e suas ingênuas possibilidades de encenação. Ingênuas, porém, aos nossos olhos, encantadoras. E encantadoras porque refazem em nós uma sensação que nos parecia perdida, ou fora de moda, ou nunca havida.

Inspirados em argumento original da dinamarquesa Karen Blixen, buscamos recriar o clima dos saraus do final do século passado em um tempo que tanto pode ser ontem quanto hoje, resgatando uma velha forma de divertir e se divertir.

Apresentado em São Paulo, em 93, e sendo nosso único espetáculo estreado fora do Rio de Janeiro, O Theatro de Brinquedo faz, somente agora, sua primeira temporada na cidade.

                                                                           O Grupo Sobrevento

(Página 02 – Logos: Museu Imperial, Única Turismo, SESC Rio; Anúncio: Werner)

(Página 03)

O Theatro do Grupo Sobrevento

O Grupo Sobrevento está junto há oito anos, remexendo tudo aquilo que os bonecos têm feito por todas as épocas e todos os cantos do mundo. Da longa tradição do Teatro de Bonecos, porém, o Grupo não quer mais do que aquilo que fale do hoje para a gente de hoje. E dos bonecos, só quer aquilo que é Teatro.

O trabalho não tem sido fácil. Mas parece que é a própria dificuldade o que o Sobrevento. A cada nova montagem, o Grupo se impõe um novo risco. Foge da fórmula. Busca novas técnicas. Foge do cômodo e do conhecimento.

Mas o Sobrevento não quer apenas crias espetáculos. Do Teatro quer o Encontro. E muitos. E diferentes Encontros. E, assim, o Grupo tem viajado por dezenas de cidades do país. Buscando entender e viver o Teatro. Convencido de que não há portos segursos. Certo de que, em Teatro, segurança e vaidade são estagnação.

(Página 04 – Logos: Printer Tecidos e Decorações, Ki-Delícia Refeições e Obelisco Papelaria e Livraria)

Entre a tradição e a contemporaneidade, o Teatro de Bonecos segue em frente, rumo ao próximo século, mesclando-se à Dança, às Artes Plásticas, ao Vídeo e a outras Artes afins. Ano após ano, os bonecos vêm renovando seu interesse junto a plateias de todas as idades e, com isto, vêm ganhando cada vez mais espaço no mundo. Contudo, o preconceito – que confunde o Teatro de Bonecos com uma Arte menor ou com um entretenimento de má qualidade e exclusivamente para crianças – ainda existe. Como todo preconceito, também este tem pouco a ver com a realidade e é fruto da ignorância.

Fazer Teatro de Bonecos, depois de Lorca, Jarry, Göeth, Klee, Calder, entre tantos grandes artistas, é motivo de orgulho para todos os marionetistas. O Boneco – a forma ou figura animada – e a origem do teatro. E, desde então, esteve sempre vivo. E, no entanto, sua História e suas possibilidades são do conhecimento de poucos. São estes mesmos poucos, bonequeiros ou não, os que teimam, cada vez poucos, bonequeiros ou não, os que teimam, cada qual a seu modo, em devolver aos Títeres o lugar e a dignidade que, injustamente, lhes são negados.

(Verso Última Capa)

O Theatro de Brinquedo

Um espetáculo do Grupo Sobrevento baseado em argumento original de Karen Blixen

Elenco

Atores/Manipuladores

Sandra Vargas
Luiz André Cherubini
Miguel Vellinho
Alzira Andrade

Músicos
Marcos Aurê
Fábio Fernandez

Ficha Técnica

Texto, Concepção Visual e Organização da Montagem: Grupo Sobrevento
Cenografia e Figurinos: Jefferson Miranda
Iluminação: Renato Machado
Desenhos dos Bonecos e do Teatro: Gilson Motta
Construção do Teatro e Mecanismos: Grupo Sobrevento
Cenotécnica: Antônio Domingos
Confecção dos Figurinos: Mara Lopes
Assistência Teórica: Rosita Silveirinha, Kastello
Fotografias: José Roberto Lobato

Direção Musical: Marco Aurê, João Poleto, Paulo Rosa
Direção de Produção: Sandra Vargas
Direção Geral: Luiz André Cherubini

(Última Capa)

Grupo Sobrevento – Teatro de Animação
Rua Maria Amália, 81/3 – Tijuca
20510.130 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil