Programa, 1993

Cartaz (31 x 62 cm) do festival que aconteceu em Canela, Rio Grande do sul, de 12 a 16.05.1993

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa) 

6º FESTIVAL INTERNACIONAL DE BONECOS DE CANELA

(Página 01)

6º Festival Internacional de Bonecos de Canela

(Logo) AGTB – Associação Gaúcha de Teatro de Bonecos

Promoção

Prefeitura Municipal de Canela
Fundação Cultural de Canela

Realização

AGTB – Associação Gaúcha de Teatro de Bonecos
Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Canela
IEACEN – Instituto Estadual de Artes Cênicas

Comissão de Honra

Alceu Collares
Governador do Estado do Rio Grande do Sul

Arq. Günther Siegfred Schlieper
Prefeito Municipal de Canela

Mila Cauduro
Secretaria de Estado da Cultura

Sheila Bertoluci
Secretária de Educação e Cultura de Canela

Nydia Machado Guimarães
Presidente da Fundação Cultural de Canela

(Página 02)

Convidados Especiais

Antonietta Barone
Pioneira do Teatro de Bonecos na Arte Educação no Rio Grande do Sul

Javier Villafane
Membro Honorário da Unima

Odila Cardoso de Sena
Pioneira do Teatro de Bonecos no Rio Grande do Sul

Paulo Fontoura Gastal
Jornalista

Este Festival é dedicado à memória de Ariel Bufano – Grande titeriteiro argentino

A AGTB – Associação Gaúcha de Teatro de Bonecos é filiada a ABTB/CUB – Associação Brasileira de Teatro de Bonecos/Centro Unima Brasil e a UNIMA – União Internacional da Marionete, instituição membro da UNESCO.

(Página 03)

Atenção! Está começando a temporada da alegria, da emoção e da fantasia.

São os bonecos que estão chegando e invadirão Canela, fazendo dela sua cidade.

Trata-se de seres mágicos, que ganham vida através dos artistas que os manipulam. Eles vão alegrar os dias de nossas crianças, que em massa vão lotar os teatros para encontrar estes amigos fantásticos e sonhar com o imaginário.

Vão também, cativar o coração dos adultos, que, mais uma vez, irão “tirar o chapéu” para a técnica, a beleza e a criatividade dos espetáculos.

Neste 6º ano, momento em que se inicia uma nova administração, fica a certeza da intenção do poder público de continuar oferendo à comunidade este evento tão cheio de magia, proporcionando a ela um real crescimento cultural.

Para nós, fica a alegria de realizar mais este festival e sentir, novamente, a emoção de ver o público rir e chorar, sendo conduzido a um caminho que transcende a realidade, em direção ao inesperado.

Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Canela

Mais uma vez titeriteiros do mundo e do Brasil chegam à Canela, cidade dos bonecos e do teatro.

É aqui que artistas bonequeiros encontram o melhor lugar para estreitar laços de amizade com seu público e com seus amigos: a gente de Canela.

É, também, o tempo de todos enriquecerem sua formação profissional – O festival de Canela abre-se sempre para uma infinidade de tendências, propostas, estilos e técnicas dessa arte tão amada por todos que hoje estão aqui em Canela: o Teatro de Bonecos.

A felicidade dos bonequeiros aumenta ao ver que a nova administração da cidade os acolhe também de braços abertos, mostrando que o nosso festival é perene.

Obrigado, Canela.

AGTB – Associação Gaúcha de Teatro de Bonecos

(Página 04)

L’Amour  de Trois Oranges

Flash Marionnettes, França

O Amor deTrês Laranjas é baseado num roteiro de Carlo Gozzi, comediante italiano que viveu no Século XIX e que recriou em suas obras as tramas, as situações, a graça, a moral e os personagens da Commedia Dell’Arte, gênero popular de teatro de rua, satírico e cheio de improvisação, que floresceu na Itália em meados do Século XVI.

No espetáculo estão presentes personagens clássicos como Pantaleão, Tartalia e a fada Morgana.
O Amor de Três Laranjas é uma comédia feérica, cheia de prodígios e bufonerias.

O Flash Marionnettes, criado em 1987, participou, como convidado oficial, de muitos dos mais importantes festivais de bonecos promovidos na Europa.
Esta é a 10ª montagem do grupo, considerado um dos mais importantes da França.

Atores/Manipuladores: Corine Linden, Michel Klein e Pascal Holtzer

Roteiro Original: Carlo Gozzi
Texto e Direção: Ismail Safwan
Música: Ismail Safwan e Pascal Holtzer
Cenografia: Michel Klein e Françoise Gauthier
Figurinos: Françoise Gauthier
Bonecos: Michel Klein e Corine Linden
Iluminação: Gerdi Nehlig
Sonorização: Pascal Grussner

El Retablillo de Dom Cristobal

Títeres de La Luna, Espanha

Dom Cristobal, pícaro e rufião, deseja casar-se. Negocia seu matrimônio com a mãe de Rosita, mas descobre que ela lhe engana.

O Pequeno Retábulo de Dom Cristobal é uma farsa picante, onde estão conjugados o sabor e a autenticidade de uma linguagem de profundas raízes populares.

Este é um dos textos para bonecos mais conhecidos e populares do grande poeta e teatrólogo espanhol Federico Garcia Lorca.

O grupo Títeres de La Luna foi fundado em 1988 em Sevilha, Espanha, com a montagem de O Pequeno Retábulo de Dom Cristobal. Participou de várias mostras realizadas em seu país e, também, do Festival Internacional da Marionete de Cherville-Mézière (França) em 1991.

Em espanhol “retablillo” significa “pequeno retábulo” – palco tradicional de teatro de bonecos, também conhecido no Brasil como “tenda” ou “empanada”.

Atores/Manipuladores: Maria Jose Roquero Rodriguez e Jesualdo Diaz Calado

Texto: Federico Garcia Lorca
Direção: Alcides G. Moreno
Cenografia e Bonecos: Títeres de La Luna

(Página 05)

 Farsas Tragicômicas

Birlibirloque, Chile

Farsas Tragicômicas apresenta uma série de quadros compostos por pequenas e clássicas peças do mestre titeriteiro argentino Roberto Espina e por criações do próprio grupo Birlibirloque que, com estes quadros, investiga as possibilidades da pantomina em teatro de bonecos.

Compõem o espetáculo os seguintes quadros: O Cidadão Desesperado, O Proprietário, Diálogo de Duas Sombras, Os Bons Modos, Cidadãos à Beira de… e Olhares Noturnos.

Desde 1988 o grupo Birlibirloque realiza espetáculos e oficinas para crianças e adultos, participando de encontros, festivais e congressos na Argentina e no Chile.

Atores/Manipuladores: Mônica Martínez, Marcelo Diaz e Mauricio Nuñez

Textos: Roberto Espina
Pantominas: Birlibirloque
Direção: Birlibirloque
Bonecos: Mônica Martínez
Cenografia: Marcelo Diaz e Maurício Nuñez

Apoio: Direción de Assuntos Culturales Y Información del Ministério de Relaciones Exteriores de Chile – Secretaria de Comunicación y Cultura del Ministério.
Secretaria General del Gobierno del Chile.

Un Juego com Los Personajes de La Andariega

La Andariega de Javier Villafañe, Argentina

Javier Villafañe, escritor, poeta e titeriteiro, nasceu em Buenos Aires, há 84 anos.

Quando jovem sai de sua cidade natal e, com o poeta Juan Pedro Ramos , parte a bordo de uma carroça, chamada La Andariega , apresentando seus títeres por povoados e vilas.

Depois, Javier arma seu teatro em uma canoa e percorre pequenos portos dos rios da Argentina.

Mais tarde, monta seu palco em ônibus e percorre novos caminhos.

E, depois ainda, viaja por toda a América, Europa e Ásia.

Laureado com os maiores títulos e prêmios de literatura de seu país, Javier Villafañe é membro honorário da UNIMA – União Internacional da Marionete – e é considerado o patriarca dos titerireiros da América Latina.

Javier é convidado eterno dos festivais de Canela e, mais uma vez, faz uma Apresentação de Gala na abertura do evento.

Titeriteiro Solista: Javier Villafañe

Autoria: Javier Villafañe

(Página 06)

Títeres para Niños Grandes y para Grandes Niños

Los Títeres de Gabriel Castilla, Argentina

 Títeres para Crianças Grandes e para Grandes Crianças é um espetáculo onde Gabriel Castilla apresenta diversos quadros  sem palavras: História com Flores, O Soluço, Ciúmes e O Dorminhoco.

O espetáculo é apresentado exclusivamente com bonecos de luva (fantoches).

Gabriel Castilla, como solista, vem atuando desde há muitos anos por toda a América Latina e Europa.

É autor, junto com Leopoldo Castilla, de sete livros de recompilação de contos escritos por crianças, pintura infantil e histórias de mulheres de Castilla – La Mancha – Espanha.

Atualmente, Gabriel vive nessa região espanhola, onde continua seu intenso trabalho como titeriteiro.

Como convidado oficial, Gabriel Castilla já participou de 27 festivais em países como Argentina,  México, Venezuela, Espanha, Suécia e Brasil, onde já esteve por quatro vezes.

Ator/Manipulador (solista): Gabriel Castilla

Autoria, Direção, Bonecos e Cenografia: Gabriel Castilla

Historias con Desperdicios

El Teatro de La Plaza, Argentina

Entre o lixo de uma grande cidade, um papeleiro encontra um velho rádio portátil, que o introduz em uma fantástica história de amor.

O espetáculo Histórias Com Lixo mostra a antiquíssima arte do titeriteiro que não restringe suas possibilidades ao público infantil e ao pequeno e tradicional palco de bonecos, mas que abraça todo o espaço cênico para criar, à vista do público, situações e personagens descobrindo a alma que vive nos objetos.

O Teatro de La Plaza foi fundado em 1983 com um repertório de peças baseadas em contos folclóricos, que eram representados em salas, clubes, praças, ruas, hospitais, estações de metrô e em qualquer espaço que fosse surgindo por toda a Argentina.

O Teatro de La Plaza, em 1991, estreou Histórias Con Desperdicios, que ganhou o primeiro prêmio do concurso Coca-Cola de Titeres, na Argentina.

Ator/Manipulador(solista): Hector Lopez Girondo

Autoria: Hector Lopez Girondo e Carlos Canosa
Direção: Carlos Canosa
Bonecos e Cenografia: Ana Alvarado
Música Original: Gabriel Adamo
Assistência Técnica: Juan Carlos Rochieri

Patrocínio: La Direción General de Assuntos Culturales del Ministerio de Relaciones Exteriores, Comercio Internacional Y Culto de la Republica Argentina.

(Página 07)

Y Donde Está mi Heroe?

Los Títeres del Tranvía, Argentina

E Onde Está Meu Herói? é um espetáculo de singulares características dramáticas , um especial sentido de humor e uma resolução inesperada.

Palco, títeres e elementos de cena foram recriados seguindo uma estética especial, surgida da pena de Oscar Conti (OSKI), grande desenhista argentino.

A musicalização é ponto destacado no espetáculo. Os temas selecionados são gravações originais de velhas séries de televisão de diferentes “heróis” de ficção.

Los Títeres del Tranvía é, desde 1987, o nome genérico dos diferentes elencos de titeriteiros fundados e dirigidos por Horacio Tignanelli que, também dirige a Compañia de Titiriteros de la Universidad Nacional de La Plata.

Horacio Tignanelli começou suas atividades como titeriteiro na cidade de La Plata, em 1980. Seus espetáculos obtiveram importantes prêmios na Argentina e já foram apresentados em encontros e festivais.

Atores/Manipuladores: Ana Celentano, Martín Barbieri e Horacio Tignanelli

Autoria e Direção: Horacio Tignanelli
Cenografia e Bonecos: Lelia Bamondi
Som e Iluminação: Marcela Velasco
Autoria do tango El Cartero: A. Mazzuco e A. Pastore (música) e Horacio Tignanelli (letra).

Pedacito de Cielo

Los Títeres del Tranvía, Argentina

O teatro de títeres se abre para receber todo o céu da Astronomia.

Planetas e sóis se entrecruzam com personagens curiosos e simpáticos.

Pedacinho de Céu é um espetáculo de magia com alto conteúdo didático, que abarca os temas chaves da Astronomia e se desenvolve a partir das perguntas que crescem na imaginação popular.

Além de titeriteiro, o argentino Horacio Tignanelli é também conceituado astrônomo.

Há muitos anos, além de suas encenações com bonecos, Horacio escreve, dirige e apresenta espetáculos didáticos que divulgam sua ciência.

Neste Festival, crianças e adultos terão oportunidade de assistir a essa forma original de teatro de bonecos.

Pedacinho de Céu será apresentado à noite, sob o céu de Canela, na praça principal da cidade.

Ator/Manipulador (solista): Horacio Tignanelli

Ideia, Roteiro, Cenografia e Direção: Horacio Tignanelli
Bonecos: Lelia Bamondi
Assistente Técnica: Ana Celentano
Produção: Los Títeres del Tranvía (Buenos Aires) e Compañia de Teatro de Buenos Aires  (Moises Levy)

Patrocínio: Secretaría de CienciaY Tecnologia de la Republica Argentina e Associación Argentina de Astronomia
Colaborações: Hugo Villela, Silvia Garcia, Francisco, Laura, Haydée e Beatriz.

(Página 08)

Títeres

Teatro Alpargata, Argentina

Empregando bonecos de luva (fantoches) o Teatro Alpargata apresenta dois textos clássicos do mestre argentino Javier Villafañe: El Panadero y El Diablo (O Padeiro e o Diabo) e Juanzito y María (Joãozinho e Maria).

Mas no programa do espetáculo há muito mais: números de circo, acrobacias, malabarismos, dança e música, executada ao vivo com teclados em plena praça pelos dois atores/dançarinos/acrobatas/clows (palhaços).

Trabalhando com técnicas tradicionais de títeres e de circo, o Alpargata tem como proposta recriar e resgatar a linguagem do teatro de rua e a tradição do boneco de luva.

Atores/Músicos/Manipuladores: Rafael Teixido e Adrian Birlis

Direção e Bonecos: Rafael Teixido
Arranjos e Direção Musical: Adrián Birlis.

Rodriguez

Teatro de Títeres Mateluna, Uruguai

O espetáculo é a recriação de um dos melhores contos do escritor uruguaio Francisco “Paco” Espinola (1901-1973).

Narra o encontro de um homem simples do campo com Satanás, Mandinga, Lúcifer ou qualquer das formas e nomes como se conhece o diabo em nosso Continente Americano.

A música, criada especialmente para o espetáculo, e a iluminação participativa, tem fundamental importância na linguagem da encenação.

O Teatro de Títeres Mateluna foi fundado há dez anos em Montevidéu, já participou de mostras e festivais em seu país, na Argentina e no Brasil.

Atores/Manipuladores: Alicia Farias, Ronald Santana e Javier Cabrera
Autor: Francisco “Paco” Espinola
Direção: Gustavo “Policho” Sosa
Bonecos: Alicia Farias e Ronald Santana
Música: Javier Cabrera
Cenografia: Ronald Santana
Operador de Luzes: Enrique Scaroni

(Página 09)

No Reino do Limo Verde

Mamulengo de Cheiroso, Sergipe, Brasil

A identidade com o estudo do folclore levou a autora Aglaé Alencar a encontrar, na tradição de seu estado, a história No Reino do Limo Verde.

Uma velha ambiciosa e má tinha uma vizinha moça e bonita. Todas as noites a moça recebia a visita de um papagaio que transformava-se em príncipe.

Corroída de inveja, a velha usando de um pérfido artifício, consegue afastar o papagaio/príncipe de sua amada.

O grupo Mamulengo de Cheiroso foi fundado em 1978 pela teatróloga Aglaé de Alencar e por seis universitários bolsistas. Nesses anos todos, o grupo cada vez mais ampliou suas pesquisas sobre folclore, montando espetáculos comprometidos com a cultura popular nordestina, principalmente a sergipana.

O nome do grupo homenageia Cheiroso, um antigo mamulengueiro que andava por Sergipe vendendo essências e perfumes, enquanto apresentava seu teatro de bonecos em feiras e praças.

Atores/Manipuladores: Augusto Barreto, Marlene Barreto, Izabel Barreto, Ananda Barreto, Joana Gonçalves e Marcos Monteiro.

Texto: Aglaé Alencar
Direção: Augusto Barreto
Bonecos: O Grupo
Música: Grupo Estacato e Itamar
Cenografia: Maurício Barbosa

Apoio: Governo de Sergipe, Secretaria Especial de Cultura, Prefeitura Municipal de Aracaju, Fundação Augusto Franco – Sesc/SE e VASP.

As Aventuras de uma Viúva Alucinada

Mamulengo de Cheiroso, Sergipe, Brasil

A peça, escrita para mamulengo, assemelha-se a uma história de cordel.

Uma viúva pobre tenta arranjar trabalho para os filhos com a ajuda de seu compadre o Professor Tiridá, que quer conquistá-la. Surgem outros pretendentes e, entre eles, o próprio Diabo, que leva a viúva para o inferno.

Entre muita pancadaria, o Professor Tiridá, como grande herói, astuto e valente, acaba salvando sua comadre das garras do demo.

E tudo acaba com muita dança de côco, ao som de sanfona e toque de zabumba.

O texto original é do mamulengueiro pernambucano Januário Oliveira. Ginu, como era conhecido, talvez tenha sido o mais genial de todos os bonequeiros populares do Nordeste, com sua capacidade incrível de criar personagens de muitas vozes, confeccionar bonecos originalíssimos e inventar fantásticas e hilariantes histórias, sempre ligadas ao cotidiano e às esperanças do povo.

Atores/Manipuladores: Augusto Barreto, Marlene Barreto, Izabel Barreto, Joana Gonçalves e Marcos Monteiro

Sanfoneiro: José Américo de Lima
Zabumbeiro: Mary Barreto
Autor: Januário de Oliveira (Ginu)
Direção: Augusto Barreto
Bonecos e Cenografia: O Grupo

(Páginas 10 e 11)

Programação Geral

12 de maio de 1993 – Quarta-Feira

17h – Abertura das Exposições, Centro Cultural

20h30min – Ato Sereno Produções (RS)
Anil, Teatro Municipal

22h – Javier Villafañe (Argentina)
Um Jogo com Personagens de La Andariega, Teatro Grande Hotel

13 de maio de 1993 – Quinta-Feira

9h30min – Grupo Calçada di Verso ( Paraná)
Magia Musical, Teatro Grande Hotel

10h30min – Anima Sonho Teatro de Bonecos (RS)
Bonecrônicas, Escola Neusa Pacheco

14h30min – Flash Marionnettes (França)
O Amor de Três Laranjas, Teatro Municipal

15h30min – Grupo Calçada di Verso (Paraná)
Magia Musical, Teatro Grande Hotel

17h – Mesa Redonda (aberta ao público), Grande Hotel

20h30min – Flash Marionnettes (França)
O Amor de Três Laranjas, Teatro Municipal

22h – Teatro de La Plaza (Argentina)
Histórias com Lixo, Teatro Grande Hotel

14 de maio de 1993 – Sexta-Feira

9h30min – Teatro Filhos da Lua (Paraná)
Roda Cutia Caminho da Noite Caminho do Dia, Teatro Grande Hotel

10h30min – TIM – Teatro Infantil de Marionetes (RS)
Tapete Mágico, Escola Ernesto Dornelles

10h30min – Grupo Sobrevento (Rio de Janeiro)
A Verdade Vingada, Escola Danton Corrêa

10h30 – Mesa Redonda (aberta ao público), Grande Hotel

14h30min – Mamulengo de Cheiroso (Sergipe)
No Reino do Limo Verde, Teatro Municipal

15h30min – Teatro Filhos da Lua (Paraná)
Roda Cutia, Caminho da Noite, Caminho do Dia, Teatro Grande Hotel

17h – Grupo Sobrevento (Rio de Janeiro)
A Verdade Vingada, Grande Hotel

18h – Animasonho Teatro de Bonecos (RD)
Bonecrônicas, Teatro Grande Hotel

20h30min – Teatro de Títeres Mateluna (Uruguai)
Rodriguez, Teatro Municipal

22h – Los Títeres de Gabriel Castilla (Argentina)
Títeres Para Crianças Grandes e para Grandes Crianças, Teatro Grande Hotel

15 de maio de 1993 – Sábado

10h – Desfile com Bonecos, Bonequeiros, Turistas e a Comunidade Canelense
Igreja Matriz

11h – Mamulengo Presepada (Distrito Federal)
Brincando com Bonecos, Praça João Corrêa

15h – Cresça e Apareça Teatro de Bonecos ( RJ)
O Pastelão e a Torta, Praça João Corrêa

16h – Animasonho Teatro de Bonecos (RS)
Bonecomédia, Praça João Corrêa

17h – Companhia Truks (São Paulo)
Truks, Teatro Grande Hotel

20h30min – Grupo Formosura de Teatro (Ceará)
O Baile do Menino Mateus, Teatro Municipal

22h – Los Títeres de Transvía (Argentina)
Pedacinho de Céu, Praça João Corrêa

23h – Títeres de La Luna (Espanha)
O Pequeno Retábulo de Dom Cristobal, Teatro Grande Hotel

16 de maio de 1993 – Domingo

10h – Mamulengo de Cheiroso (Sergipe)
As Aventuras de uma Viúva Alucinada, Praça João Corrêa

11h – Teatro Alpargata (Argentina)
Títeres, Praça João Corrêa

15h – Camaleão Teatro de Bonecos (RS)
O Mundo é dos Fracos, Praça João Corrêa

16h – Teatro de Títeres Mateluna (Uruguai)
O Presente, Praça João Corrêa

17h – Centro Animações (Paraná)
Contadores de Histórias, Teatro Grande Hotel

20h30min – Los Títeres del Tranvía (Argentina)
E Onde Está Meu Herói?, Teatro Municipal

22h – Teatro Birlibirloque (Chile)
Farsas Tragicômicas, Teatro Grande Hotel

Obs. Em caso de chuva, os espetáculos programados para a praça serão automaticamente transferidos para a Escola Cenecista.

(Página 12)

Baile do Menino Mateus

Grupo Formosura de Teatro, Ceará, Brasil

O pequeno Mateus tem um objetivo: fazer a festa do Bumba-meu-Boi, mas o rei, que não admite festejos, proíbe a brincadeira. Os amigos de Mateus unem-se para lutar contra a maldade do tirano. Conseguem vencer o rei e, no final, realizam o Grande Baile do Menino Mateus.

O Grupo Formosura de Teatro surgiu em 1986. Montou vários espetáculos para adultos e crianças, que foram apresentados em praças públicas, ruas, escolas, teatros e clubes do Nordeste.

Com muita autenticidade e força popular, o Formosura sempre coloca em cena, ao lado dos bonecos, atores e bailarinos que conseguem uma comunicação espontânea com a plateia.

Atores/Manipuladores: Graça Freitas, Chico Alves e Johnny Sandro

Cantora: Ângela Linhares
Cantor e Músico: Calé Alencar
Autor: Chico Alves
Direção: Coletiva
Bonecos: Johnny Sandro e Chico Alves
Iluminação e Sonoplastia: Carlos César

Brincando com Bonecos

Mamulengo Presepada, Distrito Federal, Brasil

Chico Simões, atualmente vivendo em Brasília, é um bonequeiro solista e mambembe que já apresentou seus espetáculos/brincadeiras em praças, feiras e ruas de quase todos os estados do Brasil.

Já participou, também, de mostras e festivais de nosso país e na Argentina.

Suas raízes estão no Nordeste, onde conviveu e aprendeu a brincar com grandes mestres bonequeiros, como Sólon e Babáu.

O espetáculo de Chico Simões é uma recriação do verdadeiro mamulengo nordestino, onde estão presentes, além de alguns bonecos autênticos, a linguagem rude-poética, as histórias e as originais soluções cênicas deste centenário gênero brasileiro de teatro popular.

Ator/Manipulador (Solista) e Diretor: Chico Simões

Bonecos: Mestre Solón, Mestre Babáu e Chico Simões

(Página 13)

O Pastelão e a Torta

Cresça e Apareça – Teatro de Bonecos, Rio de Janeiro, Brasil

O Pastelão e a Torta é uma farsa medieval francesa (Século XIII) de autor desconhecido.

O espetáculo narra a diversidade histórica de dois vagabundos e suas falcatruas.

O espetáculo é encenado numa carroça medieval cenográfica, com atores, bonecos e música ao vivo, criando um clima de poesia e humor.

O Cresça e Apareça – Teatro de Bonecos, desde 1986, no Rio de Janeiro, desenvolve atividades ligadas à Arte do Boneco, ora em forma de oficinas, ora em forma de espetáculos.

Agora o grupo parte para uma montagem de estórias antigas e com texto definido, mas sempre seguindo a linha de humor simples e descontraído.

O grupo, pela montagem de O Pastelão e a Torta recebeu indicação na categoria especial ao Prêmio Coca-Cola -1992.

Atores/Manipuladores: Fátima Queiroz e Sávio Moll

Direção: Fátima Queiroz e Alex Casari
Direção de Manipulação: Fátima Queiroz
Música: Elizete Bernabé, Lúcia Rabello e Augusto Alencar
Cenografia: Carlos Batata e Javarini
Figurinos: Fátima Queiroz e Beth Bellando
Bonecos e Adereços: Fátima Queiroz e Regina Freitas.

A Verdade Vingada

Grupo Sobrevento – Teatro de Animação, Rio de Janeiro, Brasil

A Verdade Vingada, da autora dinamarquesa Karen Blixen, revive a ingenuidade e a graça dos antigos saraus, onde crianças e adultos divertiam-se com representações caseiras de Teatro de Brinquedo, muito popular na Europa do século passado.

O Teatro de Brinquedo consistia em folhas de cartolina onde vinham impressos desenhos de personagens de peças famosas.

As crianças podiam, também, comprar palcos inteiros, em miniatura, impressos em cartolina, com cenários, bambolinas, cortinas e bocas de cena.

Formado em 1986, o Grupo Sobrevento realiza pesquisa constante sobre as diferentes formas de manipulação de bonecos e objetos e, também, sobre a confecção de títeres a partir de técnicas variadas.

Pela montagem de seus espetáculos, o grupo recebeu os prêmios Coca-Cola e Maria Mazzetti, além de indicações para o Mambembe e o Shell de Teatro.
Atualmente, promove uma gira pelo Brasil e pelo Chile, mostrando seu repertório e ministrando oficinas.

Atores/Manipuladores: Luiz André Cherubini, Sandra Vargas, Miguel Vellinho e Alzira Andrade

Texto: Karen Blixen
Tradução: Fátima Saadi e Karl Erci Schollhammer
Adaptação e Direção: O Grupo
Música: Marco Aurélio Sílvio
Bonecos e Cenografia: O Grupo e Gilson Motta

(Página 14)

Truks

Companhia Trucks, São Paulo, Brasil

O espetáculo tem sua origem nos livros da escritora e ilustradora Eva Furnari. Em suas obras, a autora se utiliza de sequencias visuais com ritmo rápido e de fácil leitura. A não utilização de texto escrito e a economia de elementos visuais aproximam-se da forma narrativa das histórias em quadrinhos.

Na transposição para o palco, foram mantidos os aspectos que caracterizam as obras de Eva Furnari: ausência da palavra escrita/falada, economia de elementos visuais e sequencias rápidas.

A Companhia Truks foi constituída no ano de 1986 por artistas vindos de outros grupos que já mantinham intensa atividade no campo do teatro de bonecos de São Paulo.

O diretor Eduardo Amos foi o fundador do grupo paulista Cidade Muda, que montou os consagrados espetáculos Crack e Zãrk-Zis, tendo recebido vários prêmios.

Atores/Manipuladores: Cláudio Saltini, Henrique Sitchin, Verônica Gerscheman, Gilson Ajala e Mônica Simões.

Autoria: Companhia Trucks
Direção: Eduardo Amos
Música: Fernando Salem e Tuba
Bonecos e Cenografia: Companhia Trucks
Produção: Luna de Oliveira

Contadores de Histórias

Centro Animações, Paraná, Brasil

O espetáculo narra a trajetória de dois viajantes – os Homens de Mala – que têm por objetivo contar histórias pelo mundo.

Iniciam sua peregrinação pela Grécia Antiga, com a sabedoria das fábulas de Esopo. Descobrem as lendas indígenas brasileiras e chegam até a tradicional figura da avó que conta histórias da carochinha para seus netos.

Percorrem o universo de grandes escritores para a infância, como Perrault, os irmãos Grimm, Andersen e Monteiro Lobato.

Na atualidade, descobrem a tecnologia: histórias são contadas através de discos, vídeos, televisão, rádio e até pelo telefone.

Fundado em agosto de 1986 em Curitiba, Paraná, o Centro Animações destaca-se como um espaço cultural destinado à pesquisa, produção, criação, confecção e apresentação de espetáculos com bonecos, bem como lugar de arquivo, registro e divulgação da Arte Titeriteira.

Atores/Manipuladores: Manoel Kobachuk, Eduardo Dal Molin e Evaldo Barros

Autoria: Evaldo Barros e Manoel Kobachuk
Direção: Manoel Kobachuk
Bonecos: Eduardo Dal Molin e Evaldo Barros
Cenografia: Evaldo Barros, Manoel Kobachuk e Eduardo Dal Molin
Iluminação: Carioca

(Página 15)

Magia Musical

Grupo Calçada di Verso, Paraná, Brasil

Magia Musical é um espetáculo totalmente apresentado com bonecos de fios (marionetes), que trabalha a paixão da criança (e de qualquer espectador) pela música e pelo som.

Na abertura, os manipuladores fazem um jogo, onde transformam objetos do cotidiano em instrumentos musicais rudimentares. A brincadeira evolui para os quadros, onde as marionetes executam números musicais que vão desde as cirandas, ritmos brasileiros, a MPB, até o jazz e o rock.

Há muitos anos os bonequeiros Cauê e Dato dedicam-se à divulgação deste gênero de arte tão pouco difundida, que é a da marionete de fios.

Já produziram e participaram de vários espetáculos que empregam esta técnica e, a partir do Paraná, viajam permanentemente por vários estados do Brasil em temporadas profissionais, levando suas montagens e ministrando oficinas.

Atores/Manipuladores: Ruben Carvalho Silva (Cauê) e Adeodato Rohden (Dato)

Autoria, Direção, Bonecos e Cenografia: Manoel Kobachuk e Dato Rohden
Música: Márcio Mattana

Roda Cutia, Caminho da Noite, Caminho do Dia

Teatro Filhos da Lua, Paraná, Brasil

Roda Cutia, Caminho da Noite, Caminho do Dia é um espetáculo experimental com atores, bonecos e música ao vivo.

O boneco aparece como um elemento rico do jogo dramático, onde é valorizada mais a relação poética e lúdica com a plateia do que a preocupação com virtuosismos técnicos de manipulação.
Esta é uma montagem feita propositalmente com simplicidade.

É um “espetáculo de roda”- ou seja, o público deve sentar no chão, no mesmo nível e à volta dos manipuladores, bonecos, músicos e cantores.

O Teatro Filhos da Lua sempre fez um trabalho experimental e tem, como característica em suas montagens, a presença constante dos manipuladores em cena.

Nos espetáculos do grupo é marcante, também, o emprego da música ao vivo e da dança, com a participação dos atores/bailarinos.

Atores/Manipuladores: Renato Perré, Patrícia do Lago e Tanam
Autoria e Direção: Renato Perré
Música: Rogério Carvalho
Bonecos: Tadica Veiga e Renato Perré

(Página 16)

Anil

Ato Sereno Produções, Rio Grande do Sul, Brasil

Anil é um roteiro-quase-poema ou poema-quase-roteiro, na definição de seu autor/diretor Dilmar Messias.

A peça une teatro de atores, dança e animação de bonecos e objetos.

Anil é, também, um personagem de formas múltiplas, que ao ver seu território invadido pelo monstro Marrom, reage.

Anil e Marrom expressam a dualidade, o bem e o mal. Lado a lado, eles se enfrentam.

A Ato Sereno Produções é uma companhia de Porto Alegre que, desde 1972, monta espetáculos com atores, dirigidos por Dilmar Messias.

Em todos esses anos foram encenados textos de Garcia Lorca, Júlio Cortazar, Chico Buarque, Bertold Brecht, Luiz Fernando Veríssimo, Karl Valentin, além de quatro peças escritas pelo próprio Messias.

Atores/Manipuladores: Frederico Eloy Messias, Gerson Berr, João Filho e Márcia Krause
Autoria e Direção: Dilmar Messias
Assistência de Direção: Andréa Druck
Autoria de Música e Direção Musical: Ricardo Severo
Cenários e Figurinos: Felipe Helper
Bonecos, Objetos e Adereços: Marco Fronckowiack, Alexandre Silva e Cacá Sena
Engenharia e Operação de Luz: Gerry Marquez
Produção: Paulo Cabral

Bonecrônicas

Anima Sonho Teatro de Bonecos, Rio Grande do Sul, Brasil

Um texto clássico de Javier Villafañe compõe o programa deste espetáculo: O Padeiro e o Diabo.

Outra pequena peça é também apresentada pelos gêmeos Tiaraju e Ubiratan, adaptada por eles e baseada em uma história popular sul-americana: Sancocho de Cola.

Em cena, os gêmeos também cantam Em La Mano Traigo, tocando violão e “quatro”, um instrumento típico venezuelano.

Tiaraju e Ubiratan Carlos Gomes, com seu teatro de fortes raízes populares e com sua particular forma de humor, conquistaram as plateias de todo o Rio Grande do Sul e dos festivais que participaram.

Atualmente viajam muito pela América do Sul. Estiveram em Montevidéu, Posadas e nos festivais argentinos de Santa Fé e Rosário.

Na Venezuela participaram da 1ª Mostra Ibero-Americana de Títeres Itinerantes.

O espetáculo Bonecrônicas é feito pelos gêmeos “como uma declaração de amor à América Latina”.

Atores/Manipuladores: Tiaraju Carlos Gomes e Ubiratan Carlos Gomes
Textos: Javier Villafañe, Tiaraju Carlos Gomes e Ubiratan Carlos Gomes
Roteiro, Direção, Cenografia e Bonecos: Tiaraju Carlos Gomes e Ubiratan Carlos Gomes.

(Página 17)

O Mundo é dos Fracos

Camaleão Teatro de Bonecos, Rio Grande do Sul, Brasil

O Mundo é dos Fracos é uma peça que tem a rua como cenário e o público como coadjuvante.

Mostra de forma bem humorada, o cotidiano de personagens em situações diversas.

O Camaleão Teatro de Bonecos, criado em 1985, participou de festivais internacionais e regionais.

Seu último espetáculo Fragmentos do Lixo foi premiado como a melhor peça de 1992 na categoria de teatro de bonecos, pelo Sindicato dos Artistas em Diversões Públicas – SATED, do Rio Grande do Sul.

O grupo tem como proposta de trabalho a pesquisa cênica, buscando interação harmônica entre boneco-personagem e ator-manipulador. E, como filosofia, a busca de uma linguagem sintética, limpa, contemporânea e fundamentalmente plástica na Arte Bonequeira.

Atores/Manipuladores: Tânia de Castro Saraiva, João Francisco Costa e Adriane Azevedo
Autoria: João Francisco Costa
Direção e Cenografia: O Grupo
Bonecos: Tânia de Castro Saraiva e João Francisco Costa
Iluminação e Sonoplastia: Guilherme Luchsinger da Fonseca.

Tapete Mágico

TIM – Teatro Infantil de Marionetes, Rio Grande do Sul, Brasil

No palco tradicional de marionetes de fios, com cortinas e telões, o TIM apresenta uma série de números de dança, música e circo.

Na segunda parte do espetáculo, em tom de farsa, é apresentada uma história oriental que narra as desventuras de uma princesa que gostava de dançar.

O TIM foi fundado em 1954 pela professora de artes Odila Cardoso de Sena.

A partir dos 85 textos já montados para a televisão e para o teatro, o TIM procura encenar espetáculos que sejam sempre uma brincadeira, com histórias escritas em tom de farsa, com muita ação e diálogos bem brasileiros, transformando contos tradicionais.

O TIM já fez centenas de apresentações no Rio Grande do Sul e em diversos estados do Brasil. Participou de encontros e festivais em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Montevidéu.

Atores/Manipuladores: Antônio Carlos de Sena, Reneidi Mezeck de Sena, Fernando Cardoso de Sena, Inês Mezeck de Sena e José Luiz de Sena

Autoria: Nelson Menda e Antônio Carlos de Sena
Criação dos Bonecos: Odila Cardoso de Sena
Direção, Cenografia, Sonoplastia e Voz: Antônio Carlos de Sena

(Página 18)

Exposição

Teatro de Bonecos

Fotografias de Ana Teresa Pereira Neto

São 25 fotografias em preto e branco, de 24x35cm. Foram colhidas nas diversas edições do Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela e em espetáculos apresentados em Porto Alegre.
Resultam de duas paixões de Ana Teresa: a fotografia e a arte do teatro de bonecos.

Através do registro fotográfico, a autora busca difundir as diversas técnicas desta arte, e declara “É uma das mais ricas formas de expressão, porque no Teatro de Bonecos tudo é possível”.
As fotografias buscam captar o encantamento dos bonecos, que agrega elementos de humor, crítica, alegria, agia, ternura e, certamente, muita poesia.

Ana Teresa Pereira Neto é natural de Sant’Ana do Livramento, Rio Grande do Sul.

Realizou diversas exposições no interior do estado, Porto Alegre, Curitiba (PR) e Nova Friburgo (RJ) sobre este tema, que desenvolve desde 1985.

Ana é repórter – fotográfica e trabalha no setor fotográfico da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Exposição

Somos Todos Bonecos

Desenhos de Eugênio Neves

Eugênio Neves iniciou suas atividades como artista gráfico numa fábrica de embalagens em 1974.

Posteriormente, trabalhou como ilustrador editorial no Coorjonal, Diário do Sul e Zero Hora.

Paralelamente a esta atividade gráfica atuou como bonequeiro, tendo criado e apresentado as peças A Cigarra e A Formiga e S.O.S Selva.

Desenvolveu, também, vários trabalhos comerciais para a televisão, criando bonecos, cenários e efeitos especiais.

Atualmente forma com Nei novo Grupo Metamorfose, produzindo bonecos e arte gráfica.

Em seu último trabalho, a exposição Somos Todos Bonecos, Eugênio Neves faz uma compilação de vários desenhos que tem como tema central o boneco. Este aparece representando seres humanos em diversas situações angustiantes de seu cotidiano.

A exposição foi criada a partir de vários estudos e anotações das criações de bonecos.

(Página 19)

Apresentadores:

Abelardo

O apresentador Abelardo foi criado e apresentado pelo bonequeiro gaúcho Mário de Ballenti.
Abelardo nasceu para ser um personagem da obra de Javier Villafañe, El Pícaro Burlado, mas acabou tomando conta da cena.
Com seu carisma, o cachorro/clow tornou-se o apresentador do espetáculo A Caixa do Elefante.
Esta sua vocação para mestre-de-cerimônias foi sendo notada em outras rodadas e Abelardo hoje já pode incluir no seu currículo elogiadas apresentações:
Entrega do Prêmio Quero-Quero dos Sindicatos dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões – SATED/91.
7º Encontro Renner de Teatro.
Bonecos/Brasil/92, 16º Festival Internacional da ABTB
Neste último, a fama de Abelardo cruzou fronteiras. Sua foto foi publicada na revista Animatios (set./92), da Inglaterra, em matéria referente ao último festival.

Lívia Ferreira

Com o cachorro Abelardo, Lívia forma a famosa dupla de apresentadores dos festivais de teatro de bonecos de Canela.
Lívia conquistou o público da cidade com sua simpatia, charme e competência.
Lívia é no Rio Grande do Sul, atriz e produtora cultural.
Como atriz teve participação de destaque em vários espetáculos infantis e adultos. Atuou também em produções de vídeo.
Como produtora Lívia já fez mais de trinta espetáculos.
Foi professora de teatro em três grandes escolas de Porto Alegre e atualmente coordena o Centro de Estudos Cênicos do Museu do Trabalho.
Na TV Bandeirante, foi apresentadora do programa A Praça dos Sonhos.
Foi apresentadora nos eventos:
Festival de Teatro de Capão Novo, 1985 a 1993.
Festival de Teatro de Canela, 1991 e 1992.
Festival Internacional de teatro de Bonecos de Canela, 1992.

SEMEC, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Canela
Sheila Bertoluci, Secretária
Nydia Machado Guimarães, Assessora Cultural; Marina Meimes Gil, Nilda Athaide, Lesli Oliveira, Susana Dias, Rosane Bohrer, Bernardina Boniatti Pinto, Elias Davi da Rosa, Paulo André da Rosa.

Secretaria de Turismo de Canela
Gilberto Travi, Secretário
Ocimar Dias, Assessor; Iara Sartori, Ana Cristina de Fries.

AGTB – Associação Gaúcha de Teatro de Bonecos
Ubiratan Carlos Gomes, Magali Lotufo, Graziela de Castro Saraiva, Fernando Cardoso de Sena, Isabel Cristina Dorneles, Ana Teresa Pereira Neto.

IEACEN – Instituto Estadual de Artes Cênicas
Ronald Radde, Diretor
Deyse Morocini Trindade, Airton Oliveira, Débora Villanova, Karen Radde, Maria de Lourdes Karan, Roberto Flack.

(Página 20)

Apresentadores: Lívia Ferreira, Mário de Ballenti (Abelardo)
Criação e Planejamento Gráfico: Yara Maysa
Produção Gráfica: Andrômeda Produções
Catálogo: Antônio Carlos de Sena, Denise Barra, Jayme Paz Filho
Iluminação: Jorge Rodrigues e equipe
Som: Artenova- Paulão e equipe
Produção Executiva: Elias Davi da Rosa, Paulo André da Rosa, Luis Carlos Alves, Sandra Mara Meyer Dias
Decoração: Ocimar Dias
Recepção: Deyse Trindade, Ana Teresa Pereira Neto, Tânia de Castro Saraiva, Graziela de Castro Saraiva, Ubiratan Carlos Gomes, João Francisco Costa
Assessoria de Imprensa: Maria de Lourdes Karan, Iara Sartori
Coordenação de Palco: Débora Villanova, Karen Radde, Airton Oliveira
Captação de Recursos: Nydia Machado Guimarães, Marina Meimes Gil, Denise Barra
Recepcionistas: Andrelise Pires, Jane Gorete Peroto, Jussara Ahssan Nunes, Mariângela Manea, Nara Beatriz Martins
Coordenação Geral: Antônio Carlos de Sena, Marina Meimes Gil

Agradecimentos

Alaor Simões, Secretaria de Obras, Secretaria de Turismo, CRT, Brigada Militar-Corpo de Bombeiros, Banda Municipal de Igrejinha, Grande Hotel de Canela, Hotel Continental, Equipe do Teatro Municipal, Equipe de Decoração, Equipe de Marcenaria, Equipe de Motoristas, Diretores das Escolas de Canela

Apoio

(Logos) Facelpa, Renner, Daniberg, Toldos Visual, Hotéis Continental, Pedrogois, Caixa Estadual

(Última Capa)

(Logo) Banrisul – O Banco Forte dos Gaúchos

Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de Estado da Cultura
Prefeitura Municipal de Canela
1993