(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)
(Capa)
ESCOLA DE MARIDOS
de Molière
Teatro Popular do Sesi
Sala Osmar Rodrigues Cruz
Av. Paulista 1313
Convites grátis
(Interior)
Teatro Popular SESI – 30 anos
Sala Osmar Rodrigues Cruz.
No inicio da década de 60 o jovem encenador Osmar Rodrigues Cruz se nutria de um sonho: uma companhia teatral estável que pudesse atingir um grande número de espectadores sem abdicar do alto nível artístico.
Nascido anos antes, este sonho aparecia amadurecido e encontrou terreno fértil no SESI, onde a ideia evoluiu para um grupo de pertinazes amadores e acabou por concretizar-se numa companhia profissional.
A persistência e o idealismo de Osmar Rodrigues Cruz encontraram apoio no Serviço social da Indústria, entidade irmã de FIESP, CIESP, SENAI e IRS e que, entre os inúmeros serviços que presta aos industriários e à comunidade em geral, não abdica da responsabilidade pela difusão da cultura.
Trinta anos de trabalho ininterrupto, duas Companhias profissionais – uma estável na capital, outra itinerante que viaja pelo Estado – 39 produções para adultos e 10 para crianças: um salto respeitável, exemplo único de um de um teatro que ofereceu ao público um repertório de alto nível. Autores consagrados da dramaturgia mundial se alternam com jovens valores e figuras de peso da literatura dramática brasileira. Um número expressivo de atores, cenógrafos, técnicos, encontrou no espaço de SESI uma chance de se expressar. E o que é mais importante, mais de sete milhões de espectadores entraram em contato com a experiência viva do teatro.
O dinamismo, a visão arguta e a coragem da indústria paulista aliadas ao talento de Osmar Rodrigues Cruz incluíram definitivamente o Teatro Popular do SESI na história da arte brasileira.
Trinta anos de existência sem desânimo, o apoio do público e a crítica especializada justificam o novo nome do espaço teatral na Av. Paulista: Teatro Popular do SESI – Sala Osmar Rodrigues Cruz.
Para comemorar, nada melhor do que oferecer ao público mais uma obra de gênio: Escola de Maridos, do inimitável Molière é a 50º. Montagem da companhia Estável. Com ela, a certeza de uma missão cumprida e olhos atentos aos desafios que o futuro reserva.
Bom divertimento!
(por ordem de entrada em cena)
Walter Breda: Esganarelo
Zecarlos Machado: Aristo
Gabriela Rabelo: Isabel
Jandira de Souza: Leonor
Debora Oliveieri: Lisete
Genésio de Barros: Valério
Ednaldo Freire: Ergasto
Rosaly Grobman: Tocheiro
Marcelo Andrade: Delegado
Armando R. Filho: Escrivão
Direção: José Rubens Siqueira
Assistente: Celso Ribeiro
Cenografia e Figurinos: José Rubens Siqueira
Coreografia: Lucia Merlino
Assistente de Produção: Richards Paradizzi
Iluminotécnica: Nelson Ferreira
Operador de Luz: Nelson Ferreira e Walter Celli
Trilha Sonora e Operação de Som: Valdemir Gonçalves
Cenotécnica: Arquimedes Ribeiro
Confecção dos Figurinos: Haydée Morato
Pintura em Tecido: Zé Cássio M. Soares
Aderecistas: Marcelo Andrade, Armando R. Filho, Rosaly Grobman
Cabeleireira: Nair Ribeiro
Maquinistas: Expedito J. Chalega, José Dalvino Boranga
Direção de Cena: Claudino Martinuzzo
Contrarregra: Márcio Godoy
Camareiras: Haydée Rodrighero, Iara Amélia Galla, Nair Ribeiro
Divulgadoras: Cleide A. A. Mendes, Theodora Ribeiro, Vera L. F. G. Yanes
Promoção e Lançamento: Assessoria de Comunicações
Supervisão Geral: Osmar Rodrigues Cruz
Agradecimento
Teatro Popular do SESI agradece a todos os integrantes de sua equipe pela inestimável colaboração na confecção de cenários, figurinos e adereços.
FIESP/ DETEC
Juliana Ferrite
Bri Fiocca
Promix
Consulado Geral da França – Dept. Cultural – Jorge Bueno
Apoio
(Logo) Max Factor Drastosa
A partir de abril de 1992
de quarta a sexta feira às 20:30hs e aos sábados e domingos às 18:00hs e 20:30hs
Convites grátis
O Autor
Molière, o mais ilustre dos poetas cômicos franceses, tendo por nome de batismo Jean Baptiste Poquelin, nasceu em Paris, na rua Saint-Honoré, em 15 de janeiro de 1622. Filho de Jean Poquelin, tapeceiro e de Marie Cress, fez seus estudos no Collége Clermont onde aprende, a fundo, grego, francês e latim. Satisfeito com o grau de instrução e distinção de maneiras adquiridos no colégio com sacrifícios superiores à sua condição social, o pai preparava-o para que viesse a substituí-lo na profissão de tapeceiro para a qual havia obtido, em 1637, o título de Tapeceiro do Rei. Mas Molière tinha gosto voltado para o teatro, cuja paixão nascera no Hotel Bourgogne, onde o avô o levava com frequência para ver os sucessos da época. Paixão fortalecida, um pouco adiante, pelas encenações levadas a efeito pelos alunos do colégio nas festas de distribuição de prêmios.
Assim, renunciando aos privilégios de seus diplomas e abandonando o título profissional paterno, declarava ao próprio pai a vocação de ator, reclamando dele parte do que lhe cabia da herança materna. Unindo-se a alguns amigos, apaixonados como ele pelo teatro, e, sobretudo, aos irmãos Louis, Madeleine, Joseph e Geneviéve Béjart, no di 30 de junho do mesmo ano, assinava, com eles, diante do tabelião, um contrato de associação para o exercício de atividade cênicas. Desde então, tomou o pseudônimo de Molière e deu a sua companhia o nome de L´llustre Theatre. Depois de longo período de peregrinação pela província, no verão de 1658, regressa a Paris e, sob a proteção de Gaston D´Orleans, único irmão de Luis XIV, é convidado a se instalar no Teatro de Monsieur no Petit-Bourbon. Este é o período mais fértil para a companhia, sobretudo quando é considerada a favorita do rei e se instala no Palais-Royal. É dessa época o grande sucesso de Escola de Maridos.
Em 17 de fevereiro de 1673, morre quase subitamente, depois da quarta representação da peça O Doente Imaginário, deixando, atrás de si, extenso leque de textos universalmente consagrados, dentre os quais: Escola de Mulheres, Tartufo, Don Joan, O Doente Imaginário, As Preciosas Ridículas, Escola de Maridos, O Misantropo, O Médico à Força, O Avarento e O Burguês Fidalgo.
A Obra
A Escola de Maridos foi representada pela primeira vez em 24 de junho de 1661.
Molière escreveu-a provavelmente para recuperar no espírito do público o lugar que a sua precedente produção, Dom Garcia de Navarra lhe tinha feito perder até certo ponto. Se foi esse o seu intento, conseguiu-o plenamente.
Alguns pretenderam ver na Escola de Maridos uma apologia do amor dos homens maduros pelas mulheres ainda novas. Segundo esses, Molière tentaria, com essa apologia, justificar a sua paixão por Mme. Béjart, vinte anos mais nova do que ele.
Tal suposição não parece fazer sentido: quando Molière escreveu a Escola de Maridos tinha trinta e nove anos, e um homem dessa idade pode muito bem casar com uma mulher de vinte anos sem necessidade de justificação, e muito principalmente quando esse homem é um intelectual como Molière.
Na Escola de Maridos, o que Molière pretendeu foi estudar com humor a índole perversamente egoísta de alguns corações que procuram sacrificar a felicidade alheia ao gozo pessoal.
Esganarelo é esse monstro, ridículo sim, mas monstro; Isabel a vítima que ele pretende imolar.
Escola de Maridos é, talvez, a primeira obra-prima que Molière escreveu: obra-prima com estudo psicológico, composição, e como comédia. Antes da Escola de Maridos, o grande poeta só escrevera com o intuito de fazer rir as plateias. Com esta comédia principiou a escrever para fazê-las pensar.
SESI – Serviço Social da Indústria
Departamento Regional de São Paulo
Presidente do Conselho e Diretor Regional
Carlos Eduardo Moreira Ferreira
Conselheiros
José Villela de Andrade Junior
Dante Ludovico Mariutti
Mario Pugliese
Adalberto Pansan
Rubens Ferreira
Antonio Maselli
Sérgio Luís Coutinho Nogueira
Marcio Bagueira Leal
Nelson Abud João
Diretor Superintendente Regional
José Felicio Castellano
Diretor Superintendente de Atividades Apoio
Pedro Bussi Carrasco
Diretor Superintendente de Atividades – Meio
Sylvio Alves da Rocha Neto
Diretor Superintendente de Atividades – Afim
Maria de Lurdes Ribeiro Brescia
Divisão de Difusão Cultural – Diretor
Francisco A. A. Medeiros
Coordenador Geral
Osmar Rodrigues Cruz
Realização:
Assessoria de Comunicações: Orlando Peluso
(Logo) FIESP / CIESP / SESI /SENAI / IRS
(Última Capa)
Divisão de Difusão Cultural
Coordenador Geral: Osmar Rodrigues Cruz
Diretor: Francisco A. A. Medeiros
Teatro Popular do SESI – Elenco Itinerante – em ensaios
Informações para apresentações no interior e capital: Tel: 284-9797
Terças Musicais: espetáculos de música erudita e popular no Teatro da Av. Paulista às 20:30hs.
Informações: Tel: 284.9787 e 284.4473
Núcleo de Artes Cênicas para crianças, Adolescentes e Terceira Idade: Vila Leopoldina, Ermelino Matarazzo, Vila das Mercês, Santo André, Mauá, Osasco, Santos, Sorocaba, Araraquara e Mogi das Cruzes. Informações: 284-4473
Núcleos de Artes Cênica para adultos: Sorocaba e Osasco.
Informações: Sorocaba (0152-321147) – Osasco 7063500.
Lazer Musical – Banda Musical e aprendizado de instrumentos
Vila Leopoldina, Ermelino Matarazzo e Osasco. Informações: 284-4473
Galeria de Artes Plásticas – Av. Paulista – Informações 284-4473
Subdivisão de Bibliotecas (Circulares, Escolares e Caixas-Estantes p/ Indústrias). Informações: 287-3300
Postos de distribuição de convites grátis, diariamente, no horário comercial
Bilheteria do Teatro Popular do SESI
Av. Paulista, 1313 – Fone: 284-9787
Conjunto Assistencial Antonio Devisate
Rua Catumbi, 318 – Fone: 291-1444 – Belenzinho
Conjunto Assistencial Gastão Vidigal
Rua Carlos Weber, 835 – Fone:832-1066 – Vila Leopoldina
Conjunto Assistencial Roberto Simonsen
Rua Bom Pastor, 654 – Fone: 215-5655 – Ipiranga
Conjunto Assistencial Mario Amato
Rua Deodato Saraiva da Silva, 110 – Fone :205-9366 – Ermelino Matarazzo
Conjunto Assistencial e Esportivo Albano Franco
Rua Suécia, 900 – Fone:419-2176 – São Bernardo do Campo
Conjunto Assistencial Theobaldo de Nigris
Pça. Armando de Arruda Pereira, s/n – Fone: 447.3177 – Santo André
Conjunto Assistencial Presidente Eurico Gaspar Dutra
Rua Santo André, 810 – Fone: 743.1400 – São Caetano do Sul
Conjunto Assistencial de Mauá
Av. Presidente Castelo Branco, 255 – Fone : 450.2184 – Mauá
Conjunto Assistencial Luis Aulalio Bueno Vidigal Filho
Av. Getúlio Vargas, 401 – Fone: 706.3500 – Osasco