Convite do espetáculo que estreou na cidade de São Paulo, em 1992

Programa, 1992

Barra

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA) 

(Capa)

Núcleo Zambelê
apresenta

SEXO, CHOCOLATE E ZAMBELÊ

O Musical, de Jorge Esmoris

(Página 01)

O SONHO É A REALIDADE 

O Zambelê, essa galinha que canta faz 10 anos.

O Ferrari já não está mais entre nós lamentavelmente. Marcos Arthur e Antonio Miranda não participam ativamente desta montagem, mas estão pertinho da gente, A Marcia e o Aldo ao pé do canhão, firmes.

John Lennon (que foi poeta e músico teatral) disse “O sonho acabou” e os mais desavisados se dispersaram. O sonho não acaba nunca, quando a gente luta com vontade e alegria. É com vontade e alegria que se consegue transformar o sonho em realidade. Por isso fomos procurar a garra e o humor de João albano, a sensibilidade de Gustavo Kurlat, a criatividade de Márcio Tadeu e a paciência de Fernando Neves e Henrique Alberto.

Do Uruguai, trouxemos o texto, essa loucura irreverente de Jorge Esmoris. Nós, os novos e velhos sonhadores do Zambelê queríamos fazer um espetáculo para toda a família “Leve seu filho ao teatro a noite” é o espírito de Sexo, Chocolate e Zambelê, um musical aberto a todas as idades. Sonhamos com isso e hoje estamos aqui.

Nosso sonho é hoje realidade.

Agradecemos a todos que apostaram no nosso trabalho. É um especial aos novos integrantes que vieram sonhar conosco.

(Página 02 – Anúncio Elizabeth Textil)

(Página 03 – Fotos Elenco e Ficha Técnica)

(Página 04)

Talvez o Ocidente nunca tenha assistido a uma transformação tão rápida dos costumes sexuais como ocorrida no século XX. A partir da liberalização social, um número cada vez maior de pessoas passou a considerar o prazer como um de seus direitos elementares e, em termos gerais, aumentam as possibilidades de que cada indivíduo pudesse ter um acesso próprio e singular à dimensão do sexual em sua história de vida.

Mas nesse percurso rumo a uma liberdade crescente, vem interpor-se um obstáculo inesperado: a Aids, doença mortal, diretamente ligada ao contato sexual. O recém-adquirido direito social à busca de uma sexualidade própria sofre um sério revés. O sexo corre o risco de tornar-se um mero problema médico: em nome da saúde pública impõe-se a normatização dos comportamentos; a eleição de um ideal de assexualidade, e a recomendação da abstinência parecem ser a única solução frente à enormidade da ameaça.

Sem dúvida todos desejam que a ciência encontre uma resposta rápida para a Aids. Mas não há como negar que certas questões ultrapassam o âmbito da competência médica e se dirigem a cada um de nós, em nosso cotidiano. Como nos comportamos, com os pais, diante da sexualidade dos filhos adolescentes? Como compatibilizar, com nossos próprios parceiros, os cuidados que os tempos pedem, e a liberdade, a espontaneidade e a intimidade exigidas para que o encontro sexual constitua uma experiência plena?

Não existem respostas prontas para essas questões. E nem poderia haver. Para serem verdadeiras, elas têm que resultar de um processo pessoal de reflexão e confronto com a própria vivência. O desafio é grande, a criatividade imprescindível. E a livre circulação de informações, requisito indispensável para que alternativas ao modelo asséptico da ciência possam surgir.

E diante desse quadro que o espetáculo SEXO, CHOCOLATE E ZAMBELÊ tomam seu significado. Nessa nossa época de medo, apresentar a um público de crianças e adolescentes uma peça teatral onde o sexo preserva sua dimensão de alegria, de descoberta, de prazer, pode despertar reações pouco favoráveis por parte daqueles que preconizam a abstinência como solução única. Consciente de que soluções mágicas não existem, o grupo Zambelê transforma a preocupação em informar em um dos eixos do espetáculo. A “camisinha” é então apresentada como aliado fundamental na luta contra a Aids. Ao efeito de encantamento cênico, segue-se um prolongamento “didático”, no saguão do teatro, os próprios atores assumem o papel de educadores, distribuindo folhetos explicativos, dando esclarecimento sobre o suo do preservativo, trazendo para a realidade o que se mostrara no palco no plano da imaginação.

Espera-se que a peça fomente discussões, e que questões que não foram aprofundadas em cena encontrem seu fórum nas salas de aula, nas salas de jantar, entre grupos de amigos. O espírito do trabalho é claro: contribuir para que o prazer continue sendo possível e o encontro sexual resguarde todo seu potencial de amor e vida.
Ou seria melhor negar a toda uma geração o direito à informação, o acesso ao prazer e, em nome da vida, arrogar-se o direito de privá-la de toda a vida que vive no sexo?
                                                                                                             Martha Gambini – Psicoterapeuta e aluna do programa de  Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-SP – Agosto de 1992

(Página 05 – Anúncio Café São Paulo Antigo)

(Página 06 – Caricatura e nome do espetáculo)

(Página 07 – Anúncio Confecções Matitte)

(Página 08 – Letras de Músicaa) 

É pra ficar contente ou pra ficar de cama?
(Prólogo)

Eu olho para o meu corpo e me pergunto
Será que eu já sei tudo?
Talvez não saiba nada…
O que me coça, o que me dói, o que me chama.

Se eu posso ou se não posso
Se eu devo é mancada
Se é pra ficar contente
Ou pra ficar de cama

Tudo isso é meu e não é tudo
Tudo isso é nosso, mas que nada!
Tudo isso é nosso e não é tudo, pois
Nosso corpo canta, sente, fala e diz

Que alguma coisa cresce desde o pé
Que alguma coisa formiga nas mãos
E dança na nossa cabeça assim
De um jeito forte/de um jeito bom

De um jeito que a gente vai deixar
Que seja que seja…
A gente vai deixar que seja
Que jeito, que jeito…

Circo da Vida
(Abertura)

Não precisa bater na porta para entrar
Nem fazer cena ou cerimônia
É só chegar, é só chegar
Vai começar algo de novo, algo fantástico e real

Tudo aquilo que vocês jamais pensaram ver
Aquilo que sempre sonharam ver
Vai começar, vai começar
Vocês vão ver, cheirar, tocar, ouvir e até saborear

O circo da vida os espera
Um circo de arrepiar
Da ponta do dedão até o topo da moleira
Quem é que ia imaginar?

Tudo é fantástico
É ao mesmo tempo é
Tão real quanto eu, eles e você
E está assim pertinho do seu lado

Venham com o coração
Que os segredos vão virar magia, na magia
Mesmo onde nunca os havia

(Página 09 – Anúncios Meias Drastosa, Perfumes Dana, Robson, Tania & Cia. Cabelereiros e Confecções Kourolindo) 

(Página 10 – Anúncio Fortilit Conexões e Tubos)

(Página 11 – Letras de Músicas)

Rock do Pindura
(Os Ovinhos)

A vida para nós é um saco
Mas a gente gosta
O nosso quarto é bem escroto
Mas a gente aposta
Num grande futuro
Como produtores
De rock’n roll, espermas
E um milhão de amores
Estamos juntos nessa.
Estamos juntos nessa
A gente vive na pendura
E não é por falta de grana
Na corda bamba e nessa altura
E nunca desencana
Levar uma bolada
Dói no fundo d’alma
Difícil é depois
Recuperar a calma
Estamos juntos nessa.
Estamos juntos nessa
Nosso laboratório faz esperma
Sem parar a vida inteira
Esse é o nosso negócio
A gente sempre é sócio
O resto é brincadeira

Algo Assim como um Ninho
(A Vagina)

Por fora tem quem me ache uma flor
Por dentro algo assim com um ninho
Uma estação, um caminho
Por onde passa o amor
Sou morna e no meu aconchego
Recebo do amor as carícias
Sementes, danças, delícias
O amor pra mim nunca é cego
Vai, vagininha, vai fundo
Cuida o segredo da vida
Que em ti se juntam dois mundos
Como numa ponte escondida
Sei que a vida vai e vem pra crescer
E vai e vem minha dança
E cheia de brilhos quando mulher
Sou uma boca singela
Que não precisa de dentes
Pois pra colher as sementes
A terra não morde as estrelas
Vai, vagininha, vai fundo…

Um Blues pra te Fazer Feliz
(O Pênis)

Sei que eu pareço um grande cara de pau
Pois mudo conforme o que quero
Mas nunca pense que o faço por mal
Eu sou tão honesto e sincero
Às vezes mole, às vezes durão
Eu curto a paixão e o aconchego
Às vezes uso luvas mesmo sem mãos
Às vezes grandão, outras pequeno
Faço xixi e faço amor
Levo pro mundo, o esperma que eles me deram
Sou parte de ti, tenho o teu calor
E quero te deixar feliz sempre que eu sinto…
As coceguinhas que me deixam louco

(Página 11 e 12 – Foto do Elenco)

(Página 14 – Anúncios General Lux, /casa das Cordas, Jamal Madeiras, Soft-spuma, Philips)

(Página 15 – Letras de Músicas) 

Duas Luas no Peito, Junto ao Coração 
(Os Seios)

De menina talvez no começo
Você não nos veja não
Mas é só porque a gente
Inda tem que crescer.
E crescendo você nos descobre
Aos pouquinhos junto ao coração
E aos pouquinhos
Você se descobre mulher.
Temos forma de pera ou balão
de maçã ou de melão
de boinha ou boão
Luas cheias no peito pra te iluminar
No começo você nunca sabe
Se solta ou se prende
Ai! Ai! Que confusão
Mesmo assim que emoção
Com o primeiro sutiã
Não somos passarinhos
Mas temos biquinho
Pra um dia dar de mamar
Gostamos de afaguinhos
Carícias, beijinhos
Na hora de amar
Nos chamam de peitinhos
de seios, tetinhas,
de mamas, de peitos, hei! hei!
Dançamos num balanço
Que é bom de se ver
Mama, ma, ma, ma, ma, ma, mamando
O nenê vai curtir seu leitinho!
E se houver alguém te amando
Nós também vamos
Gostar dos carinhos

A Estrela que Sempre Quis Ser
(Canção da Maribel)

Já não mais vou ter que me esconder
Todo mundo vai poder me ver
Aquilo que eu sempre quis
Vai ser como um conto com final feliz>
Os garotos vão me achar tão linda
Que onde eu for sempre serei bem-vinda
E quem me achava um porco-espinho
Vai se ajoelhar implorando carinho
Sei, sei
que eu não vou sofrer mais não
Estou livre. Oh! Espelhos meus
Quando eu olhar nos seus olhos
Vou descobrir quem sou eu de verdade
E vou me ver tão linda
E vou me ver tão bela
Que eu vou ser a estrela
Que sempre quis ser
Vamos te ver tão linda
Vamos te ver tão bela
Que você vai ser a estrela
Que já há muito tempo deveria ser.

(Página 16 – Letra das Músicas)

Um Lugar na História
(Os Espermatozóides e o Óvulo)

When you wish up on a star
Makes no differences who you are
Temos rabo, somos cabeçudos
Esperando a hora da explosão
De um vulcão em erupção
Que carregue esta canção
Prum lugar que é o começo de tudo
Somos espermatozóides
Milhões sonhando com a glória
Sempre prontos e espertos
Pois se tudo der certo
Um de nós vai entrar para a história
Pois é nadando assim nessa corrente
Que a gente vai sair pra fecundar
Aquele óvulo macio que já rasgou seu fio
Todo embonecado pra nos encontrar
Um de nós entra nele (só um de nós!)
E a vida começa (graças a um de nós!)
Vai sem medo colega
Que esse rio te leva Onde um mais um
Não somam dois, somam um!
Vai meu irmão, pegue esse avião
Você tem razão de correr assim desse frio, mas…
Mais do que num avião a jato
Viajamos com um jato mais veloz do que avião
Somos um batalhão, somos mais que um milhão
Todos “Y” e “X”, do mais fino trato
Agora que nos chamam
Ninguém vai nos segurar
Já criamos coragem
Pra fazer essa viagem
Adeus para quem ficar
Adeus amor, eu vou partir
Ouço ao longe os clarins
Mas onde eu for irei sentir
Os teus passos junto a mim

Palavras de uma Cegonha
(A Própria)

Eu não vim
pra levar vocês no bico
e se fico
é por ter algo a dizer
Pois sem ter
que em mim ainda acredite
meu palpite
é só pra não esquecer
Eu não digo lembrar de Paris de onde eu vinha risonha
carregando uma fralda no bico e na fralda um guri
eu já sei que a vida não nasce de nós, as cegonhas
mas, eu juro não tenho vergonha de ser o que fui.
Sempre fiz o meu ninho no colo feliz dos telhados
e ao partir eu sabia que um dia eu iria voltar
para o mesmo telhado onde a vida já tinha ancorado
uma parte de mim que ficava e me via voar.
Mas o que ela chegou pra dizer não é lenda nem mito, nem religião
que ninguém fique aflito que a história não anda para trás
e assim como eu pedia cuidados pra não me chamarem em vão
assim peço também sua atenção, se não é pedir demais
Eu não peço esquecer a ciência, o amor ou a emoção
de aprender a se amar
Eu não peço esquecer o prazer, a paixão ou a alegria
nem que escondam, disfarcem ou ocultem como é que
as pessoas podem fecundar
eu só peço
que não percam
a poesia

(Página 17- Anúncios Moto Matsuo, Lonaleve, Fukuart Artes Gráficas, Alpagartas)

(Página 18 – Anúncios Tecelagem Brasil, Estoril Perucas, Casa Roberto, Darling)

(Página 19 – Letras das Músicas)

Este Circo não Acaba Aqui 
(A Banda dos Sentidos)

Se conhecer o mundo é uma viagem,
Nós é que mostramos o mundo a todo mundo
No circo da vida.
Cada um guarda em si um sentido
Cada um tem seu jeito.
E se o amor bate forte no peito
Ninguém se esquece de nós.
Eu sinto o perfume das coisas,

Das rosas, de quem eu gosto.
Nós vemos seu corpo e seu rosto
E eu sinto seu gosto, seu sabor
A gente acaricia, toca e sente a sua pele
E ouvindo, a gente acha a música, a sua voz

Se conhecer o mundo…
Eu saboreio, e a gente olha
A gente ouve, o que a gente toca
Eu sinto o cheiro.
E um sexto sentido nos diz
Que este circo não acaba aqui
E a Banda dos Sentidos se despede
Mas não diz fim.

Que Acontece?
(O Medo)

Que acontece, o que se passa
Que acontece, o que se passa
Não consigo entender
Justo agora bem no meio de
Um final feliz
O que acontece, o que é pra fazer
Ora bolas, o final vai ter que
Ser feliz
Mas eu sinto um pouco de
Medo de ver
Que acontece, o que se passa
Que acontece, o que se passa
Precisamos saber
Então,
vamos com cuidado
vamos com cuidado
vamos com cuidado
agora

Página 20 – Anúncios PYC, Mazzuca Luminosos, Lavanderia Polar, Sinal sinalização de Segurança)

(Página 22 – Fotos Ficha Técnica) 

(Página 23 – Letra da Mùsicas)

Antes que Feche a Cortina
(Final)

Às vezes temos medo, mas o medo é coisam que faz parte
Medos, cuidados, sonhos e desejos são parte da arte
Medo por ver que o Circo cairia sem nosso cuidado
Tudo que é bom tem sempre do outro lado um lado complicado

Não é pra fechar os olhos para a morte, nem fazer de cota (um conto)
Que não é com a gente, que nunca é com a gente, nem que a gente é tonta (tonto)
No fim das contas sabemos que a Vida é quem sustenta o Circo
E é o amor quem consegue fazer crescer tudo que é Vida.

Porisso nós aqui, noite após noite e dia após dia
Mesm depois que fechar a cortina dessa fantasia
Vamos brindar de corpo inteiro e alma ao Circo e à Vida
Pra não esquecer amores e cuidados, sonhos e poesia

Mas hoje…

Sexo, Chocolate e Zambelê
Foi o que mostramos a você
Chocolate é mais um nome
E se você ficou com fome
Vai ter que voltar aqui pra ver

Nosso brinde ao Circo e à Vida
E antes que fecje a cortina
Olhas para o palco até se ver

(Página 24 – Anúncio Sapatilhas Rommel & Hahpe, Alva Tenis e Confecções)

(Página 25)

Elenco

Aldo Avilez
Cibele Troyano
Claudia de Freitas
Cleide Queiroz
Edgar Campos
Eduardo Silva
Fábio Saltini
Fernando Petelinkar
Lizette Negreiros
Ronaldo Vianna
Tereza Athayde
Valênia Santos

Músicos

Paulo Rappoport (Baixo)
Kiko Carbane (Bateria)
Paulinho Chagas (Guitarra/Violão)
Telmo Cruz (Teclado)

Ficha Técnica

Direção: João Albano
Letras, Músicas, Arranjos Vocais e Direção Musical: Gustavo Kurlat
Assistente de Direção Musical: Marcia Rizzardi
Cenários e Figurinos: Márcio Tadeu
Coreografia e Preparação Corporal: Fernando Neves e Henrique Alberto
Movimento Circense: Regina Lopes
Cenotécnica: Jorge Ferreira Silva (Responsável), Evandro Furkin, Newton Saíki, Equipe Técnica TBC
Produção Executiva: Aldo Avilez e Evinha Sampaio
Iluminação: Newton Saíki
Costura de Figurino Monica Rocha (Atelier Monica Rocha – F. 570.1890)
Divulgação: Paulo Marra
Layout e Arte Final: Tarica
Impressão e Fotolito: Probus Ind. Com. Ltda.
Tradução: Cibele Troyano e Jorge Ferreira Silva

Agradecimentos

A.P. Quartin de Moraes, annibal Malagó e equipe, Antonio Miranda, Antonio Senato, Dra. Arlete Pinel, Bandita Teatrera de la B.C.G, Bernardo Senatrro, Carlos da Estorial Perucas (ind. e Com. Ltda), Carmen Tanco, Célio Begosso, Celso Cury, Chico Maciel, Creuza Bisbo dos santos, Danielo Senatro, Edson, Elvira Gentil, Elza Wolff, Gê Petean, Gerton Lana de Queiróz, Gilberto Hanashito, Grupo Engenho, Jacaré, Jesus Vasquesm Roberto Pereira, José Roberto Pereira, José Victor, Lilian Sarkis, M. N. Tecidos, Malú Santos, Marco Brizzi, Mudael Dias, Sr. Rogério Feticher – Presidente da IMAGE do Brasil imp e  Expotação (Rua Estados Unidos, 86), Sr. Gustavo Daniel Mafio, Ótima Fiore Miguel Ltda (Rua Nova Barão – tel. 259.3039 e 257.3799), Centro Cultural São Paulo/Secretaria Municipal de Cultura, Dr. Osmar de Carvalho Silva, Oswaldo Caetano, Oswaldo Raimo, Patricia Lana, Paulo Drumond, Paulo Roberto Molina, Rey Pano, Roberto Scheitzer, Rosa Maria Giacomelli, Rui Martins, Sérgio ChonkoWaldomiro Alves Rosa

E um agradecimento especial a

Vladimir Capela, rosângela Maria rigo (membros do G.T.P.O.S – Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação SexualO, Daysy Bianco, Lia Yara Mirim (Membros do C.O.A.-D.S.T. – Centro de Orientação e Aconselhamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS)

(Última Capa – Anúncio Probus ind. Com de Papéis)