Programa, 1989

Cartaz, 1989

(INFORMAÇÕES DO CARTAZ/PROGRAMA)

(Capa)

O PÁSSARO AZUL

de Maurice Maeterlink
Adaptação: Anamaria Nunes
Cenário: Olinto Sá
Figurinos: Rosa Magalhães
Coreografia: Cláudio Gaia
Trilha Sonora: Antônio Mecha
Iluminação: Aurélio de Simoni
Cartaz: Wesley Duque Lee
Direção Geral: Eduardo Wotzik

Teatro Villa-Lobos / FUNARJ – SEEC
Av. Princesa Isabel, 440 – Tel.: 275.6695
Sábado 17.00h – Domingo 16.00h

Estacionamento no  local (RioPark)

Gráfica Studio 9

Patrocínio

(Logos) C. R. Almeida, Grupo Pão de Açúcar

(Verso do Cartaz)

O Pássaro Azul

de Maurice Maeterlink
Adaptação: Anamaria Nunes

Maurice Maeterlink nasceu em Gand, Bélgica, em 29 de agosto de 1862. Uma jovem nação orgulhosa de sua independência e prosperidade.

Pertence a uma antiquíssima família, com raízes no século XIV, Maeterlink destinava-se à advocacia. Fez seus estudos em colégio jesuíta às margens do Lys. À noite, com outros colegas dedicava-se à leitura de vanguarda, preso por inquietações e curiosidades, ensaiando seus primeiros textos.

Em 1885 formou-se em direito para ser fiel ao desejo paterno, mas, se possuía um corpo robusto de flamengo, a natureza, por ironia, lhe dera uma voz fraca, abafada o que o levou a abandonar cedo a luta no pretório. Gand perdia um grande advogado, mas ganhava um de seus maiores escritores.

Em 10 de dezembro de 1911, Maeterlink recebeu o Prêmio Nobel de Literatura pelo conjunto de suas obras. Entre elas esta O Pássaro Azul.

Um conto de fadas de profunda originalidade que leva a marca de seu talento de escritor, seu caráter idealista e sua rara espiritualidade.

O universo de Maeterlink é o do sonho, da transcendência, do mistério.

A matéria-prima de Maeterlink é a alma do homem: sem príncipes, sem princesas, sem madrastas, sem castelos. Fala de morte, da vida, das guerras, da destruição das florestas, dos pecados capitais. Mas sobretudo, fala da alma infantil, da emoção e do prazer que o sonho traz, dos conflitos e da infinita capacidade do homem querer ser feliz.

O Pássaro Azul da felicidade só existe além dos limites do mundo, e no entanto, está às vezes tão próximo de nós.

O Pássaro Azul é magia profunda que cintila com a poesia da infância.

É esta magia, esta poesia, este sonho de liberdade de encontrarmos O Pássaro Azul, que pretendemos trazer pela primeira vez aos palcos brasileiros.

E, se cada espectador sair do teatro com vontade de encontrar O Pássaro Azul, estaremos certos de termos atingido nosso objetivo.

O Pássaro Azul foi apresentado pela primeira vez em 1908, no Teatro de Moscou, sob a direção de Constantin Stanislavski.

Em 1911 no Teatro de Paris. Em 1934 foi encenado pela 20th Century Fox. Direção de Darryl F. Zanuck, tendo como estrela Shirley Temple.

Na década de 60, uma nova versão russo-americana (20th. Century Fox e Sovinfilm), tendo no elenco Elizabeth Taylor, Jane Fonda e Ava Gardner.

Obras de Maeterlink

Poemas: Serres Chauden

Drama: Princesse Maleine

Teatro: L’Intruse, Les Aveugles, Les Sept Princesses, Pelléas et Melisande, Aladine et Palomides, Interieur, La Moert deTintagiges (marionetes), Aglavaine et Sélysette, Ariane et Barbe Bleu (musicada por Paulo Dukas), Monna Vana.

Outras obras: Le Trésor de Humbles, La Sagesse et la Destinée, Le Double Jardin, Le Temple Ensevile, La Mort, L’Hôte Inconnu, Le Grand secret, Avant de Grand Silence, Le Sablier, L’Ombre des Ailes, La Vie des Abeilles, La Vie des Fourmis, La Vie des Termites, L’Intelligence des Fleurs, La Vie de L’Espace, Bulles Bleues

Maurice Maeterlink faleceu em 7 de maio de 1949 aos 87 anos de idade em seu castelo de Orlamonde, com o sorriso infinito do sábio, acolhendo a morte que ele esperava ”como irmã.”

Por ordem de Entrada

Cristina Bethencourt: Mitil
José Mauro Brant: Titil
Ciça Wellisch: A Mãe, A Avó, A Felicidade de Ter Dinheiro
Glaucio Gomes: O Pai, O Avô, felicidade de Ter Dinheiro
Vicentina Novelli ou Margot Mello: Beriluna, Alegria, D. Berlingote
Ronaldo Nogueira: Tilô (o cão)
Sonali D’Ávila: Tilete (a gata)
Adriana Nobre: Fada Luz, felicidade de Não Fazer Nada
Duaia Assumpção: Noite, felicidade do Prazer do Amor
Cláudia Barbosa: Sono, Coriza, Felicidade Infantil, Menina
Nilvan Santos: Pesadelo, Felicidade de Ser Insuportável
Moira Lynch: Insônia, Felicidade Infantil, Menino do Futuro
Ovidio Abreu: O Carvalho, Felicidade de Comer, O Tempo
Maria Cristina Gatti: Felicidade de Ter Tudo

Direção Geral: Eduardo Wotzik
Adaptação: Anamaria Nunes
Cenário: Olinto Sá
Figurinos: Rosa Magalhães
Coreografia: Cláudio Gaia
Trilha Sonora: Antônio Mecha
Iluminação: Aurélio de Simoni

Assistente de Direção: Daniel Herz
Assistente de Cenografia: Pedro Amorim
Assistente de Figurinos: Mauro Leite
Maquilage: Alexandre Trik
Adereços de Cenografia: Atelier Três por quatro
Adereços de Figurinos:Antônio Carlos Gomes
Cenotécnico: Arapuã / Hélio de Assis
Costureira: Conceição e equipe
Som: Roberto Wilson
Operador de Som: Bel Cabral
Operador de Luz: Sérgio Mota Faria
Maquinistas: Hamilton Alves da Cruz, Reginaldo de Queirós
Fotos: Marcos Rodrigues
Divulgação: Claudio Soares
Assessoria de Imprensa: Beth França
Produção Executiva: Laís Maciel, Hildeth Lemos

Gravação: Studio Rhaga
Cabelos: Iracema Moda e Beleza

Cartaz: Wesley Duke Lee
Arte-final: João da Franã
Gráfica: Studio 9

Nossos agradecimentos a: Wesly Duke Lee, Rodrigo Farias Lima, Moacyr Deriquem, Paulo Valente, Adelmo Oliveira, Ronaldo Nascimento, Bernardo Jablonsky, Rogério Fabiano, Marta s. Miller, Inêz Almeida, SATED, SBAT